Mostrando postagens com marcador single. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador single. Mostrar todas as postagens

domingo, 30 de novembro de 2014

Ronaldo Resedá - Marrom Glacé....e um pouco de história da Disco Music no Brasil

Capa

Em 1979 o ator e bailarino Ronaldo Resedá também conhecido como “Kid Discoteca”, lançou seu primeiro e único álbum pela gravadora Som Livre. O disco levava o mesmo nome do cantor, que iniciou sua carreira musical na metade da década de setenta. O artista nasceu no Rio de Janeiro e também lançou vários discos no formato de compacto simples, que era uma espécie de single comercializado naquela época. 

Na postagem de hoje, trazemos o compacto com a canção “Marrom Glacé principal sucesso do cantor em toda a sua carreira! A melodia virou tema de abertura da novela Marrom Glacé, que  foi produzida e exibida pela rede Globo entre 1979/1980, no período em que a Disco music fazia sucesso no Brasil. Para ver o video de  abertura da novela clique aqui!
Contracapa

Algumas pessoas confundem a canção “Plumas e paetés” com a melodia “Marrom Glacé” e vice-versa. Mas é bom ficar atento, porque se tratam de duas musicas diferentes. Entre elas, era óbvio que Marrom Glacé fizesse mais sucesso. Não apenas pela composição festiva, mas por seguir um estilo musical jovem (para a época) e voltado para Disco music, que ainda era uma novidade para grande parte da sociedade brasileira. O cantor Ronaldo Resedá faleceu em 1984 e seu trabalho artístico e musical é considerado muito importante para colecionadores e simpatizantes da Disco music made in Brazil! 

O compacto lançado em 1980 apresenta apenas quatro canções:

LADO A

1- Pif-Paf
2- Bobos da corte

LADO B

1- Quero me entregar pra você
2- Marrom Glacê

* O álbum lançado pelo cantor em 1979 possuía a mesma imagem de capa do compacto, porém o LP apresentava um total de oito canções.

...Disco music no Brasil

The Frenetic Dancin´Days Discoteque no RJ

A equipe do blog preparou – de forma livre - uma seleção de canções e artistas que estavam envolvidos com a Disco music na época ou ao menos, que tenham produzido alguma música de sucesso com influências do estilo. Todas as canções estão postadas no YOUTUBE e servem para os leitores pesquisarem e terem uma ideia de como as melodias eram. Entre os artistas brasileiros, alguns dos que mais se destacaram foram:

Ronaldo Resedá - Marrom Glacê
Ronaldo Resedá - Kitch zona sul
Frenéticas – Dancing days
Tim Maia – A fim de voltar
Sarah Regina – Carwash 
Sarah Regina - A última dança
Juanita – Sonho real (Ring my Bell
Fevers – Onde está o amor (Loves is the air)
Rita Lee – Chega mais
Ney Matogrosso - Não existe pecado ao sul do equador
Miss Lene – Deixe a música tocar
Miss Lene – Quem é ele
Lady Zu – A noite vai chegar
Elizângela – Pertinho de você
Cornélius – Eu perdi seu amor
Robison Jorge e Lincoln Olivetti – Rio Babilônia
Gretchen – Conga, conga, conga
Arlete - Quero ser sua mulher

As musicas tiveram ênfase nas rádios, nas discotecas e entre as pessoas que estavam sintonizadas com o movimento. Algumas melodias tocaram mais e outras melodias tocaram menos. Depende de cada região do país! 

A cantora Gal Costa e as canções “Balancê” e “Festa do interior” estão fora da lista. Não confunda marchinha de carnaval com Disco music!  Elas poderão ter jeito de festa, mas são bem diferentes. Gilberto Gil com a música “Realce”, Rita Lee cantando "Chega mais" e a banda Fevers com a canção “Elas por elas”, passaram perto e até possuem influências da sonoridade Disco, mas também não são consideradas representantes do estilo. 

...Um pouco de história da Disco Music

Studio 54 - O templo da Disco Music em NY

A Disco music surgiu nos Estados Unidos e brilhou no cenário musical aproximadamente por 10 anos. O estilo foi um movimento de liberdade de expressão utilizado por comunidades formadas por negros, gays, latinos heterossexuais, hippies entre outras pessoas, contra a dominância do rock n´ roll e a desvalorização da música dance na contracultura. 

Cena do filme Embalos de sábado a noite

A Disco music alcançou o auge entre 1977 e 1980. Sua grande popularidade foi impulsionada por filmes de Hollywood como Saturday Nigth Fever, com John Travolta no papel principal e uma trilha sonora empolgante, que incentivou a abertura de clubes no mundo inteiro. Entretanto, nos Estados Unidos diversos problemas sociais entre brancos e afros descendentes acabaram obrigando o estilo a se refugiar nos clubes underground e nos guetos da comunidade gay. A hostilidade contra a Disco music chegou ao extremo, com a realização do ato de protesto idealizado por roquistas, que ficou conhecido como “Disco sucks” ou “Disco Demolition Nights”.
"Disco Sucks" - Ato de protesto contra a Disco

Pelo volume de informações a respeito do assunto, a equipe do blog não vai entrar em detalhes nessa área. Até porque, diante de centenas de depoimentos e filmagens existentes entre as partes envolvidas, se percebe com evidência, que o problema foi muito além da musicalidade e se misturou a questões de preconceito racial e social. Essa situação se transformou num conflito “ideológico e egoísta” - entre alguns americanos, na busca pelo poder musical. Aliás, em parte do cenário artístico, não existe todo aquele amor que muitas pessoas “inocentes” imaginam. Os bastidores que envolvem diferentes estilos musicais fervilham na busca pelo poder cultural e dominação do público.

Pra quem deseja saber mais, existem dezenas de portais com imagens, vídeos, estudos universitários e depoimentos de participantes e pesquisadores espalhados pela internet, que relatam o ocorrido. Entre vários, neste momento, a equipe do blog sugere dois sites. 


Para saber o que aconteceu de forma resumida, acesse o portal "Today "com a resenha  When ‘Disco Sucks!’ echoed around the world - 30 years ago, a ‘Demolition Night’ riot marked the end of an era”.  Em tradução livre seria algo como: (Quando 'Disco Merda!' ecoou em todo o mundo - Há 30 anos, o protesto  'Demolition Night', marcou o fim de uma era).
Complementos e comentários:

Dizem que a canção Marrom Glacé fez sucesso por causa da novela e entre as pessoas que frequentavam as discotecas naquela época.

Comentário 1:

- Olha de novo a influência da TV na vida das pessoas. Educadores e sociólogos já explicaram e até o Daft Punk já cantou para a multidão: “Television, rules the nation” (A televisão regra a nação) enfim...Uma parte dos brasileiros parece não ter interesse em avançar musicalmente ou já naquela época, não possuía o desenvolvimento “nato” em suas ações. Talvez a preferência em “Deixar a vida levar para o desconhecido” fosse a expressão de ordem, que movia a sociedade. Por outro lado também tinha a rivalidade inútil entre a música de homem e música de mulher. Muitas pessoas também pareciam atuar (ou se deixaram doutrinar), como se aguardassem a autorização da TV ou,  que a TV tivesse a obrigação educacional de mostrar um caminho ao país, para somente depois as pessoas participarem. É como se a televisão exercesse um papel de avalista e orientador!  Santa confusão educacional do povo!!

Comentário 2: 

- Nem todas as pessoas frequentavam a discoteca. O local era direcionado para um público descolado, de classe alta e que estava sedento por novas emoções. Não havia internet e o celular era imaginação dos filmes de Jornada nas Estrelas. O Brasil não tinha muitas oportunidades e incentivos de desenvolvimento cultural em massa. Para algumas pessoas que estavam no poder, num determinado momento o Brasil tinha que ser Índio e no outro tinha que celebrar a Tropicália. De repente, o país parava para comemorar o carnaval e as festas folclóricas de cada região. Em outros momentos o Brasil era boi, vaca e galinha. Estresse! Um verdadeiro caldeirão de informações e conhecimentos que saiam de nenhum lugar em direção a lugar algum. Apenas massageavam o ego confuso da população, que tentava ser alguma coisa mostrando e vivendo obviedades e deslumbramentos do senso comum.

Comentário 3:

- Andando em círculos e com falta de noção de desenvolvimento, o tempo passava para parte dos brasileiros, que não percebiam seu estado de estupor.  Sem um projeto educacional voltado para o desenvolvimento da cultura e com falta de visão além do horizonte, as pessoas deslumbradas acabavam vivendo um comportamento raso, que repetia e imitava o passado ou que imitava outras culturas!

Comentário 4:

Sofisticação-desenvolvimento-tecnologia fazia parte da vida de um seleto grupo de pessoas, que conseguiam se livrar da mesmice.  Na corrida para acompanhar o sentido social mundial, não havia opções. Ou se permanecia atrasado e abandonado no interior ou se tentava compreender as novidades apresentadas por um novo conceito de vida, recheado de aspectos urbanos, vindos de outras culturas, digamos.....um pouco mais atualizadas e coerentes com o tempo presente.

Comentário 5:

É importante lembrar que a fazenda é uma coisa. A floresta é outra e a urbanidade é outra coisa! Quem tentar colocar o campo na floresta ou tentar reviver a fazenda na cidade ou colocar a cidade no campo, o resultado final será um choque de interesses culturais repletos de preconceito, atraso, escravidão cultural e confusão de sentidos.

Comentário 6:

Colhendo informações entre pesquisadores, sociólogos, parte da mídia e o público em geral, podemos compreender que a Disco music chegou ao Brasil graças ao trabalho dos Djs e da galera rica, que tinha a oportunidade de viajar e trazer as novidades para o país. Da mesma forma como a música eletrônica, não foi a galera pobre que sintonizou o Brasil com a sonoridade mundial. A música eletrônica também chegou ao país, devido a uma parcela da sociedade brasileira, que era mais informada e financeiramente estável. A popularização da música eletrônica ocorreu depois. O rock and roll também foi orquestrado  pela elite social, tanto quanto a jovem guarda, a música clássica, a música erudita, entre outros estilos...

Comentário 7: Porque as coisas são como são?

Porque muitas pessoas são limitadas, egoístas e preguiçosas em sua visão mundial. Como também em seu desenvolvimento de vida, recheados de confusão e dúvidas educacionais. São pessoas queridas, mas presas nas garras da simploriedade.

- Simploriedade é diferente de simplicidade. Veja os conceitos:

- Simploriedade é o trivial. É aquela pessoa ingênua que se contenta com migalhas por falta de desenvolvimento. Não tem iniciativa e é antievolutiva. Vive no conhecimento raso que se resume em nascer, crescer, reproduzir e morrer.  Não tem noção de sua importância para sociedade, do que representa e onde quer chegar.

- Simplicidade é a ausência de luxo. É uma pessoa que possui conhecimento, mas leva uma vida simples, sem ostentação e sem consumo exagerado. Simplicidade é um conceito de vida voltado para as coisas necessárias. 

* Essa foi a postagem mais longa já apresentada pela equipe do blog. Não é tão simples falar sobre Disco Music e ignorar todo o contexto social ao qual o estilo fazia parte! Por isso que a resenha ficou gigante! 

** Quem quiser saber um pouco mais da história da Disco music clique aqui:

*** Agradecimento especial para a colecionadora Patrícia Santos de Vargas por ter colaborado gentilmente com as imagens que ilustram a resenha de hoje! 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Lulu Santos - Já é! (single promocional digital exclusivo)

Lulu Santos / Imagem divulgação

Atenção leitores do blog Brasilremixes!!! 

Hoje trazemos uma novidade pra vocês se divertirem nas festas pelo Brasil. Trata-se do novo remix oficial da canção “Já é! ” do cantor Lulu Santos! Lembramos que a versão é de graça! Basta fazer o downloading gratuito da música, na página pessoal do DJ Memê no facebook clicando aqui!

Os leitores do blog já sabem que os remixes ressuscitam canções ou tornam as músicas mais empolgantes do que elas já são originalmente. Nessa versão o nome do remix DJ Memê State of Trance 2014 diz tudo! Apostando numa levada mais trance, a versão produzida pelo DJ Memê preserva a voz original do cantor Lulu Santos e dá uma turbinada na melodia pra galera se jogar na pista até o dia nascer feliz. Os efeitos eletrônicos contemporâneos completam a remexida musical ao trazer uma vibração misteriosa com um leve sotaque disco que pode lembrar Donna Summer e o sample de “I feel Love”. Eu disse pode lembrar!!!!....Eu não disse que era igual! Recomendamos!!

É importante destacar que em meio a falta de remixes nacionais o cantor Lulu Santos e o Dj Memê surpreendem de novo e a galera agradece!!! 

* Até o momento não há informações que o remix seja lançado em vinil ou em Cd single promocional ou comercial.

Simbora pra festa pessoal...................

domingo, 10 de agosto de 2014

Sublimes - Só pra ser (single promocional com remix - item de colecionador)

Capa

Parece que o tempo e os fãs tem ajudado o trio musical Sublimes a ter seus discos valorizados no mercado brasileiro. Ao menos é o que se observa na tabela de preços cobrados pelos álbuns e singles do extinto grupo carioca. De acordo com colecionadores, os Cds que estão fora de catálogo possuem o valor unitário que varia de R$ 30 a R$ 250 reais por unidade. Alguns Cds poderão custar até R$ 600,00 reais, dependendo do estado de conservação. Sem dúvida algo incomum no mercado musical diversificado, mas ao mesmo tempo restrito.

Apostando em conceitos musicais urbanos, a canção chamada “Só pra ser” foi produzida por Tuta Aquino e contém um total de quatro versões. Das quais, apenas três são remixes e foram produzidos por Hitmakers com a participação de Rodrigo Ferraz. Comprometida com a sonoridade contemporânea, a melodia possui atrativos que também poderiam ser classificados em diversos conceitos musicais como o Funk melody, Hip hop, Black music e Rhythm and blues. Este Cd single foi distribuído em 1997, no mesmo ano de lançamento do segundo álbum do Trio.
Contracapa

Apesar da boa produção o resultado final dos remixes ficou simplório e não funciona na pista de dança. Quem sabe no futuro com novos remixes mais empolgantes para a galera agitar no festerê. Há quem afirme que a proposta do remix não era para ser dançante. Entretanto, a equipe do blog lembra que nessa área musical é preciso ter cuidado e estar atento para duas situações:

- Ou se produz um remix voltado para o lounge que tenha “estética de lounge”
- Ou se produz um remix voltado para a pista de dança que tenha a “estética de club”

Essa história de empurrar goela abaixo “uma tentativa dançante de alguma coisa”, não funciona em nenhum lugar no mundo! Apesar da observação, um ponto positivo para o grupo é que ele não fez propaganda de remix, propriamente dito. O single distribuído apenas registra versões diferentes da mesma canção! Então tá!!

Este single possui as seguintes faixas:

1- Só pra ser – versão álbum 4´31
Análise: versão igual ao álbum, não é remix.
2- Só pra ser – versão extended 6´43
Análise: remix estendido produzido por Hitmakers
3- Só pra ser – versão rádio 3´56
Análise: remix curto produzido por Hitmakers para tocar em rádio
4- Só pra ser – versão BG 3´56
Análise: remix um pouco mais melódico que os remixes produzidos por Hitmakers, mas com a mesma harmonia musical.
CD

* Não há registro que este single tenha sido lançado em vinil 12”.

** Na sequência podemos ver as imagens do single promocional editado em versão simples, sem os remixes.
Capa
Contracapa

** Agradecimento especial a Dj Fabiane por ter fornecido gentilmente as imagens para ilustrar a postagem de hoje. 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Marina Lima - À Francesa remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Hoje lembramos que no final da década de 80 a cantora Marina Lima lançou o álbum chamado “Próxima Parada” pela gravadora Polygram. Naquele momento, o mundo atravessava um período de inovação e transformações musicais. A Europa fervia ao som das raves com muitas drogas sintéticas e acid house. O rock n´ roll comercial apresentava sinais de cansaço e falta de criatividade. O muro de Berlin era destruído e o Brasil já se caracterizava por ser um país com a maior diversidade étnica e cultural do planeta. Deste álbum, foi lançado em 1989 o single vinil promocional 12” remix da música “À Francesa”, que agitou as paradas de sucesso em várias partes do Brasil, trazendo uma composição melódica embalada no estilo poprock.

O remix é simples e não apresenta surpresas. Foi produzido pelo Dj Memê e pela própria cantora Marina, com a participação especial de Jorjão Barreto - nos riffs de piano. Aliás, a diversidade musical era algo incomum na música pop tupiniquim, que estava presa no modelo protagonizado por baixo-guitarra-bateria-percussão. Por esse motivo, o  piano, o teclado e os sintetizadores eram vistos pela crítica musical e por muitas pessoas do passado, como se fossem instrumentos musicais de outro mundo. Apesar de estarmos no século XXI, ainda tem muita gente que acha piano, sintetizador e afins, instrumentos sofisticados demais para a música brasileira!  

 Contracapa

Comparado com a melodia original da canção, o remix serviu para tocar em programas de rádio, mas não funcionou nas pistas de dança! Aliás, naquela ocasião, o dancefloor era agitado ao som de “Vogue” da cantora Madonna e de “This beat is technotronic" do Technotronic” só para citar dois exemplos - entre vários! Também nesse período, quem começava a chamar atenção no mercado musical brasileiro era a cantora Fernanda Abreu e o mega sucesso “A noite”! Mas já é outra história.

Este single possui apenas uma versão remixada para tocar nos clubes e o mesmo remix editado para tocar em programas de rádio!  São elas:

LADO A
À Francesa – Extended Club Mix 6´46

LADO B
À Francesa – Radio mix 4´18

Na imagem seguinte você pode visualizar a capa promocional do single vinil 12” trazendo  apenas a versão original.

* Com sorte é possível comprar o disco vinil 12” em lojas que vendem  discos antigos, com colecionadores de remixes ou com ex-Djs.

** Não há informação que este single tenha sido editado em CD. 

domingo, 18 de agosto de 2013

DJ MEMÊ - Party mix (single promocional - item de colecionador/raridade)

Capa

Para a felicidade dos fãs, colecionadores e simpatizantes da música eletrônica, hoje apresentamos o single vinil do Dj Memê. Lançado promocionalmente em 1990 pela gravadora Sigem e desconhecido por grande parte do público, finalmente a equipe do blog conseguiu localizar uma cópia original do disco, junto a uma emissora de rádio falida no interior de São Paulo. E para atualizar a compreensão dos leitores, o blog listou quatro motivos que justificam o achado:

Inovação: É um trabalho musical inovador que registra em vinil uma das primeiras produções do Dj Memê, em início de carreira. Nesta época, a figura do dj ainda ocupava a posição de coadjuvante junto ao universo musical brasileiro. Poucos profissionais valorizam o trabalho dos djs. Lançar discos então!??  Era considerado jogar dinheiro fora!

Investimento: Na época do lançamento existiam poucas pessoas no Brasil que faziam ideia do que significava megamix, medley, remix, dance music ou qualquer outra produção eletrônica. Portanto, não é em qualquer loja, qualquer rádio, pessoa ou qualquer dj que você irá encontrar este disco que foi distribuído com número de cópias limitadas.

Raridade: Devido a existência de poucos exemplares em bom estado de conservação, este single acabou se tornando um artigo raro e objeto de desejo de colecionadores.

História: A montagem e concepção do trabalho produzido por um dj brasileiro no mercado comercial, proporciona o “estatus” de exclusividade ao single. Algo até então alcançado e utilizado por djs internacionais e produções gringas como Máquina total, Max mix, Deejays United Dance computer, DMC, Techno Traxx, Technodrome international, entre outros.
Contracapa

Este single possui duas faixas:

LADO A

1- Party mix – 3´48
Análise: É um medley (montagem) com vários samples e colagens musicais de canções dançantes internacionais e efeitos eletrônicos que faziam sucesso na época. Este medley também é conhecido como “Party mix I – House mix 90´s”.

LADO B

1- Pump it up (House Jam) 5´20
Análise: Outro medley (montagem) com vários samples e colagens musicais de canções dançantes internacionais e efeitos eletrônicos que também faziam sucesso na época, porém com mais tempo de duração.

* Ambos os medleys foram incluídos na coletânea de canções dançantes chamada Festa mix”, que foi comercialmente lançada em 1990 pela gravadora Som Livre. Na imagem seguinte, você pode ver a fotografia da capa do disco.


** Caro Dj Memê, a equipe do blog  é muito fã dos seus remixes e de suas produções, mas não poderíamos deixar de comentar a fotografia da capa do single em que você aparece bem jovem, fazendo estilo "fofinho" (risos). Um grande abraço e muito sucesso com novos remixes para agitar a galera do festerê no Brasil! 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

BLITZ - Egotrip (single promocional / item de colecionador)


Capa

Este é o single promocional da música “Egotrip” lançado pela banda BLITZ em 1984. Poderia ser ter sido feito um belo remix, mas sabe se lá por qual motivo a melodia acabou ficando na versão original, apenas. A canção registra um momento muito interessante na cena poprock brasileira com influências da new wave. O single se tornou objeto de desejo de colecionadores e foi distribuído para algumas emissoras de rádio. Ele apresenta a mesma música nos dois lados do vinil 12”  pigmentado em amarelo claro.
A banda BLITZ surgiu em 1980 no Rio de Janeiro com a participação de Evandro Mesquita, guitarra e voz; Fernanda Abreu, backing vocal; Marcia Bulcão, backing vocal; Ricardo Barreto, guitarra; Antônio Pedro Fortuna, baixo; William "Billy" Forghieri, teclados; e Lobão (depois substituído por Juba), bateria.

Contracapa
Como o próprio texto impresso no disco explica, a ideia da letra dessa canção nasceu de uma entrevista que o cantor Mick Jagger (Rolling Stones) concedeu e que ao responder uma pergunta sobre as pessoas que ele achava mais legais no mundo, Mick respondeu: “Eu e o keith Richards”. Diante dessa atitude egocêntrica a banda Blitz lançou “Egotrip”.
A melodia faz parte do álbum BLITZ 3 também lançado em 1984 pela gravadora EMI Odeon e fez grande sucesso na época em várias partes do Brasil.  A imagem de capa tem a assinatura de A bela arte (Gringo/Luiz Stein) com fotos de Richard Homero, supervisão gráfica de Gustavo Caio e texto de Chacal.

Quem sabe num futuro próximo fãs e colecionadores poderão apreciar uma coletânea de remixes com os sucessos da banda! Vale ficar na torcida!!!

* Infelizmente, não localizamos até o momento o vídeoclip da música e nem alguma apresentação ao vivo da banda que tenha qualidade descente e que possa ser compartilhado no blog. Por enquanto você pode ouvir a canção clicando aqui! 

Lado A
Lado B

** Não há informação de que este single tenha sido editado em CD.