quarta-feira, 14 de junho de 2017

Wilson Simoninha - Mais um lamento remixes (Single promocional)

Imagem do single sem encarte

O cantor paulista, Wilson Simonhinha (filho do cantor Wilson simonal) também se aventurou pelas águas dançantes dos beats eletrônicos ou quase isso. Em 2002 lançou o álbum SambalandClub com a música Mais um lamento”. Naquele ano, a gravadora TRAMA também editou um single promocional - desconhecido - com remixes da canção.
Wilson Simoninha / reprodução

A versão original é interessante, mas não pode ser considerada um hit de sucesso. Aliás, nem foi e talvez a melodia nem tivesse esse objetivo. Seguindo a estética musical pop contemporânea adulta com referências melódicas da Soul music e do R&B, “Mais um lamento” apresenta remixes que seguem o estilo do Drum´n´bass em ((Mad Zoo And Patife's Session Mix), um pouco de Deep house em (Mad Zoo Nu Vida Remix) e outros remixes mais comportados que atendem ao gosto dos fãs da Música Popular Brasileira em (JMB Remix, Rhythm And Bossa Remix e MPC remix).

Ao total o single registra as seguintes versões:

1- Mais Um Lamento (JMB Remix) 4:34
2- Mais Um Lamento (Rhythm And Bossa Remix) 4:59
3- Mais Um Lamento (Mad Zoo And Patife's Session Mix) 8:19
4- Mais Um Lamento (MPC Remix) 3:40
5- Mais Um Lamento (Mad Zoo Nu Vida Remix) 8:27
6- Mais Um Lamento (Album Version) 4:27
7- Mais Um Lamento (Rhythm And Bossa Remix-Radio Edit) 4:12
8- Mais Um Lamento (Mad Zoo And Patife's Session Mix-Radio Edit) 4:36
9- Mais Um Lamento (Mad Zoo Nu Vida Remix-Radio Edit) 3:30
Wilson Simoninha ao vivo

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil.

** Na sequencia podemos ver a capa do Cd Sambaland Club que apresenta a versão original da música “Mais um lamento”.
Capa

Agradecimento especial ao Dj Leko pela gentileza de ter fornecido a imagem do single, para ilustrar a postagem de hoje.  

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Ziriguiboom - The Now Sound of Brazil 2 (Compilação)

Capa

A coletânea The now sound of Brazil 2 marcou, de certa forma, um novo comportamento da música brasileira que se voltava para as vibrações e oportunidades musicais que embalavam a nova geração. A equipe do blog já falou sobre isso. Ou seja, não se trata apenas de dizer que a música é boa ou ruim. Também é preciso lembrar do ambiente e das características musicais das pessoas ao qual as canções estavas sendo apresentadas. 
Encarte 1

A compilação não se destinava ao público poperô ou as festas históricas nos clubes mais hipados da sociedade. O conceito melódico do Cd se voltava para longes, chill outs, cafés, restaurantes e bares sofisticados, que atendiam a um tipo de pessoa...digamos, musicalmente mais globalizada.
Encarte 2

Lançado em 2005 pela gravadora ST2 records, O Cd The now sound of Brazil 2, foi editado em Digipack, e registra um total de 14 canções originais e remixes exclusivos, de oito artistas (Bebel Gilberto, Bossacucanova, Cibelle, Dj Dolores entre outros) que, dadas as proporções, representavam um novo direcionamento na música moderna brasileira, naquela ocasião.
Encarte 3

Todas as canções apresentadas pela coletânea possuem referências da Bossa Nova e da MPB. Aliás, o final do milênio marcou a releitura da Bossa Nova tradicional, que aos poucos estava sendo misturada e revisada pela sonoridade eletrônica. Subgêneros musicais emergiam como a Nu bossa, o Break´n´bossa, o Drum ´n´bossa e outras variações. O novo tempero musical se juntou ao estilo do Downtempo, e conquistou a simpatia de novos artistas, contribuindo para aumentar o interesse do mercado pelo estilo e satisfazer consumidores mais exigentes.
Contracapa

NSOB 2 foi uma compilação formatada para o mercado internacional. Até porque, naquele período, o país estava ocupado com outros estilos musicais e se posicionava um tanto distante de uma vibração melódica mais contemplativa e atual.

A coletânea apresenta as seguintes canções:

01. Bebel Gilberto - Simplesmente (Tom Middleton Balearic remix) 5´54
02. Bossacucanova - Samba da minha terra (feat. Zuco 103 ) 3´35
03. Apollo Nove - Inexplicata (feat. Céu) 4´20
04. Cibelle - Esplendor 3´25
05. Celso Fonseca - Por acaso pela tarde 4´33
06 DJ Dolores - Trancelim de marfim (feat. Isaar) 3´44
07. Zuco 103 - Eu nasci no Brasil (Primal View remix) 4´57
08. Bebel Gilberto - Cada beijo (Thievery Corporation remix) 4´21
09. Zuco 103 - Love Is Queen Omega (feat. Lee 'Scratch' Perry) 5´03
10. Apollo Nove - 86  3´44
11. Cibelle - Meu amor 4´17
12. Bossacucanova - Essa moça tá diferente (feat. Simoninha) 3´27
13. Celso Fonseca - Atlantico (Da Lata remix) 4´49
14. DJ Dolores - Trancelim de marfim (Apollo 9 rmx) 5´41
CD

* Apesar do título da coletânea ser em inglês, ela foi lançada tanto no mercado internacional e brasileiro utilizando a mesma lista de canções.

** Não há confirmação que a coletânea tenha sido editada em vinil.

*** Todos os artistas apresentados pela compilação são brasileiros, com exceção do grupo Zuco 103, que é natural dos Países baixos.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

IRA! - Vitrine viva remix (single promocional - Item de colecionador)

Detalhe da capa

Voltando no tempo, relembramos de mais uma música desconhecida pela maioria das pessoas. Estamos falando do single remix da canção “Vitrine viva” da banda IRA!
Capa

Lançado de forma promocional em 1987 pela gravadora WEA, o disco em vinil 12", apresenta as musicas “Sexo” da banda Ultraje a Rigor e “Vitrine viva” do grupo Ira!, na versão original e na versão dance mix.  

A música fez sucesso entre alguns roqueiros no país e para muitos fãs da banda IRA!, o single promo de número 26 é considerado um objeto raro e um item de colecionador muito valioso. 

Ao contrário do que nos revela o texto impresso na capa do disco sobre esbanjar energia, na prática, a remixagem não apresenta nada além da pulsação roqueira. A versão original possui 2´20 segundos e segue a proposta do grupo voltado ao Poprock. No que se refere a versão Dance Mix, são apenas 3´06 segundos da mesma melodia com a inserção de algumas camadas de batuque percussivo do bongô. Só isso!

Cá entre nós, os remixes dos Rolling Stones, do RPM, dos Titãs, do Camisa de Vênus, do Capital Inicial, do Tokyo, da Banda Zero e até do Genival Lacerda eram mais dançantes que a versão “Dance Mix” apresentada pelo single. Enfim...

Não há créditos específicos de autoria na tentativa de remix da canção Vitrine Viva. O texto impresso no disco apenas informa que a música foi produzida por Pena Schimidt, Liminha, Vitor Farias, Paulo Junqueiro e a própria banda IRA!

Próximo, por favor!

O single possui as seguintes faixas:

LADO A
1- Ultraje a rigor - Sexo 4´36

LADO B
1- IRA! - Vitrine viva (Dance Mix) 3´06
2- IRA! – Vitrine viva (Versão Original) 2´20

* Não há registro que o single tenha sido lançado em Cd.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Sublimes - Eu queria um amor remixes (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Esse trabalho musical é daqueles que a equipe do Brasilremixes gosta muito, pois está recheado de versões e remixes bem interessantes. O single promocional e raro da canção “Eu queria um Amor”, do grupo Sublimes, foi distribuído em 1997 pela gravadora Sony Music.
Contracapa

A música “Eu queria um amor” (cover de "My cherrie amour", imortalizada por Stevie Wonder) contém a participação especial da cantora Mary Wilson, que fazia parte do trio americano The Supremes, que serviu de inspiração para solidificar o trabalho do trio brasileiro  Sublimes.
Encarte 1
Encarte 2

A produção do álbum e dos remixes do single, ficou a cargo do produtor Tuta Aquino, que contou com a participação do saxofonista multipremiado Michael Brecker. Utilizando o estilo musical voltado para o R&B e a Soul music, na época de lançamento, as integrantes das Sublimes (Lilian Valeska, Flávia Santana e Karla Prietto) fizeram sucesso em algumas regiões do país, ao conquistar seu espaço na esfera musical pop contemporânea adulta.
 
O single possui as seguintes versões:

1- Eu Queria Um Amor (Album Version / Classic Sax Version) 4´17
Análise: Versão original não é remix. Mas ficou ótima para ser tocada em programas de rádio.
           
2- Eu Queria Um Amor (Steve's Melodica Mix) 4´13
Análise: Versão quase igual à faixa original. A principal diferença na melodia foi o “charme” musical proporcionado pela de gaita de boca. Um típico instrumento musical utilizado em canções americanas na década de 80, direcionadas ao mercado pop.

3- Eu Queria Um Amor (Classic Sax Instrumental) 4´22
Análise: Ótima versão instrumental com adição de saxofone.
           
4- Eu Queria Um Amor (Raw Hip Hop Mix) 4´25
Análise: Bom remix com referências do Hip Hop. 

5- Eu Queria Um Amor (Raw Hip Hop Instrumental) 4´24
Análise: Remix igual à versão anterior, mas instrumental.
           
6- Eu Queria Um Amor (SFB Vocal Dub Mix) 6´37
Análise: Remix interessante com referências da House Music moderada.

7- Eu Queria Um Amor (SFB Instrumental Dub Mix) 6´35 
Análise: Remix igual à versão anterior, porém instrumental.

8- Eu Queria Um Amor (Do.Re.Mix Club Version) 11´50
Análise: Ótimo remix com referências da House Music voltado para pista de dança. A equipe do blog percebeu no arranjo inicial do remix uma suave influência de efeitos vocais à la  “Space Cowboy” do Jamiroquai! Se joga!

9- Eu Queria Um Amor (Do.Re.Mix Instrumental Version) 6´33  
Análise: Remix igual à versão anterior, porém instrumental e editado.

10- Eu Queria Um Amor (Do.Re.Mix Radio Version) 4´05
Análise: Remix igual à versão Club version, porém  editado para tocar em programas de rádio.

11- Eu Queria Um Amor (A Cappella) 3´54
Análise: Não se trata de um remix, é a voz do artista sem o acompanhamento dos instrumentos musicais. Aqui os ouvintes fazem a própria versão de acordo com seu gosto pessoal.
CD

* Para a felicidade dos fãs e colecionadores de remixes, as versões Dance remix e Hip Hop remix foram incluídas como faixa bônus, no álbum homônimo das Sublimes, também lançado oficialmente em 1997.

** Agradecimento especial ao colecionador Vinicius Teixeira, por ter gentilmente fornecido as imagens do single, que ilustraram a postagem de hoje. 

*** E aqui podemos ver a capa do álbum do grupo Sublimes.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Patricia Marx - ...E o meu amor vi passar / Earth remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Bem distante das melodias utilizadas nos tempos do grupo Trem da alegria (sic) lá na década de oitenta - no século passado, a nova fase artística da cantora Patrícia Marx, nos presenteou com duas canções, que exploram muito bem o conceito musical pop contemporâneo adulto no tempo atual. Aliás, o público percebeu que não foram feitas apenas mudanças de estilos musicais. Mas, de todo um projeto artístico pessoal.
Contracapa

Lançado em 2003 pela gravadora TRAMA, o single vinil 12” registra um trabalho musical com personalidade e luz própria da cantora Patrícia Marx, que apresenta uma tonalidade de voz bem suave nos remixes das canções “...E o meu amor vi passar” e “Earth”.  Entretanto, mesmo que as versões não sejam direcionadas para pista de dança, o single promocional registra três remixes que impressionam pela qualidade e sofisticação. As faixas foram produzidas por Makako Project (Bill F. e Ady Harley) e Bruno E. Todas apresentam uma sonoridade eletrônica voltada aos beats de Downtempo, que faz parte da atmosfera musical de ambientes como Lounges e Chill outs.
Patricia Marx / reprodução

O único detalhe que a equipe do blog achou estranho foi o nome “Makako Project”. A equipe do Brasilremixes não vai entrar na briga do “politicamente correto”. Entretanto, estamos cansados de ver a música brasileira envolvida no eterno conceito de selva amazônica e seus aspectos tropicais e selvagens. Por diversas vezes, quando alguns gringos se referem ao Brasil, de uma forma ou de outra a estética da floresta e seus habitantes acaba sendo utilizada como referência.

Makako Project é um nome que lembra macacos. A palavra macaco é de origem africana (Makako). No Brasil, o termo é estupidamente utilizado por um bando de descerebrados preconceituosos para perseguir e criticar pessoas de origem africana. Em tradução literal poderíamos entender que “Makako Project” significa Projeto macacos. O que o pessoal estaria querendo dizer com isso? Apenas porque o Brasil lembra macacos, então você vai utilizar o termo para definir a nomenclatura de um remix? Enfim, ponto final. (Foi só para não passar despercebido!).

O single contém as seguintes faixas:

LADO A
A1- ...E O Meu Amor Vi Passar (Makako Project Remix) 6´36
A2- ...E O Meu Amor Vi Passar (Album Mix)   5´51

LADO B
B1- ...E O Meu Amor Vi Passar (Bruno E. Nu Alma Mix)6´34
B2- Earth (Makako Project Remix) 5´00

* Não há registro que o single vinil 12” tenha sido editado em Cd.

** As músicas apresentadas neste single, foram originalmente incluídas no álbum Respirar  lançado em 2002, pela gravadora TRAMA.

*** Ninguém, nos Estados Unidos utiliza a referência musical "Black Music", na mesma forma que no Brasil. Isso ocorre pelo fato do termo ser considerado ofensivo para a comunidade negra americana. Então tá! Os americanos podem colocar barreiras nessa história. Mas, por que os Brasileiros não podem?! O Brasil aceita tudo e finge que não existe preconceito racial! Faz nos rir...

O tempo passa e lembramos que o mundo está em 2017. Tudo o que era aceito no passado, não significa que será praticado eternamente! A escravidão no Brasil também era aceita e perpetuada por lei, mas a história mudou. Há quem afirme que ninguém presta atenção nesses detalhes! Então, convidamos os internautas para viajarem para alguns países islâmicos com o crucifixo de Jesus pendurado no pescoço, e observem se eles não cortam fora rapidinho!!! Um dos problemas do Brasil é que a sociedade se faz de desentendida. E, por essa “distração”, o país sustenta e perpetua diariamente, as desigualdades que possui ao acreditar que suas ações irão dar em nada!

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Djavan - Eu te devoro remix (single promocional - Item de colecionador)

Imagem do single s/ encarte

Os leitores do Brasilremixes já perceberam que o final do milênio pode ser considerado uma época de ouro (nos anos 90) para os remixes de artistas brasileiros, devido ao grande número de lançamentos e projetos musicais que beberam e se esbaldaram da estética dançante.
Djavan / imagem reprodução

Hoje relembramos de um Cd single raro do cantor Djavan para a canção “Eu te devoro”. A música foi originalmente incluída no álbum “Bicho Solto O XIII”, lançado pelo cantor em 1999. Porém, como não há registro de data oficial do laçamento do Cd promo e também não há uma nota pública de esclarecimento (até a data de fechamento dessa postagem) dizendo quem é o pai, o filho e o espírito santo; se deduz que o single tenha sido divulgado em 1999/2000.
Detalhe do Cd

Entre todas as versões, apenas duas foram remixadas pelo produtor Paulo Jeveaux, que também assina pelo codinome “Paulo G-Vô”. Os remixes não apresentam surpresas e seguem o estilo pop moderado, ótimo para agitar programas de rádio. Na época, o remix não funcionou na pista de dança jovem porque a juventude estava curtindo uma outra vibe musical. Talvez seja uma boa pedida para os Djs tocarem em festas da galera que gosta de MPB. A classe rica pós 40, também poderá curtir em suas baladinhas particulares em apartamentos de cobertura ou em iates luxuosos navegando pelo litoral brasileiro. O single promo foi distribuído pela gravadora SONY.

O Cd single registra as seguintes faixas:

1- Eu Te Devoro (Versão original) 4´58
2- Eu Te Devoro (Radio Mix) 4´29
3- Eu Te Devoro (Extended Mix) 6´50

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”.

** O remix da canção “Eu te devoro” ficou de fora dos remixes lançados pelo cantor em 2005, na coletânea “Na pista”, já divulgado pelo blog. Para rever clique aqui!

*** Agradecimento especial ao fã e colecionador Everton C. Santana, por ter gentilmente fornecido a imagem do single, para ilustrar a nossa postagem. 

terça-feira, 25 de abril de 2017

Marina Lima - Pierrot remix (Single promocional - item de colecionador)

Imagem do vinil

Objeto de desejo de muitos fãs, o single promocional da cantora Marina Lima com a música "Pierrot", foi e continua sendo, um artigo raro no mercado nacional com diferentes seguimentos musicais voltados para a Dance music.
Detalhe 

Lançado em 1998 pela gravadora Polygram, o disco single em vinil 12” apresenta duas faixas da canção "Pierrot", que foram remixadas pelos Djs Marky Mark e Felipe Venâncio, com a masterização do Dj e produtor Renato Cohen, e a direção artística de Beto Lago (Mundo Mix Music). A versão original da canção foi oficialmente lançada pela cantora, no álbum Pierrot do Brasil.

A versão (Lov.e, Lov.e Lov.e vocal mix) assinada por Felipe Venâncio, registra um remix eletrônico mais conceitual do que comercial. É bom lembrar, que na musicalidade eletrônica naquela época, existiam diversos estilos e conceitos inseridos em cada subgênero. Independente da música produzida pelo artista, havia dezenas de seguimentos dançantes para escolher. Por exemplo, House comercial, House alternativo, House moderado, House underground, House agressivo, House popular, etc e tal. Na linha eletrônica voltada para o Techno ou Trance também havia diversas variações. Por escolha própria, o Dj Felipe Venâncio apresentou um remix utilizando aspectos musicais lineares com referências do Techno. Ou seja, a versão é direcionada ao público que gosta Techno, quase TechHouse de alto impacto, para fazer cara de intelectual na pista de dança, mas sem ser festivo (comercial) ou pegajoso (popular).

O outro remix produzido pelo Dj Marky (Marky Mark remix) também não possui uma estética comercial feliz para fazer pose do tipo: - Para tudo que eu tenho que dançar essa música! Isto é, Dj Mark também optou por elaborar um remix mais sério e introspectivo, ao fazer com que a versão tivesse a formalidade e o ritmo do Drum´n´bass, sem utilizar efeitos eletrônicos com característica épica ou comercial. O remix é direcionado para um público exigente que entende do assunto, e para quem gosta de qualquer coisa referente ao Drum´n´bass. 

A edição limitada do single em vinil 12”, utiliza capa dura de papel especial metalizado com efeito espelhado e selos de papel impressos no vinil fazendo efeito de glitter azul.

O single contém dois remixes:

LADO A
1- Pierrot – Mark Marky remix 5´10

LADO B
1- Pierrot - Lov.e, Lov.e Lov.e vocal mix 6´57

* O single editado em CD, apresenta remixes diferentes das versões registradas no vinil 12”. O Blog Brasil remixes já fez a postagem, para rever clique aqui!

Vamos falar de conceito musical...

De forma simples, diríamos que não existe uma regra absoluta para definir o que é ou o que deveria ser música comercial, underground, popular, inovadora ou alternativa - independente do estilo em que a melodia for produzida. Cada gênero musical ou proposta musical dentro do próprio estilo, possui um entendimento diversificado. Vamos utilizar o exemplo da banda Information Society.

Na prática, o INSOC é um grupo que trabalha com música eletrônica. Se o conteúdo musical da banda for calmo, agressivo, dançante, rápido, feliz ou melancólico – não importa! O grupo continua fazendo parte do seguimento musical eletrônico, tanto no Brasil como em qualquer parte do mundo. Contudo, o trabalho musical da banda poderá ser momentaneamente condicionado em campos diferentes.

Às vezes a banda poderá ser comercial,
Às vezes a banda poderá ser popular,
Às vezes a banda poderá ser alternativa,
Às vezes a banda poderá ser inovadora
E outras vezes a banda poderá ter uma sonoridade underground.

Tudo vai depender do entendimento do mercado e de um conjunto de fatores estéticos escolhidos pelo grupo, para marcar o seu posicionamento musical. A opção poderá ser temporária ou durar o tempo que o artista desejar. Nos Estados Unidos o Information Society é classificado como uma banda de música eletrônica alternativa, mas no Brasil, o Information Society é classificado como uma banda de música eletrônica comercial.

- Outros artistas também passam por essa situação? 

Sim! 

- Porque essa diferença?

São conhecimentos, interesses e entendimentos de mercado diferenciados.

- Na prática, muda alguma coisa?

Não! É apenas para auxiliar na classificação estética musical do trabalho artístico ou mesmo, no tipo de comportamento musical adotado pelo artista.

- Quais são os desdobramentos disso tudo?

Os desdobramentos dessa situação se referem aquelas pessoas/consumidores que compram determinados produtos musicais dependendo do conceito artístico. Por exemplo, existem consumidores que adoram música pop comercial. Mas, também existem outros consumidores que odeiam pop comercial e preferem pop alternativo. Há pessoas que amam música underground por entenderem que esse modelo de som, seja mais autêntico e original. Entretanto, outras pessoas odeiam música underground por considerarem que se trata de uma melodia crua, estranha ou de baixa popularidade. E assim sucessivamente. Seja Rock, Pop, Sertanejo, MPB, Eletrônico, etc....todos possuem um segundo olhar voltado para a estética, que pode ser underground, popular, alternativa, comercial ou inovadora.