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domingo, 29 de julho de 2018

Marina Lima - Deixa estar remix (single promocional - Item de colecionador)

Imagem do vinil

Em 1998 chegava ao mercado musical, o álbum Pierrot do Brasil da cantora Marina Lima. Este trabalho apresentou a canção “Deixa estar”, que seguindo uma jogada de marketing, ganhou dois remixes, e foram lançados pela gravadora Polygram em single vinil 12”, numa edição especial para Djs e colecionadores.
Detalhe da capa

Os remixes foram assinados pelo Dj Mau Mau (Deixa estar versão Mau2) e pelo pessoal do NUDE (Deixa estar Nude Trip mix). O singles foram distribuídos pela Mundo Mix Music, e tiveram a produção artística de Beto Lago e a remasterização feita pelo Dj Renato Cohen.

O remix produzido pelo Nude é ótimo, pois o conceito do remix explora influências do Downtempo e uma atmosfera musical etérea para ambientar momentos de relax. Ideal para sonorizar ambientes introspectivos ou lugares como lounges e chill outs.

Por outro lado, o remix produzido pelo Dj Mau Mau lembra a musicalidade do projeto M4J, que possui um conceito mais Techno e eletrônico. Aliás, para a equipe do blog, o remix possui a típica vibração eletrônica underground, que era moda nas principais raves e pistas de dança mundo afora, no final dos anos 90.

Existe um outro remix produzido pelo Dj Cuca (Cuca´s mix), que circula por alguns sites na internet. Porém não há informações oficiais sobre seu lançamento e se ele foi oficialmente produzido pelo Dj Cuca. Pra ouvir a versão clique aqui! 

O single apresenta as seguintes versões:

LADO A
1- Deixa estar (NudeTrip mix) 4´50

LADO B
1- Deixa estar (Versão Mau2) 6´12

* Deixa estar Nude Trip Mix é igual a versão Deixa estar Nude Trip remix que foi lançada oficialmente em Cd, na compilação de remixes da cantora, em 1998. Para rever, clique aqui!

** A edição limitada do single em vinil 12”, utiliza capa dura de papel especial metalizado com efeito de espelho e selos de papel impressos no vinil fazendo efeito de glitter prateado. 

*** Até o momento, o remix versão Maufoi editado apenas em vinil 12”.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Marina Lima - Pierrot remix (Single promocional - item de colecionador)

Imagem do vinil

Objeto de desejo de muitos fãs, o single promocional da cantora Marina Lima com a música "Pierrot", foi e continua sendo, um artigo raro no mercado nacional com diferentes seguimentos musicais voltados para a Dance music.
Detalhe 

Lançado em 1998 pela gravadora Polygram, o disco single em vinil 12” apresenta duas faixas da canção "Pierrot", que foram remixadas pelos Djs Marky Mark e Felipe Venâncio, com a masterização do Dj e produtor Renato Cohen, e a direção artística de Beto Lago (Mundo Mix Music). A versão original da canção foi oficialmente lançada pela cantora, no álbum Pierrot do Brasil.

A versão (Lov.e, Lov.e Lov.e vocal mix) assinada por Felipe Venâncio, registra um remix eletrônico mais conceitual do que comercial. É bom lembrar, que na musicalidade eletrônica naquela época, existiam diversos estilos e conceitos inseridos em cada subgênero. Independente da música produzida pelo artista, havia dezenas de seguimentos dançantes para escolher. Por exemplo, House comercial, House alternativo, House moderado, House underground, House agressivo, House popular, etc e tal. Na linha eletrônica voltada para o Techno ou Trance também havia diversas variações. Por escolha própria, o Dj Felipe Venâncio apresentou um remix utilizando aspectos musicais lineares com referências do Techno. Ou seja, a versão é direcionada ao público que gosta Techno, quase TechHouse de alto impacto, para fazer cara de intelectual na pista de dança, mas sem ser festivo (comercial) ou pegajoso (popular).

O outro remix produzido pelo Dj Marky (Marky Mark remix) também não possui uma estética comercial feliz para fazer pose do tipo: - Para tudo que eu tenho que dançar essa música! Isto é, Dj Mark também optou por elaborar um remix mais sério e introspectivo, ao fazer com que a versão tivesse a formalidade e o ritmo do Drum´n´bass, sem utilizar efeitos eletrônicos com característica épica ou comercial. O remix é direcionado para um público exigente que entende do assunto, e para quem gosta de qualquer coisa referente ao Drum´n´bass. 

A edição limitada do single em vinil 12”, utiliza capa dura de papel especial metalizado com efeito espelhado e selos de papel impressos no vinil fazendo efeito de glitter azul.

O single contém dois remixes:

LADO A
1- Pierrot – Mark Marky remix 5´10

LADO B
1- Pierrot - Lov.e, Lov.e Lov.e vocal mix 6´57

* O single editado em CD, apresenta remixes diferentes das versões registradas no vinil 12”. O Blog Brasil remixes já fez a postagem, para rever clique aqui!

Vamos falar de conceito musical...

De forma simples, diríamos que não existe uma regra absoluta para definir o que é ou o que deveria ser música comercial, underground, popular, inovadora ou alternativa - independente do estilo em que a melodia for produzida. Cada gênero musical ou proposta musical dentro do próprio estilo, possui um entendimento diversificado. Vamos utilizar o exemplo da banda Information Society.

Na prática, o INSOC é um grupo que trabalha com música eletrônica. Se o conteúdo musical da banda for calmo, agressivo, dançante, rápido, feliz ou melancólico – não importa! O grupo continua fazendo parte do seguimento musical eletrônico, tanto no Brasil como em qualquer parte do mundo. Contudo, o trabalho musical da banda poderá ser momentaneamente condicionado em campos diferentes.

Às vezes a banda poderá ser comercial,
Às vezes a banda poderá ser popular,
Às vezes a banda poderá ser alternativa,
Às vezes a banda poderá ser inovadora
E outras vezes a banda poderá ter uma sonoridade underground.

Tudo vai depender do entendimento do mercado e de um conjunto de fatores estéticos escolhidos pelo grupo, para marcar o seu posicionamento musical. A opção poderá ser temporária ou durar o tempo que o artista desejar. Nos Estados Unidos o Information Society é classificado como uma banda de música eletrônica alternativa, mas no Brasil, o Information Society é classificado como uma banda de música eletrônica comercial.

- Outros artistas também passam por essa situação? 

Sim! 

- Porque essa diferença?

São conhecimentos, interesses e entendimentos de mercado diferenciados.

- Na prática, muda alguma coisa?

Não! É apenas para auxiliar na classificação estética musical do trabalho artístico ou mesmo, no tipo de comportamento musical adotado pelo artista.

- Quais são os desdobramentos disso tudo?

Os desdobramentos dessa situação se referem aquelas pessoas/consumidores que compram determinados produtos musicais dependendo do conceito artístico. Por exemplo, existem consumidores que adoram música pop comercial. Mas, também existem outros consumidores que odeiam pop comercial e preferem pop alternativo. Há pessoas que amam música underground por entenderem que esse modelo de som, seja mais autêntico e original. Entretanto, outras pessoas odeiam música underground por considerarem que se trata de uma melodia crua, estranha ou de baixa popularidade. E assim sucessivamente. Seja Rock, Pop, Sertanejo, MPB, Eletrônico, etc....todos possuem um segundo olhar voltado para a estética, que pode ser underground, popular, alternativa, comercial ou inovadora.

domingo, 30 de outubro de 2016

Marina - Eu te amo você remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Lá nos primórdios dos anos 80, conseguimos um exemplar do disco promocional da música “Eu te amo você” da cantora Marina Lima. O single foi editado em vinil 12” pela gravadora Polygram, em 1985/1986 e trás uma versão remix pouco conhecida pelo público mais jovem.

O remix da canção “Eu te amo você” é da época em que muitos produtores e artistas brasileiros, pensavam que produzir um remix significava adicionar riffs de guitarra e fazer longos riffs de baixo instrumental na melodia. (risos) Acredite! De remix dançante ??? a música não tem nada. Na prática, a  versão remix passou quilômetros de distância das pistas nos clubes e a versão original em poprock - por si só - já fazia o pessoal se sentir feliz.

Nesse ponto temos duas situações. De um lado a produção tecnicamente pobre e de conhecimento limitado e, do outro, observamos o público que se contentava com migalhas. O resultado dessa situação, somado a um entendimento confuso de um conceito de vida social regrado pelo conhecimento raso de "nascer, crescer, reproduzir e morrer", culminou na falta de desenvolvimento musical de ambos os lados. Um fazia o óbvio, o outro se contentava com pedras e a geração futura tinha que buscar referências de desenvolvimento musical fora do Brasil. Por isso que, em certas situações no cenário musical brasileiro na década de 80, com remix ou sem remix não houve muita diferença!

Apenas para constar:

A equipe do blog observa que agora em 2016, na mesma classe social, muitas "crianças" são mais sofisticadas que o público adulto/velho do passado, "dito experiente"  lá em 1985. São coisas que o futuro vai cobrar da velharia pela falta de desenvolvimento do Brasil - independente de dinheiro. Afinal, uma coisa é ser intelectualmente pobre, outra coisa é se fazer de pobre intelectual. 
Contracapa

A letra da música foi escrita por Kiko Zambianchi, produzida por João Augusto (???) e lançada comercialmente no álbum “Todas”, em 1985. Marina Lima é uma artista que dispensa apresentações. Já desenvolveu trabalhos musicais em vários estilos como MPB, Rock n´roll, POP e música eletrônica. Atualmente, parece que a cantora está um pouco afastada dos principais holofotes midiáticos do país - ou será que foi a mídia que perdeu o interesse por Marina........vai saber?

Em 2015, a cantora  lançou o álbum chamado “No Osso”, que registra (de novo?!) alguns sucessos de sua carreira ao vivo. Quer dizer, a coletânea é uma espécie de versão acústica de algumas canções, porém de forma geral, não deixa de ser “mais” um trabalho ao vivo.
Marina Lima / reprodução

A repetição de fórmulas seria um sinal dos tempos onde muitas músicas produzidas em estúdio já não convencem mais? Ou será que o público saiu do estúdio e foi pras ruas? Ou será que houve o esgotamento da apostila musical no cenário brasileiro, com trabalhos que se limitam ao formato da versão acústica, versão ao vivo, versão de estúdio e versão dance? Enfim......

O remix da música “Eu te amo você” não possui créditos de autoria. É muito provável que o remix tenha sido editado pelo próprio pessoal da gravadora, numa tentativa de acompanhar a “moda dos remixes” que eram lançados pelos artistas internacionais, no mesmo período.

A equipe do blog entende que faltou empolgação, faltou criatividade, faltaram recursos e habilidade técnica para incrementar a versão original. Mas, vale pelo registro. Vamos aguardar um novo remix no futuro, pois o passado já era!

O single apresenta as seguintes versões:

LADO A
1- Eu te amo você 3´10

LADO B
1- Eu te amo você remix 4´20

* A versão remix nunca foi e nunca será editado em CD single.

** Em 1999 foi lançado oficialmente uma compilação com os principais sucessos de Marina em versões remixadas. Entre várias canções, a coletânea registra dois remixes para a música "Eu te amo você" produzidos pelo pessoal do Hitmakers. (Eu te amo você Hitmakers love mix e Eu te amo você Hitmakers love edit).

*** Algumas pessoas afirmam que o remix feito em 1985/1986 foi produzido pelo Dj Memê. A página pessoal do Dj faz o registro, mas na capa/contracapa do disco da cantora Marina Lima, não aparece crédito de autoria. 

sábado, 8 de dezembro de 2012

Marina Lima - Notícias remixes (single promocional - item de colecionador)

Capa

Em 2001 a cantora Marina Lima lançou o álbum chamado ”Setembro”  pela gravadora Abril Music. Neste trabalho encontramos a música "Notícias" e apesar de bonitinha, infelizmente,  não fez muito sucesso. Segundo a crítica, a cantora estava passando por momentos difíceis e até a sua voz já não estava mais tão bela quanto era em início de carreira. A equipe do blog Brasilremixes entende que ninguém fica jovem-saudável-bonito e afinado para sempre porque todo mundo envelhece, inclusive a voz. Algumas pessoas sofrem alterações no organismo em todos os sentidos, seja num período longo ou num prazo mais curto e ninguém escapa. Portanto, a cantora Marina não é diferente dos outros seres humanos mortais e tem a liberdade total de viver como quiser.
No que se refere a canção apresentada neste single, comercialmente até pode não ter sido um super sucesso, pois o remix ficou diferente e faltou brilho na produção em geral, mas não desmerece o trabalho da artista. O single remix foi lançado promocionalmente em 2002 pela gravadora Abrilmusic.

Contracapa

O single apresenta as seguintes versões:

Notícias – Slow disc version 2´53
Análise: Digamos que se trata de uma versão bem intimista e apresenta a voz da cantora acompanhada apenas com os acordes melódicos de um sintetizador.... quase sussurrado.

Notícias – A Domestic House mix – radio 4´02
Análise: Versão simples e moderada com influências da House music. Não há créditos para o remix, porém há quem afirme que se trata de uma versão produzida pelo DJ Felipe Venâncio.

Notícias –  Edited Slow-house version 3´47
Análise: Essa versão possui a parte inicial mais intimista e aos poucos se mistura com a mesma levada house apresentada e comentada no remix anterior. Boa versão para ser tocada em programas de rádio.

Notícias – Romantic radio version 3´24
Análise: Versão igual a versão  original apresentada no álbum. Não é um remix.

 CD

* Não há registro até o momento que este single tenha sido lançado em vinil 12”

** No álbum oficial  foi incluída a “versão remix” com 4´30min de duração que não aparece neste single.

*** Agradecimento especial ao DJ Bambam por ter fornecido as imagens do post de hoje.