domingo, 23 de agosto de 2015

Banda ZERØ – Quimeras remix (single promocional - item de colecionador)

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Produções musicais interessantes e bons ventos ainda sopravam a favor do pop rock brasileiro, no final dos anos 80. Neste período, a banda ZERØ lançou o disco chamado “Carne Humana”, pela gravadora EMI-Odeon. Estávamos em 1987, o álbum do grupo trazia os sucessos “A luta e o prazer” e “Quimeras”.Tanto quanto alguns artistas brasileiros, a banda ZERØ também utilizava referências musicais, que abraçavam o conceito melódico do Synth Pop ao Pop Rock New Wave. Como parte do trabalho promocional da banda, a canção “Quimeras” foi distribuída para algumas rádios e Djs no formato de single vinil 12”, com dois remixes (Wet mix e Dry mix).
Contracapa

A versão original da música “Quimeras” registra um momento único, ao envolver muito bem os riffs de guitarra e os timbres de sintetizador com a harmonia vocal dos participantes. Ou seja, não existem excessos e toda a estrutura da canção se desenvolve na medida certa. Até o acompanhamento das backing vocals (Neila Cristi e Denise Blue) proporcionam um clima mais etéreo a melodia. É claro, a masterização e a costura musical entre a primeira e a segunda parte da canção se completam e possibilitam aos ouvintes, uma bela composição com inicio, meio e fim.

No que se refere aos remixes, infelizmente não há surpresas e também não há registro que tenham sido produzidos por Djs. As duas versões apresentadas no single vinil 12”, são simples e mantém as bases originais da canção. O remix é interessante para ser executado em programas de rádio, mas não funcionou na pista de dança.  Vale pelo registro. Quem sabe novos remixes no futuro!

LADO A

1 - Quimeras – (Wet mix) 4´35

LADO B

1 - Quimeras – (Dry mix) 4´45

*Até o momento, não há registro que os remixes tenham sido lançados em CD ou relançados no formato digital. 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Electronic Brazil: New Brazilian Bits, Grooves, Loops And Beats (vários – compilação digital)

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Quando a equipe do blog recebe o lançamento de uma música eletrônica nova, a gente se emociona! Ainda mais, quando a melodia é produzida por artistas brasileiros. Porém, entre a realidade e a expectativa, existe um longo caminho. Muitas vezes, esse caminho é tortuoso, amador e cheio de pedras. Se o músico seguir pelo mar, a escolha é pior ainda. Afinal, existem dezenas de artistas boiando em águas musicais que não conhecem tanto quanto deveriam e principalmente, nunca irão chegar a porto algum.  

A compilação chamada “Eletronic Brazil” é interessante, mas está condenada a morrer na praia por ter ficado na tentativa. Distribuído no formato digital pela Tractore, a coletânea foi lançada em 2015 e apresenta o trabalho de vários músicos sob os olhar dos beats eletrônicos – ou nem tanto! A aposta musical é compatível com a demanda do mercado. Porém, o conteúdo ficou bastante sofrível e o resultado decepciona.

É importante destacar, que a equipe do blog analisou a coletânea sob o ponto de vista da pista de dança.

A compilação registra as seguintes faixas:

01. Kaos - Fe Pinatti 4:04 
Análise: A faixa é dançante e bem masterizada. Porém está mais parecendo um pedaço de música do que uma canção inteira propriamente dita. Faltou início, meio e fim. Vale pelo registro.

02. Look (feat. M. Takara & Marcelo Cabral) - DJ Mako 2:54
Análise: Melodia para ser ouvida como trilha musical de filmes, novelas e peças de teatro. Bem longe da pista.
           
03. Metro (Mau Mau pegacao remix) - Rodrigo Pitta & DJ Mau Mau 7:49
Análise: Mesmo que na pista de dança a melodia não funcione, sem dúvida, é a melhor faixa do álbum. Boa canção para ser ouvida em programas de rádio.

04. A Culpa é do Dj! - Oui Madame 4:17
Análise: Conceito musical experimental pra ilustrar cenas de comédia no teatro. Fuja!

05. Teardrops - Stop Play Moon 3:50
Análise: Repetição de conceitos melódicos já vividos na década de 80, no antigo Madame Satã (templo underground paulista). Várias bandas internacionais já utilizaram a mesma estrutura musical.
           
06. Do Chao - Bodes & Elefantes 1:21
Análise: Apenas uma trilha. Passa!  
           
07. Meu Mundo numa Quadra - M. Takara 4:41
Análise: Canção para ser ouvida. A proposta é interessante, mas a criatividade musical ficou limitada. Muitos poderão chamar a melodia de enfadonha.

08. Mamãe Quero Ser Pop - Strobo 2:41
Análise: Boa trilha de comerciais publicitários ou filmes para adolescentes. Só isso!  
                       
09. Meu Bem Bem - Aricia Mess & Lucio K 4:12
Análise: O que é isso? Está mais para um arrasta pé do que música eletrônica!!!!!??
           
10. Só o Esquisitão Dança - Arthur Joly  3:51
Análise: Repetição de conceitos melódicos já vividos na década de 80, no antigo Madame Satã (templo underground paulista). A melodia não mostra nada. Fuja!
           
11. A Arte da Infelicidade Numero 3 - Hilton Raw 5:24
Análise: Parece trilha musical conceitual para teatro.
           
12. Umbabarauma - Jorge Ben Jor & Mano Brown 4:52
Análise: Boa canção para ser tocada em programas de rádio. A música tem a ginga característica do cantor Jorge Bem Jor. Mas está muito longe da pista de dança eletrônica. Não entendemos porque essa faixa foi colocada nessa compilação! Fora de foco.
           
13. Pop Song - Astronauta pinguim 4:00
Análise: Essa melodia cheira trilha musical experimental de teatro.
           
14. Procedimento 1 - Faça com que pareça um acidente - Bojo 6:13
Análise: Faça com que essa melodia desapareça daqui!
           
15. Another Level - Nativel 3:57
Análise: Até que enfim uma canção eletrônica com cara de música pop. Ótima pra ser tocada em programas de rádio, apenas.
           
16. Rizoma - Rebeca Matta e Orquestra Sônica 3:03
Análise: Outra canção com cara de trilha musical experimental de teatro.

Não! Eles não vão lançar essa coletânea em vinil! Nem precisamos comentar....

domingo, 9 de agosto de 2015

Pedro Mariano - Voz no ouvido remix (single promocional - item de colecionador)

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Na virada do milênio (2000) o cantor Pedro Mariano lançou o álbum chamado Voz no ouvido, pela gravadora TRAMA. Este trabalho rendeu ao artista o disco de ouro e originou um single promocional da canção, composta por Jairzinho Oliveira, que leva o mesmo nome do álbum.
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O single Voz no ouvido” foi distribuído de forma limitada e trouxe duas versões e um remix. A estrutura melódica da música original é suave e perfeita para servir de trilha sonora romântica no jantar, no encontro de namorados ou para ilustrar programas de rádio, direcionados ao público de gosto musical sofisticado e contemporâneo.
Pedro Mariano / Imagem reprodução

Pedro Mariano nasceu em São Paulo e é filho da cantora Elis Regina e do pianista Pedro Camargo Mariano. Sua estreia musical ocorreu em 1995, mas o sucesso comercial foi alcançado a partir de 2000. A proposta do remix é simples e não possui autoria. Digamos, que o remix manteve a base original da música, com a adição de pequenos efeitos eletrônicos para proporcionar uma atmosfera melódica mais bonita.
Encarte 

Este single possui as seguintes faixas:

1- Voz no ouvido – Versão rádio 3´08
2- Voz no ouvido – Remix urbano 4´32
3- Voz no ouvido – Versão original 5´41
CD

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12”.

** Para mais informações sobre a carreia e o trabalho do cantor acesse: http://www.pedromariano.com/

*** O agradecimento especial vai para Alexandre de Andrade, que gentilmente forneceu as imagens do single para ilustra a postagem

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

E- Colcci tronic Vol. 03 - The Brazilian Electronic Music (compilação vários)

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Em 2006 a loja de roupas e acessórios Colcci, lançou a terceira edição da ótima coletânea Colcci E.Tronic - The Brazilian Electronic Music, que foi produzida pela agência de DJs SmartBiz.

Com seleção musical e mixagem feita pelo Dj Mimi, a compilação apresenta dez faixas de vários artistas brasileiros, que trabalhavam com o estilo eletrônico naquele período. Entre vários conceitos musicais, a produção do Cd investiu na estética dançante do House, Progressive House, Tribal House, Garage entre outras referências, que agitam as pistas de dança e que fazem parte do festerê.
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A equipe do blog não observou características brasileiras na sonoridade eletrônica apresentada pela compilação. Porém, ao ouvir a coletânea, o público poderá ser surpreendido pela qualidade e pela vibração das musicas. Tanto quanto nas edições anteriores, as canções apresentadas no 3º volume Colcci tronic, também garantiram a festa da galera do início ao fim. A proposta trouxe uma combinação sonora com muito groove, muito dance e toda a ginga eletrônica ao qual o povo tem direito. Aperte o play e se jogue na pista pra relembrar! Recomendamos!

A compilação registra as seguintes canções:

01 - Soul 4 Liquid feat. Lady X - Liquid Afair  5´14
02 - Drumbeaters - Bring it Down  6´41
03 - Jonas Rocha & Tata - Vamu Lá  5´42
04 - Jonas Rocha & Felipe Sá - In the Hood  3´57
05 - Waterfront House - Going in a Highway  5´26
06 - Lee Reis Boghos ­ Running  5´26
07 - Mimi e Cris Vilarinho - Dress Undress Remix  5´56
08 - Quadrini - Li Miracoli  3´27
09 - Model - Bem Melhor  5´25
10 - Sandro Double S ­ - Housemaker  5´12

CD

* Até o momento não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil.

** O CD promocional foi distribuído em lojas da grife Colcci em todo o Brasil.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pato Fu - Depois remix (Single promocional)

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A banda Pato Fu, foi criada por Fernanda Takai, John Ulhoa, Ricardo Koctus, Glauco e Lulu Camargo, em 1992 na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A crítica classifica a sonoridade do grupo de rock alternativo, mas não significa que a banda seja escrava de um conceito musical único. Mesmo de forma superficial, nos anos noventa houve diversos trabalhos roqueiros em varias culturas no mundo, que também beberam da fonte musical eletrônica. Entre vários motivos, a nova sonoridade (até então mal explorada e compreendida por artistas brasileiros) tinha o objetivo de proporcionar um pouco de contemporaneidade ao trabalho musical tupiniquim. Naquela época, o rock´n´roll já não era mais tão popular quanto foi na década anterior. Pesquisadores afirmam que tanto as bandas quanto parte do público consumidor, estavam saturados com a repetição de conceitos musicais. Portanto, a década de 90 também foi um momento em que as pessoas procuraram algo novo ou alguma coisa diferente.
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Alguns anos se passaram e em 1999 a banda Pato Fú lançou o álbum chamado “Isopor”, pela gravadora BMG. Para divulgar a proposta grupo, também foi distribuído o Cd single promocional da canção “Depois”. A versão original tinha uma composição poprock e foi bem recebida pelos fãs e até ganhou um remix, para agitar os programas de rádio voltados ao público dance. Porém, a estrutura do remix era muito simples e não teve a mesma graça nos clubes, tanto quanto o sucesso obtido no rádio. A remixagem não possui créditos. Aliás, não é novidade para a equipe do blog. Ou seja, na música brasileira existem bons produtores, mas não significa que eles frequentem os clubes para saber o que a galera esta dançando. Então existem alguns remixes nacionais, que por vergonha ou medo da reação do público, não foram creditados para não “queimar o filme” do produtor.
Pato Fu / Imagem reprodução

Dessa forma, muitos remixes “made in Brazil” valeram pela tentativa, mas não fizeram muita diferença no resultado final. A versão remix da canção “Depois” apresenta a mesma base da música original, com uma pequena passagem melódica, que poderá lembrar os riffs de teclado da canção “Da,Dá,Dá” dos alemães da banda Trio, que foi sucesso lá em 1982.  Só isso!

Este single possui as seguintes versões:

1 – Depois – Versão original – 4´27
2 – Depois – Versão remix – 5´55

CD

* Não há informação que o single promocional tenha sido editado no formato de vinil 12”.

** A canção “Made in Japan” também faz parte do álbum “Isopor”, mas o single remix será postado pelo blog em breve. 

*** Até o momento, não há registro que o remix tenha sido lançado comercialmente.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

@bril music promo dance vários (Compilação promocional - item de colecionador)

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Quando não existem ou quando os singles promocionais individuais não alcançam uma boa distribuição logística, entra em cena as compilações promocionais. Elas são utilizadas como se fossem uma espécie de mostruário musical de canções, que servem para divulgar o trabalho dos artistas que fazem parte do cast da gravadora.

Para ilustrar a postagem de hoje, apresentamos a compilação www.dance.com@bril.music, lançada em 2000 pela Abril Music. Nessa coletânea observamos um total de sete canções de vários artistas nacionais e internacionais. Como o objetivo do blog está voltado para a cena dance brasileira, logo, vamos nos ater aos artistas nacionais.
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Recém-estabelecida no mercado, a gravadora Abrilmusic estava em lua de mel com o Brasil. Tanto quanto a maioria das outras majors, o início das atividades marcou vários investimentos musicais em diversas áreas. A coletânea www.dance.com@bril.music apresentava um nicho musical voltado para a dance music. Entre os artistas brasileiros contemplados na compilação estão canções remixadas do cantor Maurício Manieri, Hannah Lima e Márcia Freire. De forma geral não há surpresas nos remixes, que seguem a linha pop comercial voltada para agitar programas de rádio, apenas. Nos clubes e nas festas a realidade dançante era outra. Porém, os remixes valem pelo registro e quem sabe no futuro novas versões mais empolgantes sejam criadas para agitar a galera no dancefloor.

A coletânea registra as seguintes musicas:

1 - Hanna Limah – Demorô (Remix) 4´00
2 - The Mickey D. Connection – American Pie (dance mix)
3 - U.N.I.T.Y. – I Don´t know
4 - Maurício Manieri– Pensando em você (Mambo Pinda Mix) 4´36
5 - Jennifer Paige – Chush (David Morales radio Alt intro)
6 - Ciuciurillo – Tarantella
7 - Márcia Freire – Esta chovendo homem (Memê´s radio club Mix) 4´29
CD 

* Não há informação se a coletânea tenha sido editada em vinil.

** Agradecimento especial ao Dj André Borges por ter fornecido as imagens do Cd.