quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Dj Memê - Patolada (Single 12")
Capa
A situação dos profissionais em vários setores de trabalho na esfera empresarial, tecnológica, cultural, artística, pesquisa e desenvolvimento, entre outros no Brasil pode ser considerada uma experiência emblemática. Ou seja, a pessoa dispõe dos mecanismos e habilidades necessárias, mas não tem um público consumidor que esteja preparado para lhe acompanhar. Com certeza, diversos artistas nos mais diferentes estilos musicais já passaram por essa situação. Isto é, ter um produto musical incompreendido no Brasil, mas bem visto no mercado Internacional. Ou ao contrário, um produto excelente para o Brasil, mas insuficiente (fraco) para o mercado exterior.
A situação dos profissionais em vários setores de trabalho na esfera empresarial, tecnológica, cultural, artística, pesquisa e desenvolvimento, entre outros no Brasil pode ser considerada uma experiência emblemática. Ou seja, a pessoa dispõe dos mecanismos e habilidades necessárias, mas não tem um público consumidor que esteja preparado para lhe acompanhar. Com certeza, diversos artistas nos mais diferentes estilos musicais já passaram por essa situação. Isto é, ter um produto musical incompreendido no Brasil, mas bem visto no mercado Internacional. Ou ao contrário, um produto excelente para o Brasil, mas insuficiente (fraco) para o mercado exterior.
Já
comentamos em outras postagens, que a virada do século marcou para o Brasil um
ajuste de contas no cenário musical. A mídia percebeu sua própria falta de
conhecimento sobre o assunto e começou a evitar as generalidades musicais, que antes
dominavam o ambiente de trabalho jornalístico e blogueiro, em quase toda a sociedade, de norte a sul do país.
Antigamente,
dadas as proporções, para a velharia de conhecimento limitado tudo que tinha um
“tum tis tum” era considerado eletrônico ou dance. Não importava se fosse Rock,
Poprock, Sambarock ou se James Brown cantasse “I feel Good sem a bateria
eletrônica”! Pode ter certeza, tudo que era próximo ao “tum tis tum” era futilmente
classificado e chamado de dance.
Devido a confusão intelectual das pessoas, diversos trabalhos musicais de artistas brasileiros foram prejudicados, desmerecidos ou ignorados pelo público, pela mídia e até pelos próprios colegas de profissão. Num período aproximado de dez anos (1996 - 2006)* a nova geração, conseguiu assimilar melhor as “diferenças” musicais e compreender a importância da evolução. É claro, que o advento da internet ajudou em muito nesse processo de conhecimento, pois libertou as pessoas da influência assustadora dos profissionais de interesse limitado, ligados as grandes empresas midiáticas, donos de jornais, gravadoras e de emissoras de rádio e TV, que dominavam o gosto e controlavam até então o conhecimento superficial do público.
Nessa
fase, a diferença entre musicas para serem tocadas nos clubes e musicas para
serem tocadas na raves ficou explícita. Bem como, nem tudo que possuía uma
batida “dançante” significava, necessariamente, que poderia ser dançada em
qualquer lugar. A divisão de estilos musicais ficou mais definida. Vários djs
deixaram de ser generalistas para se tornarem especializados em determinados
estilos como Techno, Drum n´ bass, Trance, House, Psytrance, Deep House, Electro,
Hard Techno, Hard Trance, Hip Hop, Techouse, Downtempo, etc... O entendimento do remix se
transformou em remix comercial, remix conceitual, remix sofisticado, remix
alternativo entre outras variações. Os grandes produtores musicais não
frequentavam os clubes e as festas dançantes. Então, foi necessário que os djs arregaçassem
as mangas e invadissem os estúdios profissionais ou até mesmo os estúdios
caseiros, para produzir novos e reconfigurar velhos artistas, para o novo
ambiente sonoro, que potencializou um grande crescimento nos últimos 20 anos. A melodia eletrônica
entrava definitivamente no cotidiano musical da sociedade.
É evidente que existem vários detalhes de toda essa situação e inúmeros aspectos históricos para serem analisados. Foi nesse caldeirão de tentativas, que em 2006 o Dj Memê lançou o single oficial da música “Patolada”. O single no formato digital, em Cd e em vinil 12” foram lançados apenas no mercado internacional, pela gravadora Fluential ligada a Defected records. Dizem que a canção possuía o título original de “Vitrola”, mas posteriormente acabou sendo chamada de “Patolada”. O single apresenta duas versões produzidas pelo próprio Dj Memê: Original mix e Memê beatzzzz. Patolada não é uma música cantada, mas essa característica não é motivo para defeito. Apesar da batida da House music ter contagiado os fãs do estilo, a canção não se encaixa em todos os tipos de festas e nem em programas de rádio exageradamente comerciais.
A parte importante nesse contexto, foi o fato do Dj Memê mostrar um novo trabalho, independente do interesse das gravadoras nacionais e de parte do público brasileiro de conhecimento restrito. Ou seja, outros djs no Brasil também já estavam lançando suas produções artísticas, numa forma de marcar presença no território musical mundial e não apenas depender do mercado tupiniquim, muitas vezes fechado e egoísta - como se o Brasil tivesse a obrigação - de girar em torno de um único estilo musical, definido por meia dúzia de pessoas. Por isso que trabalhos independentes, são superimportantes para que o desenvolvimento musical brasileiro, não caia na mesmice.
Toda essa questão musical que envolve evolução, desenvolvimento, produto, cultura e conceito é gigantesca e precisa ser discutida, analisada, questionada, comparada e estar sempre presente no cenário musical, em todas as classes sociais do país. Caso contrário, voltaremos a viver uma vida doutrinada, pelo bel prazer e entendimento particular de pessoas preguiçosas, que se contentam com um desenvolvimento de vida limitado.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Fernanda Porto - Sambassim remix / Só tinha de ser com você remix (Single promo e comercial - Item de colecionador)
Capa
A
cantora Fernanda Porto é considerada
por muitos como uma verdadeira heroína no estilo musical de Drum´n´bass no Brasil. Não foi a
primeira artista brasileira a se envolver diretamente com os beats eletrônicos.
Porém, sem dúvida, foi uma das precursoras mais bem sucedidas no mercado
nacional/internacional, ao misturar MPB com o Drum ´n´bass, fazendo a linha
musical “tipo exportação” da música brasileira moderna para o mundo ver e
ouvir, em pleno século XXI.
Contracapa
Fernanda
Porto nasceu em São Paulo, em 1965. Trabalhando com música há algum tempo, a
cantora aproveitou muito bem o sucesso que a melodia eletrônica fazia no país, na virada do milênio 1999/2000. Ao ser lançada no mercado, sua vibração
inovadora contagiou uma parte do público,
marcando forte presença no cenário musical tupiniquim. O single em vinil
12” remix contendo as canções “Sambassim” e “Só tinha de ser com você”, foi distribuído promocionalmente no Brasil,
para alguns djs e algumas emissoras de rádio no ano de 2000, pela gravadora
TRAMA. Entretanto, ele também foi lançado de forma comercial em alguns países
europeus em 2003, pelo selo Sambaloco Records.
As versões originais foram incluídas no primeiro álbum homônimo da
artista lançado oficialmente em 2002.
Fernanda Porto / Imagem reprodução
Os
remixes deste single foram produzidos por Mad Zoo e como já foi explicado, possuem
referências do Drum ´n´bass ou Drumba, como queira chamar. O público leigo
poderá dizer que Drum´n´bass é tudo igual. Porém, para ouvintes mais atentos
não é bem assim. Aliás, o sucesso internacional da canção, também ocorreu pela
qualidade do produto e pela qualidade musical do estilo, que era carinhosamente chamado
pelos gringos de “Brazilian Drum´n´Bass”. Recomendamos.....
O
single vinil 12” apresenta as seguintes canções:
LADO
A
1-Sambassim
/ Mad Zoo Holographic mix – 6´29
LADO
B
1-Só
tinha de ser com você / Mad Zoo Back to mine mix – 7´29
Capa
do álbum da artista
* Não
há registro que o single tenha sido editado em CD, mas ele ainda pode ser
importado ou as tracks podem ser adquiridas em sites que vendem canções no
formato digital.
** Os
remixes foram incluídos como faixa bônus, no Cd álbum "Fernanda Porto" lançado pela cantora
no mercado europeu e asiático, em 2003 pela Toy´s factory.
sábado, 12 de dezembro de 2015
Claudio Zoli - Clube remixes (Compilação promocional - Item de colecionador)
Capa
Mesmo
com a limitada divulgação de seu mais recente álbum “Amar amanhecer’, lançado em
2014, o cantor Claudio Zoli anda meio sumido das paradas musicais. Para
celebrar uma época bem interessante na carreira do artista, apresentamos a
compilação Claudio Zoli Club Remixes
vol. 1.
A
seleção musical do cantor foi registrada num daqueles Cds escondidos e pouco
divulgados, que aparece sem explicação, para a equipe do blog Brasilremixes
postar. Quer dizer, nossa equipe de colaboradores sabia da existência da
coletânea e das dificuldades de obter um exemplar do mesmo. Entretanto, a
exemplo de outros discos perdidos pelo Brasil - que por obra do destino,
acabaram chegando às mãos do Brasilremixes, com muita satisfação mostramos aqui um
exemplar raro da coletânea Claudio Zoli
Club Remixes vol. 1.
Contracapa
Distribuído
de forma promocional pela gravadora Trama em 2005, a compilação é filha do
álbum Zoli Clube Vol. 1. A coleção apresenta seis canções do artista em
versões originais e remixes, somando um total de 15 faixas. Tem remix do Dj e
produtor Gui Boratto, Eddie Valdez, Bruno E entre outros.
A
trilha musical da compilação apresenta as seguintes canções:
01 - Acenda O Farol
(Versão Original) 4:13
02 - Acenda O Farol
(Overdrive Mix) 8:23
Análise: O remix produzido pelo Dj Gui Boratto e Alexandre Medeiros foi abastecido com riffs de guitarra, o que tornou a versão dançante e levemente roqueira. O remix é indicado pra que não gosta de canções
muito comerciais e sebosas. Se joga!
03 - Estou Livre
(Versão Original) 3:03
04 - Estou Livre
(Grand & Shark Remix) 3:55
Análise:
A questão aqui não foi o remix, mas música original que não caiu nas graças do
público. Faz parte do trabalho tanto quanto outros artistas. Nem tudo que os
cantores lançam significa que irá fazer sucesso - independente de remix.
05 - Lábios De Mel
(Versão Original) 3:55
06 - Lábios De Mel (Honey
Lips Mix) 5:38
Análise:
Remixado
por Eddie Valdez e Fernandinho Dj, essa versão possui uma atmosfera musical com
referências da Black Music. É ótima para tocar no rádio e seduzir corações
apaixonados em bailes Charm.
07 - Lábios De Mel
(Eddie Valdez Club Mix) 8:14
Análise:
Agora sim, a pista de dança esquenta ao som de um belo remix com levada House de muito bom gosto, que é marca registrada do Dj Eddie Valdez. Recomendamos.
08 - Pensando Nela
(Versão Original) 4:08
09 - Pensando Nela
(KRS Remix) 4:06
Análise:
A versão remix produzida por Silvinho Dj e Rick Dub também possui características da Black e Soul music. Boa para
tocar no rádio, no bar, no restaurante e até em lounges para fazer aquele
clima romântico.
10 - Pensando Nela
(Bruno E São Paulo Def Mix) 4:56
Análise:
Um pouco mais balançado que a versão anterior, o remix feito por Bruno E,
vai direto para pista do bailes Charm.
11 - Eva (Versão
Original) 5:06
12 - Eva (No Paraíso
Mix) 5:45
Análise:
Essa canção dispensa comentários, pois qualquer artista que gravar, será um sucesso muito bem-vindo. Temos aqui uma melodia originalmente produzida pela dupla Robson Jorge e Lincoln Olivetti. Entretanto, esse remix editado em 2005 foi produzido, programado e arranjado pelo Dj Luciano. Recomendamos!
13 - Festa Funk
(Versão Original) 4:52
14 - Festa Funk
(Bounce Remix) 3:52
Análise:
DJ Puff e Dj Milk foram os responsáveis por mais um remix direcionado as pistas
de baile Charm.
15 - Acenda O Farol
(Overdrive Radio) 3:42
Análise:
Esse remix é igual a versão Overdrive Mix, já comentada. Porém, com tempo de
duração menor para tocar em programas de rádio.
CD
*
Aqui você pode ver as imagens do álbum Claudio
Zoli Clube Vol. 1 editado em Cd, sem o remixes, mas com faixa bônus.
Capa
Contracapa
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Skank - Baixada News remixes (Single promocional – Item de colecionador)
Capa
Já
era tempo do Skank aparecer por aqui com remixes oficiais. Para a alegria
dos fãs e colecionadores, voltamos ao início de careira da banda. Estávamos
em 1993 e naquela época foi distribuído para emissoras de rádio e alguns Djs,
um single vinil 12” especial, com remixes da canção “Baixada News”.
Contracapa
A
música foi originalmente lançada pela gravadora Sony, no primeiro álbum homônimo do grupo, também em
1993. A canção Baixada News é meio reggae, meio
pop, meio rock, enfim uma mistura de ritmos temperados com a ginga
brasileira. Este single promocional apresenta seis remixes, mas não há versões super dançantes ou um remix
pista cheia. Diríamos que foi uma tentativa musical de uma banda, que procurava marcar
território no competitivo mercado brasileiro, lá no início dos anos 90.
A
letra da música seguia o estilo que o brasileiro gostava de se identificar e
adorava cantar pra todo mundo, lembrando o quanto sua vida era difícil.
A exemplo da canção “O homem que
sabia demais”, a melodia é perfeita para quem curte Dub-reggae e
Raggamuffin!!!!!!
O
single possui as seguintes versões:
LADO A
1 Baixada News (Junka
Mix) 4´16
2 Baixada News
(Guanabara Mix) 4´24
3 Baixada News (Skank's Jungle Techno Trip) 3´30
LADO B
1 Baixada News (Grego's Mix - Short Version) 4´02
2 Baixada News (Grego's Mix - Extended Version) 5´23
3 Baixada News (Rasta
Groove Edit) 3´46
* Até
o momento o single não foi editado no formato de Cd.
** Agradecimento
especial ao Dj Paulo de Castro, por ter fornecido gentilmente as imagens
para ilustrar a postagem de hoje.
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