quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Tribalistas - Eletrotribalistas remix (compilação digital)

Capa (produzida por Ananda Drummond)

Pra quem gosta de novidades, hoje trazemos um prato cheio, quer dizer, um EP cheio de remixes de canções do grupo Tribalistas. Tá bom vai, não é assim tãããõooo cheio, mas o Ep possui um total de seis remixes bem legais e uma faixa inédita.

Eletrotribalistas é o nome do projeto idealizado pelo cantor Carlinhos Brown e o Dj Deeplick. O trabalho foi feito para comemorar dos 20 anos do Tribalistas e apresenta algumas canções remixadas do grupo ao qual Carlinhos Brown faz parte, junto com os cantores Marisa Monte e Arnaldo Antunes.

Carlinho Brown, Marisa Monte, Arnaldo Antunes (reprodução internet)

Dj Fernando Deeplick (reprodução)

EletroTribalistas é um lançamento feito pela Candyall Music e já está disponível em algumas plataformas musicais.

De forma prática, os remixes seguem um conceito musical utilizado por Lounges e Chill outs, que é muito apreciado pelo público consumidor, de gosto musical refinado, desde a virada do milênio. Isto é, as canções originais do grupo Tribalistas passaram por uma releitura melódica eletrônica suave e contemplativa. Essa estética musical rotulada por muitos como "downtempo", possibilita uma vibração mais moderna sem assustar os puristas, e ao mesmo, amplia a sonoridade do grupo, para ser apresentado a outros mercados que desejam uma proposta melódica mais atualizada que a versão original.

A compilação registra os seguintes remixes:

1- Baião do mundo 
2- Passe em casa (com participação de Margaret Menezes)
3- Carnavália 
4- Velha infância 
5- Trabalivre 
6- Diáspora 

7- Eletrotribalistas
(com participação de Future OHM) *


Onde ouvir e comprar os remixes? Você pode comprar em algumas plataformas que vedem musicas no formato digital. Para ouvir de forma prática, lá no Youtube tem. 

* Future OHM é uma dupla formada por Deeplick com o produtor musical e engenheiro de som aCH.

**Ainda não há registro que os remixes tenham sido lançados em CD ou vinil.

Inevitável modernidade

“A mistura de diversas raízes musicais e de tecnologia, de ritmos afro-luso-brasileiros e batidas hi-tech é uma das principais características da música brasileira contemporânea.”

A frase descrita no prefácio do livro Eletronic Samba (A música brasileira no contexto das tendências internacionais)*** do escritor e jornalista Adonay Ariza, sintetiza de forma precisa o contexto musical a que o projeto “Eletro Tribalistas” se propõem.

*** Livro Eletronic Samba (A música brasileira no contexto das tendências internacionais) do escritor Adonay Ariza, 2006, Annablume editora.

sábado, 23 de julho de 2022

Eletronic Brasil - Compilação vários (item de colecionador)

Capa

Fazendo o registro do que aconteceu ao longo dos anos na área de remixes e melodias dançantes no cenário brasileiro, na postagem de hoje, voltamos para 1997.

Naquele ano, a gravadora Sony Music em parceria com Mundo Mix Music (MMM) lançaram no mercado a coletânea Eletronic Brasil, uma das compilações mais importantes para o segmento musical eletrônico brasileiro, naquela ocasião. Recapitulando a história, de 1995 a 2000 o mundo pop internacional respirava, curtia, dançava e desenvolvia uma estética musical embalada por melodias eletrônicas. Dessa forma, no Brasil, era óbvio que não seria diferente. Aliás, dizem os psicólogos, que é normal o desejo das pessoas em participar de acontecimentos que tenham relevância mundial. Porém, lembramos que outros estilos musicais continuavam fazendo sucesso normalmente, mas a graça e o destaque naquele momento tinha nome: música eletrônica.
Encarte 1

Não iremos nos estender nessa resenha com todas as informações necessárias e os detalhes a respeito do assunto, para a postagem não ficar gigante. Quem gosta de música eletrônica no Brasil e pensa em fazer algo no futuro, vai ter que procurar esse momento na história musical mundial e, principalmente, saber o que foi produzido pela galera brazuca, naquele tempo.
Encarte 2

Evitando especificações, a compilação reuniu alguns trabalhos musicais brasileiros mais representativos do seguimento, que abraçavam, o contexto melódico eletrônico direcionado para o Techno, Downtempo, Drum n´bass, House e Trance.
Encarte 3

Como é prontamente lembrado pelo blog, não existe mais aquela ideia de sucesso em todo o país. Seja rock, pop, sertanejo, axé, funk, regionalista, pagode, techno, rap, samba, dance, frevo, hip hop, bossa nova, mambo, tango, ou qualquer outro estilo musical. Não existe hegemonia musical no Brasil onde a pluralidade de pensamentos, estéticas e desejos é bem diversificada.
Encarte 4

Encarte 5

Especialistas afirmam que o processo musical de uma sociedade, passa por modismos, sucessos passageiros e situações isoladas (guetos) que ganham destaque ou chamam a atenção por um determinado período. Dessa forma, entendemos que o Brasil vive nuances e momentos musicais mais fortes em alguns estados e menos desenvolvidos em outros. Depende do interesse das emissoras de rádio e TV e do desenvolvimento educacional de cada região. As redes sociais não influenciam tanto nesse quesito, porque nem todos os brasileiros possuem interesse em seguir redes sociais musicais a favor de um ou de outro estilo. Logo, redes sociais não são parâmetros de confiança ABSOLUTA para determinar o sucesso de um estilo musical.
Encarte 6

Contracapa 

A coletânea registra as seguintes faixas:

1 DJ Mau Mau – For Paula 6:14
2 Habitants – Swing Café 6:58
3 Lopes e Dr. Alem – Airplay 5:35
4 Alpha 5 – Nitrogene (Elevation Mix) 6:14
5 Dr. Alem – Cafuné 5:08
6 Bid – Batuk De Amor 4:41
7 Currupyo – Snap To Grid... 6:10
8 Friendtronik – Na Fumaça Do Gongo 6:33
9 Nude – Artificial Intelligence 6:33
10 M4J – The Track 5:05
11 Loop B – Make Your Self 3:21
12 Anderson Noise – Shanty Town 6:10
13 Level 202 – 001 6:30
*14 DJ Soul Slinger – Chega (Versao Editada) 4:04

* Por motivos desconhecidos, a décima quarta faixa não está presente em todas as edições do CD e nem aparece no formato de vinil.
CD

A compilação também foi lançada em vinil 12” (num total de sete partes). Na sequência, a gente descreve as canções editadas em cada disco:

Vinil 1
A1 Corrupyo - Snap To Grid (Colou Na Grade Mix)
A2 Corrupyo - Snap To Grid (Currupyo Remix)
B1 Friendtronik - Na Fumaça Do Gongo (Nevoeiro Mix)
B2 Friendtronik - Na Fumaça Do Gongo (Friendtronik Remix)
Corrupyo ( Dj Ramilson Maia)
Friendtronik (Dj Xerxes )

Vinil 2
A Dr. Alem – Cafuné (Sys-M Arpeggios Mix) 
B Bid – Batuque De Amor (Remix)
Dr. Alem (produtor SUBA)
BID

Vinil 3
A Habitants - Swing Café 6:58
B Habitants - Swing Café (Remix)
Habitants (Renato Malim)

Vinil 4
A Nude – Artificial Intelligence
B Alpha 5 – Nitrogene (Elevation Mix)
Gonçalo Vinha (NUDE)
Marcelo Gallo (NUDE)

Mad Zoo (Alpha 5)

Vinil 5
A Lopes e Dr. Alem – Airplay (Remix Habitants)
B Loop B – Make Yourself (Remix)
DJ Renato Lopes 
Loop B

Vinil 6
A Level 202 – 001 (Remix)
B M4J – The Track (Remix)

Dj Renato Cohen (Level 202)
M4J

Vinil 7
A  Anderson Noise – Shanty Town (Remix)
B DJ Mau Mau – For Paula (Remix)
Dj Anderson Noise
Dj Mau Mau

* Existe diferença entre as versões das musicas lançadas em Cd e em vinil. O Cd registra a melodia básica e o vinil apresenta remixes.

Para ouvir: Até o fechamento dessa resenha, somente no portal do Youtube você pode ouvir todas as musicas lançadas no CD e algumas faixas lançadas em vinil.

Para comprar: Quem deseja comprar a versão em Cd ou em vinil 12”, deverá procurar em lojas virtuais ou em lojas físicas que vendam artigos musicais e antiguidades. Até o fechamento dessa postagem, não havia disponível à venda digital das melodias da compilação em plataformas pela internet.

Reflexão...

Ainda não existe um sistema técnico virtual ETERNO para a audição e comercialização das canções produzidas no mundo. A equipe do blog pensa que já está na hora da galera da informática criar essa opção. Deveria existir uma biblioteca musical nacional digitalizada com todas as canções de todos os estilos musicais existentes comercializados no país, através do anos. 

Acompanhando o desenvolvimento, percebemos que essa ferramenta vai existir no futuro próximo,  pois os caminhos já foram traçados e é apenas uma questão de organização. Essa forma de arquivo, iria possibilitar que qualquer pessoa tivesse acesso a história musical do passado em qualquer circunstância, sem a necessidade de ficar garimpando por discos e Cds num infinito pula-pula de lojas ou depender que alguma plataforma de streaming recoloque à venda ou audição, as musicas de determinado artista. 

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Silva e Anitta - Fica tudo bem remix (single digital)

Anitta e Silva / reprodução

Muitas vezes os internautas nos pedem para postar remixes de música boa. A equipe entende o pedido feito, mas lembra que algumas postagens mostram aquilo que está disponível no mercado. Portanto.....segue a festa.....

O single digital de hoje apresenta a canção "Fica tudo bem" do cantor Silva que tem a participação de Anitta.

A versão original é uma balada romântica que foi lançada em 2018 por Silva em seu álbum chamado Brasileiro.

Naquele ano, também foram lançados dois remixes independentes para a melodia. Um produzido pelo Dj Memê e outro pelo Dj Bhaskar, que podem ser vistos na sequência dessa postagem.

Capa Dj Memê

1 - Fica tudo bem (The DJ Memê Disco remix) 3´19
2 - Fica tudo bem (The Dj Memê Disco Long mix) 4´59

Capa Dj Bhaskar

1 – Fica tudo bem (Dj Bhaskar remix) 2´54

Os remixes não apresentam surpresas em sua construção e seguem a melodia original. A versão produzida pelo Dj Bhaskar utiliza uma linha de House Music mais intimista e comportada bem próxima ao Deep House. Já a versão produzida pelo Dj Memê é 100% House mais acentuado com tempero da Disco Music. Ambas as versões são ótimas para serem tocadas em programas de rádio. Na opinião da equipe do Brasilremixes, para pista de dança, a versão produzida pelo Dj Memê é mais festiva.

Onde ouvir de forma prática sem precisar fazer registro ou pedir autorização:
- Lá no youtube tem

Onde comprar:
- Nas plataformas que comercializam musicas digitais. Quem preferir ter o remix da canção produzido pelo Dj Bhaskar em formato físico, deverá procurar pela compilação em Cd chamada SummerEletroHits 2019, que foi lançada pela Austromusic e está a venda em algumas lojas pelo Brasil.

* Não há informação que os remixes tenham sido editados em vinil.

PRATICIDADE E INSEGURANÇA

Muitas pessoas possuem a comodidade de procurar por remixes na internet, digitando o nome do artista + a palavra remix, porém, alertamos que nem todos os remixes feitos pelo artista ou remixes feitos para determinada canção do artista, aparecem no site de buscas do Google, na primeira procura.

É preciso pesquisar em vários portais para obter a certeza das informações as quais estão sendo apresentadas. Por exemplo, quando digitamos “Silva fica tudo bem remix”, apareceu em primeira mão vários remixes produzidos pelo Dj Bhaskar e somente depois (pelo vigésimo lugar) o Google nos mostrou a opção de remix feito pelo Dj Memê.

O que isso significa?

Não se trata de uma competição de quem está em primeiro ou segundo, é apenas o registro da informação. Dessa forma, percebe-se que a resposta dada pelo algoritmo do Google na pesquisa de determinados assuntos, não é muito prática – tanto quanto deveria ser!

O resultado mais assustador ocorre quando a equipe do blog testa o site de procura do Google em computadores diferentes, e acaba encontrando respostas diferentes sobre o mesmo assunto e sobre o mesmo artista.

Isso significa que ao procurar informações sobre um determinado artista na internet, algumas pessoas poderão encontrar resultados de busca diferentes da pesquisa feita sobre o mesmo assunto, por outros internautas. Fica a reflexão.

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Natiruts - Sorri, sou rei remix (Single digital)

Capa

Remixes oficiais X remixes caseiros

Nos últimos anos, a praticidade em lançar remixes através das plataformas musicais foi um grande trunfo para djs, músicos, produtores e artistas em geral. 

Entretanto, diante de oportunistas e farofeiros musicais, essa comodidade acabou gerando insegurança na autenticidade dos remixes. Muitas vezes, ficamos com a impressão que alguns produtores e paraquedistas musicais brasileiros descobriram uma fórmula, digamos, (descartável) para produzir novos remixes.

É muito simples! Você pega a canção original e passa ela por um software que faz um escâner da melodia. Daí separa as partes da música, mexe na estrutura, altera a velocidade, mexe nos graves, médios e agudos, reequaliza as frequências musicais, sintetiza os timbres, distorce, filtra e adiciona alguns efeitos no ritmo da canção. O próximo passo é criar um logotipo no editor de imagens e jogar tudo nas plataformas musicais. Pronto! 

No ambiente melódico do “Dance bem, dance mal, dance quem quiser ....” existem remixes interessantes, mas a grande maioria das versões atuais poderá cair na vala comum da descartabilidade, ao se transformarem num sucesso confuso e passageiro. 

Diga-se confuso, por falta de substância.....de qualidade.....de veracidade. E, diga-se passageiro, pela produção simplória - que dilui a arte de construir um remix e ao mesmo tempo superficializa a melodia - como se fosse um “vídeo descartável” do Tik Tok. 

Nesse ambiente inseguro, hoje trazemos a canção “Sorri, sou rei”, que foi originalmente lançada em 2009, pela banda Natiruts. Para a alegria do público, dos colecionadores e fãs, a faixa recebeu um remix em 2018. Aliás, não foi apenas um, mas três remixes no total, até o fechamento dessa resenha. 
Capa remix by KVSH

O primeiro remix oficial foi lançado em 2018 e apresenta um conceito melódico do Brazilian bass. A canção foi remixada por KVSH.

Brazilian Bass

Para quem não sabe, de forma resumida, o Brazilian Bass é um estilo melódico eletrônico com sotaque brasileiro, que está em processo de desenvolvimento. Ele possui características dançantes com múltipla formatação e adaptação, de vários outros subgêneros musicais eletrônicos como o House, o Techno, o Trap, Dub Step, Deep House, etc...

De acordo com o Dj Alok (um dos precursores do estilo) o elemento principal do remix estaria no grave, pois o Brazilian bass possui batidas 4×4, enquanto no bass convencional, elas seriam todas quebradas. Como citado em várias portais na internet, a discussão é polêmica e ainda não há uma definição oficial para descrever o estilo. Vamos aguardar....


Capa remix by Lupa e KZ-Jay

O segundo remix segue a estética dançante da House music e foi produzido por Lupa e Kz-jay com a participação de Lud Mazzucatti. A versão foi lançada em 2019.

Capa remix by Nico Parga

Continuando a festa, o terceiro remix foi produzido pelo Dj Nico Parga, em 2020. A equipe do blog entende que essa versão foi dividida em partes e depois formatada numa faixa única. Ou seja, o remix apresenta a versão original montada sob uma base de House music com referencias dançantes do Afrobeat misturado com efeitos eletrônicos atuais.

 
Todos os remixes podem ser ouvidos lá no Youtube ou comprados nas plataformas digitais. 

Porém, estávamos finalizando essa postagem quando alguém da equipe nos informou que no próprio site do Youtube e nas plataformas da Apple e Spotfy, apareceu alguém utilizando o mesmo remix produzido pelo KVSH, mas com outro nome. 

- Como assim???

Ao verificar e comparar as informações encontramos o remix do Natiruts sendo distribuído com outro nome, um tal de Orea seca

- O quê??

Sim! Um tal de Orea Seca, sem lenço e sem documento, utilizando o mesmo remix do KVSH, postado lá no Youtube e nas plataformas oficiais. Então fica a pergunta: Qual dos dois é o verdadeiro e oficial? O Natiruts possui registro no Discogs e em vários sites oficiais na internet. Mas esse tal de Orea seca – até o fechamento dessa postagem – não havia registro algum. Quem? Quando? Onde? Quanto? Como? e Porque? 

Bizarra essa situação e a grande mídia já percebeu isso. Tanto é que, por medo de fake news, pouco se fala nos remixes brasileiros atuais. Lamentável!

Na sequência podemos ver as imagens da tela da plataforma Spotfy com informações confusas sobre a autoria da canção. As duas faixas são iguais, com a mesma voz e mesma versão, mas com tempo diferente de duração. 
Spotfy Natiruts
Spotfy Orea Seca ? 

Desencontro de informações...

A confusão continua nas plataformas oficiais, quando percebemos a existência de um outro remix de uma música do falecido cantor Tim Maia. Quem produziu o remix, sequer fez menção ao cantor e a melodia original. Aparece apenas o nome da música e o nome do dj como se ele tivesse produzido, gravado e remixado a melodia inteira. Quando na verdade, quem conhece a faixa, percebe que o dj de fundo de quintal só manipulou a canção e fica divulgando nas redes sociais que é “o top das galáxias” dos remixes e dono de tudo. 

É muito prático utilizar uma canção qualquer, dar uma manipulada na estrutura melódica, distorcer os graves, médios e agudos, colocar alguns efeitos digitais e depois jogar tudo em qualquer plataforma musical sem compromisso com ninguém. Lembramos que a facilidade também ajuda a galera mal intencionada. Fica o recado.

terça-feira, 21 de junho de 2022

Sérgio Loroza - O descobridor dos sete mares remixes (single digital)

Capa

Após ouvir alguns remixes brasileiros atuais, a equipe do blog constatou que existem canções que são naturalmente boas e ficam muito bem remixadas. Porém, não significa que o remix – por si só - vai salvar ou melhorar aquelas musicas que são originalmente ruins. (pausa para pensar). 

Algumas pessoas acreditam que basta remixar que tá tudo resolvido. (hahaha...) LEMBRAMOS QUE NÃO É ASSIM QUE FUNCIONA. Nada está garantido para a canção remixada se não houver uma boa melodia original ou se o remix não apresentar uma sonoridade nova/contagiante. 

Também achamos engraçado o pensamento de alguns músicos, djs e produtores brasileiros que saíram da caverna na semana passada e agora estão utilizando o “baixo sintetizado”, na formatação melódica da canção. 

É bom lembrar que a utilização dessa ferramenta tecnológica, não significa que a música está automaticamente remixada. Utilizar o baixo sintetizado – por si só - não representa estar fazendo remix!!!!! Uma ferramenta musical sozinha tem pouca utilidade. No remix, é preciso se ater ao conjunto da obra....
Quem eles querem enganar? A si mesmos? 

Observamos que os remixes não precisam agradar aos músicos, os remixes precisam conquistar e agradar ao público na pista de dança! Sem histerismo, por favor - já falamos que o público não dança palavras. As pessoas dançam melodias.......
Sérgio Loroza / reprodução

Mudando de assunto e destacando o que interessa, hoje o blog registra um trabalho musical bem interessante produzido por André Werneck, Duda Santtos e Paulo Jeveaux (leia-se Paulo G-vô), que lançaram o single da música "O descobridor dos setes mares" interpretado pelo cantor Sergio Loroza

Na ocasião, em 2019, parecia mais uma simples regravação de um sucesso do saudoso Tim Maia - como outras tantas regravações que aparecem diariamente na programação das FMs brasileiras. Mas, o que era legal ficou melhor com os remixes lançados em 2020 e 2021. Não satisfeita, a galera pediu bis e a festa seguiu em frente com um novo single de remixes lançados no início de 2022. Para evitar o pula-pula de plataformas e sites onde cada remix ganhou uma capa diferente, a equipe do blog reuniu as informações e conta tudo pra você aqui bem rápido e prático. 

Organizando as  informações...

Capa/ ponto de partida

Quem? 
- Cantor Sério Loroza 

Quando? 
- Em 2019 

O quê? 
- Regravou a canção O descobridor dos sete mares 

Quem produziu? 
- Andre Werneck, Duda Santtos e Paulo Jeveaux 
Capa/  remixes parte I

Quem? 
- Cantor Sérgio Loroza 

Quando? 
- Em 2020 

O quê? 
- Lançou os remixes da canção O descobridor dos sete mares 

Quais remixes? 
1- O descobridor dos sete mares (Maurício Cury remix) 4´38 
2- O descobridor dos sete mares (Mak remix) 4´39 
3- O descobridor dos sete mares (Loroza remix) 3´26 
Capa / remix parte II

Quem? 
- Cantor Sérgio Loroza 

Quando? 
- Em 2021 

O quê? 
- Lançou um novo remix para a canção O descobridor dos sete mares 

Qual remix? 
1- O descobridor dos sete mares (Nick Garnet radio remix) 3´15 
2- O descobridor dos sete mares (Nick Garnet extended remix) 4´50 
Capa / remixes parte III

Quem? 
- Cantor Sérgio Loroza 

Quando? 
- Em 2022 

O quê? 
- Lançou novos remixes para a canção O descobridor dos sete mares. O single recebeu o nome de “Summer remixes”

Quais remixes? 
1- O descobridor dos sete mares (Duda Santtos remix radio edit) 3´56 
2- O descobridor dos sete mares (Dub House Project remix radio edit) 4´19 
3- O descobridor dos sete mares (Disco mix radio edit) 3´08 

Para a programação musical das emissoras de rádio, tanto a regravação quanto os remixes ficaram perfeitos. Entretanto, faltou a opção de remixes mais estendidos para a pista de dança curtir por mais tempo. Afinal, dizem que uma música pra pista de dança com duração muito curta acaba parecendo como se fosse uma ejaculação precoce. (hahaha) 

Além do tempo, percebemos também, que algumas versões ficaram muito parecidas - o que prejudicou a criatividade. Mas no contexto geral, o trabalho ficou muito bom. 

Para ouvir: Lá no Youtube tem. 

Para comprar: As versões estão disponíveis em algumas plataformas digitais. Mas, no momento de fazer download legalizado, tenha cuidado com a qualidade sonora. Muitas plataformas vendem musicas com péssima qualidade. Isso é um problema sério, pois desestimula o público comprador.

Para dançar: Nos clubes e nas festas com djs que tocam remixes brasileiros e músicas cantadas em português.  

terça-feira, 14 de junho de 2022

Vanessa da Mata - Ai Ai Ai remix Felguk e Cat Dealers (single digital)

capa

Toda música boa merece ser ouvida e festejada ao longo dos anos, e o conceito de remix sempre é uma boa oportunidade para atualizar a versão original. 

Utilizando como exemplo o hit de sucesso, Show me love da cantora Robin S, podemos observar que a canção foi originalmente lançada em 1992 e ganhou remixes em 1993, 1995, 1997, 1999 e 2000. A mesma música ultrapassou a barreira do tempo e na década de 10 do novo milênio, ganhou novos remixes em 2002, 2006 e 2008. Para a felicidade dos fãs a festa continuou e na década seguinte a melodia recebeu uma atualização em 2010 e 2012. Os anos passaram e já na terceira* década do novo milênio, a canção sobreviveu a concorrência e continua marcando presença nas clubes com novos remixes lançados em 2021. 

Pergunta: Se a canção "Show me love" da cantora Robin S pode receber diversos remixes ao longo dos anos, porque a música de sucesso "Ai, Ai, Ai," da cantora Vanessa da Mata não pode seguir o mesmo caminho??? 

Por isso, o destaque de hoje vai para a música Ai, Ai, Ai, da cantora Vanessa da Mata, que foi orginalmente lançada em 2004, ganhou remixes em 2006 e novos remixes em 2018, produzidos pelo pessoal do Cat Dealers e o DJ Felguk
Cat dealers / reprodução
Felguk / reprodução

A faixa manteve o clima festivo da versão original e recebeu alguns efeitos musicais de acordo com os beats eletrônicos que os clubes e as pistas de dança estão vibrando neste momento. 

Onde comprar o remix? 

Nas plataformas ou aplicativos que comercializam músicas no formato digital. Mas cuidado com a péssima qualidade de som que é oferecida aos usuários. Prefira sempre comprar ou baixar as canções na qualidade FLAC ou 320 KBPS - se for em MP3. 

Onde ouvir? Lá no Youtube também tem..... 

* Terceira década??? A explicação do tempo é a seguinte; 

Primeira década é de 2001 a 2010
Segunda década é de 2011 a 2020 
Terceira década é de 2021 a 2030
Parece que a virada do milênio 1999/2000 foi ontem, mas já se passaram 21 anos!!!!!