sexta-feira, 13 de maio de 2011

Jorge Benjor - World Dance (remixes)

Capa

Jorge Benjor poderia ser chamado de Filho Maravilha da música brasileira. O cantor apareceu no cenário nacional em 1963, com a canção “Mas, que nada", no álbum Samba esquema novo. Depois de várias músicas e diversos álbuns gravados mudou seu nome artístico de Jorge Ben para Jorge Bem Jor e depois para Jorge Benjor. No início da década de 90 seu trabalho musical foi direcionado mais para a linha pop. Afinal, a maior parte do público que compra discos e CDs está na faixa etária dos quinze aos quarenta anos. Nada mais justo para qualquer artista dar uma turbinada em sua carreira. Não que as pessoas mais velhas não tenham valor. Porém as pessoas mais velhas geralmente são acomodadas e pensam que já viram tudo na vida. Dessa forma e por outros motivos naturais, perdem o interesse para determinadas coisas. Exemplos? Nem preciso citar. Enfim....

O álbum de Jorge Benjor é uma coletânea com várias canções remixadas do cantor com produção internacional de Ricky Peterson. Gravado e mixado no Paisley Park Studios em Mineapolis e masterizado em Nova Iorque nos EUA. Apesar de toda a produção internacional, ao analisar a coletânea por inteira, diria que ficou com uma vibração um tanto contida. Os remixes são interessantes e diferentes. Porém muitas pessoas dizem que poderia ser mais vibrante. 
Encarte

Se houvesse uma comparação entre o álbum de remixes de Lulu Santos remixado pelo DJ Memê em 1996, e a coletânea de remixes de Jorge Benjor remixado por um time de primeira linha com diversos recursos musicais disponíveis para o padrão internacional, com certeza o álbum do Lulu Santos ficou bem mais contagiante que o de Jorge Benjor.  Porém, nada que não possa ser consertado. Ou melhor, remixado novamente para a nova geração! Quem sabe? Por que não? World Dance foi lançado em vinil, K-7 e CD em 1995. Gravadora Warner Music Brasil. 

OBS: Infelizmente até a data desse post, verificou-se que o site Wikipédia não é uma fonte confiável de referências musicais. Suas informações são limitadas sobre a discografia de dezenas de artistas brasileiros. Por exemplo, até o momento, a página de Jorge Benjor no site Wikipédia não informa a existência desse álbum na carreira do artista. Isso ocorre muitas vezes porque algumas pessoas ou fãs que divulgam as informações sobre o artista, descrevem apenas o que gostam ou o que desejam. Por esse motivo, infelizmente, o Wikipédia não é confiável. Porém, o site oficial do cantor http://www.jorgeben.com.br/ divulga os devidos créditos de forma correta. Ainda bem! 













1 - Pisada De Elefante (Radio Version)
Análise: Por experiência de muitos anos lidando com mixes e remixes de vários artistas mundiais, existe o entendimento que quando uma música vem acompanhada da referência “radio version” significa que a mesma música possa ter outras versões. Por exemplo, “álbum version”, "club version", "dance version" entre outros. Até porque, ninguém vai colocar de graça a expressão “radio version” sem que haja (tenha) algum sentido para isso! Então suspeita-se que a outra versão dessa mesma melodia não foi editada nesta coletânea por falta de espaço ou pelo fato da versão não ter ficado tão boa para satisfazer o gosto do consumidor na época. Enfim. Pisada de elefante não é um remix, mas apenas uma canção poprock. Produzida por Paul Peterson.

2 W Brasil (Club Dance Version)
Análise: Essa música foi encomendada pela agência de publicidade W/Brasil. O remix foi chamado de “Club Dance Version” e de acordo com informações apresentadas nos créditos do encarte da coletânea, essa versão também foi produzida por Paul Peterson. Trata-se, a meu ver, de um remix pop que em alguns momentos lembra a pegada musical do cantor americano Prince. Não foi uma versão que “bombou” nas pistas.

3 Dzarm (Radio Version Elétrica) ***
Análise: Versão pop normal para ser tocada no rádio, produzido por Kirk Johnson. Não se trata de um remix.

4 A Banda Do Zé Pretinho (Radio Version)
Análise: A melodia é muito boa, mas não existem motivos para se chamar de remix. No máximo, uma versão pop gostosa para ser tocada em FMs pelo Brasil. Se essa versão fosse apresentada em 1977 junto com Dancin days das Frenéticas até era possível fazer a pista de dança ferver. Mas em 1995 essa pegada já era.

5 Filho Maravilha (Club Dance Version)
Análise: A letra da música é ótima, mas o remix não empolgou. Produzido por Kirk Johnson, de ”club” não tem nada! Até parece algumas produções de Dudu Marote com uma bateria eletrônica mixuruca. O remix tinha tudo pra ser o carro chefe do álbum, entretanto ficou muito fraco! Quem sabe na próxima. Lamento!

Encarte
6 Pais Tropical (Radio Version)
Análise: Ótima versão para fãs da década de 70. Em 1995 já era!

7 Spirogyra Story (Club Dance Version)
Análise: Aqui temos uma levada house com influências do afro-house. Um remix interessante produzido por Kirk Johnson.

8 Alcohol (Radio Version)
Análise: Versão pop para ser tocada em FMs com direito a efeito de vocais infantis cantando em inglês. 

9 Engenho De Dentro (Club Dance Version)
Análise: Remix com referências house com pitadas de funk a la James Brown. Produzido por Kirk Johnson. Ótima pedida para um “revival brasileiro” em bares e lounges lá pelas 4 da manhã! É sério!!!

10 Taj Mahal (Club Dance Version)
Análise: “Tete te te re te te re te te re te...Tah Mahal”.....Muitos consideram um dos remixes mais legais dessa coletânea. Nem tão dançante para “bombar” a galera na pista e nem tão calmo como nas canções românticas. É um remix de final de festa e volta para o aconchego do lar. É o típico remix saudosista que gosto de ouvir no rádio do carro voltando para casa ao amanhecer. Produzido por Kirk Johnson, essa versão tem uma levadinha ambient-house com direito a baking vocals caprichados e harmonia cósmica. Esse remix também poderia ser encaixado no conceito de balearic beats** da famosa ilha de Ibiza.

11 Dzarm (Radio Version Acústica) ***
Análise: Aqui não se trata de um remix, mas apenas de uma versão acústica para a música. 

12 Filho Maravilha (Radio Version)
Análise: Sem dúvida o melhor remix deste álbum. Pensando bem, o nome da versão “radio version” está errado e deveria se chamar “club version!” Enfim, vai entender!!! Diferente da versão remix “Club Dance Version”, essa  remistura*  tem influências da ítalo-house e uma ótima pegada para agitar o dance floor num set de flashback brasileiro. Produzido por Paul Peterson.

13 Pisada De Elefante (Club Dance Version)
Análise: Remix básico ao estilo house bem masterizado mas sem muitas variações ou efeitos adicionais. Produzido por Kirk Johnson. 
Contracapa 

* Remistura: Infelizmente é uma palavra pouco utilizada no vocabulário português do Brasil. Tem o mesmo significado da expressão remixagem.

** Balearic Beats é a levada musical das ilhas baleares de Ibiza, na Espanha, que tem o nome de: Maiorca, Menorca, Ibiza e Formentera. É uma referência aos ritmos musicais do balneário de Ibiza.

*** Dessa coletânea foi retirada a faixa Dzarm que compõem o single promocional de remixes que em breve será postado pelo Blog. Aguarde.
CD

* Na imagem seguinte você pode visualizar a coletânea de remixes editada em fita-K7.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Titãs - Pela paz (single remix)

Capa
No post de hoje vou destacar um momento poprock nacional da banda Titãs e o EP/CD “Pela paz”.
É importante que o leitor saiba que a concepção de EP (Extended Play) é aplicada apenas ao formato musical utilizado pelo vinil (Long play) e não para CD. Ou seja, não existe e não se chama as músicas gravadas em CD de “EP”.

O EP é um formato exclusivo para discos em vinil!


Recordando:

LP (Long Play, vinil, popularmente chamado de disco no Brasil. Apresenta o álbum inteiro do artista e varia entre dez e quinze músicas, dependendo dos minutos de cada canção)

LP Double ou triple (É um long play em vinil duplo ou triplo com todas as canções de álbum do artista, varia entre dez a vinte músicas dependendo dos minutos de cada melodia)

EP (Extended Play, no mesmo formato do vinil, porém com menos músicas que o long play. Geralmente apresenta de duas a quatro canções)

Mini LP (no mesmo formato do vinil com menos musicas que o Long play, geralmente apresenta de duas a cinco canções)

No Brasil o formato de LP (long play) é popularmente chamado de disco, porque o objeto tem o formato de disco e não possui nenhuma conotação com a disco music. Certo!

- Tá! Mas que frescura é essa????Não é tudo a mesma coisa!?

Hahaha!!!! Caro leitor, você tem razão! É tudo a mesma coisa. A única diferença no vinil é a quantidade e o tamanho das músicas. Uma hora eles chamam de Long play. Outra hora eles chamam de Extended play. No outro momento eles dizem que é mini LP e assim por diante! Estresse!!
No formato de CD é mais simples. Se você gravar apenas uma canção, o CD será chamado de single. Se você gravar duas, três, quatro ou cinco músicas num CD, ele também será chamado de single. Se você gravar dez ou mais músicas em um CD, ele será chamado de álbum. Mas o álbum também pode ser duplo ou triplo, dependendo do tamanho do arquivo de cada música. Em outra ocasião explicaremos o que é: Maxi-single , CD5, single remix e 12"remix.

Voltando ao assunto da banda Titãs, este single (agora está certo) apresenta quatro melodias. Uma canção normal, um remix para “Eu não vou dizer nada” e dois remixes para a música que leva o nome de “Tudo o que você quiser”.
Lançamento Warner Music  Brasil – 1997, produzido por Liminha. 
 
Encarte

1 -  Pela Paz (3`45)

Análise:  Essa música não é um remix, mas uma canção normal estilo poprock.





2 – Eu não vou dizer nada (Além do que estou dizendo) – Remix (4´12)

Análise: É uma versão caprichada ao estilo poprock, muito boa para ser tocada em FMs, mas longe da pista de dança. Remixado pelo produtor Liminha trata-se uma versão contida e nem chega perto dos remixes arrebatadores produzidos pelos DJs para algumas músicas do U2, por exemplo. Tem boa masterização e ótimo apelo popular, porém não se trata de um remix dançante.  Ótima versão para fãs da banda e roqueiros da década de 90.

3 – Tudo o que você quiser – Remix (3´59)

Análise: Esta versão não tem nome. Não é club mix, não é radio mix, não é mega mix enfim, trata-se apenas de um remix. Produzido por Paul Ralphes, este remix comportado tocou em FMs em várias partes do Brasil. Na melodia se percebe influencias do “reggae pop “ ao estilo “Inner Circle” que também fez sucesso com a música  Sweat (A La La La La Long).

4 – Tudo o que você quiser – Remix (2) (3´45)

Análise: Esta versão também não tem nome. Por isso batizei de remix (2), apenas para diferenciar. A canção foi remixada pelo DJ CUCA e também apresenta o estilo alegre e marcante do reggae pop tanto quanto o remix apresentado na versão anterior. 

*** Não há informação até o momento de que este single tenha sido lançado no formato de vinil. 
Contra-capa











CD










domingo, 1 de maio de 2011

Caetano Veloso - Sozinho (single remix promocional)

Capa do single *
Em 1998 Caetano Veloso lançava o álbum chamado “Prenda minha” com a música Sozinho” que se tornou um grande sucesso em sua carreira. No ano seguinte, em 1999 foi lançado de forma promocional o single de remixes para essa canção. Alguns dizem que o single chegou a ser comercializado normalmente nas lojas junto com o álbum em uma nova edição, mas as informações são desencontradas.
O fato é que não exite razão para este single ser chamado de "Sozinho remix ao vivo." Remix sozinho pode, mas "ao vivo"?!!! Como assim? Ao vivo? Esses remixes não tem nada de "ao vivo". A não ser por um sample de segundos mixado no meio da versão "Caêdrum n´bass" e só! Enfim, vai saber..... Este trabalho tem a produção de Jaques Morelenbaum e traz para os fãs dois ótimos remixes para a música “Sozinho”. Gravadora Universal. 

* Note que o design na capa deste single utiliza cores um tanto "apagadas" e não vibrantes porque a imagem original de fábrica  já é assim.


1- HITMAKERS CLASSIC MIX - 7´16 min

Análise: Produzido por Rodrigo Kuster e Fabio Tabach que atendem pelo nome de Hitmakers, esse remix eletrônico pop segue o estilo house “papai-mamãe” para aquecer as pistas de dança em clubes comportados. Neste remix você encontra uma pegada dançante social e não um delírio selvagem das raves.  Lembre-se que existem vários subgêneros dançantes para cada tipo de lugar.


2- HITMAKERS CLASSIC RADIO EDIT – 3´14 min

Análise: Remix house igual a versão anterior, porém editado e mais curto para ser tocado nas rádios FMs. Por isso que o single possui apenas dois remixes.



3- CAÊDRUM ´N´BASS – 5´30 min

Analise: Ao que parece essa versão também foi produzida por Hitmakers. Para muitas pessoas esse remix é um dilema. Ame-o ou deixe-o! Depende muito da preferência, do desenvolvimento e da domesticação musical de cada um. Confesso que gosto do conceito de música eletrônica como um todo. 

Particularmente diria que o remix é quase perfeito. Ele possui uma ambiência melódica interessante sem deixar a canção abstrata ou pegajosa. Essa versão utiliza timbres musicais e efeitos sonoros suaves que interagem harmoniosamente com a levada do Drum n´bass. Diria até que essa versão possui um leve sotaque de "Before Today" do Everything But the Girl, na maravilhosa versão produzida pelo Chicane. Mas, semelhanças à parte, temos aqui um belo remix para ser contemplado em lounges e chill outs, sem aquela cara de música velha mesmo que já tenham se passado muito tempo. Divirta-se!












CD





















* Até o momento não há informação de que este single tenha sido lançado em vinil. A versão deste cd ainda pode ser encontrada à venda em lojas musicais especializadas em produtos usados pelo Brasil. 

** Logo abaixo você pode ver a imagem de outra edição do Cd single promocional exclusivo para emissoras de rádio, contendo as versões remixadas iguais ao single já mencionado, mas sem a capa de papel. 


CD (com design diferente)

terça-feira, 26 de abril de 2011

TRAMA D&B SESSIONS BY PATIFE AND MAD ZOO

Este cd traz uma coleção de remixes ao estilo de Drum´n´bass de vários artistas brasileiros. Lançado em 2003 pela gravadora TRAMA, todos os remixes foram produzidos por Mad Zoo e DJ Patife. É muito comum no mercado internacional DJs e produtores lançarem CDs (coletâneas) com seus remixes produzidos para diversos artistas. 
No Brasil como o mercado é restrito, tanto no consumo quanto na produção musical, um CD com versões remixadas é quase um prêmio aos apreciadores desse conceito. Como assim, conceito musical? Qual é a diferença entre estilo, conceito e gênero musical?

- Estilo, gênero e conceito musical é praticamente a mesma coisa. O objeto musical é caracterizado de acordo com o formato que é feito. Por exemplo: O estilo Rock é definido para as musicas que fazem parte do conceito roqueiro. Ou seja, melodias desenvolvidas dentro da estética musical que utiliza, principalmente, instrumentos de baixo-guitarra-bateria para expressar uma canção. Logo, toda melodia que utilizar exclusivamente “baixo-guitarra-bateria” será definida no estilo rock n´roll. Isso ocorre porque inventaram dessa forma para organizar os diferentes tipos-estilos-gêneros e conceitos musicais.
- O estilo eletrônico é definido para musicas enquadradas no conceito eletrônico. Ou seja, melodias desenvolvidas dentro da estética musical que utiliza, principalmente, instrumentos musicais eletrônicos como sintetizadores, bateria eletrônica, guitarra sintetizada, baixo sintetizado, piano elétrico, entre outros, para expressar uma melodia. O estilo eletrônico não significa que tenha a obrigação de ser dançante!!! Aliás, inúmeros artistas internacionais trabalham com a estética musical eletrônica contemplativa e moderada. Pela pluralidade de combinações melódicas disponibilizadas pelo conceito eletrônico, foram adotados critérios para orientar e organizar o estilo através da sub-divisão em gêneros musicais eletrônicos também conhecidos por “tipos”. Por exemplo: Estilo Drum n´bass significa tipo drum n´ bass, estilo house significa tipo house e assim sucessivamente com uma penca de outras subdivisões musicais que na prática fazem parte de um conceito musical único chamado de eletrônico. 
encarte 01
Você irá encontrar no cd as seguintes musicas:










1- Esfera (mad zoo´s 2003 sessions mix) – Technozóide feat. Rosy Aragão

2- Tudo de bom (re-remix) – Fernanda Porto

3- Flor do futuro (mad zoo´s & DJ patife session mix) - Claudio Zoli

encarte 02













4- Todas as letras(sou  teu nego) (mad zoo nigga sessions) – Jair Oliveira

5- Mais um lamento (mad zoo´s & DJ patife session mix) – W. Simoninha

6- Noite do prazer (mad zoo´s & patife´s massive session mix) – Claudio Zoli
encarte 03













7- Sem pensar (mad zoo´s d&b session mix) - Patrícia Marx

8- Sambassim (mad zoo´s jazzy´s remix) – Fernanda Porto

9- Vem ficar comigo (mad zoo´s d&b session mix) – Silvera

contra capa

















10-Amor errado (patife & mad zoo´s club mix) - Fernanda Porto

11- Demais pra esquecer (mad zoo d&b sessions) – Patrícia Marx


* Até o momento não há informação de que este CD também tenha sido lançado em vinil. 

CD


domingo, 17 de abril de 2011

Daúde - Vênus (single remix promo) Item de colecionador

Capa
Essa canção se chama “Vênus” e foi originalmente escrita por Robbie Van Leeuwen que fazia parte do grupo chamado Shocking Blue e tudo isso aconteceu lá na década de 70. Anos depois, uma versão da música foi adaptada pela cantora Daúde em parceria com a cantora Cris Braun e resultou nessa releitura muito interessante. Lembre-se que uma música adaptada não significa que seja uma tradução idêntica a original.
Este single remix promocional foi lançado para promover o álbum de remixes da própria Daúde que em breve também será postado pelo blog. O single apresenta o projeto gráfico de Patrícia Maranhão e foi lançado durante o ano de 1999 pela gravadora Natasha Records. Este CD single possui apenas uma música dividida em três versões. A original e dois remixes. 

1 - Vênus  3:35

Análise: Música produzida por Dudu Marote e DJ GU, possui base eletrônica com influências do estilo house com direito a efeitos musicais psicodélicos e cósmicos. Não se trata de um remix porque é igual a versão original apresentada pelo álbum que contém remixes e originais. Detalhe: o single não informa que essa versão seja igual a versão do álbum.

Contra capa
2 – Vênus (Carlos Trilha) 3:40

Análise: Essa versão não recebeu nenhum nome, porém, no álbum de remixes da cantora, ela é chamada de “Cool Version”. Isto é, um ótimo remix produzido por Carlos Trilha para ser apreciado em lounges ou em ambientes sofisticados (cools) com gente bonita, bebendo champagne, roupas de grife, sapato alto, all night long....
Mas atenção, como você pode ver, as imagens adicionais não definem corretamente quem produziu essa versão. Logo, infelizmente, o single não possui orientações claras sobre quem é quem. Na primeira olhada, o encarte informa ao leitor (com letras escritas em branco) que se trata de apenas duas músicas. Porém, na prática esse single possui três faixas. A terceira versão ocupa a mesma linha de informação postada pela segunda faixa. Faltou espaço? Acho que faltou diagramação gráfica profissional!
As palavras escritas em branco neste CD transparecem ao leitor que se trata de uma faixa única. Somente depois se percebe que há uma divisão de informações. Um outro erro gráfico é o fato de utilizar uma tipografia com palavras muito finas sobre uma imagem trabalhada. A ordem educacional publicitária definida após vários anos de estudo, por centenas de profissionais no mundo inteiro é categórica! “Nunca devemos utilizar letras finas sobre uma imagem trabalhada, para não atrapalhar a compreensão do texto!  Nesse caso, a imagem trabalhada até pode ser mantida desde que a letra de cada palavra escrita em preto (no texto) fique mais “gorda”, para evitar o “embaralhamento” da visão das pessoas!
Lembrete: a comunicação em qualquer língua deve ser clara e de fácil compreensão para evitar ambiguidades, desentendimentos e interpretações jocosas! Outro fato importante que a maioria dos artistas brasileiros e suas produções erram feio é a da falta de informação sobre o produto “musical” que está sendo vendido. Ou seja, quando uma música é lançada, ela deve orientar o público, os DJs e os programadores de seleção musical das rádios sobre o seu objetivo. Não basta lançar no mercado para ver no que vai dar. É preciso definir as coisas. As músicas desse single são ótimas, mas pouca gente tocou a canção por falta de conhecimento e entendimento musical.
É preciso definir quem, quando e como a melodia deve ser tocada para evitar saladas musicais desagradáveis do tipo:
Roda uma música dos Beatles, depois roda a musica da Ivete Sangalo, em seguida roda a música do Zezé di Camargo e Luciano e na sequência roda uma outra música do Fat Boy Slim e depois toca a música da Daúde......enfim, Critérios musicais! Não dá pra jogar assim nos ouvidos das pessoas. Tem momentos e momentos! Cada macaco no seu galho!!!! 
Encarte interno













3 – Venus (Extended C. Trilha) 5: 56
 
Análise: Você já sabe que versão extended não se trata, necessariamente, de um remix. Pois uma versão estendida nada mais é do que a versão original mais longa. Entretanto, nesse caso, a versão extended produzida por Carlos Trilha é de fato um remix. Ele apresenta uma levada house, com sequência de bateria eletrônica diferente das outras versões. Possui riffs de guitarra sintéticos, arranjos musicais e alguns efeitos sonoros também diferenciados. Um remix bem interessante.

CD
OBS: Não há informações até o momento de que este single também tenha sido editado em vinil 12". Para outras informações sobre a carreira da cantora clique no link abaixo: http://www2.uol.com.br/daude/home.htm

OBS2: Existe mais um remix para a música Vênus que foi editado num outro cd single da cantora Daúde com a música "Vamos Fugir". Mas ele será postado pelo blog em outro momento. Aguarde, tem muita coisa legal para ser mostrada.





sábado, 9 de abril de 2011

Tudo é remix! (everything is a remix!)

Há muito tempo relatava os fatos da cultura para as pessoas mas elas não entendiam. Ou seja, Na década de 80 ao 11 anos de idade briguei com todos os colegas "domesticados" de colégio afirmando que toda aquela "devoção e papagaiada" roqueira já era! O Brasil estava em pleno momento rock e deslumbrado com o tal de Rock in Rio em 1985. Enquanto a banda brasileira Ultrage a Rigor cantava a musica "Inútil", sob a  influência do rock "ultrapassado" americano, naquela idade já me interessava por tecnologias futuristas e remixes.
E saber que ainda tem muita gente que não entende quando critico a revista Rolling Stone, Billboard Brasil e a MTV! Coitados!
Para saber mais sobre uma parte da cultura domesticada que cerca as pessoas e para contribuir com o entendimento de parte da galera do Brasil sobre o remix, no link abaixo é possível compreender o seu significado e a sua utilização no contexto cultural social mundial. Com legendas em português para ninguém dizer que não entendeu!!!

Melhor assistir antes que tirem do ar..... por enquanto o link funciona..
http://vimeo.com/20315373 

Outro link para o mesmo tema: 
http://baixacultura.org/2011/03/01/tudo-e-remix-e-vice-versa/

E parem de devotar o Led Zepellin! Copiadores.....

terça-feira, 5 de abril de 2011

AMLOOP - Caminhando e Cantando single remixes (novo!!!!!!!)

Capa
...Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...

É muito engraçado perceber como algumas pessoas tratam as musicas sem ter o discernimento de que tudo passa, se transforma, se deforma e renasce. Mas é como alguns sábios nos dizem: Cada um com seu carma e sua escravidão!
Antes de postar esse tópico dei uma vasculhada em alguns sites na internet procurando informações a respeito do cantor Geraldo Vandré que foi o compositor da música cujo sample foi utilizado neste single. Após longa busca encontrei uma entrevista feita pelo pessoal do site Cliquemusic que entre várias perguntas sobre a composição musical dessa canção feita na época da ditadura, arrancou  de Geraldo, uma resposta  clara e objetiva dizendo:
- Não quero falar do passado!!!!....
Análise: É isso mesmo Geraldo! Estamos em 2011 e pra quê ficar sapateando ao redor do passado!!? ...Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...
Então vamos aproveitar o que for possível, refletir sobre os erros de nossos pais e fazer o que eles não fizeram quando eram pessoas jovens e maduras!
Seguindo a fila em direção ao futuro, é preciso saber apenas que o nome original dessa música é: “Pra não dizer que falei de flores”. Ela também foi popularmente chamada de “Caminhando e Cantando” e utilizada pelo povo como música de protesto junto a ditadura militar, num trágico período político brasileiro, lá pela década de 60. Leia mais sobre o assunto nos livros de história!

Pergunta 1: - Mas o quê isso tudo tem a ver com música?

Uma galera em Berlim, na Alemanha, sob o nome artístico de AMLOOP, pegou a versão original da música brasileira, editou, remixou e transformou a canção em um novo hit com estética eletrônica dançante e lançou no mercado internacional. Só isso!

Pergunta 2: – Mas como eles fizeram ?

Ahhhhh prezado leitor! Quem está na ponta tecnológica MANDA! SINTO MUITO! TECNOLOGIA É PODER!!!! ...Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...lembra?!!
É assim que funciona!!!! Enquanto parte do Brasil ainda está resolvendo o problema da reforma agrária, da reforma política, da reforma jurídica, do salário mínimo, da fome, da miséria, entre outras tantas questões; parte do mundo já resolveu essa situação e agora definem em seu plano de desenvolvimento ações voltadas para o avanço intelectual e tecnológico!!  São pessoas normais que seguem o caminho natural da evolução, iclusive na música!!!!
Talvez você já tenha percebido algumas vezes a minha rixa, quase depressão, com uma parte da galera musical brasileira que não consegue sair das amarras do conceito “raíz-banquinho-voz-violão”. Certo!?
Mas, saiba que a estética musical não gira em torno de raiz-banquinho-voz-violão! Entendeu?
Quer ganhar dinheiro? Quer evoluir? Para isso muitas vezes é preciso fazer algo novo, livre e renovado! Porque o óbvio todo mundo já fez!
Você quer ser um repetidor do passado ou um inovador do futuro? SINTO MUITO! o puxão de orelha no Brasil é o fato desse remix não ter sido feito por brasileiros, mas pelos gringos. Além de tudo, isso prova que discurso de palanque não é intocável, imaculado ou imortal. Com ressentimento ou não, tudo passa! Por enquanto este single, lançado em 2011, possui sete versões. Muitas delas, não possuem um nome próprio, mas carregam o nome de quem as remixou! A base melódica de todas segue o estilo eletrônico. Alguns remixes mais rápidos (electro, tech house), outros moderados (house, minimal) e outros mais suaves (deep house, beach house).

Caminhando e cantando – Original Club Mix
Caminhando e cantando – Deniz Koyu remix
Caminhando e cantando – D-Nox & Beckers remix
Caminhando e cantando – Flow & Zeo remix
Caminhando e cantando – Michael Kutalek and Klaus Bierdermann remix
Caminhando e cantando – Paula Pedroza remix
Caminhando e cantando – Plastik Funk remix

Para quem quiser ouvir e comprar o single da música “Caminhando e Cantando” reproduzida por AMLOOP e remixada por vários djs é preciso acessar o site: 

Obs:  Se alguém não gostar desses remixes é bom saber que essa situação é normal por dois motivos:

1) Os remixes dessa música não são e não representam a oitava maravinha do mundo. Pois se tratam apenas de uma proposta e um olhar musical relacionado ao tempo atual.
2) Nem todas as pessoas conseguem ou conseguiram se libertar da escravidão e domesticação musical do passado! Por esse motivo não entendem a diversidade e as concepções musicais da nova geração.