segunda-feira, 21 de abril de 2014

Silva - Claridão (álbum)

Capa

Os leitores do blog já sabem que algumas vezes, abrimos exceções para mostrar o trabalho de artistas brasileiros, que investem na música eletrônica - independente dos remixes. Então, para fãs de novidades musicais a equipe do blog apresenta com muita satisfação, o álbum do cantor SilvaLançado de forma independente em 2011/2012 e relançado em 2014 pela gravadora Som Livre, o álbum “Claridão” pode ser considerado um divisor de águas no cenário pop eletrônico brasileiro. Mas lembramos, que tudo depende do entendimento e do interesse musical do público e dos artistas. 

Mesmo que alguns cantores necessitem de um tempo maior para solidificar sua própria voz, Silva faz bonito ao seguir a linha musical do pop eletrônico contemporâneo, sem cair no batuque folclórico brasileiro. O artista toca violino, piano, baixo, violão e guitarra. Seu álbum “Claridão” possui influências da “Chillwave”, ao trazer uma sonoridade eletrônica já utilizada nos últimos 15 anos por diversos artistas da cena pop mundial. Cantando em português do Brasil - sim é possível combinar música eletrônica com linguagem portuguesa – Lúcio Silva de Souza ou apenas “Silva”, transita livremente entre sintetizadores e instrumentos acústicos com uma proposta musical ponderada com ênfase na melodia. Ao contrário de alguns artistas, Silva também acerta ao deixar o caminho livre para que os “Djs” se responsabilizem pelos remixes dançantes de suas canções. O que poderá ocorrer em breve!

Silva / imagem reprodução 

Minha música é uma ode à juventude, inocência, entusiasmo e, acima de tudo, independência”, resume o jovem artista”.

O álbum Claridão apresenta um total de 12 faixas já conhecidas de parte dos fãs, que acompanham o trabalho de Silva desde 2011, quando recebeu o prêmio de melhor cantor pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). O trabalho foi produzido pelo próprio artista com masterização e mixagem de técnicos gringos. Por esse motivo as canções possuem uma sonoridade diferente dos padrões musicais brasileiros. Aos ouvintes de primeira viagem é inevitável fazer comparações com artistas como Guilherme Arantes ou James Blake.
Silva ao vivo / imagem reprodução

De forma geral, poderemos estar diante de uma grande promessa da cena musical pop contemporânea brasileira. Silva vai além das fronteiras e não se deixa levar pelo discurso musical de palanque e nem pela imitação da velha MPB ou dos clichês roquistas. Afinal, o passado vá foi e vivemos o tempo presente rumo ao futuro. A equipe do blog recomenda! 

O álbum apresenta as seguintes canções:

1. 2012
2. Falando Sério
3. Cansei
4. 12 de Maio
5. Ventania
6. Mais Cedo
7. Claridão
8. Acidental
9. Posso
10. Imergir
11. Moletom
12. A Visita

** Na sequência você pode visualizar as imagens do disco "Claridão" editado no formato de vinil, numa edição limitada. 



LADO A


LADO B


** Para mais informações e para ouvir as faixas do disco, acesse a página do artista no facebook: https://www.facebook.com/listentosilva

domingo, 13 de abril de 2014

Karla Sabah - Drum´n´bossa (álbum + remix)

Capa

Hoje destacamos o primeiro álbum solo da cantora, atriz e diretora de teatro Karla Sabah. Este trabalho musical foi lançado em 2004 pela gravadora Indie records e recebeu o nome de Drum´n´bossa (algo como bossa nova misturada com drum´n´bass). Naquela época, o conceito melódico do álbum deu um chute na mesmice musical tupiniquim ao reproduzir um repertório de clássicos da música popular brasileira, repaginados com referências musicais eletrônicas e contemporâneas.
Encarte 1

As canções poderiam ter uma quebrada musical mais acentuada. Entretanto, para não ofender “os donos da ditadura cultural perpetuada por alguns jovens e pelos senhores do passado” e também para não assustar parte dos consumidores brasileiros doutrinados pela “simploriedade musical”, o resultado final acabou satisfazendo os ouvintes mais exigentes.
Encarte 2

Para agradar aos fãs e o povo do festerê, o álbum apresenta três faixas bônus com remixes produzidos por MAD ZOO para as canções: Chiclete Com Banana (Madzoo's Klassic Remix), Corações Psicodélicos (Madzoo's Kosmic Sessions) e  Reza (Madzoo's Kosmic Kharma Mix).
 Contracapa

Karla Sabah também participou do grupo "Afrodite se quiser" que lançou dois discos no mercado nacional no final da década de oitenta. Nos anos 1990, formou com Daniele Daumerie a dupla “Bad Girls” com a qual lançou o álbum “Bad Girls” (1994).

O álbum Drum´n ´bossa possui as seguintes canções:

1Chiclete Com Banana  3:14 
2 Vivo Sonhando  3:19 
3 Reza  4:19 
4 Sonifera Ilha  3:56 
5 Luz Do Meu Olhar  3:42 
6 Corações Psicodélicos  4:09 
7 O Barquinho  3:20 
8 Gente  3:51 
9 Desmascarei  4:35 
10 Covered Saints  4:13 
11 Tenho Sede  3:05 
12 Amor Eu Rio  3:43 
13 Chiclete Com Banana (Madzoo's Klassic Remix)  7:05 
15 Reza (Madzoo's Kosmic Kharma Mix) 
CD

* Não há registro que este álbum tenha sido editado em vinil. 

domingo, 6 de abril de 2014

Rutila Máquina - Magnificat remix (single promocional - Item de colecionador)

Rutila Máquina / imagem reprodução

Para relembrar o que grande parte do Brasil já esqueceu ou até mesmo para quem nunca ouviu falar a respeito, o blog Brasilremixes apresenta o single vinil promocional 12” remix, da canção”Magnificat” do projeto Rutila Máquina.

Se utilizarmos uma tradução livre do significado da palavra “Rutila” teríamos algo como cintilar, brilhar, resplandecer. De forma prática, rutila máquina tem o mesmo sentido que dizer  “máquina que brilha” ou “máquina que resplandece”.

Produzido por Guto Graça Melo, este single raro - que se tornou item de colecionador - foi distribuído em 1993 pela gravadora Polygram, atualmente incorporada a gravadora Universal. Melodicamente falando, a versão original da canção Magnificat apresenta um conceito musical elaborado com sofisticação e modernidade, ao misturar música eletrônica com música orgânica. Fato esse, pouco explorado pela música pop brasileira. Quanto aos remixes, o single não apresenta surpresas. As versões remixadas não possuem autoria e seguem a mesma linha da canção original. São ótimas para serem tocadas em programas de rádio, mas não funcionam na pista de dança. Quem sabe novos remixes no futuro.

Ao todo o trabalho apresenta cinco versões para a música Magnificat que virou trilha sonora de abertura da novela Olho por olho, exibida pela rede Globo de televisão. O grupo Rutila Máquina era formado por Tonia Schubert (vocais), Paulo Rafael (guitarra) e Marcio Lomiranda (teclados). O álbum da banda que leva o mesmo nome do grupo e registra a versão original da canção, foi gravado no Rio de Janeiro e mixado em Los Angeles (EUA). Seu lançamento oficial ocorreu em 1993 no formato de vinil, fita K7 e Cd.

Para ouvir e ver o vídeo clip da versão original da canção, clique aqui! 

Para ver o jingle de abertura da novela Olho por olho, clique aqui! 

Este single apresenta as seguintes versões:

LADO A
1-Magnificat – Soft Club mix 4´12
2-Magnificat – Acid Club mix 4´23

LADO B
1-Magnificat – Soft Club mix 3´53
2-Magnificat – Acid Club mix 3´15
3-Magnificat – Original version 3´33

* Até o momento este single remix não foi editado em Cd.

** Lembramos que a palavra "mixado" é uma coisa, "remixado" é outra!

domingo, 30 de março de 2014

House & Techno (coletânea vários) DJ Mau Mau e Renato Lopes

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Sabemos que não é fácil para o público acompanhar a diversidade musical brasileira. Entre vários estilos melódicos, tem a questão educacional gigantesca e o entendimento filosófico do tempo (passado-presente-futuro). As concepções musicais se transformam e se renovam diariamente, de acordo com os sentidos sociais predominantes e de acordo com o interesse de cada geração. Entretanto, tem muita gente presa no passado ou que defende conceitos musicais de um tempo que se foi.
Contracapa

Na tentativa de contribuir e mostrar ao Brasil uma proposta musical contemporânea, que já fazia parte do cotidiano musical de civilizações mais desenvolvidas, a gravadora Smatbiz lançou em meados de 2000 (a data é imprecisa), uma compilação chamada House & Techno mixado pelos djs Mau Mau e Renato Lopes. Neste trabalho, os ouvintes podem apreciar diversas canções eletrônicas produzidas por vários artistas brasileiros na época, com influências musicais voltadas ao House e ao Techno. Passados 14 anos desde o lançamento, de forma geral a coletânea é bem interessante ao apresentar alguma coisa no meio da nada. Principalmente, numa área em que o Brasil ainda está engatinhando. Pode ser uma argumentação enfadonha e repetitiva. Mas seria injusto comparar a produção de música eletrônica nacional, com toda a produção de música eletrônica internacional – anos luz na frente dos artistas brasileiros! 

Mas por que o Brasil tem que copiar tudo?

A equipe do Blog entende, que o Brasil surgiu depois que o mundo já estava na metade! Se parte do mundo está tecnologicamente avançado, porque o Brasil deveria esperar e reviver todas as experiências que as civilizações mais evoluídas já tiveram, até chegar no nível em que elas estão?  Se somos iguais, não seria mais prático acompanhar aquilo que já foi feito? Ao invés de voltar ao passado, por que os brasileiros não podem – simplesmente – acompanhar e participar do desenvolvimento atual? Se o resultado matemático é igual em qualquer parte do mundo, por que devemos fazer diferente? A língua portuguesa é diferente, mas a água potável é a mesma! O feijão é o mesmo, o modo de preparar o feijão muda, mas o grão de feijão é igual em qualquer parte do mundo! A chuva que cai em território brasileiro vem da mesma formação climática, que percorre o mundo e que também cai sobre outros países! Não está escrito na certidão de nascimento do povo brasileiro, que ele deve ser uma sociedade atrasada! Muitas perguntas e poucas respostas. Alguns brasileiros devem refletir e entender, que o desenvolvimento é livre, porém o tempo da ditadura musical já passou!

Este álbum apresenta as seguintes canções:

1 Pink Freund –  Hall.5   
2 Acacio Moura –  Energize   
4 Waterfront House –  Burning The House  feat. Vera Medina   
5 Andre Juliani –  Black Dub   
6 Waterfront House vs. Daniel U.M. –  Department   
7 Lunatics –  Genipabu II (Mau Mau Technova Mix)  feat.  João Parahyba
8 Mr. Gil –  Na Selva   
10 M4J –  Stage Piano (Mau Mau Mix)
11 Lunatics –  Folklore Dub   
12 Mau Mau – Love
CD

* Até o momento não há informação que este álbum tenha sido comercializado em vinil. 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Wilson Sideral - Zero a Zero remixes (single promocional)

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O cantor Wilson Sideral nasceu em Minas Gerais em 1975 e é irmão do volcalista Rogério Flausino da banda Jota Quest. Seguindo um estilo musical próprio e voltado para o Pop Rock brasileiro, Wilson Sideral lançou seu primeiro álbum de estúdio em 1999/2000 pela gravadora Universal. Desse trabalho surgiu o Cd single promocional da música “Zero a Zero que apresenta um total de 10 remixes que poderíamos chamar de “10 tentativas dançantes”! Enfim....
Wilson Sideral / Imagem reprodução

Mesmo que o artista tenha alcançado sucesso nacional ao compor várias canções em parceria com outros compositores e apesar do esforço do Dj Cuca em dar um trato na melodia, infelizmente a canção “Zero a Zero” não obteve o sucesso de público esperado. Vale pelo registro e quem sabe uma regravação com novas versões mais dançantes. A galera do festerê agradece!
Contracapa

Este single apresenta os seguintes remixes:

1- Zero a Zero Cuca´s mix 1 – 4´10
Análise: Versão remix tipo assim Freestyler anos 80!

2- Zero a Zero Cuca´s price mix 4´10
Análise: Versão remix com sample da música “When doves cry” do cantor Prince. A versão até que ficou gostosinha! Sério!!!!!

3- Zero a Zero Cuca´s Pop Mix 4´02
Análise: Versão remix pop comercial para tocar em programas de rádio e longe das pistas.

4- Zero a Zero Cuca´s Bass Mix 4´16
Análise: Versão remix com influências do Miami bass e  uma sutil levada do funk carioca.

5- Zero a Zero Clip 4´24
Análise: Ótima versão poprock para agitar programas de rádio e nada mais.

6- Zero a Zero  Clip+DB 4´24
Análise: Apenas uma versão poprock.

7- Zero a Zero Rock 4´24
Análise: Apenas uma versão rock.

8- Zero a Zero Rock +1DB 4´24
Análise: Mais uma versão rock...

9- Zero a Zero Pop 4´22
Análise: Outra versão rock...

10- Zero a Zero Rock +1DB 4´20
Análise: Mais outra versão rock e nada mais!

 CD

* Não há registro que este single tenha sido lançado em vinil.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Lulu Santos - Sócio do amor / The Disco Remix (Bootleg - promocional exclusivo)

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Nesta semana o DJ Memê - utilizando uma boa jogada de marketing -  surpreendeu a todos os fãs e a galera musical brazuca, ao compartilhar para seus seguidores o remix da canção “Sócio do amor” do cantor Lulu Santos. A música foi disponibilizada para downloading gratuito, através da página pessoal do DJ no Facebook.
Dj Memê / imagem reprodução

O remix exclusivo chama-se “The disco remix” e possui influências da disco music, com boas doses de house e sample quase sussurrado da canção "I´m not in Love" da banda 10CC.  Para a equipe do blog Brasilremixes a atitude do Dj foi bem-vinda, diante da pobreza e da falta de criatividade musical que o país está passando, no que se refere a produção de remixes. O público também deve comemorar o compartilhamento do remix para ser apreciado por todos. Afinal, está ficando mais difícil encontrar ou comprar versões remixes dançantes de artistas brasileiros. 
Lulu Santos / imagem reprodução

Algumas pessoas poderão dizer que não se trata do melhor remix produzido pelo DJ e também não se trata do melhor remix do Brasil. Entretanto, lembramos que proposta melódica contempla uma produção diferente para um público diferente. A versão tem uma sonoridade simples e esbanja sofisticação e o bom gosto musical, que se tornou marca registrada do DJ Memê ao longo dos anos! Divirtam-se!

“Celebramos e Recomendamos!!!
Que venham mais remixes de outros artistas também!
..bora pra festa galera!”  

Página do DJ Memê no facebook! https://www.facebook.com/DJ.Meme

* Até o momento não há informação que o remix será lançado em Cd single ou single vinil 12”

** Lembramos que foi o Dj Memê - que gentilmente - disponibilizou a versão. Por isso o "Dj" tem todos os agradecimentos e todos os créditos! Se o cantor ou a gravadora disponibilizar também, com certeza, eles  serão agradecidos e creditados! Certo!! 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Drumagick - Aí Maluco (álbum + remixes)

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Produzido pelos irmãos Jr. Deep e Guilherme Lopes o Drumagick surgiu em São Paulo em 1996. “Aí maluco” foi o primeiro álbum lançado pela dupla em 2000 através da gravadora Trama. O trabalho exibe quatro remixes num total de 11 músicas eletrônicas direcionadas para quem gosta do estilo de Drum´n´bass. O álbum conta com as participações de Max de Castro, Lika Marques e apresenta remixagens de Xerxes de Oliveira, DJ Marky e RAM Science.
Encarte 1

Fãs do gênero comentam que a vibração de algumas melodias deste álbum ficaram a desejar, perante outras canções internacionais, que abraçam o mesmo estilo. Porém, lembramos que estamos no Brasil e o país possui algo em torno de 15 anos de desenvolvimento musical eletrônico - propriamente dito. Dessa forma, poderíamos dizer que o álbum representa alguma coisa no meio do nada!
Encarte 2

Este trabalho possui as seguintes faixas:

1 - Ai Maluco 6:07
2 - Face (Improove Your Life) Vocais de Lika Marques 6:15
3 - Metromorfose (XRS Land Mix) 6:49
4 - Peso Líquido 7:06
5 - A Maré com participação de Max de Castro 8:05
6 - Funquiada com participação de Maxde Castro 6:14
7 - Medo (Telefunqen Remix) 7:15
8 - Na Praia (Vocais de Guilherme Lopes)  6:18
9 - Domingo Maleta 7:04
10 - Ai Maluco (DJ Marky's Remix)  7:11
11 - Funquiada (Ram Science's Remix)  5:09

Contracapa
 
 CD

*Não há informação que este álbum tenha sido lançado em vinil.

**A canção “Funquiada” foi lançada em vinil 12” europeu junto com a música “Easy boom” pela gravadora Trama/Samba Loco Records.