domingo, 7 de dezembro de 2014

Festa da Música vol. 2 / pop + remixes (Compilação oficial)

Capa

Festa da música volume 2 faz parte de um projeto musical lançado pela gravadora Som Livre em 1998. Ao todo são três compilações que apresentam diversos sucessos musicais de vários artistas brasileiros. As canções seguem o estilo pop e pop comercial, incluindo até versões remixadas.

- Ué! Mas pop e pop comercial não é mesma coisa?

- Não! Nem toda melodia pop é pop comercial!
Encarte 1

A coletânea apresenta um total de 14 faixas e contenta a todos os gostos populares com musicas de Ed Motta, Claudinho e Buchecha, Skank, Fat Family, Carlinhos Brown, Rita Lee, Mr Jam, entre outros.

Os Remixes!

Os remixes também seguem a proposta comercial da época. A compilação apresenta sete remixes que fizeram muito sucesso nos bailes e festas populares. A iniciativa da gravadora foi ótima. Pois deu uma chacoalhada musical no universo pop e permitiu o acesso do grande público aos remixes até então confinados a meia dúzia de Djs e algumas emissoras de rádio, somente. Os fãs agradecem!
Encarte 2

Visualmente falando, as imagens que aparecem na capa da coletânea, são apenas ilustrativas e representam uma parte do público que participava de festas comerciais. Esse público era diferente da galera clubber, da alta sociedade, do hip hop, do rock and roll, do público gay, entre outros. Ou seja, cada seguimento popular tinha seus adereços e se vestia de acordo com a sua característica financeira ou de acordo com o conhecimento e gosto pessoal de cada região. A equipe do Brasilremixes sabe que o assunto é altamente discutível, mas apenas lembramos que a imagem do Cd é meramente ilustrativa e não corresponde ao estilo de roupa que muitas pessoas usavam nas festas em 1998!  Tipo assim:

- Vamos ver a capa do Cd e fazer uma festa temática do estilo! 

- Não, não e não! A capa do Cd não serve de exemplo, pois registra uma mistura de roupas sem igual. Vejamos:

- O cabelo colorido era estilo de algumas pessoas que frequentavam a cena clubber! Nem a cantora Baby Consuelo - conhecida pelas mechas coloridas nos anos 80  - continuava pintando o seu. 
- Vestido de tubinho era usado em festas de casamento e ocasiões especiais pra fazer cara de paisagem e que não precisasse dançar muito!
- Camiseta de basquete era hit da galera rap , hip hop e funk carioca!
- Vestido de oncinha era considerado cafona e só foi reaceito na moda a partir de 2008!
- Boné pode, mas goro na cabeça foi tendência entre 1989 e 1992. Depois disso só era usado nos ginásios esportivos ou no período de inverno nas escolas
- Em 1998 os homens não usavam calça jeans com remendo quadrado costurado. A jaqueta preta com camiseta branca foi símbolo da juventude rebelde na década de 50 à la James Dean e não tem nada a ver com anos 90!

- Enfim ...santa confusão! 
Contracapa

A coletânea possui as seguintes canções: 

1 - Vinny – Heloisa, mexe a cadeira (Cuca eletro mix) 4´06
2 - Claudinho e Bochecha - Conquista 4´01
3 - Carlinhos Brown – A namorada (Hitmakers elektro remix) 3´29
4 - Skank – É proibido fumar 2´36
5 - Bicho Cabeludo – Coroné Antonio Bento 3´25
6 - Paulo Ricardo – dois (Hitmakers PAC mix) 3´46
7- Fat Family - Jeito Sexy (Shy guy) 3´40
8 - Pedro Luis e a parede – Pena de vida (Remix) 3´17
9 - Ed Motta – Vendaval (G-vô Monster remix) 4´18
10 - Dominó – Baila, baila comigo 3´03
11 - Hanoi, Hanoi – Totalmente demais (Must remix) 3´48
12 - Fernanda Abreu – Kátia Flávia, a godiva de Irajá 3´47
13 - Mr. Jam – Vai ser você (Cuca remix) 3´18
14 - Rita Lee – Nem luxo, nem lixo (ao vivo) 4´04
CD

* A compilação Festa da Música Vol 1, não apresenta remixes, infelizmente! 

** A compilação Festa da Música Vol 3 será postada em breve! 

*** Não há registro que este trabalho tenha sido lançado em vinil! 

domingo, 30 de novembro de 2014

Ronaldo Resedá - Marrom Glacé....e um pouco de história da Disco Music no Brasil

Capa

Em 1979 o ator e bailarino Ronaldo Resedá também conhecido como “Kid Discoteca”, lançou seu primeiro e único álbum pela gravadora Som Livre. O disco levava o mesmo nome do cantor, que iniciou sua carreira musical na metade da década de setenta. O artista nasceu no Rio de Janeiro e também lançou vários discos no formato de compacto simples, que era uma espécie de single comercializado naquela época. 

Na postagem de hoje, trazemos o compacto com a canção “Marrom Glacé principal sucesso do cantor em toda a sua carreira! A melodia virou tema de abertura da novela Marrom Glacé, que  foi produzida e exibida pela rede Globo entre 1979/1980, no período em que a Disco music fazia sucesso no Brasil. Para ver o video de  abertura da novela clique aqui!
Contracapa

Algumas pessoas confundem a canção “Plumas e paetés” com a melodia “Marrom Glacé” e vice-versa. Mas é bom ficar atento, porque se tratam de duas musicas diferentes. Entre elas, era óbvio que Marrom Glacé fizesse mais sucesso. Não apenas pela composição festiva, mas por seguir um estilo musical jovem (para a época) e voltado para Disco music, que ainda era uma novidade para grande parte da sociedade brasileira. O cantor Ronaldo Resedá faleceu em 1984 e seu trabalho artístico e musical é considerado muito importante para colecionadores e simpatizantes da Disco music made in Brazil! 

O compacto lançado em 1980 apresenta apenas quatro canções:

LADO A

1- Pif-Paf
2- Bobos da corte

LADO B

1- Quero me entregar pra você
2- Marrom Glacê

* O álbum lançado pelo cantor em 1979 possuía a mesma imagem de capa do compacto, porém o LP apresentava um total de oito canções.

...Disco music no Brasil

The Frenetic Dancin´Days Discoteque no RJ

A equipe do blog preparou – de forma livre - uma seleção de canções e artistas que estavam envolvidos com a Disco music na época ou ao menos, que tenham produzido alguma música de sucesso com influências do estilo. Todas as canções estão postadas no YOUTUBE e servem para os leitores pesquisarem e terem uma ideia de como as melodias eram. Entre os artistas brasileiros, alguns dos que mais se destacaram foram:

Ronaldo Resedá - Marrom Glacê
Ronaldo Resedá - Kitch zona sul
Frenéticas – Dancing days
Tim Maia – A fim de voltar
Sarah Regina – Carwash 
Sarah Regina - A última dança
Juanita – Sonho real (Ring my Bell
Fevers – Onde está o amor (Loves is the air)
Rita Lee – Chega mais
Ney Matogrosso - Não existe pecado ao sul do equador
Miss Lene – Deixe a música tocar
Miss Lene – Quem é ele
Lady Zu – A noite vai chegar
Elizângela – Pertinho de você
Cornélius – Eu perdi seu amor
Robison Jorge e Lincoln Olivetti – Rio Babilônia
Gretchen – Conga, conga, conga
Arlete - Quero ser sua mulher

As musicas tiveram ênfase nas rádios, nas discotecas e entre as pessoas que estavam sintonizadas com o movimento. Algumas melodias tocaram mais e outras melodias tocaram menos. Depende de cada região do país! 

A cantora Gal Costa e as canções “Balancê” e “Festa do interior” estão fora da lista. Não confunda marchinha de carnaval com Disco music!  Elas poderão ter jeito de festa, mas são bem diferentes. Gilberto Gil com a música “Realce”, Rita Lee cantando "Chega mais" e a banda Fevers com a canção “Elas por elas”, passaram perto e até possuem influências da sonoridade Disco, mas também não são consideradas representantes do estilo. 

...Um pouco de história da Disco Music

Studio 54 - O templo da Disco Music em NY

A Disco music surgiu nos Estados Unidos e brilhou no cenário musical aproximadamente por 10 anos. O estilo foi um movimento de liberdade de expressão utilizado por comunidades formadas por negros, gays, latinos heterossexuais, hippies entre outras pessoas, contra a dominância do rock n´ roll e a desvalorização da música dance na contracultura. 

Cena do filme Embalos de sábado a noite

A Disco music alcançou o auge entre 1977 e 1980. Sua grande popularidade foi impulsionada por filmes de Hollywood como Saturday Nigth Fever, com John Travolta no papel principal e uma trilha sonora empolgante, que incentivou a abertura de clubes no mundo inteiro. Entretanto, nos Estados Unidos diversos problemas sociais entre brancos e afros descendentes acabaram obrigando o estilo a se refugiar nos clubes underground e nos guetos da comunidade gay. A hostilidade contra a Disco music chegou ao extremo, com a realização do ato de protesto idealizado por roquistas, que ficou conhecido como “Disco sucks” ou “Disco Demolition Nights”.
"Disco Sucks" - Ato de protesto contra a Disco

Pelo volume de informações a respeito do assunto, a equipe do blog não vai entrar em detalhes nessa área. Até porque, diante de centenas de depoimentos e filmagens existentes entre as partes envolvidas, se percebe com evidência, que o problema foi muito além da musicalidade e se misturou a questões de preconceito racial e social. Essa situação se transformou num conflito “ideológico e egoísta” - entre alguns americanos, na busca pelo poder musical. Aliás, em parte do cenário artístico, não existe todo aquele amor que muitas pessoas “inocentes” imaginam. Os bastidores que envolvem diferentes estilos musicais fervilham na busca pelo poder cultural e dominação do público.

Pra quem deseja saber mais, existem dezenas de portais com imagens, vídeos, estudos universitários e depoimentos de participantes e pesquisadores espalhados pela internet, que relatam o ocorrido. Entre vários, neste momento, a equipe do blog sugere dois sites. 


Para saber o que aconteceu de forma resumida, acesse o portal "Today "com a resenha  When ‘Disco Sucks!’ echoed around the world - 30 years ago, a ‘Demolition Night’ riot marked the end of an era”.  Em tradução livre seria algo como: (Quando 'Disco Merda!' ecoou em todo o mundo - Há 30 anos, o protesto  'Demolition Night', marcou o fim de uma era).
Complementos e comentários:

Dizem que a canção Marrom Glacé fez sucesso por causa da novela e entre as pessoas que frequentavam as discotecas naquela época.

Comentário 1:

- Olha de novo a influência da TV na vida das pessoas. Educadores e sociólogos já explicaram e até o Daft Punk já cantou para a multidão: “Television, rules the nation” (A televisão regra a nação) enfim...Uma parte dos brasileiros parece não ter interesse em avançar musicalmente ou já naquela época, não possuía o desenvolvimento “nato” em suas ações. Talvez a preferência em “Deixar a vida levar para o desconhecido” fosse a expressão de ordem, que movia a sociedade. Por outro lado também tinha a rivalidade inútil entre a música de homem e música de mulher. Muitas pessoas também pareciam atuar (ou se deixaram doutrinar), como se aguardassem a autorização da TV ou,  que a TV tivesse a obrigação educacional de mostrar um caminho ao país, para somente depois as pessoas participarem. É como se a televisão exercesse um papel de avalista e orientador!  Santa confusão educacional do povo!!

Comentário 2: 

- Nem todas as pessoas frequentavam a discoteca. O local era direcionado para um público descolado, de classe alta e que estava sedento por novas emoções. Não havia internet e o celular era imaginação dos filmes de Jornada nas Estrelas. O Brasil não tinha muitas oportunidades e incentivos de desenvolvimento cultural em massa. Para algumas pessoas que estavam no poder, num determinado momento o Brasil tinha que ser Índio e no outro tinha que celebrar a Tropicália. De repente, o país parava para comemorar o carnaval e as festas folclóricas de cada região. Em outros momentos o Brasil era boi, vaca e galinha. Estresse! Um verdadeiro caldeirão de informações e conhecimentos que saiam de nenhum lugar em direção a lugar algum. Apenas massageavam o ego confuso da população, que tentava ser alguma coisa mostrando e vivendo obviedades e deslumbramentos do senso comum.

Comentário 3:

- Andando em círculos e com falta de noção de desenvolvimento, o tempo passava para parte dos brasileiros, que não percebiam seu estado de estupor.  Sem um projeto educacional voltado para o desenvolvimento da cultura e com falta de visão além do horizonte, as pessoas deslumbradas acabavam vivendo um comportamento raso, que repetia e imitava o passado ou que imitava outras culturas!

Comentário 4:

Sofisticação-desenvolvimento-tecnologia fazia parte da vida de um seleto grupo de pessoas, que conseguiam se livrar da mesmice.  Na corrida para acompanhar o sentido social mundial, não havia opções. Ou se permanecia atrasado e abandonado no interior ou se tentava compreender as novidades apresentadas por um novo conceito de vida, recheado de aspectos urbanos, vindos de outras culturas, digamos.....um pouco mais atualizadas e coerentes com o tempo presente.

Comentário 5:

É importante lembrar que a fazenda é uma coisa. A floresta é outra e a urbanidade é outra coisa! Quem tentar colocar o campo na floresta ou tentar reviver a fazenda na cidade ou colocar a cidade no campo, o resultado final será um choque de interesses culturais repletos de preconceito, atraso, escravidão cultural e confusão de sentidos.

Comentário 6:

Colhendo informações entre pesquisadores, sociólogos, parte da mídia e o público em geral, podemos compreender que a Disco music chegou ao Brasil graças ao trabalho dos Djs e da galera rica, que tinha a oportunidade de viajar e trazer as novidades para o país. Da mesma forma como a música eletrônica, não foi a galera pobre que sintonizou o Brasil com a sonoridade mundial. A música eletrônica também chegou ao país, devido a uma parcela da sociedade brasileira, que era mais informada e financeiramente estável. A popularização da música eletrônica ocorreu depois. O rock and roll também foi orquestrado  pela elite social, tanto quanto a jovem guarda, a música clássica, a música erudita, entre outros estilos...

Comentário 7: Porque as coisas são como são?

Porque muitas pessoas são limitadas, egoístas e preguiçosas em sua visão mundial. Como também em seu desenvolvimento de vida, recheados de confusão e dúvidas educacionais. São pessoas queridas, mas presas nas garras da simploriedade.

- Simploriedade é diferente de simplicidade. Veja os conceitos:

- Simploriedade é o trivial. É aquela pessoa ingênua que se contenta com migalhas por falta de desenvolvimento. Não tem iniciativa e é antievolutiva. Vive no conhecimento raso que se resume em nascer, crescer, reproduzir e morrer.  Não tem noção de sua importância para sociedade, do que representa e onde quer chegar.

- Simplicidade é a ausência de luxo. É uma pessoa que possui conhecimento, mas leva uma vida simples, sem ostentação e sem consumo exagerado. Simplicidade é um conceito de vida voltado para as coisas necessárias. 

* Essa foi a postagem mais longa já apresentada pela equipe do blog. Não é tão simples falar sobre Disco Music e ignorar todo o contexto social ao qual o estilo fazia parte! Por isso que a resenha ficou gigante! 

** Quem quiser saber um pouco mais da história da Disco music clique aqui:

*** Agradecimento especial para a colecionadora Patrícia Santos de Vargas por ter colaborado gentilmente com as imagens que ilustram a resenha de hoje! 

sábado, 22 de novembro de 2014

Pedro Mariano - Livre pra viver remix (single promocional)

Capa

Hoje apresentamos o remix da canção “Livre pra viver” interpretada pelo cantor Pedro Mariano. Ao analisar seu estilo musical, percebemos que cantor já pertence a uma família de estrelas. Pedro Mariano é filho da cantora Elis Regina e do pianista Pedro Camargo Mariano. Também é irmão da cantora Maria Rita, meio-irmão do produtor João Marcelo Bôscoli e meio-irmão do multi-instrumentista Marcelo Mariano. Ufa! Boas influências musicais não faltam na carreira do artista!
Encarte 1

A música “Livre pra viver” foi composta originalmente por Cláudio Zoli e Bernardo Vilhena, o qual, também possuí uma parceria de sucesso com o cantor Ritchie. Aquele, da música “Menina Veneno” que foi um grande hit nos anos 80! Lembra? Enfim... deixando o passado e seguindo em direção ao tempo presente, o single  com a interpretação de Pedro Mariano, foi lançado promocionalmente pela gravadora TRAMA no ano de 2000.
Encarte 2

Observando o Cd rapidamente, o fã desatento poderá pensar que se trata de mais um “disquinho” comum, com uma música simples igual a versão que aparece no álbum. Entretanto, como diz a gíria entre algumas pessoas que nasceram no nordeste do país. Pó Pará!!!.....Não se trata de um single simples! Ele possui cinco versões da canção + uma faixa multimídia com imagens do vídeo Clip oficial da melodia que você pode ver clicando aqui!

A canção é simples e faz parte de repertório da MPB com ares de pop contemporâneo adulto. Este single apresenta apenas uma versão remix, ideal para tocar em programas de rádio, mas demasiadamente curta para agitar a pista nos clubes. Se bem que de certa forma, não adianta mesmo fazer uma melodia muito longa, pois uma parte do público nem sabe o que está dançando, outra parte dos djs nem dá bola para o que está acontecendo e a outra parte do público ainda está na fase da “tchu-tcha”!!! 
- Fase da tchu-tcha??? 
- Que tchu-tcha??? 
- A tchu-tcha!!! 
- Sabe aquela música que diz: - tchu-tcha, tcha, tchu-tchu, tcha......eu quero....tchu....
- Dizem que em italiano "tchu-tcha" é um apelido para mamadeira! Sem comentários....haha 

Este single apresenta as seguintes versões:

1- Livre pra viver – Aston Martin remix 3´49
Análise: Remix produzido por Aston Martin, que segue o estilo comportado com influências da House music. Bom para agitar festas com publico sofisticado e boa pedida para tocar em programas de rádio.

2- Livre pra viver – Aston Martin remix instrumental 3´49
Análise: Remix igual a versão anterior, mas sem os vocais. Em início de festa cai bem.

3- Livre pra viver – Versão Club 4´05
Análise: O nome da versão “Club” pode fazer o sangue do povo da balada ferver de vontade de dançar. Porém, entretanto, contudo, não se engane. A versão é muito boa pra tocar em bares com som ao vivo, mas infelizmente não funciona na pista!

4- Livre pra viver – Versão acústica 3´59
Análise: Ótima versão acústica para tocar em programas de rádio ou fazer cafuné no pescoço. Sabe como é.......livre para amar, morangos...gemidos...UIA!

5- Livre pra viver – Versão original 4´11
Análise: Versão original é a mesma versão lançada no álbum.

6- Livre pra viver – Versão multimídia – imagens do clip  4´12
Análise: Essa faixa contém imagens do video clip da canção.
CD

* Não há informação que este single tenha sido lançado em vinil 12”.

** Agradecimento especial vai para Alexandre de Andrade que gentilmente forneceu as imagens para ilustrar a postagem de hoje. 

domingo, 16 de novembro de 2014

Vanessa da Mata - Não me deixe só remix - (single promocional)

Capa

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz......

Com a inocência dessas palavras a cantora Vanessa da Mata abriu o caminho para conquistar o público brasileiro em seu álbum de estréia, trazendo a canção “Não me deixe só”. A música foi editada em CD single promocional em 2003 e distribuída pela gravadora SONY (Epic), para algumas emissoras de rádio e para alguns Djs. A canção original agradou aos fãs de MPB (Música Popular Brasileira) e a versão remix produzida por Deeplick & Ramilson Maia, agitou várias pistas de dança em diversos lugares pelo país.
Contracapa

A equipe do blog Brasilremixes não pode afirmar se a canção “Não me deixe só” fez sucesso nos clubes por ser uma melodia dançante ou se a canção fez sucesso porque o estilo eletrônico de Drum´n´bass estava no auge e contribuiu para dar uma impulsionada da carreira artística da cantora. O que todos sabem é que diversas musicas, no Brasil e no mundo, fizeram e fazem sucesso porque apareceram na novela, no filme, na publicidade, na TV, etc. Em outros momentos, algumas canções também fazem sucesso porque foram remixadas ou produzidas utilizando elementos musicais com influências modistas.
Vanessa da Mata / imagem reprodução

Não estamos afirmando que o Drum n´ bass foi moda. O Drum n´ bass é um estilo musical eletrônico que faz sucesso atualmente em vários lugares do mundo - independente do Brasil gostar ou ter esquecido que um dia já dançou como se o dancefloor fosse uma selva! (risos) O que estamos lembrando é que os produtores do remix aproveitaram a ocasião para transformar uma música voltada ao público que curte MPB, num hit de sucesso nacional utilizando o estilo eletrônico do Drum´n´bass. 
Imagem ilustrativa
A equipe do blog apenas associou os fatos e não pode afirmar se naquela época a canção iria obter o mesmo sucesso, se fosse produzida no estilo, ...digamos.... roqueiro, techno, house, sertanejo, funk, etc... Certo!

Este single possui três versões:

1- Não me deixe só – Versão álbum 3´09
2- Não me deixe só – DB remix Edit 4´08
3- Não me deixe só – DB remix Extended 7´16

CD

* Até o momento não há confirmação que o single tenha sido editado em vinil 12”

** O remix da canção “Não me deixe só” também foi lançado em CD na coletânea chamada:  Ramilson Maia Apresenta Drum'n'Bass Brasil em 2003.

*** O remix editado da canção “Não me deixe só”  foi incluído no primeiro álbum oficial da cantora, lançado pela gravadora Sony em 2003.

**** Agradecimento especial a Ricardo Mieira, por gentilmente ter fornecido as imagens que ilustram a postagem de hoje. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Waterfront House - UNMIXED (Cd álbum - item de colecionador)

Capa

Waterfront House é um projeto musical voltado para o estilo eletrônico, com influências da House music, Techno e algumas pitadas de Trance. Sua concepção foi idealizada pelo produtor Eraldo Palmero, que montou o Waterfront House em São Paulo, no ano de 1998. Em  seu primeiro álbum – que também marcou o lançamento do selo StartBiz Trax – os ouvintes podem conferir uma produção de qualidade internacional.
Encarte 01

Esse trabalho também poderia ser incluído na listagem musical e artística do "Brasil que não conhece o Brasil". Não sob o ponto de vista geográfico com dimensões continentais que o país possui. Mas pelo fato do público não prestar muito atenção naquilo que se passa ao seu redor. Enfim...um dia as pessoas irão acordar de sua escravidão musical.....
Eraldo Palmero / Imagem reprodução

Indicado para pessoas que já conhecem música eletrônica e já estão acostumados com os beats sintetizados, WTF supera as expectativas ao apresentar um conceito melódico elegante, que explora diversos ambientes que vão muito além da pista de dança. A equipe do blog Brasilremixes ficou surpresa com o desenvolvimento musical e a sonoridade do álbum. Sem dúvida, um trabalho altamente recomendado para pesquisadores e fãs de música eletrônica brasileira.  Todas as faixas foram escritas e produzidas por Eraldo Palmero. A canção “Burning the house” tem a participação da cantora Vera Medina. Waterfront House – UNMIXED foi lançado em 2002 pela gravadora independente SmartBiz Trax.
Encarte 02

A equipe do blog Brasilremixes conseguiu resgatar dois depoimentos do produtor Eraldo Palmero na época do lançamento do álbum UNMIXED que diz:

"Estou muito satisfeito e orgulhoso com o resultado. Claro que como produtor gostaria de ter feito mais, eu me preocupo em estar sempre aprimorando e aperfeiçoando o meu trabalho, ganhando experiência.” 

"Eu realmente me identifico com o Tech-house, gosto de house e techno. Mas acho que por ter uma formação musical, as minhas músicas e produções quase sempre tem algo melódico, e isso acabou se tornando uma característica do meu trabalho. Também gosto de músicas mais trabalhadas, com várias referências misturadas, componho outros estilos, como ambient , house , trip-hop, faço trilhas para desfiles, além de trilha pra comerciais e o que mais eu estiver afim de fazer."

Eraldo Palmero ( Waterfront House)

Este álbum apresenta as seguintes canções:

1- Beira mar - 4´35
2- Go to the rhythm - 8´18
3- Magnetic sound - 7´23
4- Duelo no asfalto - 6´07
5- Little funky - 4´46
6- Burning the house - 8´25
7- Looking for love - 6´24
8- Filter 80´s - 7´31
9- Arujá - 6´11
10- New beginning - 6´52
CD

* Não há informação que o álbum inteiro tenha sido editado em vinil.

**Na imagem seguinte podemos ver o single vinil 12” (raro) lançado em 2001, pelo próprio produtor Eraldo Palmero, através do selo Waterfrontrecords.

LADO A
A1 – Arujá
A2 – Filter 80´s

LADO B
B1 - New beginning

Detalhe do vinil: O sleeve impresso na ordem musical do disco está trocada.

Os depoimentos do produtor foram extraídos do site rraul.com, disponível em:  http://rraurl.com/cena/7/Eraldo_Palmero_-_Waterfront_House

domingo, 2 de novembro de 2014

Promo EMI vários + remix (single promocional - item de colecionador)

Capa

Os leitores já sabem que aos poucos o blog Brasilremixes está juntando as peças que formam parte do quebra-cabeça musical brasileiro e seus respectivos remixes. Para a felicidade de fãs e colecionadores, hoje apresentamos o single promocional em vinil 12”, com músicas que agitaram a galera que se esbaldava ao som de pop rock anos 80. Lançado pela gravadora EMI-Odeon em 1986, no período de ouro da cena musical brasileira, este single apresenta quatro canções que foram muito executas em diversas rádios pelo país. Entre as canções do disco, apenas duas faixas foram remixadas ou quase isso. Na prática não se trata de um remix clássico como é produzido atualmente ou como era produzido pelos gringos.
Contracapa

Os remixes brasileiros formatados na década de 80 mantinham as bases originais da canção com adição de efeitos eletrônicos simplórios, pouca habilidade tecnológica e muitas, mas muitas partes instrumentais, com sobreposição de riffs de bateria e o vocal repetitivo. Pronto! Na década de 80, o remix nacional – pop rock - era basicamente produzido seguindo essa ordem, com raras exceções. Sob determinado ponto de vista,  não estamos afirmando que os remixes brasileiros eram ruins. Podemos refletir apenas, que muitas remixagens representam uma tentativa de alguma coisa dançante no meio do nada. Aliás, muitos remixes nacionais obtiveram mais sucesso que a versão original de cada canção.

Este single promocional apresenta as seguintes musicas:

LADO A


Legião Urbana – Índios (original) 4´23
Análise: A melodia é ótima, mas a música não é remix. A versão original é igual a versão apresentada no álbum da banda. Em determinado momento, eles poderiam ter produzido uma versão mais longa, porém optaram em não fazer. Perderam a oportunidade.

Plebe Rude – Proteção (promo mix) 4´32
Análise: Temos aqui o típico remix que era produzido na década de 80. A versão mantém as bases da melodia e ficou um pouco mais longa (extended) que a versão original. O nome não corresponde, necessariamente, a um remix. 
  
LADO B


Kiko Zambianchi – Alguém (remix) 5´10
Análise: Essa canção é muito boa e sua melodia – dadas as proporções - pode fazer muita gente lembrar da estrutura melódica da canção When Doves Cry do cantor Prince. Independente de comparação, aqui temos um remix bem legal. Ele foi produzido oficialmente pelo DJ Iraí Campos e se enquadra dentro dos aspectos já mencionados pelo texto. Esse remix é o que poderíamos chamar de "remix escondido". Muitos fãs e colecionadores que procuram por esse remix e não encontram referências, agora já sabem que ele foi editado somente neste disco promocional raro. 

Zero – Formosa (remix) 4´55
Análise: Aqui temos o outro remix deste single que também foi produzido oficialmente pelo DJ Irai Campos. Tanto quanto o remix anterior, ele se enquadra nos aspectos já mencionados na resenha. Detalhe: os timbres de sintetizador que aparecem na canção, podem lembrar a composição melódica utilizada pela banda The Cure.  

* Este single vinil 12" não foi  editado em CD.

** Com sorte é possível encontrar disponível na internet os remixes deste single em sites piratas; visto que, o produto já está fora de catálogo da gravadora e fora de linha de fabricação. Aliás, ou os artistas e as gravadoras mantém um catálogo musical atualizado, completo e disponível por um período mínimo de 50 anos, ou as canções serão pirateadas para suprir a curiosidade, o conhecimento e a contemplação de suas obras ao longo dos anos. Lembramos que parte da pirataria musical ocorre por falta de oferta no mercado e não somente pelo alto preço do produto, como muitas pessoas confusas afirmavam e continuam afirmando pela mídia afora.  As musicas e os remixes devem estar disponíveis "sempre" para todas as gerações!

domingo, 26 de outubro de 2014

Gal Costa - Chora tua tristeza / remix (single promocional)

Capa

Em 2004 a cantora Gal Costa lançou o álbum chamado “Todas as coisas e eu” pela gravadora Som Livre. Nesse trabalho se encontra a versão original da canção “Chora tua tristeza”. Enquanto isso, naquele período o Dj Zé Pedro já estava preparando uma coletânea com músicas remixadas de vários artistas brasileiros. Foi então, que em 2005 o Dj acabou lançando a compilação chamada Quero dizer a que vim – Música eletrônica brasileira pela gravadora TRAMA, já postado pelo blog. Para rever a resenha clique aqui!

Tá!!! Mas o que uma coisa tem a ver com a outra? Tenha calma! Para esclarecer a situação ao leitor, informamos que o remix da música Chora tua tristeza foi divulgado em single promocional em 2004 pela Indie Records e ao mesmo tempo, o remix também foi incluído na coletânea de remixes nacionais do Dj Zé Pedro. São três coisas diferentes. O álbum com versão original, o single promocional com remix + versão original e a coletânea com remixes!!
Contracapa

O single promocional que ilustra a resenha de hoje, apresenta a versão original do álbum e dois remixes produzidos pelo próprio Dj Zé Pedro, com produção musical e arranjos de Gui Boratto. O remix possui influências melódicas do Drum´n´bass, porém não funciona na pista de dança com a galera jovem. Sendo mais indicado em festas especiais para animar a galera que curte MPB dançante.

Este single apresenta as seguintes versões:

1- Chora tua tristeza - Álbum edit 3´04
2- Chora tua tristeza - Radio edit 3´19
3- Chora tua tristeza – Extended edit 4´55

CD 

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”.

** A versão “Extended Edit” é a mesma versão remix que foi incluída na coletânea Quero dizer a vim, lançada pelo Dj Zé Pedro.