sábado, 22 de novembro de 2014

Pedro Mariano - Livre pra viver remix (single promocional)

Capa

Hoje apresentamos o remix da canção “Livre pra viver” interpretada pelo cantor Pedro Mariano. Ao analisar seu estilo musical, percebemos que cantor já pertence a uma família de estrelas. Pedro Mariano é filho da cantora Elis Regina e do pianista Pedro Camargo Mariano. Também é irmão da cantora Maria Rita, meio-irmão do produtor João Marcelo Bôscoli e meio-irmão do multi-instrumentista Marcelo Mariano. Ufa! Boas influências musicais não faltam na carreira do artista!
Encarte 1

A música “Livre pra viver” foi composta originalmente por Cláudio Zoli e Bernardo Vilhena, o qual, também possuí uma parceria de sucesso com o cantor Ritchie. Aquele, da música “Menina Veneno” que foi um grande hit nos anos 80! Lembra? Enfim... deixando o passado e seguindo em direção ao tempo presente, o single  com a interpretação de Pedro Mariano, foi lançado promocionalmente pela gravadora TRAMA no ano de 2000.
Encarte 2

Observando o Cd rapidamente, o fã desatento poderá pensar que se trata de mais um “disquinho” comum, com uma música simples igual a versão que aparece no álbum. Entretanto, como diz a gíria entre algumas pessoas que nasceram no nordeste do país. Pó Pará!!!.....Não se trata de um single simples! Ele possui cinco versões da canção + uma faixa multimídia com imagens do vídeo Clip oficial da melodia que você pode ver clicando aqui!

A canção é simples e faz parte de repertório da MPB com ares de pop contemporâneo adulto. Este single apresenta apenas uma versão remix, ideal para tocar em programas de rádio, mas demasiadamente curta para agitar a pista nos clubes. Se bem que de certa forma, não adianta mesmo fazer uma melodia muito longa, pois uma parte do público nem sabe o que está dançando, outra parte dos djs nem dá bola para o que está acontecendo e a outra parte do público ainda está na fase da “tchu-tcha”!!! 
- Fase da tchu-tcha??? 
- Que tchu-tcha??? 
- A tchu-tcha!!! 
- Sabe aquela música que diz: - tchu-tcha, tcha, tchu-tchu, tcha......eu quero....tchu....
- Dizem que em italiano "tchu-tcha" é um apelido para mamadeira! Sem comentários....haha 

Este single apresenta as seguintes versões:

1- Livre pra viver – Aston Martin remix 3´49
Análise: Remix produzido por Aston Martin, que segue o estilo comportado com influências da House music. Bom para agitar festas com publico sofisticado e boa pedida para tocar em programas de rádio.

2- Livre pra viver – Aston Martin remix instrumental 3´49
Análise: Remix igual a versão anterior, mas sem os vocais. Em início de festa cai bem.

3- Livre pra viver – Versão Club 4´05
Análise: O nome da versão “Club” pode fazer o sangue do povo da balada ferver de vontade de dançar. Porém, entretanto, contudo, não se engane. A versão é muito boa pra tocar em bares com som ao vivo, mas infelizmente não funciona na pista!

4- Livre pra viver – Versão acústica 3´59
Análise: Ótima versão acústica para tocar em programas de rádio ou fazer cafuné no pescoço. Sabe como é.......livre para amar, morangos...gemidos...UIA!

5- Livre pra viver – Versão original 4´11
Análise: Versão original é a mesma versão lançada no álbum.

6- Livre pra viver – Versão multimídia – imagens do clip  4´12
Análise: Essa faixa contém imagens do video clip da canção.
CD

* Não há informação que este single tenha sido lançado em vinil 12”.

** Agradecimento especial vai para Alexandre de Andrade que gentilmente forneceu as imagens para ilustrar a postagem de hoje. 

domingo, 16 de novembro de 2014

Vanessa da Mata - Não me deixe só remix - (single promocional)

Capa

Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz......

Com a inocência dessas palavras a cantora Vanessa da Mata abriu o caminho para conquistar o público brasileiro em seu álbum de estréia, trazendo a canção “Não me deixe só”. A música foi editada em CD single promocional em 2003 e distribuída pela gravadora SONY (Epic), para algumas emissoras de rádio e para alguns Djs. A canção original agradou aos fãs de MPB (Música Popular Brasileira) e a versão remix produzida por Deeplick & Ramilson Maia, agitou várias pistas de dança em diversos lugares pelo país.
Contracapa

A equipe do blog Brasilremixes não pode afirmar se a canção “Não me deixe só” fez sucesso nos clubes por ser uma melodia dançante ou se a canção fez sucesso porque o estilo eletrônico de Drum´n´bass estava no auge e contribuiu para dar uma impulsionada da carreira artística da cantora. O que todos sabem é que diversas musicas, no Brasil e no mundo, fizeram e fazem sucesso porque apareceram na novela, no filme, na publicidade, na TV, etc. Em outros momentos, algumas canções também fazem sucesso porque foram remixadas ou produzidas utilizando elementos musicais com influências modistas.
Vanessa da Mata / imagem reprodução

Não estamos afirmando que o Drum n´ bass foi moda. O Drum n´ bass é um estilo musical eletrônico que faz sucesso atualmente em vários lugares do mundo - independente do Brasil gostar ou ter esquecido que um dia já dançou como se o dancefloor fosse uma selva! (risos) O que estamos lembrando é que os produtores do remix aproveitaram a ocasião para transformar uma música voltada ao público que curte MPB, num hit de sucesso nacional utilizando o estilo eletrônico do Drum´n´bass. 
Imagem ilustrativa
A equipe do blog apenas associou os fatos e não pode afirmar se naquela época a canção iria obter o mesmo sucesso, se fosse produzida no estilo, ...digamos.... roqueiro, techno, house, sertanejo, funk, etc... Certo!

Este single possui três versões:

1- Não me deixe só – Versão álbum 3´09
2- Não me deixe só – DB remix Edit 4´08
3- Não me deixe só – DB remix Extended 7´16

CD

* Até o momento não há confirmação que o single tenha sido editado em vinil 12”

** O remix da canção “Não me deixe só” também foi lançado em CD na coletânea chamada:  Ramilson Maia Apresenta Drum'n'Bass Brasil em 2003.

*** O remix editado da canção “Não me deixe só”  foi incluído no primeiro álbum oficial da cantora, lançado pela gravadora Sony em 2003.

**** Agradecimento especial a Ricardo Mieira, por gentilmente ter fornecido as imagens que ilustram a postagem de hoje. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Waterfront House - UNMIXED (Cd álbum - item de colecionador)

Capa

Waterfront House é um projeto musical voltado para o estilo eletrônico, com influências da House music, Techno e algumas pitadas de Trance. Sua concepção foi idealizada pelo produtor Eraldo Palmero, que montou o Waterfront House em São Paulo, no ano de 1998. Em  seu primeiro álbum – que também marcou o lançamento do selo StartBiz Trax – os ouvintes podem conferir uma produção de qualidade internacional.
Encarte 01

Esse trabalho também poderia ser incluído na listagem musical e artística do "Brasil que não conhece o Brasil". Não sob o ponto de vista geográfico com dimensões continentais que o país possui. Mas pelo fato do público não prestar muito atenção naquilo que se passa ao seu redor. Enfim...um dia as pessoas irão acordar de sua escravidão musical.....
Eraldo Palmero / Imagem reprodução

Indicado para pessoas que já conhecem música eletrônica e já estão acostumados com os beats sintetizados, WTF supera as expectativas ao apresentar um conceito melódico elegante, que explora diversos ambientes que vão muito além da pista de dança. A equipe do blog Brasilremixes ficou surpresa com o desenvolvimento musical e a sonoridade do álbum. Sem dúvida, um trabalho altamente recomendado para pesquisadores e fãs de música eletrônica brasileira.  Todas as faixas foram escritas e produzidas por Eraldo Palmero. A canção “Burning the house” tem a participação da cantora Vera Medina. Waterfront House – UNMIXED foi lançado em 2002 pela gravadora independente SmartBiz Trax.
Encarte 02

A equipe do blog Brasilremixes conseguiu resgatar dois depoimentos do produtor Eraldo Palmero na época do lançamento do álbum UNMIXED que diz:

"Estou muito satisfeito e orgulhoso com o resultado. Claro que como produtor gostaria de ter feito mais, eu me preocupo em estar sempre aprimorando e aperfeiçoando o meu trabalho, ganhando experiência.” 

"Eu realmente me identifico com o Tech-house, gosto de house e techno. Mas acho que por ter uma formação musical, as minhas músicas e produções quase sempre tem algo melódico, e isso acabou se tornando uma característica do meu trabalho. Também gosto de músicas mais trabalhadas, com várias referências misturadas, componho outros estilos, como ambient , house , trip-hop, faço trilhas para desfiles, além de trilha pra comerciais e o que mais eu estiver afim de fazer."

Eraldo Palmero ( Waterfront House)

Este álbum apresenta as seguintes canções:

1- Beira mar - 4´35
2- Go to the rhythm - 8´18
3- Magnetic sound - 7´23
4- Duelo no asfalto - 6´07
5- Little funky - 4´46
6- Burning the house - 8´25
7- Looking for love - 6´24
8- Filter 80´s - 7´31
9- Arujá - 6´11
10- New beginning - 6´52
CD

* Não há informação que o álbum inteiro tenha sido editado em vinil.

**Na imagem seguinte podemos ver o single vinil 12” (raro) lançado em 2001, pelo próprio produtor Eraldo Palmero, através do selo Waterfrontrecords.

LADO A
A1 – Arujá
A2 – Filter 80´s

LADO B
B1 - New beginning

Detalhe do vinil: O sleeve impresso na ordem musical do disco está trocada.

Os depoimentos do produtor foram extraídos do site rraul.com, disponível em:  http://rraurl.com/cena/7/Eraldo_Palmero_-_Waterfront_House

domingo, 2 de novembro de 2014

Promo EMI vários + remix (single promocional - item de colecionador)

Capa

Os leitores já sabem que aos poucos o blog Brasilremixes está juntando as peças que formam parte do quebra-cabeça musical brasileiro e seus respectivos remixes. Para a felicidade de fãs e colecionadores, hoje apresentamos o single promocional em vinil 12”, com músicas que agitaram a galera que se esbaldava ao som de pop rock anos 80. Lançado pela gravadora EMI-Odeon em 1986, no período de ouro da cena musical brasileira, este single apresenta quatro canções que foram muito executas em diversas rádios pelo país. Entre as canções do disco, apenas duas faixas foram remixadas ou quase isso. Na prática não se trata de um remix clássico como é produzido atualmente ou como era produzido pelos gringos.
Contracapa

Os remixes brasileiros formatados na década de 80 mantinham as bases originais da canção com adição de efeitos eletrônicos simplórios, pouca habilidade tecnológica e muitas, mas muitas partes instrumentais, com sobreposição de riffs de bateria e o vocal repetitivo. Pronto! Na década de 80, o remix nacional – pop rock - era basicamente produzido seguindo essa ordem, com raras exceções. Sob determinado ponto de vista,  não estamos afirmando que os remixes brasileiros eram ruins. Podemos refletir apenas, que muitas remixagens representam uma tentativa de alguma coisa dançante no meio do nada. Aliás, muitos remixes nacionais obtiveram mais sucesso que a versão original de cada canção.

Este single promocional apresenta as seguintes musicas:

LADO A


Legião Urbana – Índios (original) 4´23
Análise: A melodia é ótima, mas a música não é remix. A versão original é igual a versão apresentada no álbum da banda. Em determinado momento, eles poderiam ter produzido uma versão mais longa, porém optaram em não fazer. Perderam a oportunidade.

Plebe Rude – Proteção (promo mix) 4´32
Análise: Temos aqui o típico remix que era produzido na década de 80. A versão mantém as bases da melodia e ficou um pouco mais longa (extended) que a versão original. O nome não corresponde, necessariamente, a um remix. 
  
LADO B


Kiko Zambianchi – Alguém (remix) 5´10
Análise: Essa canção é muito boa e sua melodia – dadas as proporções - pode fazer muita gente lembrar da estrutura melódica da canção When Doves Cry do cantor Prince. Independente de comparação, aqui temos um remix bem legal. Ele foi produzido oficialmente pelo DJ Iraí Campos e se enquadra dentro dos aspectos já mencionados pelo texto. Esse remix é o que poderíamos chamar de "remix escondido". Muitos fãs e colecionadores que procuram por esse remix e não encontram referências, agora já sabem que ele foi editado somente neste disco promocional raro. 

Zero – Formosa (remix) 4´55
Análise: Aqui temos o outro remix deste single que também foi produzido oficialmente pelo DJ Irai Campos. Tanto quanto o remix anterior, ele se enquadra nos aspectos já mencionados na resenha. Detalhe: os timbres de sintetizador que aparecem na canção, podem lembrar a composição melódica utilizada pela banda The Cure.  

* Este single vinil 12" não foi  editado em CD.

** Com sorte é possível encontrar disponível na internet os remixes deste single em sites piratas; visto que, o produto já está fora de catálogo da gravadora e fora de linha de fabricação. Aliás, ou os artistas e as gravadoras mantém um catálogo musical atualizado, completo e disponível por um período mínimo de 50 anos, ou as canções serão pirateadas para suprir a curiosidade, o conhecimento e a contemplação de suas obras ao longo dos anos. Lembramos que parte da pirataria musical ocorre por falta de oferta no mercado e não somente pelo alto preço do produto, como muitas pessoas confusas afirmavam e continuam afirmando pela mídia afora.  As musicas e os remixes devem estar disponíveis "sempre" para todas as gerações!

domingo, 26 de outubro de 2014

Gal Costa - Chora tua tristeza / remix (single promocional)

Capa

Em 2004 a cantora Gal Costa lançou o álbum chamado “Todas as coisas e eu” pela gravadora Som Livre. Nesse trabalho se encontra a versão original da canção “Chora tua tristeza”. Enquanto isso, naquele período o Dj Zé Pedro já estava preparando uma coletânea com músicas remixadas de vários artistas brasileiros. Foi então, que em 2005 o Dj acabou lançando a compilação chamada Quero dizer a que vim – Música eletrônica brasileira pela gravadora TRAMA, já postado pelo blog. Para rever a resenha clique aqui!

Tá!!! Mas o que uma coisa tem a ver com a outra? Tenha calma! Para esclarecer a situação ao leitor, informamos que o remix da música Chora tua tristeza foi divulgado em single promocional em 2004 pela Indie Records e ao mesmo tempo, o remix também foi incluído na coletânea de remixes nacionais do Dj Zé Pedro. São três coisas diferentes. O álbum com versão original, o single promocional com remix + versão original e a coletânea com remixes!!
Contracapa

O single promocional que ilustra a resenha de hoje, apresenta a versão original do álbum e dois remixes produzidos pelo próprio Dj Zé Pedro, com produção musical e arranjos de Gui Boratto. O remix possui influências melódicas do Drum´n´bass, porém não funciona na pista de dança com a galera jovem. Sendo mais indicado em festas especiais para animar a galera que curte MPB dançante.

Este single apresenta as seguintes versões:

1- Chora tua tristeza - Álbum edit 3´04
2- Chora tua tristeza - Radio edit 3´19
3- Chora tua tristeza – Extended edit 4´55

CD 

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”.

** A versão “Extended Edit” é a mesma versão remix que foi incluída na coletânea Quero dizer a vim, lançada pelo Dj Zé Pedro.

domingo, 19 de outubro de 2014

DJ Dolores + Orchestra Santa Massa - Contraditório? (álbum + remix)

Capa

Da série “O Brasil que não conhece o Brasil” apresentamos no tópico de hoje o álbum “Contraditório” do Dj Dolores.
DJ Dolores / imagem reprodução

Dj Dolores é o nome artístico de Hélder Aragão, que teve a ideia e a capacidade de reunir diversos músicos para formar um projeto musical chamado de Orchestra Santa Massa. Em 2002 lançou pela gravadora Trama o álbum  “Contraditório”.
Contracapa
Encarte

Nesse trabalho, o dj e produtor utiliza uma linha musical estruturada em ritmos folclóricos regionais presentes no cotidiano do norte e nordeste do Brasil. Entretanto, o destaque (é claro!) ficou por conta da mistura feita entre os ritmos regionais e os timbres eletrônicos.  Embora discreta, a fusão melódica entre as duas concepções musicais possibilitou o desenvolvimento de um ambiente sonoro renovado, mesmo mantendo a típica essência musical do interior. O álbum não é direcionado para a pista de dança nos clubs urbanos, mas isso não significa que outros djs não possam turbinar as canções com novos remixes pra galera se jogar no festerê! 

O álbum contém as seguintes canções:

1- Santa  massa chegou!!!
2- A dança da moda
3- O enigma turco
4- Contraditório
6- Catimbó
7- Sentado na beira do rio
8- Subúrbio Soul
9- Adorela
10- Nordestina
11- Que som é esse?
12- O medo do artilheiro na hora do pênalti

CD

* Não há informação que este trabalho tenha sido editado em vinil.

** O álbum "Contraditório" teve a produção adicional de Mr. Jam.

*** Na imagem seguinte é possível ver a capa do álbum “Contraditório” lançado no mercado europeu com as mesmas canções.

Quem está atrasado na história musical ??!

Dizem que a região nordeste do Brasil é..., digamos, um pouco atrasada em relação  a musicalidade apresentada por vários estados localizados na região sul do país. Porém, lembramos ao leitor confuso, que até o momento, nem o Rio Grande do Sul, nem o estado de Santa Catarina e muito menos o estado do Paraná misturou música regional com música eletrônica! - Sim! Houveram manifestações e alguns trabalhos eletrônicos misturados, mas não com a música regional produzida na região sul!l! São Paulo e Rio de Janeiro não valem, pois já são estados que pertencem a região sudeste! Logo, diante dessa constatação perguntamos: - Quem é o atrasado na história? Enfim, o Brasil não conhece o Brasil! 

Lembramos que nenhuma melodia produzida na face da terra deve ser considerada imaculada, intocável ou imortal. Quem permanecer preso (conservadores e tradicionalistas) na confusão de tratar a música como se fosse "bibelô", não consegue perceber que se transformou num escravo de sua própria criação,  independente de estilo musical!!!