domingo, 21 de julho de 2013

Ed Motta - Vendaval remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa
O cantor Ed Motta anda meio sumido dos holofotes no cenário musical nos últimos anos. Aliás, mesmo que seu novo disco chamado “AOR” - que você pode ver a explicação do próprio cantor clicando aqui - tenha sido lançado em 2013, por vários motivos, ainda não emplacou um novo “hit” nas rádios pelo país. Mas enquanto os fãs de Ed Motta esperam por novidades, nossa equipe também aguarda passar a onda musical sertaneja que domina uma parte das paradas de sucesso nas rádios pelo Brasil.

Nesse sentido, especialistas explicam que a exemplo do que ocorreu na década de 80 - com a dominação musical roqueira -  atualmente, grande parte do mercado nacional está voltada para consumir os produtos do sertanejo universitário. Isto é, consumir um estilo de música produzido por filhos de fazendeiros nascidos, criados e educados em regiões do interior que migraram para a cidade grande e desejam difundir nas metrópoles o gosto musical vivenciado em uma realidade diferente.

Neste dilema surgem alguns questionamentos como:

1º Se o interior é melhor, porque não ficaram ao lado de suas origens??

2º Se as metrópoles são ruins, porque se mudaram para a cidade grande??

3º Se o interior for igual ao sistema cultural das grandes cidades, com seus bairros, favelas e periferias, porque o interior tem a necessidade de provar que é musicalmente tão importante ou tão qualificado quanto se subentende que as metrópoles sejam?

Enfim, neste caldeirão de tentativas e sob a influência de artistas que tiveram projeção internacional como Gustavo Lima, Luan Santana e Michel Teló, se encontra um sem número de duplas e pseudo cantores deslumbrados pelo sucesso fácil ao lado de belas mulheres. Porém, não satisfeitos em escravizar e saturar o mercado ao redor de uma única cultura, acabam celebrando melodias com refrões musicais que beiram a infantilidade na tentativa ilusória de ser alguma coisa no emblemático, cruel e oportunista mercado musical brasileiro.

Como resultado dessa situação, vários artistas de outros estilos musicais passam despercebidos ou tem seu trabalho desvalorizado para dar lugar a modismos passageiros e musicas superficiais, que representam apenas uma vaidade cultural de uma região, num determinado período da história de um povo. E assim caminha a sociedade brasileira...

Enquanto temos que nos sujeitar a essa situação e esperar o período de alienação musical passar, relembramos aos leitores do blog que nosso objetivo neste momento, está voltado para divulgar os singles, álbuns e coletâneas promocionais ou oficiais, que trabalham com a música eletrônica brasileira. Dessa forma, dando sequência ao resgate de remixes perdidos ou esquecidos, hoje postamos o single remix promocional da canção “Vendaval”, feita por Nado Leal e Paulo Jeveaux. A música foi incluída no álbum “Remixes e aperitivos” editado pelo cantor Ed Motta em 1998, ao qual você pode rever clicando aqui! 

Este single destaca quatro versões da mesma canção. Ou seja :

Vendaval – Original 4´02
Vendaval – Extended version  4´47
Vendaval – Edit version  4´12
Vendaval – Radio version  3´15

 Contracapa
 
 CD

* Com sorte é possível adquirir este single promocional junto a colecionadores ou em lojas pelo Brasil que vendem produtos musicais. 

domingo, 14 de julho de 2013

DJAVAN - Na pista, etc... (álbum remixes)


Capa 

O cantor e compositor Djavan possui muito prestígio junto aos fãs da MPB (musica popular brasileira) não apenas no país como também em várias partes do mundo. Com o objetivo de atualizar seu trabalho, Djavan surpreendeu muitas pessoas ao lançar um álbum remixado com algumas canções que fizeram sucesso em sua carreira. O álbum com remixes se chama  “Na pista, etc.” e foi editado pela Luanda records em 2005, com distribuição da Sony music. Ao contrário da maioria dos artistas que escolhem DJs para remixar as canções, Djavan optou por fazer um trabalho moderado seguindo uma linha pop comportada com a participação do consagrado produtor Liminha.
Interno 01

Para algumas pessoas a repaginada musical ficou bem interessante ao trazer melodias para serem tocadas em programas de rádio, em bares, lounges ou em festas comportadas. Entretanto, para o povo da balada que esperava algum remix mais forte ou mais empolgante, o resultado final acabou decepcionando.  
Contracapa

Mas para a alegria dos baladeiros de plantão, no mercado de remixes tudo é possível e quem sabe em breve teremos novos remixes para agitar a galera do dance floor ou até mesmo regravações e novas interpretações feitas por outros artistas. Afinal, nada é definitivo!

Este álbum apresenta as seguintes canções:

1.Tanta Saudade
2.Asa
3.Azul
4.Miragem
5.Sina
6.Capim
7.Fato Consumado
8.Acelerou
9.Se...
 Faixa Bônus
10.Tanta Saudade (Versão 2)
 CD

* As versões remixadas não receberam um nome especial.

** Ainda é possível comprar o Cd novo ou usado em lojas que vendem artigos musicais ou em sites que comercializam canções no formato digital.

*** A equipe do blog observa que o baixo nível de interesse do público e a falta de promoção foram dois fatores que acabaram contribuindo para que este trabalho tenha passado despercebido pelo mercado musical brasileiro, infelizmente.

**** Não há registro que o álbum ou que algum single promocional tenham sido editados em vinil 12”.

domingo, 7 de julho de 2013

E - COLCCI tronic Vol. 02 - The Brazilian Electronic Music (compilação vários)

Capa

A capa trazendo o desenho de uma imagem feminina ilustra a segunda edição da série de CDs promocionais apresentada pela Smartbiz que leva o nome de Colcci E. Tronic – The Brazilian Electronic Music. Trata-se de uma coletânea musical lançada em 2005 para divulgar a marca “Colcci” no mercado brasileiro. A compilação registra canções produzidas por vários djs e artistas nacionais envolvidos com os beats eletrônicos.

Contracapa

Após o sucesso alcançado com a primeira edição, neste novo trabalho dirigido pelo Dj Renato Lopes, temos doze canções que exploram de forma bem interessante as batidas musicais com sobreposição de samples e sintetizadores misturados com grooves cósmicos e uma acentuada linha de baixo que transita entre o House, Tech-house, Minimal e o Drum n´bass. Mesmo que a compilação tenha sido lançada em 2005, ainda pode ser utilizada como trilha sonora para aquecer o warm up nas baladas pelo país. A coletânea foi masterizada por Mad Zoo, no Zoo International Studios Brazil.

O play list completo desta coletânea apresenta as seguintes canções: 

02 Júlio Torres - Dama
02 Jonas Rocha - Temptations Radio
03 Mimi - Space Cookie
04 Filipe Forattini - Zuada
05 Mr.Gil e Ricardo Motta - Underground
06 Coringa a.k.a. Luiz Pareto - Arrepio
07 Neo Geo (aka George Actv) - Imaginary Friend
08 Morcerf e Gabo - Barraco
09 Waterfront House feat. Vera Medina - Rainy Day
10 DJ Andy e MikRob - Shared a Tears
11 Suntrax - We Got Soul
12 Superpitcher - Happiness (Michael Mayer Remix)


CD

* Nesta edição, apenas as duas últimas faixas do CD não foram produzidas por artistas brasileiros.

** O Volume 1 da série Colcci e. tronic já foi postado pelo Blog e você pode rever clicando aqui!

*** Agradecimento especial ao DJ MRSOM por ter fornecido gentilmente as imagens utilizadas na postagem de hoje.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

D´BLACK - 1 minuto remixes (single promocional)


 
Capa
O cantor D´black despontou no mercado musical brasileiro em 2005, porém somente em 2008 alcançou notoriedade com as musicas “Sem ar” e “1 minuto” que tiveram muito destaque em algumas rádios no país.

D´black nasceu no Rio de Janeiro e possui um trabalho musical voltado para  a Mpb com influências da Soul Music temperada pelos ritmos contemporâneos da  música pop. A canção “1 minuto” foi gravada com a participação da cantora Negra Li e ilustra o tópico desta semana com um single que apresenta nove remixes com referências que vão da House music ao Hip hop. Os remixes foram produzidos pelos djs Tom Hopkins, Jason Bralli, Akeen e Luciano.  

Contracapa

A equipe do blog ficou bastante feliz com a concepção e a qualidade musical das remixagens produzidas por djs diferentes dos quais estamos acostumados. Também é importante agradecer a gravadora Universal por ter investido neste mercado e valorizado o trabalho dos djs e produtores. Porém, mesmo que os remixes tenham sido bem produzidos, essa qualificação não é garantia de sucesso. Até porque, um grande número de canções internacionais remixadas também não alcançaram o sucesso merecido pelo fato de não ter rolado uma conectividade musical junto ao público consumidor diante de tantas ofertas. 

Lembre-se! A  concorrência pelo remix mais dançante e mais festivo é forte! Aliás, nos remixes incluídos neste single é importante fazer duas observações:

1º  Excesso de tempo no “fade out na bateria”.
Explicação: 
Na pista de dança o dj tem que manter o pique da balada do inicio ao fim. O que funciona no dancefloor é o ritmo contundente apoiado pela bateria constante, como se fosse uma locomotiva guiando o povo no festerê. Logo, pequenas paradas na bateria (breaks) durante o andamento musical até podem fazer parte da remixagem. Entretanto, as paradas não podem ser maiores que 10 segundos. Existem alguns remixes neste single que chegam somar mais de um minuto nos breaks. Isso não é bom acontecer, pois dispersa a galera na balada e pode fazer com que o remix fique chato.

2º Falta de melodia “chiclete”.
Explicação:
Melodia “chiclete” é aquela melodia grudenta que não sai da cabeça do público. A letra da canção está certa e a proposta do remix também. No entanto, as melodias dançantes dos remixes deste single não foram tão "pegajosas" o suficiente para cairem na graça do público a ponto de tornar a canção um "hino" nas pistas de dança tanto quanto foi o megahit “Ai,ai,ai” da cantora Vanessa da Mata, por exemplo.

Este single apresenta as seguintes versões:

1-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix  7´18
2-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix edited  3´41
3-Jason Bralli radio edit  3´42
4-Jason Bralli remix  7´22
5-Jason Bralli dub mix  7´22
6-Dj Akeen Rhythm radio extended remix  5´25
7-Dj Akeen Rhythm radio remix  3´29
8-Dj Luciano mix extended version  5´00
9-Dj Luciano mix radio Edit  3´33

* Até o momento não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”. 

** Os remixes apresentados neste single são oficiais, porém é possível encontrar outras versões interessantes da música em diversos sites pela internet.  

CD

O passado, o interior, a metrópole e o conservadorismo musical brasileiro.

A versão original da canção apresentada no tópico de hoje acabou não alcançando um grande sucesso no Brasil tanto quanto merecia. Entre alguns motivos, estudiosos  entendem que nem  todos os estados brasileiros estão conectados com a pluralidade melódica e também não estão suficientemente desenvolvidos para dar abertura aos novos estilos e conceitos musicais que fazem parte da realidade mundial em pleno século XXI.

"Lembre-se que o tempo em que vivemos é o tempo presente em direção ao futuro. Não há sentido em viver no tempo presente e continuar cultuando modelos musicais produzidos no passado para repetir as mesmas fórmulas enfadonhas no futuro!!!" 

O público brasileiro é receptivo, mas o "conservadorismo e as vaidades culturais" atrapalham o desenvolvimento da sociedade e permanecem incrustadas na mente de algumas pessoas que se colocam no poder de policiar e ditar as regras no cenário cultural do país. Essa situação, perpetua inconscientemente nas pessoas, uma ideia musical continuísta voltada para satisfazer e sustentar o passado com um baixo nível de renovação e liberdade.

O resultado é assustador  porque o tempo passa e ao invés da sociedade evoluir de forma constante e padronizada, parte do Brasil acaba permanecendo musicalmente estático e engessado ao sapatear ao redor da mesmice na sua "luta" imaginária contra o futuro inevitável. Agindo dessa forma, temos um cenário de guerra cultural injustificada que é protagonizado por pessoas  da mesma classe ou de classes sociais diferentes. 

Esse contexto social repleto de desigualdades  alimenta a confusão cultural brasileira que se acentua diante de um pensamento dividido entre pessoas com desenvolvimento contemporâneo e pessoas agarradas ao passado tradicional por comodismo com o objetivo de  justificar as ações de seus seguidores no tempo futuro. 


domingo, 23 de junho de 2013

Sublimes - Boneca de fogo (single remix promocional - item de colecionador)

Capa

O  início da década de 90 marcou o cenário musical brasileiro com uma novidade que atendia pelo nome de Sublimes. Formado por Isabel Fillardis, Karla Prietto e Lílian Valeska. “As Sublimes” lançaram seu primeiro trabalho em 1993, pela gravadora Sony numa época em que o formato de LP (long play) ainda era produzido no Brasil em tiragem comercial.

Em seu primeiro disco, o trio apresentou quinze canções delineadas pelos ritmos do Funky, Black Music, Soul e Hip Hop. O destaque do álbum foi o hit chamado “Boneca de Fogo”. A letra da canção escrita por Fausto Fawcet em parceria com Fred Nascimento, teve direção artística de Jorge Davidson. A melodia utiliza o sample da canção "Romantic - Moonlight mix e Romantic - Candlelight mix"  da cantora Karin White. Para assistir ao vídeoclip oficial da música, você pode clicar aqui!
 
Em comemoração ao o lançamento do álbum, a gravadora distribuiu promocionalmente o single 12” vinil da música  Boneca de fogo, com remixes produzidos por Dj Ippocratis Grego Bournellis e o Dj Memê. Ambas as remixagens, ficaram bem interessantes e possuem influências da House music.

Contracapa

LADO A

1- Boneca de fogo – Álbum version
2- Boneca de fogo – Grego´s dance mix
3- Boneca de fogo – Grego´s extended mix

LADO B

1- Boneca de fogo – Memê dance radio
2- Boneca de fogo – Memê 12”
3- Boneca de fogo – Memê Jazzy performance

Na sequência podemos ver as imagens do single editado em Cd. Entretanto por motivos desconhecidos foram incluídas apenas a versão original e os remixes produzidos pelo Dj Memê.
Capa
Interno 01 
Interno 02
Contracapa
CD 

1- Boneca de fogo - Album version 4´50
2- Boneca de fogo - Memê dance radio 4´30
3- Boneca de fogo - Memê 12” mix 6´13

4- Boneca de fogo - Memê Jazzy performance *  4´43

* A versão “Jazzy performance” foi produzida pelo Dj Memê e possui referências do estilo “Downtempo” que é perfeita para lounges e chill outs. 

** Os remixes “Grego´s extended mix”, “Memê dance radio” e Memê Jazzy performance” foram incluídos no álbum formatado em CD e não aparecem no álbum editado em vinil. 

*** Algumas imagens da postagem atual foram reproduzidas através do site do fã clube do grupo. 

Reflexão 

"Algumas pessoas e uma parte da crítica musical torcem o nariz em relação a projetos artísticos formatados como no estilo apresentado no tópico de hoje. Isto é, música comercial para ouvir, dançar, se divertir e ponto. As sublimes representaram a versão brasileira popular da Black-soul-hip-hop-funky music americana. Neste momento, entre vários motivos, a equipe do blog Brasilremixes opta por fazer uma explicação bem simples para este caso: 

- Vários filmes e seriados americanos fazem sucesso no Brasil com trilha sonora musical americana. Logo, diante do poder midiático e a massiva exposição da cultura americana, era óbvio que as influências musicais dos gringos iriam se disseminar na cultura brasileira, tanto como em outros milhares de exemplos em várias esferas sociais, educacionais, empresariais, militares, tecnológicas, administrativas, médicas, alimentícias, etc. 

Dessa forma, então porque não lançar no país um projeto musical em português, com melodias baseadas na musicalidade pop americana? Se na música tudo é passageiro, qual é o motivo do puritanismo defendido por alguns seguimentos? Não existe uma obrigatoriedade em perpetuar o continuísmo musical em gerações diferentes, mesmo que determinados conceitos musicais, sejam considerados politicamente corretos. As pessoas escolhem e são influenciadas para escolher estilos musicais que mais forem convenientes para com o meio em que vivem. A música  representa e satisfaz os interesses de um povo de acordo com sua época. Tudo se transforma e se renova. Os prazeres humanos foram feitos para serem aproveitados, independente de civilizações. A cultura e a música representam apenas uma parte lúdica do desenvolvimento de uma nação. "

Para outras informações sobre o grupo você pode acessar ao site do fã clube:

domingo, 16 de junho de 2013

Sandra de Sá - Vamos viver (single remix promocional - item de colecionador)

Capa 
Na década de noventa a cantora Sandra de Sá resolveu dar uma turbinada pop em sua carreira lançando o ótimo álbum chamado A lua sabe quem sou eu. Este trabalho rendeu quatro singles para as musicas “Vamos Viver’, “Soul de verão / fame”, “Sozinha” e “Não adiantou saber”.  

Encarte
Hoje destacamos o Cd single da canção “Vamos viver” que foi lançado comercialmente em 1997 pela gravadora WEA. A música foi escrita pelo cantor e compositor Herbert Vianna da banda Paralamas do sucesso. Este single raro e que já virou item de colecionador apresenta a versão álbum que é igual a gravação original, uma versão com participação especial do coral gospel Mounth Moriah, um remix dançante com bases da house music produzido pelo dj Memê e um remix com referências do Hip hop, Soul e Black music produzido pelo dj Corello.
 
Imagem divulgação

O single que teve a produção gráfica de Cristina Portella e a direção artística de Paulo Junqueiro, apresenta as seguintes faixas:

1- Vamos viver – Com a participação especial do coral gospel Mount Moriah 3´42
2- Vamos viver – Charm Corello Dj 3´42
3- Vamos viver – Memê Club Edit 4´52
4- Vamos viver – Versão álbum 3´44

 CD
 Na imagem seguinte você pode ver a capa do single com selo de preço sugerido na época de comercialização.

 * Até o momento não há registro que este trabalho tenha sido lançado em vinil 12" promocional.

** Apenas os singles para as músicas "Vamos viver" e  Soul de verão / fame” foram lançados comercialmente no mercado musical em uma tentativa de aumentar as vendas. Porém:
-  Como Brasil estava atrasado em relação ao controle da pirataria, 
-  Como a música é tratada por bem supérfluo, 
-  Como o preço do Cd era caro, 
-  Como a patota musical era sempre a mesma sem permitir a ascensão de novos artistas,
-  Como a música havia se tornando um produto de alta descartabilidade,
-  E como as gravadoras tinham uma péssima logística de distribuição de Cds para atender a demanda das emissoras de rádio e ao mercado de vendas de norte a sul do país em pouco espaço de tempo; logo, todos esses fatores contribuíram para que a galera se jogasse no MP3 como alternativa de sobrevivência para se manter atualizada. Simples! 

... E nem vamos mencionar o fato que a maioria dos remixes brasileiros foram e são trocados entre djs e colecionadores graças ao MP3. Porque se dependesse da comercialização, promoção e distribuição das gravadoras, ninguém tinha nada sobre nada! 

...E também nem vamos comentar sobre o sistema educacional brasileiro, o qual, também necessita ter acesso a troca de arquivos via MP3 para estar conectado com o desenvolvimento educacional em todos os cantos do país... Lamentável! 

Cadê o remix Club?

A equipe do blog Brasilremixes alerta sobre a possível existência de um remix produzido pelo Dj Memê que ainda não foi localizado oficialmente. Não sabemos se o remix foi lançado separadamente em vinil ou em Cd single promocional. Ou ainda se o remix foi incluído de forma escondida em alguma coletânea promocional de rádio lançada pela gravadora. Lembramos que às vezes isso acontece!!!

A desconfiança possui fundamento por causa do nome “Memê Club Edit”. Ou seja, a palavra “Edit” significa “editado” ou “reduzido”. Na prática seria algo como “versão editada” ou “versão curta” para tocar no rádio. Logo, se existe a versão “Club Edit”, perguntamos: - Cadê a versão “Club” (completa) para ser tocada nas festas??? 

Essa situação já ocorreu em outras ocasiões com musicas dos artistas Fausto Fawcet e o remix da canção “Cicciolina – o cio eterno”, que foi lançada em dois singles promocionais diferentes, um com a versão “editada” e outro com a versão longa (completa), ambos distribuídos pela gravadora WEA. Como também no caso da cantora Deborah Blando com o remix da música “La vem o sol” que apareceu em single promocional único e também foi incluído sem referências numa coletânea promocional de sucessos divulgada pela gravadora EMI/Virgin. Portanto, no mercado musical nacional que algumas vezes age com amadorismo, tudo é possível. Inclusive o fato da versão “Club Edit” não ter sido divulgada em lugar nenhum ou até mesmo que a versão “Club Edit’ tenha sido escrita incorretamente! Vai saber....

.

domingo, 9 de junho de 2013

Dj Mau Mau - Music is my life (álbum)

Capa

Ao falar sobre o trabalho do dj Mau Mau existem duas opções. A primeira é ouvir o Cd “Music is my life” sem comparar com álbuns produzidos por outros artistas na  mesma linha musical. A segunda é ouvir o Cd “Music is my life” isoladamente, sem comparar com outros trabalhos musicais já apresentados pelo artista. Nós escolhemos a resenha isolada. Ou seja, Music is my life é o título do primeiro álbum do dj Mau Mau com produções próprias. Ele foi lançado em 2003 pelo selo Segundo Mundo/Smartbiz traxx e distribuído pela gravadora Sony.  

Encarte 01
 Encarte 2
 
 Encarte 3

A concepção do álbum apresenta o resultado de uma pesquisa melódica com diversas referências musicais adquiridas pelo dj ao longo de vários anos de carreira. A base eletrônica das canções gira em torno da house music e uma forte pegada Techno com nuances de Broken beats chegando até ao subgênero da Tech house. Este trabalho também conta com a participação da cantora Laura Finocchiaro e do cantor Edson Cordeiro.

O álbum apresenta as seguintes faixas:

01  Intro   
02  Music Is My Life   
03  Test 3   
04  Kiss Me  (Feat. Laura Finocchiaro)
05  The Breakers Of Space   
06  JMRB   
07  The Time   
08  Space Funk   
09  Hell´s Club   
10  D+   
11  Deep Funk   
12  Up & Down (Feat. Edson Cordeiro)

 CD

Contracapa

OBS: A sonoridade do álbum cai bem para agitar o warm up de festas eletrônicas espalhadas pelos clubes no Brasil inteiro. Porém é inevitável diagnosticar que devido à concorrência internacional e ao baixo índice de cultura musical tecnológica no país, para algumas pessoas o resultado do Cd poderá não ser tão cativante aos ouvidos doutrinados há muito tempo pelos bits elétricos das  produções gringas.

* Ainda é possível adquirir o Cd em lojas que vendem discos novos ou usados, bem como em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

** Até o momento não há informação referente a distribuição promocional de singles e remixes ou que este trabalho tenha sido editado em vinil.