quinta-feira, 30 de junho de 2016

TRAMA promo nacional 2003 - originais e remixes (compilação promocional)

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Para colecionadores e pra quem gosta de remixes, esta compilação promocional é uma das melhores coletâneas distribuídas pela gravadora TRAMA. Estávamos em 2003, seja por modismo ou por amor próprio - para não ficar distante das novidades musicais que sacudiam os países de primeiro mundo - o Brasil incluía os beats eletrônicos em sua babilônia sonora. Afinal, segundo antropólogos, quando o país foi descoberto/invadido pelos portugueses o planeta já estava na metade do desenvolvimento. Portanto, não há sentido em voltar no tempo, apenas para passar por uma experiência musical daqueles que acreditam que devem recomeçar do zero! Não há tempo de voltar atrás. Segue o barco adiante. Tá confuso? Então se era para permanecer no passado você nem deveria ter nascido nesse período! Lamento!

A compilação TRAMA PROMO NACIONAL 2003 trouxe um total de 21 canções. Entre elas, estão 12 remixes com a estética melódica comercial que agitava o povo nos melhores clubes e festas espalhadas por alguns lugares no Brasil. Entretanto, também não podemos ignorar que naquele momento o Psy Trance, o Trance, o Hard Trance e o Trance progressivo arrastavam multidões para as raves.

A coleção de músicas do Cd promocional da TRAMA apresentou remixes oficiais dos artistas: Claudio Zoli, Fernanda  Porto, Elis Regina e Tom Jobim, Patricia Marx, Jair Oliveira, Technozoide, Silvera, entre outros. Porém, mesmo diante de todo esse momento eletrônico, uma grande parte do Brasil era lento em absorver as novas concepções musicais.  Aliando isso a péssima distribuição logística de informações, mais a vontade limitada em se desenvolver, o resultado fez com que o processo "de modernidade" no país, não fosse tão rápido quanto se possa imaginar.

Muitos falam que viveram grandes emoções na esfera musical eletrônica, é verdade! Entretanto, Não foi bem assim com todas as pessoas. Tinha gente que dormia e sonhava com a estética moderna, mas na prática, acordava e seguia em meio a uma vida social insonsa.

As versões originais apresentadas na compilação são iguais as versões originalmente lançadas nos respectivos álbuns de cada artista. Quanto aos remixes a coletânea apresenta versões que vão desde R´n´B, Black music, Pop, Bossa, Eurodance, Drum´n bass e French house. Todas as canções são ótimas para serem tocadas no rádio. Pra quem gosta de dançar, os melhores remixes são: Patricia Marx – Nova Dimensão (Space Remix), Wilson Simoninha – Mais um lamento (Mad Zoo & Patife session mix radio edit) e Elis Regina e Tom Jobim – Só tinha que ser com você (Mad Zoo Classics sessions). 

Lembramos também que o Cd promocional serve para quem não conseguiu receber os singles promocionais individuais de cada cantor. Ou seja, a seleção seria a chance de algumas rádios obterem na repescagem, as musicas de trabalho da gravadora.
A compilação possui as seguintes faixas:

1- Claudio Zoli – Flor do Futuro (Smooth r´n´b remix ) 4´29
2- Claudio Zoli – Flor do Futuro (Smooth SLS remix ) 3´43
3- Claudio Zoli – Flor do Futuro (Cyber break remix ) 4´06
4- Claudio Zoli – Flor do Futuro (Original radio edit ) 3´47

5- Fernanda Porto – Tudo de bom (original radio edit) 2´27
6- Fernanda Porto – Tudo de bom (Rhytm´n´bossa remix) 3´34

7- Max de Castro – Sonho de verão (Angela´s radio edit) 3´31
8- Max de Castro – Sonho de verão (Original radio edit) 4´38
9- Max de Castro – Os óculos escuros da cartola (Original radio edit) 4´14

10- Wilson Simoninha – Essência (Original Version) 2´21
11- Wilson Simoninha – Mais um lamento (Mad Zoo & Patife session mix radio edit) 4´35

12- Patricia Marx – Nova Dimensão (Space Remix) 4´04
13- Patricia Marx – Nova Dimensão (Original radio edit) 3´44

14- Silvera – Vem ficar comigo (Party remix) 3´51
15- Silvera – Vem ficar comigo (Original radio edit) 3´26

16- Technozoide feat. NANNI – Air love the sun (Mad Zoo Nu House remix radio edit) 3´17
17- DJ Marcelinho – Não entendo (Original radio edit) 3´29
18- Pedro Mariano – De repente (Daniel Carlomagno DJC) 3´25
19- Elis Regina e Tom Jobim – Só tinha que ser com você (Mad Zoo Classics sessions) 3´44

20- Jair Oliveira - Todas as Letras (sou teu nego) (Dj Marcelinho remix) 3´49
21- Jair Oliveira – Falso Amor (Original radio Edit) 3´05

* Até o momento não há informação que a coletânea tenha sido lançada em vinil.

**Alguns remixes que fazem parte da compilação promocional foram lançados comercialmente na coletânea TRANSAMÉRICA REMIX, edição de número 42 da revista da rádio Transamérica.

sábado, 25 de junho de 2016

Garotos da rua - Tô de saco cheio remix (Single promocional - item de colecionador)

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Hoje a equipe do blog se lembrou  de uma época em que o rock se confundia com a música pop. Por isso, apresentamos o single promocional da banda Garotos da rua. Lançado em 1986 pela gravadora RCA/Victor, o disco registra três canções : Tô de saco cheio – original, Tô de saco cheio -  remix e Me leve embora. Também informamos que este single não é representativo pro pessoal que gosta de dance e de música eletrônica, pois a canção está voltada pra galera que curte rock n´roll.
Contracapa

A letra da música de conteúdo adolescente/familiar é interessante e ao mesmo tempo provocativa, mas o remix não apresenta novidades. Apenas mantém as bases originais da canção com destaque nas partes instrumentais. Algo bem típico dos remixes produzidos na década de 80 e que atendiam o seguimento roqueiro brasileiro. Analisando o produto, percebemos que não há créditos para a produção do remix. A situação indica que a remixagem da melodia pode ter sido realizada pelo próprio produtor da gravação, para atender uma demanda de mercado sem que houvesse o comprometimento da gravadora e da banda com a estética dançante, que sacode o povo na pista dos clubes. Vale pelo registro.

O disco apresenta as seguintes canções:

LADO A
1-Tô de saco cheio - remix 5´30

LADO B
1- Me leva embora 3´05
2- Tô se são Cheio original 3´28

Até o momento não há registro que o remix tenha sido editado em CD. 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Cidade Negra - A cor do sol remix (single promocional - Item de colecionador)

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Essa é a típica postagem musical que pouquíssimas pessoas conhecem e somente a natureza saberia explicar como ela foi parar nas mãos da equipe do Brasilremixes. Ligeiramente fora da pista de dança, mas não menos interessante, hoje lembramos o Cd single remix da canção A cor do sol da banda Cidade Negra. Editado pela gravadora SONY, o single que virou artigo raro de colecionador, foi distribuído como item para promover a compilação Hits/Dubs, que reunia diversos sucessos do grupo.
Encarte 01
Encarte 02 

Tanto a compilação quanto o single foram lançados em 1999/2000. A canção apresenta uma estética melódica voltada para o estilo pop/reggae/dub/raggamuffin/dancehall que representa muito bem a sonoridade característica da banda. O remix é levemente dançante e ótimo para ser tocado em programas de rádio. A versão foi produzida por Paul Ralphes, mas infelizmente, a proposta do remix não possui a sedução da pista de dança nos clubes. Porém, não há nada que impeça que novos remixes possam ser produzidos no futuro. Vale pelo registro.
Contracapa 

Cadê o remix?

Apesar da música "A cor do Sol" ilustrar o Cd single que promovia o álbum duplo da banda, em seus 15 anos de carreira; por incrível que possa parecer (???), o remix não foi incluído na compilação oficial. Restando apenas a versão original para consolo dos fãs.

O single possui as seguintes versões:

1 – A cor do Sol – Versão álbum 4´34
2 – A cor do Sol – Paul´s Rock Steady mix 4´25
CD 

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil.

**Na imagem seguinte podemos ver a capa do álbum duplo com vários sucessos do grupo, mas sem a versão remix. 

terça-feira, 7 de junho de 2016

TRASHMIX - Parte 2

Nem todos os remixes brasileiros que foram lançados ou distribuídos ao longo dos últimos 30 anos no país, serão postados pelo blog de forma individual. Entretanto, realizamos um mutirão para reunir imagens, que marcam o registro desses trabalhos. Para evitar especulações, a equipe do blog fez uma lista de razões, justificando a não postagem individual dos remixes:

- Remixagem fraca e de qualidade simplória,
ou
- A proposta musical não convenceu,
ou
- Artistas desconhecidos do grande público,
ou
- Conceito melódico confuso, cafona e brega,
ou
- Falta de comprometimento do artista e da gravadora,
ou
- Canções religiosas na pista de dança não vale,
ou
- Remix excessivamente interiorano/bairrista,
ou
- Boybands ou cantores passageiros/modismos e oportunistas
ou
- Público consumidor apático.

A lista é variada e será dividida em diversas partes. Na postagem de hoje trouxemos mais alguns projetos de remixes ou quase isso:

Tiazinha – Faz a festa (Cd álbum)
Sony music
Ano 1999
Capa
Contracapa

Elba Ramalho – Boca do balão remix (single promocional)
Polygram
Ano 1986
Capa
Contracapa
Boca do balão remixado por DJ Grego

Luiz Caldas – Tieta remix (single promocional)
Polygram
Ano 1989
Capa
Contracapa

Tieta remixada pelo Dj Memê

Sidney Magal remixes (Cd compilação)
Paradoxx music
Ano 1998
Capa
Contracapa

Grupo remix samba – Em busca do prazer (Álbum)
BMG Ariola
Ano 1995
Capa

Aqui o problema foi que alguém se apropriou do termo “remix” para juntar a palavra ao nome do grupo. Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra! Fuja! (risos)

Flippinho  – Tilt “A banda eletrônica” (single promocional)
Polygram
Ano 1983
Capa

Nesse caso, alguém utilizou a frase “A banda eletrônica” para ilustrar a capa de um disco de uma banda de rock. Não se engane, aqui não tem nada de dance ou eletrônico. Pode abandonar!  

Angélica – Vou de taxi remix (single promocional)
CBS/SONY
1988
Remixado pelo produtor Mazzola

sábado, 28 de maio de 2016

Titãs - AA UU remix / O que (single promocional - Item de colecionador)

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Revolvendo alguns hits do passado, conseguimos localizar o single remix da canção “AAUU”, da banda Titãs. Trata-se do disco promocional de número 28 editado em vinil 12”, pela gravadora WEA. O single foi distribuído em 1986 junto com a música “O que”. Nessa época, pós megassucesso do grupo RPM, a banda Titãs estava se transformando na sensação do pop rock nacional ao representar uma galera que não queria apenas comida, bebida e fazer amor. Mas, trazer um pouco de irreverência e questionamentos sociais para a nova geração. A qual, segundo pesquisadores daquele período, tinha uma estrutura educacional um pouco mais esclarecida, que o famigerado jeito brasileiro de ser e depender de coronéis, padrinhos e outros favores advindos da herança política ditatorial do passado.
Contracapa

As duas canções fazem parte do álbum Cabeça de dinossauro, que foi produzido por Liminha e lançado em 1986. O trabalho rendeu ao grupo seu primeiro disco de ouro. O single apresenta o remix da canção “AA UU” e foi remixada pelos Djs Grego e Dinamyc Duo. Independente do remix ter sido editado por djs, a remixagem da canção não apresenta surpresas e segue a típica estética dos remixes que tinham o “olhar” rígido do produtor Liminha. Aliás, dizem as más línguas, que o produtor parecia nem saber o que se passava na pista de dança. Fato semelhante também ocorria com diversos produtores da cena musical brasileira na década de oitenta, que pouco conheciam o que era dance music ou qualquer outro estilo musical relacionado às danceterias e a música eletrônica.
Imagem da banda

Apesar das limitações técnicas da produção e do conhecimento superficial do público, é claro que o remix fez sucesso nas principais rádios do Brasil e em muitas festas que tinham um play list de poprock nacional. Vale lembrar que em terra de cego, quem tem olho é considerado rei! Ou seja, no meio do quase nada, qualquer migalha musical era considerada o máximo! 

O single remix possui as seguintes faixas:

LADO A

1- O que - 5´38

LADO B

1- AA UU - versão remix - 5´30

Não queremos desmerecer os remixes brasileiros produzidos na década de oitenta. Existem trabalhos muitos bons. Entretanto, não vamos tapar o sol com a peneira e criar uma sensação de maravilha para as futuras gerações, ao afirmar que a década de oitenta era esplendorosa, porque não foi bem assim. É preciso respirar, pensar, comparar e ouvir. Existiram ótimos momentos musicais, tanto quanto tentativas e decepções como em qualquer outra década. Ponto! Sem choro, por favor! Pesquisadores entendem que parte da atitude comportamental do brasileiro - que se acostumou com migalhas, acabou criando um problema social muito sério ao longo dos anos. Para eles, não basta colocar farofa no feijão com o arroz musical - é preciso colocar um pouco mais de desenvolvimento, educação e tecnologia nesse prato!

* Na sequência podemos ver a imagem do single vinil promocional simples de número 19, com a versão original da canção AA UU, em 33 e 45 rotações.
Capa e música igual em ambos os lados

1- AA UU - versão original 3´01

* A versão remix da canção "O que" foi lançada em outro single promocional e já foi postado pelo blog. Para rever basta clicar aqui!

** Agradecimento especial ao Dj Cassius por ter fornecido as imagens para ilustrar o post de hoje.

domingo, 22 de maio de 2016

Brazil Attacks - É o Tchan remixes

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Não caro leitor, você não leu errado! Antes de gritar desesperadamente contra a postagem de hoje, a equipe do blog afirma que o mundo musical não acabou. Haverá dores de consciência coletiva e até sintomas de depressão. Mas a vida é cheia de desafios e quando está ruim não há nada que não possa ficar pior. Porém, no final de tudo, os cachorros latem e a caravana passa. Depois o pessoal esquece. Portanto, hoje lembramos de uma música, que foi megassucesso popular nos anos 90. Estamos falando da libidinosa e provocante canção homônima do grupo É o Tchan.

Pra começar, temos o nome “Brazil Attacks”, que foi utilizado como alternativa para substituir o nome do grupo no mercado internacional. Acontece que para os gringos não habituados com a língua portuguesa, ficava complicado falar a música “É o Tchan” do grupo “É o Tchan”. “....Ninguém entendia direito a pronúncia. O que causava uma certa irritabilidade. Muitos chegavam a considerar o nome como “untranslatable” (intraduzível)”. Era o que diziam alguns funcionários da gravadora Polygram, na época do lançamento do single.

* Vale lembrar que esse desconforto também ocorre aqui no Brasil diante de nomes de músicas e de bandas internacionais, que são quase impronunciáveis.
Imagem do grupo 

Pegando carona no ritmo do pagode, a canção É o Tchan do grupo É o Tchan infernizou, quer dizer, invadiu (risos) as rádios brasileiras de 1995 a 1998. Devido ao sucesso comercial do grupo, a gravadora Polygram distribuiu um Cd single com remixes bem interessantes da música É o Tchan, pra galera se jogar na pista. Dessa forma, a edição brasileira do Cd single foi oficialmente lançada em 1997, trazendo quatro remixes produzidos pelo pessoal do “Dream Team” (T. Peret, J. M. Castells & Q. Tejada) - os quais também assinaram os megamixes maravilhosos da coletânea Máquina Total, lembra? Quem é dj lembra!!! Enfim...... O single também registra os remixes bem safadinhos e dançantes do Bayside Boys, do Hitmakers e de Fábio Tabashi.
Contracapa

Para a felicidade dos fãs e colecionadores, a versão remix produzida pelo pessoal do Hitmakers, foi incluída na coletânea Joven Pan - Radio Hits Dance remix nacional lançada em 1996, também pela gravadora Polygram. Para revolta de parte da galera tupiniquim, o grupo É o Tchan vendeu milhões de cópias usando como pano de fundo, a sexualidade brasileira. Porém, nem vamos entrar no contexto da exploração sexual ou do apelo erótico escancarado das composições musicais. Afinal, os dois assuntos revelam a confusão e a indiferença educacional de parte da população no país, que naquela época, já ultrapassava os limites do bom senso.

O Cd single comercial brasileiro registra as seguintes versões:
CD 

1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Edit) 3´55
2-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
3-Brazil attacks – É o Tchan (Olodance mix) 4´57
4-Brazil attacks – É o Tchan (Hitmakers) 4´56

O Cd single promocional simples foi lançado em 1996 pela Polygram e registra apenas duas faixas:
1- A dança do bumbum 3´11
2- É o Tchan versão remix - Hitmakers mix 4´57

Na sequência temos a imagem do Cd single editado em 1995 na Suíça com cinco versões:
1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Edit) 3´55
2-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Long version) 4´15
3-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
4-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Out Rap) 5´38
5-Brazil attacks – É o Tchan (Original version)

Na Bélgica o single promocional lançado em 1995 pela gravadora Polydor, foi editado em vinil 12” com seis remixes:
LADO A

1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Long version) 4´15
2-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Lead) 4´59
3-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Out Rap) 5´38

LADO B

1-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
2-Brazil attacks – É o Tchan (Olodance) 4´57
3-Brazil attacks – É o Tchan (Hitmakers) 4´56

O Cd single/card com encarte foi distribuído na França apresentando as faixas: Álbum version e Dream Team remix edit. 
Frente
Verso 

E aqui, a imagem da mesma versão do single anterior (com duas canções) que foi editado na América latina, também utiliza o formato de single/card sem o encarte. 
Por fim, uma picaretagem.....

A equipe do blog estava finalizando a resenha e acabou encontrando outras informações um tanto constrangedoras. Como já mencionamos, se algo está ruim, não há nada que não possa ficar pior. Nessa linha de pensamento, apareceu misteriosamente um single vinil italiano de um grupo chamado “Los Tchans”, que apresenta “Sonia San (???) cantando a música É o Tchan”! Trata-se de quatro versões da canção que foram lançadas em 1995/1996 pela gravadora “Intense”. Não sabemos qual é a associação existente entre a música original e versão "cover". Mistérios......

O single editado em vinil 12” apresenta as seguintes faixas:
LADO A

1- É o Tchan – Extended mix 5´50
2- É o Tchan – Radio mix 4´18

LADO B

1- É o Tchan – Batuka mix 6´19
2- É o Tchan – Tribal mix 6´40

* Lembramos que o Cd single com remixes editado no resto da Europa em 1998, destaca as mesmas versões que a edição do single brasileira.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Dj Zé Pedro – Essa moça tá diferente remixes (compilação)

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Utilizando o trocadilho da palavra, não há dúvida que o Dj Zé Pedro é uma moça de muita coragem. Afinal, produzir melodias dançantes cantadas em português, sem cair no batuque geral alimentado por ritmos tropicais, que inevitavelmente acabam transformando a estética da dance music num grande carnaval, é tarefa complicada! Enquanto os puristas torcem o nariz, a galera do festerê cai na gandaia. Aliás, tem muita gente que adora o tempero latino misturado ao conceito Hi-tech. Diferente do Brasil, a combinação “Latino Dance” faz sucesso em clubes da região sul dos Estados Unidos, passando pelo México, países da América central, até chegar aos nossos vizinhos do continente sul americano.
Dj Zé Pedro

Ao longo dos anos acompanhando de perto a música popular brasileira (MPB), o Dj Zé Pedro também foi corajoso ao repaginar melodicamente artistas esquecidos e explorar diversas canções desconhecidas do grande público. Exemplos não faltam. Quem com menos de trinta anos conhece a cantora Célia? Quem se lembra de Maysa, Nara leão e Ângela Ro Rô? O repertório escolhido pelo Dj provoca até mesmo os fãs da MPB, ao transformar a compilação num exercício musical interessante.
Encarte 01
Encarte 02
Encarte 03

No que se refere aos remixes, comparando com trabalhos anteriores, a equipe do blog ficou empolgada com a evolução da qualidade técnica musical do Dj. A terceira compilação que leva o título “Essa moça tá diferente”, também contou com a habilidade dos produtores Andre Torquato e Ignácio Sodré, para dar uma equilibrada nos arranjos, na masterização e na transformação de canções brasileiras em músicas eletrônicas para dançar. O projeto foi lançado em 2009 pela gravadora Lua Music.
Contracapa

Entretanto, apesar da seleção musical ser um tanto audaciosa, lembramos que nem todas as canções irão funcionar na pista de dança. Afinal, é preciso reunir o público certo para a festa decolar. A estética musical dos remixes flerta entre o House, Euro house, Latin house, Tribal house e outros retalhos da colcha musical eletrônica made in Brasil. De forma geral, o resultado agradou aos fãs do estilo e também a galera que não estava apegada a rótulos. Principalmente, as moças que em tempos de repetição, procuravam combinações musicais diferenciadas. Se joga!

A compilação registra os seguintes remixes:

01 Infinito Particular (Infinito mix) - Marisa Monte
02 Trem Azul (Solar mix) - Elis Regina
03 Sufoco (Samba house mix) - Alcione
04 Compasso  (Pulsar mix) - Angela Ro Rô
05 Canto de Ossanha (Afro mix) - Maysa
06 Eu Quero Botar Meu Bloco na Rua (Bloco funk mix) - Maria Alcina
07 Na Cadência do Samba  (Batucada mix) - Cássia Eller
08 Todo Amor que Houver Nessa Vida (Electro rock mix)  - Zélia Duncan
09 Mal-me-quer (Nova bossa mix) - Nara Leão
10 Raça (Tribal mix) - Fafá de Belém
11 Ta-hi (South american mix)  - Fernanda Takai
12 Muito Romântico (Pianomix) - Célia
13 Cabide (Nêga mix) - Martinália
14 Vou Festejar (Alegria mix) - Beth Carvalho
CD

* Até o momento a coletânea não foi lançada em vinil.