sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Marina Lima - Criança remix (Single promocional- Item de colecionador)


Capa
O single remix 12" da música "Criança"  foi divulgado em 1991 pela gravadora Emi-Odeon. Ele possui as faixas Criança (remix) e Grávida. As musicas fazem parte do álbum que leva o nome da própria cantora lançado no mesmo ano. O remix produzido pelo Dj e produtor Irai Campos não apresenta modificações. A base original da melodia foi preservada e apenas alguns efeitos eletrônicos discretos foram adionados. Ótima canção para ser ouvida no rádio, mas não agita a pista de dança. Vale pelo registro.

Lado A: Grávida 4´23

Lado B: Criança - remix 5´30
Contracapa


* Até o momento não há registro de que este single tenha sido lançado em Cd ou que a versão remix tenha sido lançada como faixa bônus em alguma compilação comemorativa do trabalho da cantora.

** Também não há registro de que a faixa tenha aparecido em alguma coletânea especial de remixes de vários artistas ou que esteja sendo comercializada digitalmente.

Lado A
Lado B
















terça-feira, 13 de dezembro de 2011

POP HITS Remixes (vários)

Capa 
 
A coletânea POP HITS Remixes reúne diversas musicas remixadas do “cast” de artistas que pertenciam a gravadora Polygram em 1998. Neste trabalho tem um pouco de:

- Reggae (Sine Calmon e Morrão Fumegante),
- Axé music (Timbalada, Banda Cheiro de Amor, Jheremias não bate corner),
- Rock n roll (Raul Seixas),
- Soul music (Cabeça de Nego),
- Samba/MPB (Tamba Trio),
- Pop (Marina Lima, Paulo Ricardo e Cris Braun).
 
Independente de gênero musical todas as canções abraçam a proposta do remix e o resultado é 100% pop. É bom lembrar que a compilação foi lançada numa época de ouro para os remixes nacionais, entretanto nem todas as musicas fizeram sucesso no Brasil. Aliás, existem algumas canções que nem tocam mais nas rádios e parte do público nem se lembra quem era.  De forma geral o Cd está voltado mais para programas de rádio e menos para as pistas.

1- Paulo Ricardo – Dois (Hitmakers dance extended) 5´42

single remix promo

Análise: A versão original dessa música possui uma levada romântica, mas o remix produzido por Hitmakers transformou a melodia numa versão dançante com sotaque pop eurohouse. Boa para ser tocada em emissoras de rádio, mas na pista não convencia. É bom lembrar que em 1998 a galera estava dançando God is a DJ” do Faithless! Logo, não existe comparação entre as melodias, mas quem é ou quem foi DJ sabe o que funciona na pista de dança. Com exceção de casos isolados no Brasil onde algumas pessoas vivem num processo musical próximo as melodias da cantora Xuxa! E nada mais!

2 - Cris Braun – Cuidado com pessoas como eu (Cuca 80´s mix) 4´24

Análise: Remix comportado produzido pelo DJ Cuca com influências da house music e inspiração na melodia “Holiday” da Madonna. A versão é simples e gostosa para ser dançada em clubes com festas para casais.

3 - Sine Calmon e Morrão Fumegante – Nayambing blues (Hitmakers Legalize remix) 4´41
single remix promo

Análise: A versão original possui estilo de reggae music e o remix mantém o mesmo direcionamento. Só isso!











4 - Jheremias não bate corner – Garota dourada (Cuca´s Pop radio mix) 3´34

Análise: Sinceramente falando, de remix, a melodia não possui quase nada. Lembra apenas uma versão musical melhorada com timbres que passeiam entre o axé music e o reggae. Sinto muito!

5 - Marina Lima – Fulgás (Memê´s radio mix) 5´10

Análise: Opa! DJ Memê entra na área para salvar a compilação de remixes! Ufa! Ainda bem!!! Já estávamos ficando desesperados com tanta simploriedade! É claro que tem uma grande porcentagem de consumidores brasileiros que não entendem nada. Normal, mas nós entendemos! E esse remix é uma delícia! Melhor que isso só o álbum inteiro de remixes da cantora que brevemente será postado pelo blog. Aguarde! 

6 - Raul seixas – É fim de mês (remix 98) 3´48

Análise: Sugerimos ao leitor que pule esta faixa. Raul Seixas não combina com remix. É preciso muito conhecimento para produzir algo musicalmente interessante do cantor. A combinação de scratch com vocal rap meio dançante meio pop com alterações na velocidade melódica fazendo estilo cantor Gabriel O Pensador não funcionou bem. Passe para a próxima.

7 - Cabeça de nego – Tudo é fantasia (remix) 4´48
single remix promo

 Análise: Bom grupo de soul music na lingua portuguesa, mas não atingiu o sucesso esperado no país. A canção “Tudo é fantasia” é uma adaptação da música “Just my Imagination”  do grupo The Temptations. O remix mantém as bases originais da melodia na versão original dando apenas a impressão de que foi melhorada e não remixada. Mesmo assim, a versão é uma boa alternativa para programas de rádio.







8 - Tamba trio – Mas que nada (remix 98) 3´05

single remix promo

 Análise: Outro remix produzido por Hitmakers que também não teve toda a repercussão que pudesse merecer. A música mantém a malevolência do samba incorporando alguns efeitos eletrônicos. Uma boa canção retrô para fazer sucesso no mercado internacional já que grande parte do Brasil não valoriza seus artistas tanto quanto mereciam.







9 - Banda Cheiro de Amor – Me chama (Cuca pop mix) 4´17

single remix promo

Análise: A canção segue o nome do remix. Isto é, 100% pop com gostinho de axé music. A versão original da canção composta pelo cantor Lobão e regravada pela Banda Cheiro de Amor mantém o clima romântico com boa aceitação em programas de rádio.








10 - Timbalada – A latinha (Cuca´s Drum & bass felling) 3´50

Análise: O Timbalada é o típico caso de banda musical brasileira que se fosse produzida para o mercado internacional o sucesso teria sido grandioso. Alguns especialistas sugerem que a banda teria feito mais sucesso do que o grupo franco-brasileiro KAOMA com a lambada em 1989. Porém, como estamos falando do Brasil, cujo o tamanho do país não corresponde ao tamanho do entendimento musical de seu povo doutrinado por bolas, novelas e chacretes, o projeto musical Timbalada foi mais um grupo que veio e se foi. O remix dessa canção foi produzido pelo DJ Cuca e segue o estilo Drun n´bass. 

Bônus tracks

11 - Paulo Ricardo – Dois (Hitmakers Pac mix) 3´50

Análise: Outra versão para a música “Dois” que mantém o clima romântico ideal para embalar corações em programas de rádio. Longe das pistas.

12 - Jheremias não bate corner – Garota dourada (Cuca´s Soft soul) 3´12

Análise: Nessa versão a proposta do remix é perfeita para aquecer corações apaixonados numa linda tarde de verão. O clima romântico está no ar e foi embora como uma onda do mar. Op´s rimou!!

CD













Contracapa
 

 ** Até o momento não há registro de que essa compilação tenha sido lançada em vinil ou que esteja sendo comercializada digitalmente.

*** O Cd está fora de catálogo. Quem estiver interessado poderá comprá-lo em algumas lojas de discos usados pelo Brasil.

*** Para variar, a existência da maioria das musicas apresentadas nesta compilação não foram mencionadas até o momento nos sites oficiais dos respectivos cantores. Talvez seja por desleixo, descaso, vergonha ou para não "manchar" a "honra musical" do artista. Como se fosse algo sagrado!!! Vai saber?!!

**** Algumas musicas destacadas no Cd foi possível adicionar a imagem do single promo individual distribuido para algumas rádios e djs. Entretanto até o momento não foram localizadas as imagens de todos os singles. As que faltam serão adicionadas gradativamente pelo blog.  Aceitamos doações!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Barão Vermelho - Pense e dance remix (single promocional)


Single promo




















Em 1989 a gravadora WEA (Warner music Brasil) distribuía para algumas emissoras de rádio e para alguns djs no Brasil, o remix da música “Pense e Dance” da banda Barão Vermelho. A canção marca uma fase do grupo sem a participação do cantor e compositor Cazuza que seguia  em carreira solo desde 1985. “Pense e Dance” foi lançada originalmente no álbum chamado "Carnaval" em 1988 e também foi distribuída promocionalmente no mesmo ano em single 12” conforme imagem abaixo.
A canção original é uma uma melodia rock n´roll feita por uma banda de rock n´roll. Logo, o remix não acrescenta muitas alterações mantendo a pegada roqueira e alguns momentos “Dub” (bases instrumentais) para deixar a versão principal mais longa. O que se confirma com o tempo de duração da melodia que saltou de 3´59 da versão original para 6´00 minutos no remix que recebeu o nome de extended play.

Extended ou extended play possui o mesmo significado. Isto é, uma versão mais estendida ou mais longa. Mantendo as bases melódicas originais, o remix foi produzido por pelos DJs Ippocratis “Grego” Bournellis, Claudio Vizeu e Silvio Müller. Este single promocional de número 51 possui no lado A dois remixes do Barão Vermelho. Uma versão mais longa (Extended play) e uma versão mais curta para tocar no rádio. No lado B, o single traz as musicas “Manuel” do cantor Ed Motta e “Projeto de lei” da banda Luni, ambas em versões originais. Para ouvir o remix de "Pense e Dance" clique aqui:




  Como assim um remix mais curto e mais longo?

De forma simples a gente explica: Os remixes mais longos são produzidos para que as musicas possam ser “apreciadas” por mais tempo, sem a necessidade de repetir a melodia por várias vezes.
O remix editado ou numa versão mais curta é para ser tocado nos programas de rádio porque as emissoras estão abarrotadas de músicas legais em todos os estilos e não há tempo de tocar tudo tanto quanto as emissoras de rádio gostariam. Por isso, a versão remix editada passa a ser uma alternativa de mostrar  ao público um pouco do "gostinho musical" dos remixes que agitam as pistas de dança nos clubes, para sair da simploriedade (superficialidade) das musicas em versões originais *. 

* Neste item existe uma controvérsia educacional interessante que o jornalista Cédrik Damábiah explica: 

"Grande parte do público educado (doutrinado) por modelos musicais construídos no passado, bem como, muitos artistas e seus fãs “xiitas” não admitem que o remix (sofisticado ou melhor produzido) seja ou possa ser considerado melhor que música original (simplória). 

São pessoas queridas, mas com uma visão de tempo confusa e ainda defendem critérios musicais empíricos e imaculados do tipo: “A gente sempre fez assim, pra quê mudar?” Lembramos que na música tudo é relativo e nada mais pode ser considerado absoluto. Aquele momento musical orquestrado, música clássica, música erudita entre outros estilos no mundo inteiro é muito bonito, mas não passa de um atrativo musical de um modelo social construído por pessoas no passado. A música folclórica também é muito bonita, mas registra apenas um entendimento de um grupo de pessoas de um determinado condicionamento cultural que entendia fazer do jeito que era conveniente junto aos seus simpatizantes. 

Utilizar esse modelo de concepção musical como ordem para produzir melodias saudáveis e padronizadas e ao mesmo tempo denegrir os entendimentos melódicos atuais, é como engessar (escravizar)  a sociedade para que ela perpetue uma ideia musical de um passado distante que nada mais representa do que os interesses limitados de um pequeno grupo de pessoas que ditava ordens musicais para uma platéia ingênua, educacionalmente fraca ou criativamente presa a um interesse musical preestabelecido. Dessa forma, a sociedade passaria a sustentar o interesse musical ditatorial desse grupo de pessoas. Essa situação ocorre em várias esferas sociais no mundo inteiro. No Brasil, entre vários exemplos podemos citar o tradicionalismo do pampa gaúcho. Isto é, um estilo musical bonito que nunca irá evoluir porque a tradição é contra a evolução! São pessoas doutrinadas pelas regras tradicionalistas para manterem a sua músicalidade (condicionada por um grupo de pessoas por volta do século XVIII)  insubstituível, imaculada e imortal!

"As musicas atuais em todas as sociedades do mundo podem não ser perfeitas, mas para a infelicidade de alguns, o passado também não foi digamos,  toda a glorificação que defendem!!!!"

Esse entendimento não é tão óbvio quanto parece! Existem pessoas que tratam a música como se fosse algo sagrado. Mas, no final a música representa apenas uma combinação melódica de instrumentos musicais produzidos por pessoas com um interesse educacional de acordo com o seu tempo.  


Existem pessoas no tempo atual (século XXI) que fazem músicas de um tempo passado como homenagem, estudo ou brincadeira. Seriam pessoas atrasadas? 

Existe o livre arbítrio de cada ser humano. As pessoas tem o direito de escolher, de reciclar, de fantasiar, de brincar, mas não podem esquecer que sua vida é  no tempo presente. Muitas pessoas podem ficar aborrecidas com as musicas atuais e buscarem alternativas no passado - isso é normal - mas não podem impor no tempo presente uma ordem musical feita para satisfazer o ego do passado, como se fosse uma regra fundamentalista e ditatorial. Lembre-se que é apenas uma música vinda de uma concepção humana! Simples!


** Até o momento não há informação de que este remix tenha sido editado em Cd ou que tenha sido comercializado digitalmente. Com sorte, o single em vinil pode ser adquirido em algumas lojas de discos usados pelo país. 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Que fim levou robin? - Aqui não tem chanel remix ( Single promocional)


O grupo Que Fim Levou Robin? misturava bases de dance music com letras e expressões divertidas e um tanto irônicas sobre a cena fashion tupiniquim. Algo que no Brasil não havia nada semelhante. Naquele período a banda Deee-lite fazia sucesso no mercado internacional. Dadas as proporções, dizem que o grupo Que fim levou Robin?, seria a versão brasileira para o Deee-lite. Visto que, muitos consideram o estilo e a concepção musical dos grupos um tanto parecida.
Formado em 1989, QFLV estourou em 1990 e depois de dois anos de sucesso sumiram das paradas musicais. O DJ Mauro Borges foi o idealizador da banda que inicialmente era formada por Mauro, pelo DJ Renato Lopes e pelos clubbers Bebete Indarte e Eloy W. Em seguida, a banda ganhou a participação da Ultra Claudia e todos os integrantes faziam parte da família Nation. Ou seja, um famoso clube da cena underground paulistana. A produção do álbum de estréia foi assinada por Dudu Marote. O qual, a equipe do blog possui algumas restrições quanto à qualidade e o resultado final das musicas do estilo eletrônico, que foram produzidas por ele. Mas essa é outra história. 

 


















O disco ou longplay do QFLV, (sim, naquele período ainda eram editados discos no Brasil) foi lançado pela gravadora Warner, mas o álbum não vendeu muito. Segundo Mauro Borges, naquela época não havia mercado de música eletrônica no Brasil. Mesmo assim, a canção "Aqui Não tem Chanel" virou hit no país levando o DJ Mauro Borges e sua turma a participar de vários programas na TV e a possibilidade de se apresentarem em várias cidades pelo país. Resgatando alguns depoimentos do DJ Mauro no passado, encontramos duas manifestações:

- "Os vendedores nas lojas brasileiras não sabiam nem em que seção colocar o disco à venda." e "A gente se apresentou no Brasil inteiro, menos em São Paulo. Aqui nós éramos as bichas da Nation".

Este single remix foi editado de forma promocional e apresenta três faixas, mas apenas um remix para a faixa “Aqui não tem Chanel”.

LADO A

1- Que fim levou Robin? 3´59  (versão original)

LADO B

2- Aqui não tem Chanel  5´15  (versão remix)

Análise: O remix produzido por Dudu Marrote e Dr. DD Electro Music apresenta uma versão com efeitos eletrônicos simples e referências ao samba/carnaval. Não é house, não é super dançante, não é Drum n´bass, não é Ambient, não é Techno ou qualquer outra variação e subgênero eletrônico.  Diria que se trata de uma versão mais conceitual, bem ao estilo das produções feitas pelo Dj Towa Tei do Deee-lite. Mas por ironia do destino, para uma banda que fazia dance music, esse remix não tocou nas pitas de dança! Vale pelo registro. 

2- Aqui não tem Chanel 4´35 (versão original)

OBS: Prezado leitor, por incompetência da gravadora o ano de lançamento deste single promocional não foi impresso no vinil. Isso significa que oficialmente ninguém sabe em que ano foi lançado. Talvez os participantes do grupo ou talvez algum pseudo-profissional artístico da gravadora Warner/Brasil na década de 90 saibam. Mas o blog não vai ficar correndo atrás dessa informação, simplesmente, porque os jornalistas não são detetives!!!  Não é assim que a música funciona!!! Ou seja, jogar no mercado qualquer melodia e que se dane! Sem pai, sem mãe, sem responsabilidade e sem informação de quem-quando-como e onde! Certo! 
Por dedução, podemos entender que um single promocional é divulgado no mercado antes do lançamento do álbum oficial ou durante seu lançamento para auxiliar na promoção da música junto as emissoras de rádio e Djs. Seguindo essa linha de raciocínio, entendemos que este single promocional de número 66 tenha sido divulgado em 1990. O qual, é o ano de lançamento oficial do álbum do grupo no mercado brasileiro.

* Até o momento não há informação que este single tenha sido editado em CD. Mas a versão remix foi incluída como faixa bônus no álbum digital. 

** Outras informações sobre o grupo Que fim Levou Robin? Serão postados gradativamente pelo blog. 

*** O disco do Que fim levou Robin? também foi lançado em Cd e ambos estão fora de catálogo, mas podem ser comprados em lojas de artigos musicais usados pelo Brasil.

****Ah! O nome do grupo Que fim levou Robin? se escreve com o ponto de interrogação no final!!! 

***** Bicha em português do Brasil significa "homossexual" e Bicha em português de Portugal significa "fila de espera".



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vanessa da Mata - As palavras ( Mister Jam Club Mix )

Divulgação

















Eis o remix para a nova música de trabalho da cantora Vanessa da Mata. A canção se chama “As Palavras” e foi remixada pelo Dj Mr. Jam. Infelizmente, não temos ainda a capa do Cd single oficial e nem foi divulgado se existem outras versões para a mesma música que oportunamente será postada pelo blog. A letra é interessante, porém de forma sincera essa versão remixada não convence. Está  muito bem equalizada e produzida, mas faltou melodia, faltou ginga, faltou clima festivo! O remix é simples e padronizado do inicio ao fim. Se a música tocar na pista de dança será apenas de passagem sem causar impacto. No máximo alguém vai lembrar que Vanessa da Mata existe.
A versão original foi incluída no álbum “Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias”, lançado neste ano pela artista.
Como foi difícil para a equipe do blog fazer essa análise. Lembramos que de forma geral, muitos remixes de vários artistas foram tudo, mas não deram em nada. Enquanto isso, outros remixes eram de nada e se transformaram num grande sucesso. De qualquer forma a sorte esta lançada.
Esta é uma opinião de quem acompanha música em vários gêneros e subgêneros musicais nos últimos 27 anos. Lembramos que nós não somos deuses, mas entendemos  desse assunto pela experiência. Sintam-se á vontade para analisar os fatos por si próprios. Vamos torcer para que esta crítica esteja errada! Entre vários sites na internet, esse remix também pode ser ouvido clicando aqui.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dj Renato Cohen - Sixteen Billion Drum Kicks (Cd álbum)

Capa
O álbum Sixteen Billion Drum Kicks do Dj Renato Cohen trata-se de um dos melhores Cds de música eletrônica já produzido por um brasileiro até o momento. A capa do álbum nos faz lembrar de imagens místicas ou de flyers psicodélicos das festas de psytrance, mas não se engane. Este trabalho possui personalidade, conceito, vibração e ambiência na medida certa ao utilizar a sonoridade eletrônica de forma limpa e diversificada. Falamos de forma “limpa” para explicar que o trabalho possui uma estrutura musical bem definida sem permitir que timbres, grooves e efeitos musicais fiquem embolados. Como também, falamos em “diversificado” para explicar que mesmo se tratando de sonoridade eletrônica, o trabalho não permanece preso na pista de dança ou que esteja limitado a um simplório tuque-tuque!  Lançado em 2009 pela gravadora SINO e distribuído no Brasil pela 3PLUS Music/ ST2 Records, o Cd “16 bilhões de batidas de tambor” (numa tradução livre) pode ser ouvido em qualquer lugar e merece respeito ao apresentar uma combinação de ritmos musicais que passam pelo techno, house, ambient, disco, jazz, funk, black até chegar ao samba. Tudo muito bem equilibrado e temperado com o auxílio de convidados especiais que participaram na elaboração melódica e produção deste álbum, como: Technasia, (produtor) Marku Ribas (sambista) na faixa “Cosmic man” e Igor Willcox (baixista, baterista e produtor) na melodia “Samba Who”.
Outros detalhes interessantes sobre esse trabalho do Dj brasileiro Renato Cohen poderiam ser escritos pelo blog, mas para o texto não ficar muito longo, sugerimos aos leitores que também leiam a excelente resenha sobre esse Cd escrita por Antonio Kvalo e Gibran Teixeira clicando aqui. 

O álbum apresenta 13 músicas que são: 

1-  Mágica 6´54
2-  Cosmic man 5´39
3-  Samba who ? 5´34
4-  Ácida 6´58
5-  Jaxx 5´50
6-  Power 6´17
7- Street dancer 5´57
8-  Shout 7´18
9-  Summer rain 5´50
10-  Corazón 6´12
11-  Sunrise 7´49
12-  Pontapé jazz 4´17
13-  Cultura em constante movimento 7´02

Cotracapa
Para  ouvir o álbum inteiro Sixteen Billion Drum Kicks do Dj Renato Cohen você pode clicar aqui:
 
OBS: Saindo do post anterior da música de Paulo Ricardo em 1989 e chegando até o álbum do produtor/DJ Renato Cohen lançado em 2009 transcorreram exatamente 20 anos! Quanta diferença! Porém, nem todos os estilos musicais gravados no Brasil, conseguiram ou conseguem apresentar algo parecido com a ótima equalização, compressão, finalização, masterização e sonoridade musical mostrada neste Cd. Então prezados produtores musicais do Brasil, independente de estilo, o blog sugere que utilizem este álbum do DJ Renato Cohen como exemplo de qualidade sonora para ser aplicado nas produções nacionais. Afinal existem muitas canções  de sucesso nacional, mas com qualidade sonora péssima!!!

*** Não há registro de que este álbum tenha sido lançado no Brasil em vinil.

CD














Abaixo você pode visualizar as imagens de capa e contracapa do álbum em vinil triplo lançado no mercado internacional trazendo uma faixa bônus para a música Jaxx na versão   "90´s mix" que não foi incluída na edição de Cd.


Lado A/B
 
Lado C/D

Lado E/F



Aqui seguem as imagens de capa e contracapa do single 12” promocional para as musicas Mágica e Power, que  foi lançado no mercado internacional.


As faixas do álbum também foram editadas digitalmente e todas as tracks podem ser adquiridas nos melhores sites de venda de musicas na internet.
Na sequência você pode ver as imagens dos EPs de remixes lançados em 2009 para o mercado internacional nas versões:

Remixed parte 1 com a musicas:

 












 




A. Street Dancer (Santos Disturbedisco Review)
B1. Magica (Dosem Remix)
B2. Jaxx (Delaze Remix) 


Remixed  parte 2 com as musicas: 
















A. Street dancer - Boris Werner Sits down remix
B1. Cosmic man - Mr G´s out dub
B2. Cosmic Man - Renato Cohen remix










quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Paulo Ricardo - A um passo da eternidade remix (single promocional - Item de colecionador)





















Em 1989 o cantor e compositor Paulo Ricardo, nacionalmente conhecido por ser o vocalista da banda de sucesso RPM, lançou seu primeiro álbum solo que levava o próprio nome do artista. O trabalho rendeu três singles 12”. Entre eles está o remix bem produzido para a canção “A um passo da eternidade”, que tocou de forma interessante em várias rádios pelo país. Se estivéssemos nos EUA ou na Europa, a melodia seria incluída no estilo musical chamado de Synthpop (pop sintentizado). Synthpop é um estilo de música em que os teclados e sintetizadores são os instrumentos musicais predominantes. O single foi distribuído de forma promocional e apresenta quatro versões. O remix principal foi realizado por “Two Junks” nos estúdios Transamérica em São Paulo. 

Contracapa

Mas quem era Two Junks?

Existia uma dúvida nessa situação. De um lado ninguém sabia quem era ou quem eram as pessoas por trás do nome “Two Junks”. Do outro, havia um pensamento afirmando que “Two Junks” na verdade seria “Two Junkies”. O problema teria ocorrido pelo fato da produção geral ter impresso erradamente o nome Two Junks nos créditos do remix postado na contracapa do vinil de Paulo Ricardo. Essa teoria ganhou força após o blog fazer uma rápida pesquisa de dados e conseguir localizar um outro single lançado na mesma época (1989/1990) com a música “Eu vou comer a Madonna” cantado por Leo Jaime. O qual, os créditos do remix estão postados corretamente como “Two Junkies”!!!

Na prática ouve duas coincidências para essa situação: A proximidade do nome e a proximidade do ano de lançamento. Porém uma luz ascendeu em meio as informações desencontradas e o DJ Silvio Müller (atualmente atendendo pelo nome artístico de "DJ Dumato") esclareceu os fatos. Ou seja, o Dj afirmou que o nome correto é Two Junkies, como havíamos imaginado!  Portanto, Two Junkies era o nome artístico da dupla de DJs/produtores Sylvio Müller e  Hipócrattis que infelizmente faleceu em 2010. 

LADO A:
1- A um passo da eternidade – Radio version 4´20
Análise: Remix editado para ser tocado em programas de rádio. 

2- A um passo da eternidade – Instrumental 5´14
Análise: Versão do remix sem os vocais.   

LADO B: 
 
1 - A um passo da eternidade – Junk Club version 6´00
Análise:  Versão remix direcionada aos clubes, mas lembro que a pegada festiva na época já era outra. Esse remix é ótimo, porém um tanto comportado. O estilo lembra os remixes de artistas como Icehouse, Human League, Bryan Ferry e Spandau Ballet.

2- A um passo da eternidade – Eternapella 5´32
Análise: Remix em versão capella sem percussão ou bateria. (apenas cantado)

* Até o momento não há informação que este remix tenha sido lançado em Cd single ou comercializado digitalmente.


** Gostaríamos de agradecer ao DJ Max por ter fornecido as informações deste single e também ao belo tratamento digital feito pelo designer Benno na restauração da imagem mantendo a originalidade da capa e contracapa deste vinil.