sexta-feira, 11 de maio de 2012

BLITZ - Egotrip (single promocional / item de colecionador)


Capa

Este é o single promocional da música “Egotrip” lançado pela banda BLITZ em 1984. Poderia ser ter sido feito um belo remix, mas sabe se lá por qual motivo a melodia acabou ficando na versão original, apenas. A canção registra um momento muito interessante na cena poprock brasileira com influências da new wave. O single se tornou objeto de desejo de colecionadores e foi distribuído para algumas emissoras de rádio. Ele apresenta a mesma música nos dois lados do vinil 12”  pigmentado em amarelo claro.
A banda BLITZ surgiu em 1980 no Rio de Janeiro com a participação de Evandro Mesquita, guitarra e voz; Fernanda Abreu, backing vocal; Marcia Bulcão, backing vocal; Ricardo Barreto, guitarra; Antônio Pedro Fortuna, baixo; William "Billy" Forghieri, teclados; e Lobão (depois substituído por Juba), bateria.

Contracapa
Como o próprio texto impresso no disco explica, a ideia da letra dessa canção nasceu de uma entrevista que o cantor Mick Jagger (Rolling Stones) concedeu e que ao responder uma pergunta sobre as pessoas que ele achava mais legais no mundo, Mick respondeu: “Eu e o keith Richards”. Diante dessa atitude egocêntrica a banda Blitz lançou “Egotrip”.
A melodia faz parte do álbum BLITZ 3 também lançado em 1984 pela gravadora EMI Odeon e fez grande sucesso na época em várias partes do Brasil.  A imagem de capa tem a assinatura de A bela arte (Gringo/Luiz Stein) com fotos de Richard Homero, supervisão gráfica de Gustavo Caio e texto de Chacal.

Quem sabe num futuro próximo fãs e colecionadores poderão apreciar uma coletânea de remixes com os sucessos da banda! Vale ficar na torcida!!!

* Infelizmente, não localizamos até o momento o vídeoclip da música e nem alguma apresentação ao vivo da banda que tenha qualidade descente e que possa ser compartilhado no blog. Por enquanto você pode ouvir a canção clicando aqui! 

Lado A
Lado B

** Não há informação de que este single tenha sido editado em CD.

sábado, 5 de maio de 2012

Pop Brasil Remixes - Coletânea vários


Capa

Hoje apresentamos a compilação POPBRASILREMIXES. Este CD foi lançado em 1997 pela gravadora Warner (WEA). A coletânea registra o trabalho de vários artistas da área do Rock, Pop e Mpb brazuca que faziam parte do cast da gravadora. Os remixes tentam satisfazer a todos os gostos ou não. Na prática, a produção do Cd apresenta algumas versões interessantes e outras que deixam a desejar. Algumas canções já foram postadas pelo blog em outros momentos, mas você pode rever algumas informações na área de pesquisa. Para a felicidade dos fãs e colecionadores de remixes, ainda é possível comprar essa compilação em lojas virtuais ou em estabelecimentos que vendem discos e CDs usados.

A compilação apresenta as seguintes musicas:

1- Kid Abelha- Pintura intima (Cuca´s return at pop hits edit) 4´34
Análise: Esse remix segue o estilo pop comercial com referências da Eurohouse para programas de rádio. Produzido pelo Dj Cuca.

2- O Rappa – Vapor Barato (Kaya radio mix) 4´24
Análise: Remix pop com levada reggae, pitadas de rock e composição marcante com forte apelo social. Boa versão para ser tocada nas ondas do rádio e longe das pistas de dança. Produzido por DJ Cuca. 

3- Barão Vermelho – Perdidos na Selva (Cuca´s pop hit radio) 3´44
Análise: Outro remix para ser tocado no rádio e que foi produzido pelo Dj Cuca com influências do funk melody que só faz sucesso com a  galera do Rio de Janeiro. Essa versão também foi incluída no CD “ Ao vivo + remixes”  lançado pela própria banda e que em breve também será postado pelo blog.

4- Márcio Mello- Tonelada de Amor (Pop radio) 3´48
Análise: A letra da canção é interessante, mas o remix ficou excessivamente lúdico! Nunca ouvimos essa versão ser tocada em lugar algum. Quem sabe um novo remix.

5- Titãs – Tudo o que você quiser (remix) 3´45
Análise: A canção foi remixada pelo Dj Cuca e apresenta o estilo alegre e marcante do reggae pop, mas infelizmente não faz diferença alguma! Vale pelo registro.
Encarte

6- Zé Ricardo – Você chegou (remix) 3´34
Análise: Essa canção tem uma boa levada comercial, mas o remix não convenceu. Faltou personalidade e consistência. Na prática nem parece um remix, mas apenas uma versão pop melhorada. Merece um novo remix! 

7- Sandra de Sá – Soul de Verão/Fame (Dudu Marote remix) 4´35
Análise: Os arranjos iniciais e as influências da disco music foram uma ótima idéia, mas como em várias musicas produzidas pelo Dudu Marote, a qualidade do som ficou prejudicada. Falta mixagem, falta equalização, enfim o som ficou “trancado” e preso por falta de padronização técnica no momento da gravação. A música não tem que funcionar apenas no equipamento do produtor e da gravadora. A qualidade da música deve ser “vibrante”  até no radinho de pilhas!!!! Foi uma canção de sucesso, mas o remix merecia mais!

8- Gilberto Gil – Guerra Santa (Acid jazzmix) 4´20
Análise: Belo remix com influências do Acid jazz e riffs musicais de samba. Ideal para bares e restaurantes.

9- Zélia Duncan – Tempestade (Memê hip-hop radio) 3´29
Análise: Uma versão interessante para ser tocada no rádio, mas na pista não funciona. Produzida pelo DJ Memê, a canção possui referências da Black music e sample da melodia  “I want your Love” da banda CHIC.
Contracapa

10- Jorge Bem Jor – W brasil (Club dance version) 6´27
Análise: Essa música foi encomendada pela agência de publicidade W/Brasil. O remix foi chamado de “Club Dance Version” e de acordo com informações apresentadas nos créditos do encarte da coletânea, essa versão também foi produzida por Paul Peterson. Trata-se, a meu ver, de um remix pop que em alguns momentos lembra a pegada musical do cantor americano Prince. Não foi uma versão que “bombou” nas pistas.

11- Kid Abelha – Como é que eu vou embora (Crossover pop mix) 4´34
Análise: A equipe do blog constatou que essa versão é diferente de todos os outros remixes apresentados no single promocional, no single comercial e no álbum de remixes da banda que já foi postado pelo blog e você pode rever clicando aqui. Dessa forma, temos uma versão produzida exclusivamente para a compilação Pop Brasil Remixes. Esse remix é um pouco mais melódico do que os outros e possui uma introdução musical  diferente.

12- Barão Vermelho – Amor meu grande amor (Radio version) 5´30
Análise: Remix popular produzido pelo Dj Corelo para ser tocado no rádio bem longe das pistas. Possui uma atmosfera romântica fazendo referência a Black music que no Brasil também é conhecida e chamada por muitos de “Charme”. Ou seja, uma melodia para fazer passinho e muito “charme” junto com a galera ou com a pessoa amada! 

CD
 

*** Até o momento não há registro de que este trabalho tenha sido lançado em vinil ou que esta compilação esteja sendo comercializada digitalmente em sites*  virtuais de venda de músicas.

OBS: Não confunda! Existem sites que só vendem músicas e existem sites que só comercializam CDS!!!!

sábado, 28 de abril de 2012

Fausto Fawcet – Cicciolina (o cio eterno) promo remix 13 (Item de colecionador)

 
























No tópico de hoje, apresentamos o single para a música Cicciolina – O cio Eterno em versão remix produzido e editado por Ippocratis (grego) Bournellis, Marcelo e Alexandre (Dynamic Duo). Este single vinil 12” foi lançado promocionalmente em 1989 pela gravadora Warner (WEA). A música foi produzida por Herbert Vianna (Paralamas do Sucesso) com direção artística de Liminha.

Para situar os leitores do blog, Cicciolina é uma ex-atriz de cinema pornô, nasceu em Budapest, mas possui nacionalidade italiana. Em 1987 causou polêmica ao ser eleita deputada na Itália. Isto é, temos uma atriz de filmes pornográficos e foi eleita pelo povo para representá-lo no sistema político. Diante dessa situação, o cantor, compositor, jornalista e escritor Fausto Fawcet aproveitou o fato incomum - até então - e lançou a música chamada “Cicciolina – O cio eterno”.

Fausto Fawcet nasceu no Rio de Janeiro. Seus três principais álbuns gravados até o momento foram "Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros" (1987), "Império dos Sentidos" (1989) e "Fausto Fawcett e Falange Moulin Rouge" (1993). O cantor não possui um estilo musical propriamente definido. Suas músicas representam uma releitura social repletas de ironias e contradições, ao apresentar personagens em situações reais e politicamente incorretas. Um dos seus grandes sucessos na década de oitenta foi a canção “Kátia Flávia – a Godiva de Irajá”, que você pode assistir ao videoclip clicando aqui! Seu trabalho musical é livre de rótulos podendo conter uma levada poprock com efeitos eletrônicos marginais ou até uma simples melodia com referências do samba/pagode.

LADO  A

Ed Motta e conexão Japeri – Baixo Rio  3´19
Análise: Versão original

LADO B

Fausto Fawcet - Cicciolina (O cio Eterno) / Erotic house mix  7´00
Análise: Remix comportado com influências da house music e sample do  kraftwerk. Poderia ter sido melhor produzido com a utilização de sintetizadores mais potentes.  Mas vale pelo registro!  Sugerimos para os  djs que ao tocar essa música, mexam na equalização dos graves e agudos e aumentem o pitch do toca-discos.

** Até o momento, não há registro de que este single vinil 12” tenha sido lançado em CD ou que a versão tenha sido comercializada no formato digital. Com sorte ainda é possível adquirir o vinil em lojas de discos usados.

*** A música também faz parte da compilação de remixes nacionais chamada House e Remix Nacional, mas a versão foi editada e não é igual a versão longa que aparece neste single.  

**** A mesma versão editada foi incluída no lado B do single promocional número 44 da gravadora Warner com a música “Eterno Deus mudança” do Gilberto Gil.

***** Tanto a compilação de remixes quanto o single de Gilberto Gil serão postados em breve .

O blog Brasilremixes agradece ao dj Felipe Tracker  por ter disponibilizado as imagens deste single.

domingo, 22 de abril de 2012

AMP MTV BRASIL 01 - Coletânea


Capa





















A equipe do blog Brasilremixes nunca acreditou ou simpatizou com o trabalho mostrado pela MTV no Brasil até o momento. Com MTV ou sem MTV nunca houve diferença alguma na música brasileira.  Ninguém ganhou mais, ninguém teve a sua carreira beneficiada e ninguém ficou mais famoso por causa da MTV!   Aliás, o programa musical eletrônico apresentado pela MTV beirava ao fiasco. Mas esse é um assunto para outra oportunidade.

No tópico de hoje apresentamos o CD Coletânea de música eletrônica chamado  AMP MTV Brasil Vol. 01. Lançado em 2000 pela gravadora Trama, o CD reúne alguns dos principais nomes da música eletrônica brasileira existente na virada do milênio. Há representantes de diversas concepções que vão do experimental, passando pelo drum n´bass, broken beats e várias referências do techno. 

Mesmo que a compilação seja interessante e valorize um pouco da produção musical brasileira no estilo eletrrônico, entre as canções apresentadas na coletânea o leitor poderá encontrar “oportunistas de plantão” que tratam a melodia eletrônica como se fosse modismo ou como se representasse uma concepção “alucinógena” fruto dos problemas musicais da atual sociedade!

Contracapa

Neste caldeirão de estilos eletrônicos para quase todos os gostos é possível ouvir um pouco de conteúdo musical existente em algumas melodias como: “Ciranda de maluco” de Otto, “Sereia” do produtor Suba, “Ged Down” da dupla AD#27, “Pra você lembrar” de Max de Castro com remix do DJ Patife, “Station” do 2Freakz, “ Ai maluco” do Drumagik e “Macumba” do M4J.

A produção gráfica de Jardel Maluf e o design assinado por Clarissa Tossin possuem uma abordagem interessante ao apresentar capa plástica com estilo minimal e imagem desfocada. No verso, foi utilizado um papel especial - quase transparente - que reflete o entendimento eletrônico existente naquele período ao explorar novas concepções musicais e novos padrões artísticos.

O Cd apresenta as seguintes canções:

1- Boucing – Technozoide    4´16
2- Sereia – Suba     6´00
3- Pra você lembrar (Dj Patife´s remix) – Max de Castro   3´51
4- Ciranda de maluco (batendo o tambor) – OTTO   5´14
5- Station – 2Freakz   5´27
6- Gruvi – Flu    4´14
7- AD#27 (get down) – AD    4´48
8-Macumba – M4J      6´28
9- Jazz – Mikrob   4´22
10-Aí maluco (DJ Marky´s remix) – Drumagick     5´16
11- Lady´s room – Pink Freud    6´16
12- Freestyle Dialogon – Gil Mahadeva    5´05
13- Crack – Influx      6´30

14- São Paulo – O Discurso    6´08


CD

* Até o momento não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil. 

** Ainda é possível comprar o Cd nas melhores lojas de venda de discos na internet ou em algumas lojas de discos usados pelo país! 

*** Essa compilação também pode ser adquirida digitalmente em alguns sites na WEB.

**** Para ouvir todas as músicas basta clicar aqui!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

LS Jack - Você Chegou (single remix promocional)

 
Capa




















LS Jack é o nome do primeiro álbum da banda carioca LS Jack lançado em 1997 pela gravadora Indie Records e distribuído pela Universal.  A postagem de hoje mostra o single promocional da música “Você chegou”, que foi um dos sucessos da banda na época de lançamento. Uma melodia simples com abordagem poprock programada para agitar a  radios FMs pelo Brasil, mas longe das pistas, infelizmente.
LS Jack

O álbum completo da banda teve participações especiais de Rogério Flausino (vocalista do Jota Quest) e do cantor Vinny. Os principais hits do primeiro trabalho oficial do LS Jack foram  "Você Chegou", "LS Jack", "Go Back" e "Vou Voltar". O projeto gráfico do Cd foi assinado por Ana Lúcia Carvalho. Para outras informações da banda LS Jack clique aqui!


Verso



















Este single promocional lançado em 1999 apresenta as seguintes versões:

1- Você chegou – versão álbum 3´48
Análise: Versão igual a versão original.

2- Você chegou – Cuca radio edit 3´47
Análise: Remix editado para tocar no rádio igual ao remix principal produzido pelo Dj Cuca.

3- Você chegou – Cuca Club mix 5´27
Análise: Versão principal remixada pelo Dj Cuca. Ótimo remix para curtir no rádio, mas na pista de dança não agitou tanto quanto deveria. Vale pelo registro.

CD

* Até o momento não há registro de que este single tenha sido lançado em vinil.

** A versão principal do remix da música “Você chegou” também foi lançada oficialmente no primeiro álbum da banda em 1997. Porém existe divergência de informações quanto as datas de lançamento tanto do álbum quanto do CD single promocional. O site oficial da banda LS Jack informa que o remix da música “Você chegou” foi incluído como faixa bônus no CD álbum  LS Jack lançado em 1997. Entretanto, o mesmo remix foi lançado em CD single promocional em 1999. A música não foi um super-sucesso para ser relançada posteriormente, mas olhando a data de lançamento do Cd single promocional podemos ver impresso 1999. Ou seja, dois anos depois que a canção já tinha saído das paradas de sucesso. Logo, as datas não conferem. Poderiam ser remixes diferentes, mas a equipe do blog fez a devida audição e comparação constatando que as melodias "Você Chegou remix" e "Você chegou Cuca Club mix" são iguais!

*** Antes de se chamar "LS Jack", a banda se chamava L-Acid Jazz.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fernanda Abreu – Brasil é o país do suingue (single remix)

Capa


É importante relembrar ao leitor que o blog fala sobre dance-music! Então parte das críticas ruins relacionadas aos remixes brasileiros se refere o fato de haver muita tentativa, mas na prática o resultado é pouco dance!!! O single de hoje expõe o mesmo problema enfrentado por vários outros.  Isto é, cadê o dance????
A melhor versão deste single é cantada ao vivo com todos os instrumentos musicais orgânicos e acústicos. Entretanto, se o assunto for relacionado ao dance e a música eletrônica esqueça! Essa canção não tem nada disso! Diríamos que é um dance ao estilo “sei lá entende” para agradar a velharia brasileira desatualizada com a tecnologia nos shows ao vivo. Afinal, o público da cantora Fernanda Abreu não é dance o mesmo! Então pra quê fazer dance? Diriam os críticos!

“Falta de melodia e excesso de palavras!”

De forma geral a letra da canção é muito boa, mas na época de lançamento não foi todo o sucesso esperado porque a música brasileira tem um problema que se chama “falta de melodia e excesso de palavras!” Muito blá, blá, blá e pouco lá-lá-lá! Alguns críticos também afirmam que a música deste single tem pouco veneno e muita lataria! No remix e no dance festivo as pessoas querem se divertir sem ter que aguentar discurso de palanque e papo-cabeça! Lembre-se! Estamos falando de dance-music, música feita para dançar seguindo os padrões internacionais! Todo mundo sabe que a ditadura acabou e os problemas sociais do Brasil devem ser discutidos em outro lugar e não na pista de dança! Certo!!!  O Brasil tem o carnaval, mas ele dura apenas uma temporada. A galera gosta de se divertir o ano todo. Tem que ter melodia, ritmo contagiante, pegada forte e som contundente. Neste trabalho nem os remixes produzidos por DJ Cuca e pelo DJ Marlboro empolgam! Lamentável. 
Contracapa


















O single da música “Brasil é o pais do suingue” foi lançado de forma promocional pela gravadora EMI Odeon em 1996. A letra foi escrita por Fernanda Abreu, Fausto Fawcet, laufer e Hermano Vianna.  O single apresenta cinco faixas, mas apenas dois são remixes. A versão original foi produzida por Liminha, masterizada em Nova Iorque e também aparece no 3º álbum solo da cantora chamado  “Da lata”. Quem assina a foto de capa é Adriana Pitigliani e Luis Stein. O CD single traz as seguintes versões:

1- Versão rádio edit  3´44
Análise: Versão igual a versão original, porém editada para tocar no rádio.

2- Remix 4´00
Análise: Versão produzida pelo Dj Cuca ficou fraca.

3- Remix soul mix 5´53
Análise: Versão funk carioca produzida por Dj Marlboro, também deixa a desejar.

4-Versão ao vivo 5´28
Análise: Versão ao vivo gravada no Palace em São Paulo. Não é remix.

5- Versão original 5´00
Análise: Versão original igual a versão lançada no álbum. Também não é remix!


CD

* Todas as versões contém sample da música “I didn´t come” do artista George Clinton.  As faixas 1, 2, 3 e 5 foram produzidas em 1995 e a faixa 4 em 1996.

Nas imagens seguintes você pode ver o Sleeve do single editado em vinil 12" com as mesmas versões que aparecem no CD.

LADO A



LADO B


*** Alerta: Pode ser mais fácil e mais simples fazer musicas seguindo o padrão internacional do que modificar toda a população já dominada mostrando algo diferente, sem ter sequência do seu trabalho. Um exemplo dessa situação foi o movimento da Tropicália. 100% brasileiro, mas nem os próprios brasileiros deram sustentabilidade e continuidade ao movimento que a cada ano vem se tornando mera referência perdida no passado e ao mesmo tempo é ofuscado pelo desenvolvimento e tecnologia musical!

Brasileiros atualizados consomem mais produtos musicais internacionais do que os produtos genuinamente brasileiros presos na tão atrasada raíz! Porém o Brasil não vive e nem pode viver somente de raízes! As pessoas evoluem! Com raiz ou sem raíz a vida continua! 

Quando algum artista fizer dance-music, ele não pode ser tão diferente ou tão inferior ao estilo de dance-music apresentado “há muitos anos” pelo sistema musical internacional. Lembre-se: - As discotecas são um produto da dance-music norteamericana sustentado ao longo dos anos por centenas de artistas da cena de dance-music européia!!!!

Tentar mudar a dance-music é o mesmo que tentar mudar o rock n´roll. A população já está doutrinada pelo Yé-Yé-Yé! Os artistas até podem fazer um rock diferente, mas os consumidores irão torcer o nariz e haverá uma chuva de críticas! Mesmo que o produto musical seja bom, na música corre-se o risco de ficar sozinho porque a maior parte da população já está doutrinada  musicalmente pelo produto que vem do exterior! Simples.

Não é culpa sua. O sistema é assim! Lembre-se, nós odiamos dizer isso, mas o Brasil é um país colonizado e não colonizador. O Brasil ainda não tem cacife para mandar musicalmente no mundo, por enquanto! Então se você fizer dance-music, faça no mínimo, seguindo os padrões internacionais. Caso contrário o seu estilo irá ficar apenas na tentativa ou no batuque!!! E de tentativas e batucadas o Brasil está cheio!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Mauricio Manieri - Deixa Rolar (single remix)


Capa

A canção “Deixa rolar” faz parte do álbum “Apartamento 82 lançado em 2002 pela gravadora Abril Music. Essa música, infelizmente, não se tornou um grande sucesso como ocorreu com o hit “Minha menina”, lançado em 1997, e que foi responsável por levar a carreira do cantor Maurício Manieri ao estrelato no show business brasileiro.  Dizem alguns especialistas que o cantor está precisando definir melhor o seu público. Na prática, sabemos o quanto é difícil seguir uma linha musical em um país como Brasil onde a maior parte dos consumidores trata a música como se fosse moda. Em consequência disso diversas pessoas se comportam como peixes em um grande cardume sendo levado pela maré. Num momento o Brasil é axé music, no outro é sertanejo. Logo, depois se torna eletrônico ou rock n´ roll e assim sucessivamente.   Há quem afirme que existe lugar para todos. Porém, o pensamento “de todos” é relativo, pois muitas pessoas são musicalmente levadas pela “onda”. Isso se chama doutrinação! Dessa forma, se torna difícil para os artistas se situarem em meio ao turbilhão de interesses e doutrinações musicais existentes num país que reúne a maior diversidade étnica do mundo.

As musicas que compõem este CD single são:

1- Deixa Rolar – Versão original 4´07
Análise: Versão igual a versão no álbum.

2- Deixa Rolar – Live mix  3´29
Análise: Versão ao vivo

3- Deixa Rolar – Remix Shark 4´36
Análise: Remix interessante produzido por Shark (tubarão) com sotaque hip-hop, mas ficou muito tímido. Essse remix merecia uma pegada mais forte e mais convincente. Essa versão deveria ter uma atitude mais radical fazendo tipo: “Atenção galera! Se liga que o festerê vai detonar!!!” Entretanto, o resultado final ficou simplório. Pena!

4- Deixa Rolar  -  Remix Shark edit 3´48
Análise: Remix igual a versão anterior com mais tempo de duração. Porém mesmo sendo mais longo não chega a ser um hit para a pista de dança! Quem sabe um novo remix!!!!
Contracapa

** Outras informações sobre a carreira do cantor clique aqui!

*** Não há informação de que este CD single tenha sido lançado em vinil como também não há referências de que tenha sido disponibilizado à venda no formato digital.
CD