quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Banda EVA - Beleza rara remix / Tic, Tic, Tac remix (single promocional)

Capa

Verão, férias, praia, liberdade, descanso, carnaval, biquíni, entre outros motivos, são os ingredientes usados por muitos artistas da cena musical brasileira, para chamar a atenção e por que não (?), expandir o seu trabalho musical.

Dessa forma, ao longo dos anos a região nordeste/litoral do Brasil foi muito bem sucedida nessa área. Diversos artistas nativos não tiveram apenas suas canções executadas em todo o país e América Latina, como também delinearam uma parte dos caminhos da musica popular brasileira.
Banda Eva / reprodução

Independente da melodia ser boa ou ruim, analisar o mercado é fundamental. Se aproveitando do estresse do trabalho, do mimimi, do recalque e da confusão da vida cotidiana gerada pela mistura desenfreada de sentidos e coisas nas grandes cidades (lá vem São Paulo e Rio de Janeiro, de novo!), alguém percebeu que poderia tirar proveito disso. Então, a estratégia estava formada! De um lado havia pessoas sedentas por liberdade, sol, mar, descontração, emoção e felicidade superficial livre de compromissos e responsabilidades. E, do outro, os empresários do nordeste dizendo: - “Saia do lugar comum, venham todos”! Venham ser felizes com a gente! Venham curtir muito sol, muita praia, muita música, energia e descontração......Pronto! Com esse discurso, o verão estava garantido em ambos os lados.

Pra quê ser feliz apenas no verão se é possível ser feliz o ano inteiro?

Milhares de turistas que viajavam para curtir as férias no litoral - como se fosse a renovação de suas vidas - voltavam “deslumbrados de felicidade”, para o seu particular e enfadonho jeito de viver na cidade grande. Até então, cercado de limitações e pensamentos confusos que diziam que o terreno do vizinho era melhor. Enquanto a metrópole descobria um antídoto para suprir a sua "vida infeliz", a classe artística do litoral se sentia valorizada e se gabava com futuro promissor. Pois, a semente havia sido plantada e a colheita era apenas uma questão de tempo. Afinal, quem mora nas grandes metrópoles ficará com saudades dos “momentos de alegria” vividos durante o período de férias. Logo, porque não estender essa “felicidade” o ano todo? Então, foi nesse momento, que o Axé venceu porque não representava somente o interesse de sua região, como também não vendia apenas um estilo musical. O Axé vendia e vende felicidade e alegria!

Dizem os estudiosos, que a “confusão de sentidos de felicidade” e o "desejo absurdo de que tudo deve ser carnaval" vivido por uma parte da população na metrópole, fizeram com que o Axé music se transformar-se numa importante alternativa musical para satisfazer as necessidades de alegria, das pessoas ligadas a grande mídia de São Paulo e Rio de Janeiro, que (inconscientemente) tratavam a vida como se fosse uma festa!  Sem perceber, essa parte da mídia projetava os artistas do nordeste ao país inteiro como fossem sinônimo de felicidade contínua! Esse quadro também se caracterizou pelo fato de que a maior parte do Brasil, possui uma educação confusa com falta de posicionamento claro e distinção dos fatos, (o que é da cidade, o que é do campo, o que é da floresta, o que é do deserto, o que é da montanha e o que é do litoral). Sem questionamentos e sem se preocupar com quando, quanto, como e por quê?, a festa do Axé estava garantida!

- Por que alguém que vive na metrópole precisaria ouvir uma canção com estética melódica do litoral, se não fosse por saudades de reviver momentos felizes ou para imitar um estilo de felicidade que não é nem pior e nem melhor, mas apenas diferente do seu?

- Quem precisa de quem?

- Por que o campo, a metrópole, a floresta, a montanha, o litoral e o deserto precisam se sobrepor uns aos outros?

- Quem precisa do quê, para se sentir feliz?

Essas e outras perguntas são inevitáveis e não adianta tapar o sol com a peneira! Não adianta ficar com inveja ou recalque. Essa reflexão é apenas para registar como as coisas acontecem na vida das pessoas. Então, aquele argumento de que a sociedade se desenvolve naturalmente pode ser uma falsa ilusão! Nunca existiu uma “luz divina musical” que olhasse para o país. O próprio brasileiro sai do buraco ou se enterra nele por força própria. De acordo com pesquisadores em comportamento social, tudo gira em torno do conhecimento e do nível de entendimento praticado na sociedade. Seja ele, para suprir carências ou ostentar vaidades pessoais. 
Contracapa

Depois dessa mini reflexão, vamos nos concentrar ao Cd single lançado pela banda EVA, em 1997. O grupo foi uma grande base de ajuda e projeção nacional da carreira solo da cantora Ivete Sangalo. A canção "Beleza Rara" foi um hit de sucesso do grupo entre 1996 e 1998 - tanto na versão original, como na versão ao vivo e no remix assinado pelo pessoal do Hitmakers. No mesmo single lançado pela gravadora Polygram, também foi incluído um remix da canção Tic, Tic, Tac. Os dois remixes são bem comerciais e satisfazem plenamente o gosto popular. As faixas são ótimas para serem tocadas em programas de rádio, tanto quanto as versões originais, mas em outros lugares depende da temática da festa! 

O single registra as seguintes faixas:

1- Beleza Rara (Remix) Hitmakers 4:33*
2- Beleza Rara (Ao Vivo) 4:42
3- Tic, Tic, Tac (Remix) Hitmakers 4:22*
4- Tic, Tic, Tac (Versão Estúdio) 3:25
CD

* Não há registro que o single tenha sido editado em single vinil 12”.

** Banda EVA e o grupo Carrapicho lançaram a música Tic, Tic, Tac em álbuns diferentes. Porém, fizeram sucesso na mesma época 96/98 com a mesma canção. 

*** Os remixes também foram incluídos na coletânea Joven Pan Radio Hits Dance Remix Nacional lançada em 1996 pela gravadora Polygram, que em breve será postado pelo blog.

**** Na sequência podemos ver as imagens do Cd single promocional da música Beleza Rara editado em versão original  e na versão ao vivo:
Versão original simples
Versão ao vivo simples

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Guilherme Arantes - Coisas do Brasil remix / Djavan - Asa remix (single promocional - item de colecionador)

Encarte

Aqui está o single promocional com o remix da canção “Coisas do Brasil” de Guilherme Arantes e com o remix da música “Asa” do cantor Djavan. O disco foi lançado em 1986 pela gravadora CBS - atual SONY music. A maioria dos brasileiros possui um problema em acreditar que se algumas canções fazem sucesso no estado do Rio de janeiro e em São Paulo, essas músicas e seus respectivos artistas irão fazer sucesso em todo o território nacional. Mas, essa ordem de entendimento não é verdadeira! Ou seja, não funcionava e não funciona assim! Quem acreditava (e acredita) nesse roteiro era (é) enganado pelo marketing oportunista!

Utilizando um exemplo atual, vamos pegar o Funk. Pode ser carioca, paulista, ostentação, pornográfico, não importa. O estilo Funk faz grande sucesso em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas não significa que a mesma celebração musical esteja ocorrendo em todo o país. Ouvindo as secundárias e as principais emissoras de rádio em cada estado brasileiro, observa-se que entre todas as estações, apenas duas ou três emissoras de rádio em cada estado - tocam músicas do estilo Funk. As canções são tocadas em programas isolados com algumas horas de duração ou aparecem perdidas no meio de toda a programação musical diária.  A cena musical brasileira nunca girou em torno de um único estilo musical. É preciso parar com a ilusão de que todo mundo é igual. Não é assim que funciona. Vivemos numa sociedade líquida com pessoas e gostos diferentes!  

Dessa forma, aquela vibração que determinada música ou determinado artista faz sucesso em todo o Brasil não é verdadeira. Depende da canção, depende do estilo, depende do desenvolvimento musical das pessoas, depende do interesse das emissoras de rádio, depende do sol, da chuva, do dia e da noite. Nem vamos mencionar que o sucesso passa e na próxima esquina um novo artista está esperando, para abocanhar sua fatia do bolo no mercado!

Pulando etapas e desculpas musicais, a canção Coisas do Brasil de Guilherme Arantes, foi melhor aceita pelo público do que a música Asa, do Djavan. O resto é história!

O disco possui as seguintes faixas:

LADO A
Djavan - Asa (Re-Mix) 5´56

Análise: Nos anos 80 o cantor Djavan era aclamado pelos fãs por ser uma das vozes mais importantes da MPB. Mas apesar do remix ter sido produzido pelos Djs Cadico e Ippocratis (grego) Bounellis, não significa que a canção tenha alcançado o sucesso esperado. O problema era que o estilo do cantor não agitava a galera jovem, que frequentava lugares e festas, digamos.......mais barulhentos e descolados. Por isso, a canção não fez muita diferença, mas vale pelo registro.

LADO B
Guilherme Arantes - Coisas Do Brasil (Re-Mix) 5´17

Análise: Sem exageros, temos um bom exemplo da música pop brasileira, que infelizmente foi esquecida por parte do público e por parte dos próprios músicos. “Coisas do Brasil” possui originalmente a produção de Ronnie Foster que já trabalhava com artistas internacionais como: Stevie Wonder, George Benson, The Jacksons, entre outros. A crítica musical evoluída, afirma que a canção foi uma das melodias mais bonitas produzidas no Brasil nos anos 80. Apesar de não ser dançante para agitar a galera nos clubs, os Djs Ippocratis (grego) Bounellis e Julinho Mazzei remexeram na canção de sucesso apresentando um remix comportado, dentro do conceito Nu-bossa/Downtempo, que serve tanto de trilha sonora para o despertar de um novo dia ou um por sol numa bela tarde de verão.

* Ambas as canções foram lançadas comercialmente na coletânea Dance Mix Vol. 3 em 1986. Para rever a resenha clique aqui!

** Anos depois, a música "Asa" do cantor Djavan recebeu um novo remix. A versão foi lançada oficialmente no álbum Na pista, em 2005 e a resenha já foi postada pelo blog. Para rever clique aqui! E, para ouvir o remix clique aqui! 

*** Não existe confirmação se todas as canções incluídas nas coletâneas Dance Mix volume 1, 2 e 3, foram lançadas em singles promocionais individuais. O mercado paralelo registra a distribuição de alguns destes singles, apenas. De qualquer forma, a equipe do blog Brasilremixes continua garimpando esses promocionais perdidos pelo cenário musical brasuca!

sábado, 21 de janeiro de 2017

Lady Zu - Você é tudo que eu quero pra mim + remix (single promocional)

Capa

A cantora Lady Zu (Zuleide Santos Silva) fez sucesso em parte do cenário musical nacional que gostava de Disco Music e Soul Music, no final da década de 70 e início dos anos 80.
Lady Zu – A noite vai chegar (álbum 1978) 

Naquela época, Lady Zu brilhava nos palcos e nos programas de rádio, ao som de “A noite vai chegar”. Apesar do reconhecimento popular conquistado, outras canções produzidas pela cantora não caíram no gosto do público e seu trabalho permaneceu limitado nos anos seguintes.
Contracapa

Foi então que em 2002 a cantora lançou o álbum “Number one” pela gravadora Abril Music. Esse trabalho revelou uma Lady Zu em sintonia com as novas tendências da música Eletrônica, do Rhythm and blues e do Hip-hop. Na oportunidade, um single também foi distribuído de forma promocional, com remixes assinados pelo Dj Felipe Venâncio. Entretanto, da mesma forma como outros – trocentos artistas - ainda não foi dessa vez, que a cantora conseguiu reconquistar o público, que a cada dia está mais subdividido em dezenas de estilos musicais.

O single apresenta as seguintes canções:

1- Você é tudo o que eu quero pra mim (all my life)  - versão álbum 3´45
Análise: Versão original não é remix.

2- Eu vou de provar / Hora de união (A domestic house radio mix) 5´04
3- Eu vou de provar / Hora de união (A domestic house  mix) 8´10
Análise: Ambas as versões foram remixadas pelo Dj Felipe Venâncio e diferem no tempo de duração. O remixes são moderados e possuem referências da House Music, bem característica das versões remixes americanas produzidas na década de 90. Apesar do remix ser interessante, ele não funciona em todas as festas.
CD

* Não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”.

** Na sequência podemos visualizar a imagem do álbum Number one, que para a felicidade dos fãs, apresenta como faixa bônus a canção Eu vou de provar / Hora de união (A domestic house  mix)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

WEA Remix Nacional/Internacional vários - Compilação promocional

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Fazer a resenha dos remixes nacionais apresentados nessa compilação foi um momento emblemático para a equipe do blog. Não houve consenso sobre a proposta dos remixes diante das possibilidades existentes na época de lançamento. Então, a equipe do Brasilremixes fez um resumo de algumas opiniões referentes ao trabalho apresentado.

1- Criou-se uma grande expectativa, mas o resultado morreu na praia. Ninguém tocou os remixes. Aqueles que tocaram nem fizeram diferença. O espelho dos remixes nacionais são as centenas de  versões e remixes produzidos pelos gringos. Você pode fazer diferente, mas essa diferença não pode ser tão distante do que as pessoas estão acostumadas a dançar nos clubes, independente do momento.

2- A arte de transformar uma música comum numa melodia dançante requer habilidade redobrada. Os remixes valem pelo registro, mas não convenceram. Faltou conteúdo, quem sabe novas versões no futuro.

3- Muita pompa e circunstância pra pouco resultado. A proposta dos remixes é básica. Podem servir para tocar em programas de rádio, mas bem longe dos clubes. É difícil valorizar remixes produzidos de maneira "tanto faz".

4- Nem sei o que escrever. O resultado dos remixes é fraco, mas se disser que é fraco, serei acusado de estar menosprezando o trabalho dos outros. Por outro lado, eu também não posso fingir que os remixes sejam bons, porque não são.

5- Eu entendo que o remix não pode ser tratado como se fosse “um verniz” sobre a canção original. O remix deve ser melhor que a canção! Mais bonito e mais recheado. Por exemplo, se a música original é um pãozinho de padaria, o remixes devem ser tratados como se fosse um hambúrguer completo.

6- As músicas são interessantes e até poderiam tocar em programas de rádio, porém esperava mais dos remixes. Era possível fazer muito mais naquela época, com os equipamentos disponíveis!!! Nossssssa! Em 1999 já havia vários produtores e djs brasileiros com trabalhos de nível internacional.

7- É difícil dizer se é bom ou ruim. Os artistas fazem um trabalho que poderá ser aceito ou não pelo público. Um fato a ser observado, é que não houve a distribuição correta dos remixes para as emissoras de rádio tocarem. O público não conheceu direito nem as versões originais, imagine os remixes! Ao comparar as canções, diria que os remixes tiveram um tratamento que não agradou.

8- Esse tipo de compilação é ambígua e deve ser tomado muito cuidado. A gravadora fez uma escolha, uma aposta. A coletânea é ambígua pelo fato de que tanto pode mostrar remixes que representam ”tudo” ou remixes que não deram em “nada”.  Também existe o fator de consolo. Ou seja, vale pelo registro e pela tentativa.

9- As versões originais das músicas cumprem o seu papel, mas o remixes??!!! Ao analisar os diversos cenários musicais que envolviam os artistas, a proposta e o resultado dos remixes foi muito simplória para época!

10- Eu gosto de todos os artistas, mas tem algo nos remixes que deu errado. Algumas músicas até tocaram em alguns programas de rádio, mas nem todos os remixes! Nessa situação, eu me lembro do passado recente de um dos remixes mais aclamados no mundo inteiro no final dos anos 80 e inicio dos anos 90, que foi o remix da canção Blue Monday do grupo New Order. Nossa! Me lembro que o pessoal do grupo e os produtores da música foram fazer pesquisa de mercado nos clubes londrinos, para saber o que a galera estava dançando, como estava dançando, o que funcionava e o que não funcionava na pista, entende. Deve até ter um vídeo na internet que mostra o grupo visitando e conhecendo o ambiente dos clubes naquele período. Ou seja, por isso que a versão original e o próprio remix alcançou um tremendo sucesso e continuam sendo até hoje! Então, na proposta dos remixes dessa coletânea,  percebo que faltou dar uma turbinada.
Contracapa

Diante das opiniões, alguns questionamentos surgem neste momento.

- Será que os produtores conhecem o que se passa na pista de dança na maioria dos clubes?

- Será que os produtores frequentam os clubes em cada estado brasileiro, em cada passo, em cada flash de luz e em cada movimento, antes de produzir um remix?

- Na virada do milênio, 99% dos clubes oficiais tocavam músicas e remixes internacionais. Nesse caso, não estão relacionados os clubes que tocam de tudo (funk, axé, sertanejo, rock, pop, forró, regionalismos e afins). Portanto, quando se produz um remix de uma canção, qual é o público alvo?

- Se você sabe que 99% dos clubes oficiais tocam remixes internacionais, porque produzir um remix mais simples do que a qualidade da maioria dos remixes de sucesso assinado pelos gringos?

- Afirmar que o remix está bom, não significa que todas as pessoas irão curtir e gostar ou que o remix seja um sucesso!

A história comprova que o conceito de remix já faz parte da música brasileira há mais de 30 anos. Mesmo assim, artistas, Djs e os profissionais envolvidos com o cenário musical tupiniquim, tem muito que aprender.

A compilação apresenta os seguintes remixes:

01- Sandra De Sá – Sossego (Profetadiscomix)  3:15      
Análise: Remix interessante com referências da Disco music. Por ser uma canção escrita pelo saudoso Tim Maia e cantada por Sandra de Sá merecia mais consideração. A versão foi produzida por Profeta (???).

02 - Sandra De Sá – Sossego (Profetagroovemix) 2:56   
Análise: Remix pop simplório para ser tocado em programas de rádio. Mas não fez a menor diferença. A versão também foi produzida por Profeta (???)
Sandra de Sá / imagem reprodução

03 - Sandra De Sá – Sossego (Tecnotrancemix) 4:56      
Análise: Ao contrário do nome escolhido para o remix, afirmamos que não há nada de Techno ou de Trance. É apenas uma versão dançante, mas não empolga o povo nos clubes. A proposta do remix “pode” funcionar em ambientes de carnaval agitados por trio elétricos. O remix é uma mistura de referências do funk + Latin House + batuque + vocal gospel + timbalada. Querem enganar a quem? Se não sabem o que significa Techno e que representa o Trance, volta pra escola da música e não inventa modas! O remix não possui créditos de autoria. Tá se escondendo?

04 - Sandra De Sá – Sossego (Tripmix) 4:06           
Análise: Essa versão é conceitual. Ela é perfeita para lounges e chill outs. O remix não possui créditos de autoria.
Kid Abelha / imagem reprodução

05 - Kid Abelha – Tanta Gente (Nast Makers Radiomix)  3:42
Análise: A proposta do remix produzido por Nast Makers é interessante, mas não decolou. Parte da estrutura melódica da canção possui o sample da música “Legal tender “ do grupo B-52´s.

06 - Kid Abelha – Tanta Gente (Nast Makers Extended mix) 4:42
Análise: Remix igual ao remix anterior, porém numa versão mais longa.

07 - Kid Abelha – Eu Só Penso Em Você (Extended Original) - 6:23    
Análise: Versão original estendida não é remix. Ela foi editada no álbum “Autolove”, lançado pelo Kid abelha em 1998.

08 - Kid Abelha – Eu Só Penso Em Você (Paul's Remix) 4:08
Análise: A versão foi produzida por Paul Ralphes e contém sample da canção "Set adrift on memory bliss" da dupla de cantores americanos PM Dawn. Boa para ser tocada em programas de rádio, bem longe dos clubes. A canção também foi editada no single promocional da banda que já foi postado pelo blog. Para rever clique Aqui!

09 - Kid Abelha – Eu Só Penso Em Você (Cuca's Remix) Remix - DJ Cuca 4:09
Análise: Esse é um remix assinado pelo Dj Cuca e que foi editado como faixa bônus no álbum “Autolove”, lançado pelo Kid abelha em 1998. A versão segue a linha pop comercial simples e serve para ser tocada em programas de rádio, apenas.

10 - Kid Abelha – Someday (Nast Radiomix) 3:21  
11 - Kid Abelha – Someday (Nast Extendedmix) 3:59       
Análise: Nós gostamos do Kid Abelha e da cantora Paula Toller. O grupo já produziu ótimas canções e remixes bem legais, mas dessa vez não rolou. Ambas as versões foram produzidas por Nast Makers e diferem apenas no tempo de duração. Não convenceram! 
Syang / imagem reprodução

12 - Syang – Olha Prá Mim (Remix By Profeta) 3:34          
Análise: Música fraca para uma artista que não estava em seu momento especial. O remix simplório nem foi lembrado. 
CDS

* Até o momento não há registro que a compilação promocional tenha sido editada em vinil.

** Como já foi explicado em outras postagens, a prioridade do blog Brasilremixes são os remixes de canções brasileiras que aparecem no CD 1. Porém, vale registrar os erros de grafia apresentados no CD 2 (na parte internacional) da coletânea. Essa situação é preocupante, pois se a gravadora fizer um trabalho mal feito, isso representa que o Brasil está repassando informações erradas sobre os artistas internacionais. Exemplo:

1. Nothing Really Matters (Club 69 Vocal) foi erroneamente grafada no encarte do CD como (Club Mix 69 Show)
2. Os nomes dos remixes das duas primeiras faixas do CD 2 foram trocados.
3. A canção seis do CD 2 foi listado como se tivesse  6:39min de duração, um minuto a mais do que a música realmente possui.
4. A faixa sete do CD 2 foi escrita erroneamente no encarte como "Clube Mix Anthen 69", mas o nome correto de acordo com o produtor original é (Club Mix Anthem). Enfim....sem cometários!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

FELIZ 2017!

Quando o blog do Brasilremixes foi formatado em 2008, havia uma previsão de trabalho que iria se estender até 2016. Os anos foram passando, a quantidade de material disponível para as postagens foi aumentando, e essa situação nos obrigou a refazer os cálculos e elaborar uma nova projeção de tempo que vai até 2020.

Os anos 70, 80 e 90 restam algumas postagens que serão feitas no decorrer de 2017. A primeira década do novo milênio (2000 a 2010) também já está sendo divulgado pelo blog. A ideia de um projeto que reunisse no mesmo lugar as imagens e as informações referentes aos remixes brasileiros deu certo e foi aceita pelo público, pelos artistas e fãs dos remixes nacionais.

Com o tempo, o blog foi se transformando numa referência e num ponto de partida para colecionadores e o público, obterem informações relacionadas aos remixes produzidos no Brasil.

A equipe do blog agradece a paciência e a colaboração dos internautas ao longo dos anos, pois sem essas duas qualidades o blog não teria chegado ao sucesso!

Nosso muito obrigado a todos os colaboradores!

Equipe do Brasilremixes!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

LEONI - Falando de amor remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa

Lançado promocionalmente pela gravadora EMI, o single da canção “Falando de amor” do cantor LEONI, faz parte de um conjunto de singles promocionais individuais, que foram distribuídos entre 1994/1995, para promover as músicas de vários artistas que fizeram parte da compilação Só Dance.
Encarte

A canção possui três versões: Rádio MixNew Jack mix e Love House mix. Todos os remixes foram produzidos por Adriano Dj e o próprio Leoni, mas apenas o single apresenta os créditos de produção. A coletânea Só dance, não registra (???)  os créditos dos remixes dessa da música no encarte!
Leoni / reprodução

Nos anos 90, a canção “Falando de amor” e todas as outras faixas da seleção Só Dance, tiveram sucesso de acordo com o interesse e o desenvolvimento musical de cada estado brasileiro. 
Contracapa

Em termos de mercado, a música seguiu um roteiro que todos os singles produzidos no país, com musicas remixadas, deveriam ter. Isto é, foi editado em CD single, em vinil single e todos os remixes foram disponibilizados ao público, comercialmente. Ninguém foi abandonado! Parabéns ao departamento de marketing da gravadora!

O single apresenta as seguintes versões:

1 - Falando de amor – Rádio mix 3´33
Análise: Versão poprock para programas de rádio, igual a versão original. 

2 - Falando de amor – New Jack mix 4´34
Análise: Remix estiloso muito bom para tocar em programas de rádio, mas bem longe das pistas. A versão New Jack mix tem mais a ver com quem gosta de Soul, Black music e R&B do que qualquer outro ritmo. A galera que curte baile charme adorou! 

3 - Falando de amor – Love House mix 6´16
Análise: Ouvindo atentamente, podemos afirmar que este remix é um tanto audacioso. Produzido pelo próprio cantor Leoni (ex-Kid Abelha e Heróis da Resistência) com a participação de Adriano Dj, a versão ficou muito boa ao apresentar um remix eletrônico, com referências do Eurohouse. Quem produz remixes sabe que não basta colocar uma batida dance ou acelerar a velocidade da música que está tudo pronto! É necessário habilidade e conhecimento no assunto, para combinar qual seria o melhor tipo de melodia de acordo com a voz do artista. A proposta do remix deu certo!

CD

* Para entender: A versão original da canção foi lançada no álbum homônimo do cantor em 1993. Porém, em 1994, foram distribuídos os singles promocionais em Cd e em vinil 12". Consequentemente, os remixes também foram lançados, numa edição especial do álbum. 

** A compilação Só Dance já foi postada pelo blog, para rever clique AQUI!!

*** Na sequência podemos visualizar a imagem do single editado em vinil 12", com todas as versões.
**** E aqui está a imagem do álbum lançado em 1994 - em edição limitada - com os remixes.
Capa
Contracapa

***** Agradecimento especial ao Dj Carlos Santana pela gentileza de ter fornecido as imagens da postagem de hoje! 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Deborah Blando - Unicamente remix (single promocional - item de colecionador)

Cd single simples sem encarte

Durante a semana estávamos ouvindo o remix da canção “Unicamente” da cantora Deborah Blando. A versão mega simples foi remixada ou quase isso pelo Dj Deco Murphy e distribuída em Cd single promocional em 1997, pela gravadora Virgin. O álbum de estúdio – que leva o mesmo nome da música, além de ser assinado por dois produtores importantes da cena pop internacional, (Patrick Leonard e David Foster) ganhou disco de ouro com mais de 100 mil cópias vendidas. 
Deborah Blando em 1997 / imagem reprodução

Naquele ano, a canção foi incluída na trilha sonora da novela A indomada, exibida pela rede Globo de TV. Independente do sucesso comercial que a música fez em programas de rádio e TV, a versão remix não serviu para agitar a galera do festerê.  

Para entender os motivos que fizeram com que o remix não funcionasse no clubes, a equipe do blog separou dois links (um com a versão original e outro com o remix) para que o público frequentador de danceterias, festas, e raves em geral, possa fazer suas próprias conclusões.

Para ouvir a versão original clique aqui:

Para ouvir a versão remix, clique aqui:

Em seguida podemos ver a imagem do Cd single promocional, editado pela primeira vez em versão simples, contendo apenas a versão original igual à versão do álbum.
1- Unicamente (radio version) 4´16
2- Unicamente (álbum version) 4´41

Devido ao sucesso da canção no Brasil, foi distribuído um outro single promocional sem encarte, trazendo apenas a versão remix, como podemos visualizar abaixo.
1- Unicamente remix Dj Deco Murphy 4´16

* Não há registro que o Cd single tenha sido lançado em vinil.

** Está disponível na WEB o mesmo remix em versão editada, mas não há informação oficial, sobre quando e onde foi lançado.

*** Também é possível localizar na WEB, um outro remix um pouco melhor e mais atualizado, porém não existem referências oficiais sobre a versão, quando foi lançada e quem a produziu.