Em 1989 o cantor e compositor Paulo Ricardo, nacionalmente conhecido por ser o vocalista da banda de sucesso RPM, lançou seu primeiro álbum solo que levava o próprio nome do artista. O trabalho rendeu três singles 12”. Entre eles está o remix bem produzido para a canção “A um passo da eternidade”, que tocou de forma interessante em várias rádios pelo país. Se estivéssemos nos EUA ou na Europa, a melodia seria incluída no estilo musical chamado de Synthpop (pop sintentizado). Synthpop é um estilo de música em que os teclados e sintetizadores são os instrumentos musicais predominantes. O single foi distribuído de forma promocional e apresenta quatro versões. O remix principal foi realizado por “Two Junks” nos estúdios Transamérica em São Paulo.
Contracapa
Mas quem era Two Junks?
Existia
uma dúvida nessa situação. De um lado ninguém sabia quem era ou quem eram as
pessoas por trás do nome “Two Junks”. Do outro, havia um pensamento afirmando
que “Two Junks” na verdade seria “Two Junkies”. O problema teria ocorrido pelo
fato da produção geral ter impresso erradamente o nome Two Junks nos créditos
do remix postado na contracapa do vinil de Paulo Ricardo. Essa teoria ganhou
força após o blog fazer uma rápida pesquisa de dados e conseguir localizar um
outro single lançado na mesma época (1989/1990) com a música “Eu vou comer a
Madonna” cantado por Leo Jaime. O qual, os créditos do remix estão postados
corretamente como “Two Junkies”!!!
Na
prática ouve duas coincidências para essa situação: A proximidade do nome e a
proximidade do ano de lançamento. Porém uma luz ascendeu em meio as informações
desencontradas e o DJ Silvio Müller (atualmente atendendo pelo nome artístico
de "DJ Dumato") esclareceu os fatos. Ou seja, o Dj afirmou que o nome
correto é Two Junkies, como havíamos imaginado! Portanto, Two Junkies era
o nome artístico da dupla de DJs/produtores Sylvio Müller e Hipócrattis
que infelizmente faleceu em 2010.
LADO
A:
1-
A um passo da eternidade – Radio version 4´20
Análise:
Remix editado para ser tocado em programas de rádio.
2-
A um passo da eternidade – Instrumental 5´14
Análise:
Versão do remix sem os vocais.
LADO
B:
1
- A um
passo da eternidade – Junk Club version 6´00
Análise:
Versão remix direcionada aos clubes, mas lembro que a pegada festiva na época
já era outra. Esse remix é ótimo, porém um tanto comportado. O estilo lembra os
remixes de artistas como Icehouse, Human League, Bryan Ferry e Spandau Ballet.
2-
A um passo da eternidade – Eternapella 5´32
Análise:
Remix em versão capella sem percussão ou bateria. (apenas cantado)
*
Até o momento não há informação que este remix tenha sido lançado em Cd single
ou comercializado digitalmente.