sexta-feira, 13 de abril de 2012

LS Jack - Você Chegou (single remix promocional)

 
Capa




















LS Jack é o nome do primeiro álbum da banda carioca LS Jack lançado em 1997 pela gravadora Indie Records e distribuído pela Universal.  A postagem de hoje mostra o single promocional da música “Você chegou”, que foi um dos sucessos da banda na época de lançamento. Uma melodia simples com abordagem poprock programada para agitar a  radios FMs pelo Brasil, mas longe das pistas, infelizmente.
LS Jack

O álbum completo da banda teve participações especiais de Rogério Flausino (vocalista do Jota Quest) e do cantor Vinny. Os principais hits do primeiro trabalho oficial do LS Jack foram  "Você Chegou", "LS Jack", "Go Back" e "Vou Voltar". O projeto gráfico do Cd foi assinado por Ana Lúcia Carvalho. Para outras informações da banda LS Jack clique aqui!


Verso



















Este single promocional lançado em 1999 apresenta as seguintes versões:

1- Você chegou – versão álbum 3´48
Análise: Versão igual a versão original.

2- Você chegou – Cuca radio edit 3´47
Análise: Remix editado para tocar no rádio igual ao remix principal produzido pelo Dj Cuca.

3- Você chegou – Cuca Club mix 5´27
Análise: Versão principal remixada pelo Dj Cuca. Ótimo remix para curtir no rádio, mas na pista de dança não agitou tanto quanto deveria. Vale pelo registro.

CD

* Até o momento não há registro de que este single tenha sido lançado em vinil.

** A versão principal do remix da música “Você chegou” também foi lançada oficialmente no primeiro álbum da banda em 1997. Porém existe divergência de informações quanto as datas de lançamento tanto do álbum quanto do CD single promocional. O site oficial da banda LS Jack informa que o remix da música “Você chegou” foi incluído como faixa bônus no CD álbum  LS Jack lançado em 1997. Entretanto, o mesmo remix foi lançado em CD single promocional em 1999. A música não foi um super-sucesso para ser relançada posteriormente, mas olhando a data de lançamento do Cd single promocional podemos ver impresso 1999. Ou seja, dois anos depois que a canção já tinha saído das paradas de sucesso. Logo, as datas não conferem. Poderiam ser remixes diferentes, mas a equipe do blog fez a devida audição e comparação constatando que as melodias "Você Chegou remix" e "Você chegou Cuca Club mix" são iguais!

*** Antes de se chamar "LS Jack", a banda se chamava L-Acid Jazz.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fernanda Abreu – Brasil é o país do suingue (single remix)

Capa


É importante relembrar ao leitor que o blog fala sobre dance-music! Então parte das críticas ruins relacionadas aos remixes brasileiros se refere o fato de haver muita tentativa, mas na prática o resultado é pouco dance!!! O single de hoje expõe o mesmo problema enfrentado por vários outros.  Isto é, cadê o dance????
A melhor versão deste single é cantada ao vivo com todos os instrumentos musicais orgânicos e acústicos. Entretanto, se o assunto for relacionado ao dance e a música eletrônica esqueça! Essa canção não tem nada disso! Diríamos que é um dance ao estilo “sei lá entende” para agradar a velharia brasileira desatualizada com a tecnologia nos shows ao vivo. Afinal, o público da cantora Fernanda Abreu não é dance o mesmo! Então pra quê fazer dance? Diriam os críticos!

“Falta de melodia e excesso de palavras!”

De forma geral a letra da canção é muito boa, mas na época de lançamento não foi todo o sucesso esperado porque a música brasileira tem um problema que se chama “falta de melodia e excesso de palavras!” Muito blá, blá, blá e pouco lá-lá-lá! Alguns críticos também afirmam que a música deste single tem pouco veneno e muita lataria! No remix e no dance festivo as pessoas querem se divertir sem ter que aguentar discurso de palanque e papo-cabeça! Lembre-se! Estamos falando de dance-music, música feita para dançar seguindo os padrões internacionais! Todo mundo sabe que a ditadura acabou e os problemas sociais do Brasil devem ser discutidos em outro lugar e não na pista de dança! Certo!!!  O Brasil tem o carnaval, mas ele dura apenas uma temporada. A galera gosta de se divertir o ano todo. Tem que ter melodia, ritmo contagiante, pegada forte e som contundente. Neste trabalho nem os remixes produzidos por DJ Cuca e pelo DJ Marlboro empolgam! Lamentável. 
Contracapa


















O single da música “Brasil é o pais do suingue” foi lançado de forma promocional pela gravadora EMI Odeon em 1996. A letra foi escrita por Fernanda Abreu, Fausto Fawcet, laufer e Hermano Vianna.  O single apresenta cinco faixas, mas apenas dois são remixes. A versão original foi produzida por Liminha, masterizada em Nova Iorque e também aparece no 3º álbum solo da cantora chamado  “Da lata”. Quem assina a foto de capa é Adriana Pitigliani e Luis Stein. O CD single traz as seguintes versões:

1- Versão rádio edit  3´44
Análise: Versão igual a versão original, porém editada para tocar no rádio.

2- Remix 4´00
Análise: Versão produzida pelo Dj Cuca ficou fraca.

3- Remix soul mix 5´53
Análise: Versão funk carioca produzida por Dj Marlboro, também deixa a desejar.

4-Versão ao vivo 5´28
Análise: Versão ao vivo gravada no Palace em São Paulo. Não é remix.

5- Versão original 5´00
Análise: Versão original igual a versão lançada no álbum. Também não é remix!


CD

* Todas as versões contém sample da música “I didn´t come” do artista George Clinton.  As faixas 1, 2, 3 e 5 foram produzidas em 1995 e a faixa 4 em 1996.

Nas imagens seguintes você pode ver o Sleeve do single editado em vinil 12" com as mesmas versões que aparecem no CD.

LADO A



LADO B


*** Alerta: Pode ser mais fácil e mais simples fazer musicas seguindo o padrão internacional do que modificar toda a população já dominada mostrando algo diferente, sem ter sequência do seu trabalho. Um exemplo dessa situação foi o movimento da Tropicália. 100% brasileiro, mas nem os próprios brasileiros deram sustentabilidade e continuidade ao movimento que a cada ano vem se tornando mera referência perdida no passado e ao mesmo tempo é ofuscado pelo desenvolvimento e tecnologia musical!

Brasileiros atualizados consomem mais produtos musicais internacionais do que os produtos genuinamente brasileiros presos na tão atrasada raíz! Porém o Brasil não vive e nem pode viver somente de raízes! As pessoas evoluem! Com raiz ou sem raíz a vida continua! 

Quando algum artista fizer dance-music, ele não pode ser tão diferente ou tão inferior ao estilo de dance-music apresentado “há muitos anos” pelo sistema musical internacional. Lembre-se: - As discotecas são um produto da dance-music norteamericana sustentado ao longo dos anos por centenas de artistas da cena de dance-music européia!!!!

Tentar mudar a dance-music é o mesmo que tentar mudar o rock n´roll. A população já está doutrinada pelo Yé-Yé-Yé! Os artistas até podem fazer um rock diferente, mas os consumidores irão torcer o nariz e haverá uma chuva de críticas! Mesmo que o produto musical seja bom, na música corre-se o risco de ficar sozinho porque a maior parte da população já está doutrinada  musicalmente pelo produto que vem do exterior! Simples.

Não é culpa sua. O sistema é assim! Lembre-se, nós odiamos dizer isso, mas o Brasil é um país colonizado e não colonizador. O Brasil ainda não tem cacife para mandar musicalmente no mundo, por enquanto! Então se você fizer dance-music, faça no mínimo, seguindo os padrões internacionais. Caso contrário o seu estilo irá ficar apenas na tentativa ou no batuque!!! E de tentativas e batucadas o Brasil está cheio!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Mauricio Manieri - Deixa Rolar (single remix)


Capa

A canção “Deixa rolar” faz parte do álbum “Apartamento 82 lançado em 2002 pela gravadora Abril Music. Essa música, infelizmente, não se tornou um grande sucesso como ocorreu com o hit “Minha menina”, lançado em 1997, e que foi responsável por levar a carreira do cantor Maurício Manieri ao estrelato no show business brasileiro.  Dizem alguns especialistas que o cantor está precisando definir melhor o seu público. Na prática, sabemos o quanto é difícil seguir uma linha musical em um país como Brasil onde a maior parte dos consumidores trata a música como se fosse moda. Em consequência disso diversas pessoas se comportam como peixes em um grande cardume sendo levado pela maré. Num momento o Brasil é axé music, no outro é sertanejo. Logo, depois se torna eletrônico ou rock n´ roll e assim sucessivamente.   Há quem afirme que existe lugar para todos. Porém, o pensamento “de todos” é relativo, pois muitas pessoas são musicalmente levadas pela “onda”. Isso se chama doutrinação! Dessa forma, se torna difícil para os artistas se situarem em meio ao turbilhão de interesses e doutrinações musicais existentes num país que reúne a maior diversidade étnica do mundo.

As musicas que compõem este CD single são:

1- Deixa Rolar – Versão original 4´07
Análise: Versão igual a versão no álbum.

2- Deixa Rolar – Live mix  3´29
Análise: Versão ao vivo

3- Deixa Rolar – Remix Shark 4´36
Análise: Remix interessante produzido por Shark (tubarão) com sotaque hip-hop, mas ficou muito tímido. Essse remix merecia uma pegada mais forte e mais convincente. Essa versão deveria ter uma atitude mais radical fazendo tipo: “Atenção galera! Se liga que o festerê vai detonar!!!” Entretanto, o resultado final ficou simplório. Pena!

4- Deixa Rolar  -  Remix Shark edit 3´48
Análise: Remix igual a versão anterior com mais tempo de duração. Porém mesmo sendo mais longo não chega a ser um hit para a pista de dança! Quem sabe um novo remix!!!!
Contracapa

** Outras informações sobre a carreira do cantor clique aqui!

*** Não há informação de que este CD single tenha sido lançado em vinil como também não há referências de que tenha sido disponibilizado à venda no formato digital.
CD

sexta-feira, 23 de março de 2012

POP ROCK REMIXES vol. 1 - (compilação vários)

Capa





















Pop Rock Remixes volume 1 foi lançado pela gravadora BMG em 1997. Se trata de uma compilação com vários artistas da cena pop/rock brasileira que fizeram sucesso na década de 80. Nos remixes atuais há um pouco de tudo. Podemos observar influências do techno, pop e house que seguem a linha  do dance comercial. Pelo tempo de duração das musicas, este CD está mais voltado para tocar em programas de rádio do que para agitar as pistas de dança!  Todas as canções foram produzidas e remexidas por Nado Leal e Paulo Jeveaux de acordo com parte do entendimento musical brasileiro existente naquela época. Poderia ser melhor? - Claro que sim! -  Porém,  se trata de alguma coisa no meio do nada! O projeto Gráfico é assinado por  DASH. As faixas que compõem o CD são:


1-Totalmente demais – Hanoi-Hanoi (Must version) 5´05

Análise: Sucesso na década de 80 essa música foi repaginada numa ótima versão em clima nostálgico e harmonia aconchegante para ser tocada em programas de rádio lá pelas 5:00hs da manhã! Um remix interessante para final de festa entre abraços, beijos e olhares libidinosos.

2- Segurança – Engenheiros do Hawaii (Rock mix) 3´16

Análise: Um dos primeiros sucessos da banda Engenheiros do Hawaii recebeu  um remix ao estilo poprock ideal para programas de rádio bem longe das pistas.

3- Joga fora – Sandra de Sá (R&B mix) 4´24

Análise: Remix suave com levada pop comercial e referências da black music para agradar aos fãs da cantora. Ótimo para programas de rádio!

4- Pros que estão em casa – Hojerizah (Age mix) 5´17

Análise: Poderíamos dizer que o resultado desse remix é uma espécie de irmão pobre do DJ e músico Robert Miles. A voz de Toni Platão é perfeita, mas os samples ou referências vindas de “Childrem” de Robert Miles não convencem. A idéia é interessante, porém o "clima tristonho" prejudicou a versão. Pena!

5- Surfista calhorda – Os Replicantes (Loco version) 4´42

Análise: Nesse remix sentimos cheiro de influências musicais do “Prodigy”. O conceito inicial é bem vindo, mas o remix não deu estrutura e personalidade para a melodia. Quem sabe na próxima. 

Encarte 01

Encarte 02












6- Quadrinhos – Picaços Falsos (Movie mix) 3´38

Análise: Se você pensou em Properllerheads ou Apollo 440 acertou! As influências musicais desses dois grupos estão escandalosamente explicitos na produção desse remix.

7- Pop Star – João Penca e seus miquinhos amestrados (Monkey mix) 4´00

Análise: Remix pop comercial sem novidades.

8- Whisky A  Go-Go – Roupa Nova (On the rocks version) 4´26

Análise: Um dos grandes sucessos da carreira do Roupa Nova resurge num dos melhores remixes dessa coletânea! Essa versão ficou totalmente comercial e festiva do jeito que a galera pós 40 gosta de dançar! Belo remix para casamentos e festas de formatura em cursos universitários. 

9- Camila, Camila – Nenhum de Nós (Speed version) 6´27

Análise: Fazer um remix comercial e underground ao mesmo tempo não funciona. Ou uma coisa ou outra! O conceito do remix não convenceu. A voz ficou perdida no meio de efeitos eletrônicos.

10- Canos silenciosos – Lobão (Wolf version) 5´24

Análise: A letra dessa música é ótima, mas o sample do remix de  “Fire up” do Funk Green Dogs não se encaixou muito bem na canção! Valeu pela tentativa.

Contracapa


















Quem batizou os nomes dos remixes para essa compilação deve ter enfrentado um paradoxo educacional. De um lado se você colocar nomes interessantes, parte do público brasileiro de conhecimento limitado - além de não entender -  vai ficar murmurando pelos cantos que isso é coisa de americano. Do outro, os nomes dos remixes além de apresentarem um sentido óbvio representam uma completa falta de criatividade. Mas o que é ruim, pode ficar pior porque essa parte dos brasileiros faz questão de permanecer na simploriedade educacional como se fosse um troféu!!!
Dessa forma,  temos nomes de remixes lúdicos e infantis como, por exemplo, “loco version” fazendo conotação a um remix louco. Mas na prática é apenas um remix mais dançante! Outro exemplo é o remix se chamar de “monkey mix” fazendo conotação para os macacos e que também na prática se trata apenas de uma versão mais agitada! Não podemos esquecer dos exemplos de nomes de remix mais óbvios de toda a coletânea como: “Wolf version” do cantor Lobão que nada mais significa do que “versão Lobo” e “Rock mix” para a música da banda Engenheiros do Hawaii, que na prática a versão original já era rock n´roll!  Então não há necessidade de redundância musical! Mas para evitar tudo isso bastaria apenas ter seguindo um critério simples. Isto é, na dúvida ou falta de criatividade, diga apenas que é remix e ponto final!

CD


** Não há informação de que esta coletânea tenha sido lançada em vinil como também não há referências de que tenha sido posta à venda no formato digital.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Trama nacional promo radio 2002 / originais e remixes

CD

Mais uma coletânea promocional de rádio com artistas bem diversificados que faziam/fazem parte do cast da gravadora TRAMA no ano de 2002. Esta compilação apresenta canções remixadas e musicas originais. Nem todas as versões remexidas receberam os créditos de produção, infelizmente. Esse modelo de coletânea promocional serve de apoio para muitas rádios e djs pelo Brasil que não receberam ou não tiveram a oportunidasde de receber o material de divulgação individual (single) de cada artista no lançamento oficial de seu respectivo Cd álbum.

- Op´s não entendi?

Em resumo o mercado musical funciona assim: O cantor lança um álbum oficial para ser comercializado ao grande público. Neste momento ou posterior a gravadora divulga promocionalmente para algumas radios e djs um single especial com a música de trabalho retirada do álbum do artista para incentivar o consumo.(Marketing)
-  Este single pode ser em vinil ou em cd ou nos dois modelos.
-  Este single pode conter somente uma música igual a versão original apresentada no álbum.
- Este single, também pode ter um versão igual a música apresentada no álbum ou vir acompanhado de remixes para a mesma música.
-  Este single pode conter apenas os remixes.
-  Este single pode conter a versão original, os remixes e mais uma outra versão ao vivo ou acústica.
-  Este single pode conter a versão original, os remixes, uma outra versão ao vivo ou acústica e mais o video clip.
-  Este single pode conter na versão em vinil algumas músicas e na versão em Cd pode conter outras melodias ou mais.
-  Este single pode conter a versão original, os remixes, uma outra versão ao vivo ou acústica, o videoclip e mais uma entrevista exclusiva do artista falando sobre sua carreira ou sobre o seu trabalho atual.
Não podemos esquecer que exite single normal, single mix, single remix, single remixes, single enhanced, versão 3´, versão 5´, versão digipack, miniCD, enfim. E assim sucessivamente dezenas de outras combinações e opções para promover o artista. Mas não se assuste porque esse sistema é normal. No mercado internacional todos esses detalhes são comuns.

1- Pedro Mariano - Pode ser (Nightshift remix) 4´32
Análise: Remix com influências da soul music e levada de Hip hop. Boa pedida para ser tocado em programas de rádio. Produzido por Silvera.

2- Pedro Mariano - Pode ser (P.R. remix) 3´23
Análise: Essa versão foi produzida po rDaniel Carlomagno e possui estilo poprock.

3- Pedro Mariano - Pode ser (TR 808 remix) 3´31
Análise: Ótima versão pop para ser tocada em programas de rádio. Também contém bases melódicas de Hip hop com sotaque tropical. Também produzida por Daniel Carlomagno.

4- Pedro Mariano - Pode ser (radio edit) 3´54
Análise: Canção original igual a versão apresentado no álbum do artista chamado “ Intuição”.

5- Silvera - Quando o vento sopra (versão original) 4´23
Análise: Canção original com influências da Black music.

6- Max de castro - Mais uma vez um amor 4´34
Análise: Versão original não é remix.

7- Patricia Marx - Demais pra esquecer (versão original) 5´21
Análise: Versão original.

8- Patricia Marx - Demais pra esquecer (remix) 5´21
Análise: Essa versão possui referências do drun n´bass. Foi produzida por Mad Zoo.

9- Dj Patife - Sambassim (Dj Patife remix) 3´36
Análise: Os arranjos iniciais de samba se misturam aos riffs de drum n´ bass que se tornaram marca registrada da cantora. Ótima versão produzida pelo Dj patife! Recomendamos!!

10- Jair oliveira - Bom dia anjo (versão original) 3´50
Análise: Versão original.

11- Dj Marcelinho - Caindo no real (versão original) 4´29
Análise: Versão original.

12- Caju & castanha - Pra que chorar (versão original) 3´04
Análise: Versão original.

+ The Hives e Belle and Sebastian (artistas internacionais)

** Não há informação até o momento de que este Cd promocional tenha sido editado em vinil.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Kid Abelha Remix (compilação)

Capa




















A banda carioca Kid Abelha na verdade é  um trio formado por Paula Toller (vocal), George Israel (saxofone) e Bruno Fortunato (guitarra). No início de carreira na década de 80, a banda se chamava Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, mas depois se tornou apenas Kid Abelha.  A postagem de hoje apresenta  uma coletânea de remixes produzidos por djs importantes da cena musical brasileira com vários sucessos da banda. Lançado em 1997 pela gravadora Warner Brasil em parceria com a Globo, especialistas destacam que se trata de uma coleção de remixes muito boa e que  vendeu mais de 500 mil cópias. O projeto gráfico é de Marciso Pena Carvalho com design de Andre Rola e fotos de Flávio Colker. 

Essa edição possui as seguintes musicas:

1- Fixação – Memê´s edit club mix part 1 & 2
Análise: Produzido pelo Dj memê, trata-se uma versão bem dançante com influências da House music, mas editada para tocar em programas de rádio.

2- Pintura intima – Cuca´s return at pop hits edit 4´31
Análise: Esse remix segue o estilo pop comercial com referências da Eurohouse. Produzido pelo Dj Cuca.

3- Eu tive um sonho – Memê´s house of dreams 5´28
Análise: Ótima versão house com direito a vocal “disco” fazendo estilo “parapapapa”. Um dos melhores remixes desta compilação. 

4- Como é que eu vou embora – Pop dream radio edit 3´52
Análise: Outro remix com influências da Eurohouse. Produzido pelo Dj Memê. 

Interno 01














5- Como eu Quero – Remix (sem nome) 3´35
Análise: Remix comercial produzido por George Israel, Kadu Menezes e Dé. Boa versão para ser tocada em rádio, apenas. 

6-Eu sou terrível – Remix (sem nome) 3´44
Análise: Mais um remix produzido por George Israel, Kadu Menezes e Dé. Boa versão para ser tocada em programas de rádio, apenas. 

7- Amanhã é 23 – Garage by Corello DJ 4´32
Análise: Produzilo pelo Dj Corello esse remix é indicado para quem gosta de Funk Carioca.

8- Na rua, na chuva, na fazenda -  Paul Ralphs An field Mix 4´24
Análise: Bela remixagem produzida por Paul Ralphs com influências de drun n´bass. Diríamos que está mais para  drun n´ bass tranquilo e contemplativo do que para um drum n´bass furioso!

9- Te amo pra sempre – Paul Ralphs Balti mix 3´08
Análise: Essa versão segue a linha pop dançante comercial e é bem legal para ser tocada em programas de rádio, mas bem longe das pistas.

Interno 02











10- O Beijo – Daft mix 4´32
Análise: Um dos remixes preferidos da equipe do blog. Essa versão produzida por Alex de Souza, se caracteriza por reunir uma levada dançante criativa para ser ouvida, principalmente,  em programas de rádio.

11- Todo o meu ouro - Monster Dreaming mix 4´35
Análise: O estilo Eurodance é a marca registrada nesse remix apresentado por André Werneck e Paulo Jeveaux.

12- No seu lugar – Monster mix 4´35
Análise: Outra versão com influências do Eurodance remexida por André Werneck e Paulo Jeveaux.
13- Garotos – Remix (sem nome)  5´50
Análise: Remix produzido por Dudu Marote com levada Hip-hop. Ficou fraco. Quem sabe a próxima.

14- Deus (apareça na televisão) – Remix (sem nome)  4´06
Análise:  Remixado por George Israel, Kadu Menezes e Dé, essa versão possui uma levada Hip-hop e clima oriental com a participação do músico Sérgio Dias tocando Cítara. Interessante!

15-Fixação – Extended 9´03
Análise:  Com nove minutos de duração, essa faixa é um dos poucos remixes desta coletânea destinados a pista de dança.  Possui referências da House music clássica e foi produzida pelo Dj Memê. Recomendamos!!!

Contracapa

*** A coletânea com remixes lançados em 1997/1998 traz na faixa de número 15 a música “Fixação” na versão Extended. Entretanto, a tiragem do Cd em  2001 apresenta no lugar de “Fixação Extended”  a música “Lágrimas e Chuva” na versão remix 2001.

** Ainda é possível comprar esta coletânea de remixes nas melhores lojas de venda de Cds novos ou usados.







CD

*Não há informação de que este álbum tenha sido editado em vinil. Mas é possível comprar o Cd em lojas que vendem artigos musicais. Para ouvir os remixes ou comprar as canções é preciso visitar alguns sites ou plataformas que comercializam músicas no formato digital.



sábado, 3 de março de 2012

Gilberto Gil - Guerra Santa remix (Single promocional)

Capa

















Produzido por Gilberto Gil e com direção artística de Paulo Junqueiro. Este single foi lançado comercialmente no Brasil em 1997 pela gravadora Warner Music. Esta opção foi uma tentativa atrasada de relançar no mercado consumidor brasileiro um produto musical na forma de single. Ou seja, como o preço de produção do álbum inteiro com dez a quinze canções custava muito caro e levava muito tempo para ser lançado, então algumas gravadoras brasileiras - a contra gosto – utilizaram a opção de produzir uma ou duas musicas de cada artista para serem lançadas comercialmente no formato de single com os seguintes objetivos:
- Atualizar o trabalho do artista no mercado com novas musicas para não cair no esquecimento do público e da mídia, 
- Preencher com novidades musicais a carreira do artista até que o álbum inteiro ficasse pronto para ser lançado, 
- Alavancar as vendas da gravadora e os rendimentos do artista.
Porém , como já foi mencionado, o relançamento do single apareceu no Brasil tarde demais. Visto que em 1997 tanto a pirataria virtual como a pirataria popular já começavam a tomar conta de parte do mercado. Aliado essa situação, na área empresarial existe uma regra chamada de “custo e benefício”. Ou seja, independente de originalidade, não adianta pagar por um produto - altamente descartável – todo o valor que era cobrado pelas gravadoras. Em resumo, a pedra no sapato dos artistas é que suas musicas já saem de fábrica com o prazo de validade vencido!!! Dizem os especialistas que na década de 80 as musicas “Top” duravam em média dois anos de sucesso. Na década seguinte as canções faziam de seis meses a um ano de sucesso. Porém, com as devidas proporções, a enxurrada de novos artistas em todas as áreas musicais no mundo inteiro demonstraram que as musicas produzidas atualmente permanecem de um a dois meses nas paradas de sucesso e depois são substituídas por outras e assim sucessivamente! Diante dessa realidade, diversas pessoas perguntam: - Pra quê pagar um preço tão alto por um trabalho artístico com a duração tão mínima? 
Encarte

De forma geral naquela época o Brasil possuía diversos problemas como: Alto custo de produção, formas de divulgação ultrapassadas, pirataria, descartabilidade artística, falta de investimentos musicais, excesso de artistas, lentidão na distribuição logística do produto, limitações tecnológicas, conceitos musicais atrasados e estagnados, falta de inovação e mudanças no comportamento dos consumidores. Tudo isso acabou contribuindo para a derrocada do modelo musical existente e perpetuado tanto pelas gravadoras como os donos da música e seus correligionários desinformados. Por esses motivos o formato de single nunca vingou no Brasil, mesmo no auge do negócio musical lá pelos anos oitenta. O modelo do single no Brasil sempre ficou na tentativa. De fato ele nunca recebeu os investimentos que merecia como em outros países mais desenvolvidos. Como represália, as gravadoras pagaram um alto preço pela sua posição anti-tecnológica. Dessa forma, a ganância existente no mercado musical fez com que muitas gravadoras amargassem a perda do vinil, a perda do Cd e a perda do Single. O que restou está tentando sobreviver ou parou nas mãos da pirataria, lamentavelmente.

CD
Voltando ao single, todos os remixes foram produzidos por Mark Kamins e Joey Mosk.  O single apresenta as seguintes musicas: 

1- Com que roupa 4´02

Análise: Versão original apenas. Foi utilizada na campanha publicitária de uma empresa fabricante de roupas. 
 

2- Guerra Santa – Acid jazz mix 4´20

Análise: Belo remix com influências do Acid jazz e sample com riffs de samba. Ideal para bares e restaurantes.



3- Vendedor de carangueijo – Chemical mix 5´19

Análise: Remix com levada house e referências do techno com melodia difícil de ser digerida. Infelizmente. Vale pelo registro.

4- Vendedor de carangueijo – Cemichemichango mix 6´15

Análise: Outro remix com levada techno mas com melodia difícil deve ser digerida.

- Como assim?

Na música existem vários critérios para serem analisados na sua concepção. Ninguém faz música apenas por fazer é preciso estar atento para satisfazer alguns requisitos.
O remix tem que ter o objetivo definido. Se for um remix ao estilo apoteótico, esse remix deve ser arrasa quarteirão! Por exemplo: “Space cowboy” do Jamiroquai remixado por David Morales! Se for um remix misterioso, esse remix tem que ter uma pegada como por exemplo a música “Insomnia” do Faithless. Se for um remix comercial e festivo, esse remix deve ter o sabor musical como na canção “Hung Up” da Madonna. Se for um remix techno, ele deve ter a pegada musical forte como por exemplo, na melodia “Pegasus (superclub mix) do Mauro Picotto. Se for um remix lúdico ele deve ter algumas características musicais como por exemplo na música “Blue” do Eiffel 65 e assim sucessivamente. Entretanto, mesmo seguindo esses exemplos, não há garantia de sucesso!!!
Logo, não é possível ser "TOP" ou perder dinheiro produzindo um remix ao estilo “sei lá entende”! A idéia do remix para a música “Vendedor de Carangueijo” do Gilberto Gil foi bem interessante, mas os timbres musicais utilizados não convencem o povo da música pop, o povo da música comercial, a galera da musica conceitual e nem a galera da música eletrônica, enfim! O remix deve ser observado como um todo. Não pode apenas colocar um tecladinho e uma bateria eletrônica pensando que a galera irá curtir e dançar.

Capa do Cd com sugestão de preço p/ venda



*Ainda é possivel comprar o single pela internet em lojas de discos novos ou usados.



** Até o momento não há confirmação de que os remixes desse single tenham sido lançados em vinil ou como faixa bônus em alguma outra compilação do cantor ou compilação promocional.