segunda-feira, 1 de julho de 2013

D´BLACK - 1 minuto remixes (single promocional)


 
Capa
O cantor D´black despontou no mercado musical brasileiro em 2005, porém somente em 2008 alcançou notoriedade com as musicas “Sem ar” e “1 minuto” que tiveram muito destaque em algumas rádios no país.

D´black nasceu no Rio de Janeiro e possui um trabalho musical voltado para  a Mpb com influências da Soul Music temperada pelos ritmos contemporâneos da  música pop. A canção “1 minuto” foi gravada com a participação da cantora Negra Li e ilustra o tópico desta semana com um single que apresenta nove remixes com referências que vão da House music ao Hip hop. Os remixes foram produzidos pelos djs Tom Hopkins, Jason Bralli, Akeen e Luciano.  

Contracapa

A equipe do blog ficou bastante feliz com a concepção e a qualidade musical das remixagens produzidas por djs diferentes dos quais estamos acostumados. Também é importante agradecer a gravadora Universal por ter investido neste mercado e valorizado o trabalho dos djs e produtores. Porém, mesmo que os remixes tenham sido bem produzidos, essa qualificação não é garantia de sucesso. Até porque, um grande número de canções internacionais remixadas também não alcançaram o sucesso merecido pelo fato de não ter rolado uma conectividade musical junto ao público consumidor diante de tantas ofertas. 

Lembre-se! A  concorrência pelo remix mais dançante e mais festivo é forte! Aliás, nos remixes incluídos neste single é importante fazer duas observações:

1º  Excesso de tempo no “fade out na bateria”.
Explicação: 
Na pista de dança o dj tem que manter o pique da balada do inicio ao fim. O que funciona no dancefloor é o ritmo contundente apoiado pela bateria constante, como se fosse uma locomotiva guiando o povo no festerê. Logo, pequenas paradas na bateria (breaks) durante o andamento musical até podem fazer parte da remixagem. Entretanto, as paradas não podem ser maiores que 10 segundos. Existem alguns remixes neste single que chegam somar mais de um minuto nos breaks. Isso não é bom acontecer, pois dispersa a galera na balada e pode fazer com que o remix fique chato.

2º Falta de melodia “chiclete”.
Explicação:
Melodia “chiclete” é aquela melodia grudenta que não sai da cabeça do público. A letra da canção está certa e a proposta do remix também. No entanto, as melodias dançantes dos remixes deste single não foram tão "pegajosas" o suficiente para cairem na graça do público a ponto de tornar a canção um "hino" nas pistas de dança tanto quanto foi o megahit “Ai,ai,ai” da cantora Vanessa da Mata, por exemplo.

Este single apresenta as seguintes versões:

1-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix  7´18
2-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix edited  3´41
3-Jason Bralli radio edit  3´42
4-Jason Bralli remix  7´22
5-Jason Bralli dub mix  7´22
6-Dj Akeen Rhythm radio extended remix  5´25
7-Dj Akeen Rhythm radio remix  3´29
8-Dj Luciano mix extended version  5´00
9-Dj Luciano mix radio Edit  3´33

* Até o momento não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”. 

** Os remixes apresentados neste single são oficiais, porém é possível encontrar outras versões interessantes da música em diversos sites pela internet.  

CD

O passado, o interior, a metrópole e o conservadorismo musical brasileiro.

A versão original da canção apresentada no tópico de hoje acabou não alcançando um grande sucesso no Brasil tanto quanto merecia. Entre alguns motivos, estudiosos  entendem que nem  todos os estados brasileiros estão conectados com a pluralidade melódica e também não estão suficientemente desenvolvidos para dar abertura aos novos estilos e conceitos musicais que fazem parte da realidade mundial em pleno século XXI.

"Lembre-se que o tempo em que vivemos é o tempo presente em direção ao futuro. Não há sentido em viver no tempo presente e continuar cultuando modelos musicais produzidos no passado para repetir as mesmas fórmulas enfadonhas no futuro!!!" 

O público brasileiro é receptivo, mas o "conservadorismo e as vaidades culturais" atrapalham o desenvolvimento da sociedade e permanecem incrustadas na mente de algumas pessoas que se colocam no poder de policiar e ditar as regras no cenário cultural do país. Essa situação, perpetua inconscientemente nas pessoas, uma ideia musical continuísta voltada para satisfazer e sustentar o passado com um baixo nível de renovação e liberdade.

O resultado é assustador  porque o tempo passa e ao invés da sociedade evoluir de forma constante e padronizada, parte do Brasil acaba permanecendo musicalmente estático e engessado ao sapatear ao redor da mesmice na sua "luta" imaginária contra o futuro inevitável. Agindo dessa forma, temos um cenário de guerra cultural injustificada que é protagonizado por pessoas  da mesma classe ou de classes sociais diferentes. 

Esse contexto social repleto de desigualdades  alimenta a confusão cultural brasileira que se acentua diante de um pensamento dividido entre pessoas com desenvolvimento contemporâneo e pessoas agarradas ao passado tradicional por comodismo com o objetivo de  justificar as ações de seus seguidores no tempo futuro. 


domingo, 23 de junho de 2013

Sublimes - Boneca de fogo (single remix promocional - item de colecionador)

Capa

O  início da década de 90 marcou o cenário musical brasileiro com uma novidade que atendia pelo nome de Sublimes. Formado por Isabel Fillardis, Karla Prietto e Lílian Valeska. “As Sublimes” lançaram seu primeiro trabalho em 1993, pela gravadora Sony numa época em que o formato de LP (long play) ainda era produzido no Brasil em tiragem comercial.

Em seu primeiro disco, o trio apresentou quinze canções delineadas pelos ritmos do Funky, Black Music, Soul e Hip Hop. O destaque do álbum foi o hit chamado “Boneca de Fogo”. A letra da canção escrita por Fausto Fawcet em parceria com Fred Nascimento, teve direção artística de Jorge Davidson. A melodia utiliza o sample da canção "Romantic - Moonlight mix e Romantic - Candlelight mix"  da cantora Karin White. Para assistir ao vídeoclip oficial da música, você pode clicar aqui!
 
Em comemoração ao o lançamento do álbum, a gravadora distribuiu promocionalmente o single 12” vinil da música  Boneca de fogo, com remixes produzidos por Dj Ippocratis Grego Bournellis e o Dj Memê. Ambas as remixagens, ficaram bem interessantes e possuem influências da House music.

Contracapa

LADO A

1- Boneca de fogo – Álbum version
2- Boneca de fogo – Grego´s dance mix
3- Boneca de fogo – Grego´s extended mix

LADO B

1- Boneca de fogo – Memê dance radio
2- Boneca de fogo – Memê 12”
3- Boneca de fogo – Memê Jazzy performance

Na sequência podemos ver as imagens do single editado em Cd. Entretanto por motivos desconhecidos foram incluídas apenas a versão original e os remixes produzidos pelo Dj Memê.
Capa
Interno 01 
Interno 02
Contracapa
CD 

1- Boneca de fogo - Album version 4´50
2- Boneca de fogo - Memê dance radio 4´30
3- Boneca de fogo - Memê 12” mix 6´13

4- Boneca de fogo - Memê Jazzy performance *  4´43

* A versão “Jazzy performance” foi produzida pelo Dj Memê e possui referências do estilo “Downtempo” que é perfeita para lounges e chill outs. 

** Os remixes “Grego´s extended mix”, “Memê dance radio” e Memê Jazzy performance” foram incluídos no álbum formatado em CD e não aparecem no álbum editado em vinil. 

*** Algumas imagens da postagem atual foram reproduzidas através do site do fã clube do grupo. 

Reflexão 

"Algumas pessoas e uma parte da crítica musical torcem o nariz em relação a projetos artísticos formatados como no estilo apresentado no tópico de hoje. Isto é, música comercial para ouvir, dançar, se divertir e ponto. As sublimes representaram a versão brasileira popular da Black-soul-hip-hop-funky music americana. Neste momento, entre vários motivos, a equipe do blog Brasilremixes opta por fazer uma explicação bem simples para este caso: 

- Vários filmes e seriados americanos fazem sucesso no Brasil com trilha sonora musical americana. Logo, diante do poder midiático e a massiva exposição da cultura americana, era óbvio que as influências musicais dos gringos iriam se disseminar na cultura brasileira, tanto como em outros milhares de exemplos em várias esferas sociais, educacionais, empresariais, militares, tecnológicas, administrativas, médicas, alimentícias, etc. 

Dessa forma, então porque não lançar no país um projeto musical em português, com melodias baseadas na musicalidade pop americana? Se na música tudo é passageiro, qual é o motivo do puritanismo defendido por alguns seguimentos? Não existe uma obrigatoriedade em perpetuar o continuísmo musical em gerações diferentes, mesmo que determinados conceitos musicais, sejam considerados politicamente corretos. As pessoas escolhem e são influenciadas para escolher estilos musicais que mais forem convenientes para com o meio em que vivem. A música  representa e satisfaz os interesses de um povo de acordo com sua época. Tudo se transforma e se renova. Os prazeres humanos foram feitos para serem aproveitados, independente de civilizações. A cultura e a música representam apenas uma parte lúdica do desenvolvimento de uma nação. "

Para outras informações sobre o grupo você pode acessar ao site do fã clube:

domingo, 16 de junho de 2013

Sandra de Sá - Vamos viver (single remix promocional - item de colecionador)

Capa 
Na década de noventa a cantora Sandra de Sá resolveu dar uma turbinada pop em sua carreira lançando o ótimo álbum chamado A lua sabe quem sou eu. Este trabalho rendeu quatro singles para as musicas “Vamos Viver’, “Soul de verão / fame”, “Sozinha” e “Não adiantou saber”.  

Encarte
Hoje destacamos o Cd single da canção “Vamos viver” que foi lançado comercialmente em 1997 pela gravadora WEA. A música foi escrita pelo cantor e compositor Herbert Vianna da banda Paralamas do sucesso. Este single raro e que já virou item de colecionador apresenta a versão álbum que é igual a gravação original, uma versão com participação especial do coral gospel Mounth Moriah, um remix dançante com bases da house music produzido pelo dj Memê e um remix com referências do Hip hop, Soul e Black music produzido pelo dj Corello.
 
Imagem divulgação

O single que teve a produção gráfica de Cristina Portella e a direção artística de Paulo Junqueiro, apresenta as seguintes faixas:

1- Vamos viver – Com a participação especial do coral gospel Mount Moriah 3´42
2- Vamos viver – Charm Corello Dj 3´42
3- Vamos viver – Memê Club Edit 4´52
4- Vamos viver – Versão álbum 3´44

 CD
 Na imagem seguinte você pode ver a capa do single com selo de preço sugerido na época de comercialização.

 * Até o momento não há registro que este trabalho tenha sido lançado em vinil 12" promocional.

** Apenas os singles para as músicas "Vamos viver" e  Soul de verão / fame” foram lançados comercialmente no mercado musical em uma tentativa de aumentar as vendas. Porém:
-  Como Brasil estava atrasado em relação ao controle da pirataria, 
-  Como a música é tratada por bem supérfluo, 
-  Como o preço do Cd era caro, 
-  Como a patota musical era sempre a mesma sem permitir a ascensão de novos artistas,
-  Como a música havia se tornando um produto de alta descartabilidade,
-  E como as gravadoras tinham uma péssima logística de distribuição de Cds para atender a demanda das emissoras de rádio e ao mercado de vendas de norte a sul do país em pouco espaço de tempo; logo, todos esses fatores contribuíram para que a galera se jogasse no MP3 como alternativa de sobrevivência para se manter atualizada. Simples! 

... E nem vamos mencionar o fato que a maioria dos remixes brasileiros foram e são trocados entre djs e colecionadores graças ao MP3. Porque se dependesse da comercialização, promoção e distribuição das gravadoras, ninguém tinha nada sobre nada! 

...E também nem vamos comentar sobre o sistema educacional brasileiro, o qual, também necessita ter acesso a troca de arquivos via MP3 para estar conectado com o desenvolvimento educacional em todos os cantos do país... Lamentável! 

Cadê o remix Club?

A equipe do blog Brasilremixes alerta sobre a possível existência de um remix produzido pelo Dj Memê que ainda não foi localizado oficialmente. Não sabemos se o remix foi lançado separadamente em vinil ou em Cd single promocional. Ou ainda se o remix foi incluído de forma escondida em alguma coletânea promocional de rádio lançada pela gravadora. Lembramos que às vezes isso acontece!!!

A desconfiança possui fundamento por causa do nome “Memê Club Edit”. Ou seja, a palavra “Edit” significa “editado” ou “reduzido”. Na prática seria algo como “versão editada” ou “versão curta” para tocar no rádio. Logo, se existe a versão “Club Edit”, perguntamos: - Cadê a versão “Club” (completa) para ser tocada nas festas??? 

Essa situação já ocorreu em outras ocasiões com musicas dos artistas Fausto Fawcet e o remix da canção “Cicciolina – o cio eterno”, que foi lançada em dois singles promocionais diferentes, um com a versão “editada” e outro com a versão longa (completa), ambos distribuídos pela gravadora WEA. Como também no caso da cantora Deborah Blando com o remix da música “La vem o sol” que apareceu em single promocional único e também foi incluído sem referências numa coletânea promocional de sucessos divulgada pela gravadora EMI/Virgin. Portanto, no mercado musical nacional que algumas vezes age com amadorismo, tudo é possível. Inclusive o fato da versão “Club Edit” não ter sido divulgada em lugar nenhum ou até mesmo que a versão “Club Edit’ tenha sido escrita incorretamente! Vai saber....

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domingo, 9 de junho de 2013

Dj Mau Mau - Music is my life (álbum)

Capa

Ao falar sobre o trabalho do dj Mau Mau existem duas opções. A primeira é ouvir o Cd “Music is my life” sem comparar com álbuns produzidos por outros artistas na  mesma linha musical. A segunda é ouvir o Cd “Music is my life” isoladamente, sem comparar com outros trabalhos musicais já apresentados pelo artista. Nós escolhemos a resenha isolada. Ou seja, Music is my life é o título do primeiro álbum do dj Mau Mau com produções próprias. Ele foi lançado em 2003 pelo selo Segundo Mundo/Smartbiz traxx e distribuído pela gravadora Sony.  

Encarte 01
 Encarte 2
 
 Encarte 3

A concepção do álbum apresenta o resultado de uma pesquisa melódica com diversas referências musicais adquiridas pelo dj ao longo de vários anos de carreira. A base eletrônica das canções gira em torno da house music e uma forte pegada Techno com nuances de Broken beats chegando até ao subgênero da Tech house. Este trabalho também conta com a participação da cantora Laura Finocchiaro e do cantor Edson Cordeiro.

O álbum apresenta as seguintes faixas:

01  Intro   
02  Music Is My Life   
03  Test 3   
04  Kiss Me  (Feat. Laura Finocchiaro)
05  The Breakers Of Space   
06  JMRB   
07  The Time   
08  Space Funk   
09  Hell´s Club   
10  D+   
11  Deep Funk   
12  Up & Down (Feat. Edson Cordeiro)

 CD

Contracapa

OBS: A sonoridade do álbum cai bem para agitar o warm up de festas eletrônicas espalhadas pelos clubes no Brasil inteiro. Porém é inevitável diagnosticar que devido à concorrência internacional e ao baixo índice de cultura musical tecnológica no país, para algumas pessoas o resultado do Cd poderá não ser tão cativante aos ouvidos doutrinados há muito tempo pelos bits elétricos das  produções gringas.

* Ainda é possível adquirir o Cd em lojas que vendem discos novos ou usados, bem como em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

** Até o momento não há informação referente a distribuição promocional de singles e remixes ou que este trabalho tenha sido editado em vinil.

domingo, 2 de junho de 2013

Adriana Calcanhotto - Vambora (single remix promocional - item de colecionador)


CD

Hoje destacamos o single promocional da música Vambora” da cantora Adriana Calcanhoto. Este trabalho não possui encarte e foi distribuído pela gravadora Sony/Columbia em 1998, com dois remixes produzidos pelos djs Cuca e Paulo Jeveaux .

Adriana Calcanhotto (Imagem divulgação) 

Conhecendo a “vibe” dos clubes, qualquer pessoa consegue perceber que os remixes deste single são indicados para programas de rádio FM bem longe das pistas de dança, infelizmente. Mas, além de deixar o povo do festerê na mão, podemos constatar que a versão remodelada nada mais é do que uma canção pop básica.

Imagine a melodia de uma música simples como se fosse uma pintura mal acabada. Logo, depois de remixar a canção, imagine uma pintura com uma camada de verniz! Pronto! Os remixes da música “Vambora” nada mais representam do que uma camada de verniz para deixar a canção um pouco mais pop. 

Este single apresenta as seguintes versões:

1-Vambora Cuca´s pop – 4´00

2-Vambora G-vô remix – 3´39

3-Vambora versão original – 4´13 

Cansados de remixes meia-boca!

A equipe do blog lembra que os remixes devem ser a “oitava maravilha da música dançante” e não apenas uma melodia bonitinha. Não temos nada contra a música pop. Apenas nos preocupamos que o tempo passa e ainda não existe no país uma “atitude musical dançante contemporânea”! Afinal, muitas gravadoras, alguns produtores, remixers e DJs nacionais insistem em perpetuar uma fórmula musical simplória na produção de remixes - tecnologicamente fracos - para tocar numa pista de dança “bombada” e repleta de canções  internacionais festivamente remixadas e super dançantes que satisfazem a todos os gostos.

Repetindo: - Se de um lado temos um remix brasileiro “simplório”, do outro vemos um público freqüentador de danceterias, clubes, raves e festas agitadas por remixes maravilhosos de artistas internacionais! Então seria importante que muitos produtores brasileiros estivessem mais atualizados com a "vibe" que agita os clubes e que faz o público se acabar de felicidade nas pistas!

O remix da música brasileira não pode ser inferior aos remixes festivos dos artistas internacionais!!!

A equipe do blog respeita a proposta da gravadora, o trabalho dos DJs, dos produtores, como também, agradecemos a cantora por possibilitar que a canção fosse remixada (nem todos os artistas permitem). Contudo não podemos deixar de registrar nossa frustração ao perceber que o resultado final do remix, como outros tantos remixes de vários artistas brasileiros, ficou na promessa e na tentativa de fazer alguma coisa dançante “só para ver no que iria dar. Não há mais tempo para tentativas e experiências. É preciso seguir a linha de qualidade dançante internacional para garantir sucesso e destaque no meio da multidão artística. Só então depois de garantir o pão de cada dia e cativar a galera é possível fazer uma tentativa dançante diferente. Afinal, a música não vive apenas de arte! 
O remix não pode ser tratado como se fosse uma “tentativa de fazer alguma coisa dançante, só para ver no que vai dar”.

Tanto o dj, quanto produtor e o cantor precisam ter atitude. É necessário convencer e ter uma posição artística com expressividade, conteúdo e comprometimento. Essa história de fazer um remix fraco para tapar buraco e preencher formalidades do mercado não convence mais ninguém!

Se for um remix voltado para contemplar a proposta do conceito de lounge e chill out, esqueça tudo o que você acabou de ler. Mas lembre-se: 

 - Até quando os artistas, produtores e djs brasileiros irão permanecer em “banho maria” quando possuem talento suficiente para agitar um caldeirão”???!!!

O tempo passa, a idade avança e  muitos consumidores do Brasil ainda esperam pelo festerê de remixes brasileiros que na grande maioria são inexpressivos e ficam apenas na tentativa de alguma coisa!!!!!!!!!!!!!!!!!

Para ouvir a versão original da música clique aqui! 

Para ouvir o remix da canção e ter suas próprias conclusões, clique aqui! O nome correto do remix é (Cuca´s pop).

Nas imagens abaixo você pode ver o single promocional simples editado com apenas a versão original da canção que também aparece no álbum "Marítimo" lançado em 1998.




* Não há registro que este single tenha sido editado em vinil. 

*** Agradecimento especial ao colecionador Andrei de Souza por ter fornecido gentilmente as imagens para ilustrar o tópico musical de hoje. 

 

domingo, 26 de maio de 2013

Ram Science Project - Pará (single remix)

Capa

Hoje o blog está postando o EP da música “Pará” do produtor, remixer e Dj Ram Science aka Ramilson Maia. Relembramos aos leitores do blog, que o Dj Ramílson Maia se tornou conhecido no Brasil inteiro ao produzir a música de sucesso “Tem que valer” do Kaleidoscópio que ultrapassou fronteiras e chegou até  agitar uma parte da Europa em 2004. Durante esse período, o dj também esteve envolvido com diversos trabalhos musicais na cena eletrônica tanto no Brasil quanto em outros países.

O EP (extended play) - que mais parece um single - foi lançado e distribuído promocionalmente pela PUTZ RECORDS em 2011 e apresenta três versões da canção "Pará" que utiliza samples da música “Bicho papão” do artista Pinduca que faz parte da cultura regional e folclórica do estado do Pará com o ritmo Carimbó.

- Mas o que é isso afinal?

    "Ram Science utilizou uma base melódica eletrônica para mixar com ritmos folclóricos. É que grande parte do Brasil não está acostumada a evoluir e fazer diferente. Afinal, grande parte do Brasil está escravizada musicalmente a fazer "igual" ao passado. Como se fosse uma "honra" repetir e sapatear ao redor das raízes para agradar aos fantasmas que se foram. 
        
       A equipe do blog Brasilremixes não está desmerecendo a proposta do passado. Nós alertamos que as pessoas estão esquecendo que vivem num tempo presente e caminham em direção ao futuro. Portanto, quando muitas pessoas ouvem as mudanças musicais do nosso tempo, elas acham estranho. São pessoas queridas que se mantém presas ao passado e não perceberam que o mundo atual gira no tempo presente-futuro!"  É como diz aquela música do cantor Lulu Santos: 

      "...Nada do que foi será
         De novo do jeito que já foi um dia
         Tudo passa
         Tudo sempre passará...
."

De acordo com as informações postadas na página do produtor na internet, Ram Science Project é uma  performance audiovisual inédita em que Ramilson Maia interage com outros elementos no palco, apresentando novas músicas e remixes, trazidos de sua última turnê pela Europa.

Contracapa

Tanto a canção original quanto os remixes produzidos por Mad Zoo e pela dupla Deeplick e Rick Dub que também assinam o projeto Dub2Deep,  possuem uma boa pegada musical para a pista de dança ao utilizar timbres eletrônicos bem definidos com claras influências da House music  e do Techhouse,  digamos, quase progressivo. Sem dúvida, um dos pontos fortes deste single EP é a masterização e mixagem das melodias que seguem o mesmo nível de qualidade apresentada pelas canções e remixes dançantes internacionais.

Este trabalho apresenta as seguintes versões:

01 - Pará - RAM SCIENCE (Ramilson Maia Original MIX) 6´45

02 - Para - RAM SCIENCE (Madzoo BadNoise RMX) 4´04

03 - Para - RAM SCIENCE (Dub2Deep RMX) 4´38

* Para ouvir a canção original não incluída neste single clique aqui!

** As musicas deste EP podem ser adquiridas em sites que comercializam canções no formato digital.

*** Para assistir a uma entrevista muito interessante feita com o produtor Ramilson Maia sobre o seu trabalho,  clique aqui! 

****  Informações adicionais, dúvidas e contatos  podem ser feitos  através do site: http://www.putzrecords.com/emusic/events/11-ram-science-aka-ramilson-maia-para-ep-no-geracao-eletronica.html


 
Imagem divulgação

OBS: Atenção produtores de remixes no Brasil! Falta de qualidade prejudica a melodia!

"Ao ouvir a música deste single utilizando um bom equipamento de áudio, os leitores do blog Brasilremixes poderão observar que a canção é simples e a “vibração melódica” do remix no dancefloor ficou perfeita!

Porém, nem sempre isso acontece com os remixes brasileiros! É justamente a falta dessa “vibração” que muitas vezes criticamos alguns trabalhos de produtores brasileiros, que mesmo fazendo um bom remix o resultado acaba ficando péssimo. Logo, com a falta de qualidade e peso na masterização, um remix que era para ser tudo, acaba se transformando num remix fajuta e sem tempero." Cuidado!

domingo, 19 de maio de 2013

Sambaloco Brazilian Drum 'N' Bass Classics (Cd álbum compilação)


 Capa

Sem dúvida alguma a gravadora TRAMA foi a única empresa nacional de grande porte, que no início do novo milênio, tratou os artistas brasileiros da cena musical eletrônica, com a mesma importância dos artistas envolvidos em estilos musicais diferentes. Outras gravadoras também fizeram investimentos na área, mas sempre deram preferência para trabalhos musicais de bandas e cantores consagrados e com passaporte já carimbado no mercado tupiniquim.
 Encarte 01
Encarte 02

Na coletânea musical lançada em 2002 e que leva o nome de Sambaloco Brazilian Drum 'N' Bass Classics é óbvio que os fãs irão encontrar música eletrônica sob o ponto de vista do gênero Drum n´ bass - também conhecido no Brasil pela gíria de "Drumba! Mas além das vibrações melódicas possibilitadas pelo estilo, as pessoas tem a oportunidade de ouvir um trabalho musical desenvolvido por artistas, Djs  e produtores brasileiros como Technozoide, Drumagick, Claudio Zoli, Max de castro, Silvera, Patrícia Marx, Rosy aragão  entre outros. Algumas das canções incluídas nesta compilação foram distribuídas em singles promocionais individuais tanto no Brasil quanto no mercado internacional.

A coletânea possui as seguintes canções:

1- Drumagick –  Easy Boom
2- Technozoide – Esfera (comonautics remix) apresentando Rosy Aragão
3- The silence of wolves (dj mystical & dave rivavel classic sessions) – O discurso
4- Max de Castro - Mais uma vez um amor
5- Patricia Marx –  Demais Pra Esquecer (Mad Zoo D&B Sessions) Remix
6- Claudio Zoli –  Noite Do Prazer (Mad Zoo's Massive Sessions) Remix
7- Silvera –  Quando O Vento Sopra (Mad Zoo's 37th Century Remix) Remix
8- Technozoide –  Tinta (Mad Zoo D&B Mix) Featuring – Rosy Aragão Remix
10- Drumagick –  Cambraia

Contracapa    
CD

* Ainda é possível adquirir este produto em lojas ou sebos que vendem discos novos e usados ou em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

** Alguns remixes foram editados em vinil 12” promocional, mas não há confirmação que todas as versões remixadas nesta compilação tenham sido distribuídas neste formato.