segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Paulo Ricardo - Dois remix (single promocional)

 Single promo

O cantor e compositor Paulo Ricardo possui uma respeitada carreira artística ao transitar por vários gêneros musicais que passam pelo rock, pop, romântico e eletrônico. Durante a década de 80 o cantor esteve a frente de grandes sucessos com banda RPM. Nos anos 90 seguiu em carreira solo chegando a interpretar clássicos da música pop-romântica nacional e internacional como a canção “Detalhes” de Roberto Carlos e “Imagine” de John Lennon. Naquele período também ilustrou parcerias com Martha Sanchez em “Desperate lovers” e Renato Russo em “A cruz e a espada”. Atualmente, Paulo Ricardo segue em turnê pelo Brasil divulgando seu novo trabalho ao lado da grupo RPM, que está de volta as paradas de sucesso.

Paulo Ricardo/ Imagem reprodução 

O tópico desta semana relembramos um momento da carreira solo de Paulo Ricardo com o lançamento promocional do single remix da música chamada “Dois”. Este Cd single foi distribuído em 1998 pela extinta gravadora Polygran, para promover a versão dançante da canção de sucesso que se tornou uma das musicas mais executadas em programas rádio pelo país naquele ano. A canção original apareceu no álbum O amor me escolheu, lançado em 1997.  Composta em parceria com Michael Sullivan, a melodia  também acabou sendo  incluída na trilha sonora da novela de TV “Corpo Dourado”. Os remixes deste single seguem a linha dance popular e foram produzidos por Hitmakers.
  
1 Hitmakers Pac Mix 3´50
Análise: Essa versão mantém a base original e possui um andamento suave de Rhythm and blues e Black music. Boa pedida para aquecer os corações apaixonados.

2 Hitmakers R&B 4´14
Análise: Outro remix romântico que mantém a base original, mas que nesta versão recebeu um “verniz” para que a música ficasse mais melódica como se estivesse saído dos filmes de castelo encantado.

3 Himakers Dance Extended 5´42
Análise: Remix dance popular extremamente comercial com sotaque pop eurohouse. Boa para ser tocada em emissoras de rádio, mas na pista não convencia. É bom lembrar que em 1998 a galera estava dançando God is a DJ” do Faithless! Logo, não existe comparação entre as melodias, mas quem é ou quem foi DJ sabe o que funciona na pista de dança. Apesar de fazer sucesso em alguns programas de rádio pelo Brasil, tem muita gente que se decepcionou. Quem sabe o próximo remix.

4 Hitmakers Radio Dance 4´05
Análise: Mais uma versão dance popular igual a melodia anterior, porém com tempo de duração menor para tocar em programas de rádio.

* As versões "Himakers Dance Extended" e "Hitmakers PAC mix" também foram  lançadas na coletânea de remixes chamada POP HITS REMIXES que já foi postada pelo blog e que você pode rever clicando aqui! 

**Para assistir ao vídeo clip original da canção, lançada em 1997, clique aqui!

*** Até o momento não há registro que este single tenha sido editado em vinil.

domingo, 4 de agosto de 2013

Deejay Jozé Pedro - Quero dizer a que vim - música eletrônica brasileira (compilação-remix)

 Capa

A expressão “DJ” é o diminutivo de “Dee-jay” que significa “Disck Jóquey”. Inicialmente o “DJ” era relacionado aos locutores de programas no rádio e depois foi estendido aos profissionais que escolhem determinadas musicas para agitar bailes, danceterias, raves e demais seguimentos que agitam o povo do festerê!

Neste caminho, muitas pessoas não seguem a pronúncia original e chamam os DJs de "Di-diei”, ignorando as regras de pronúncia oficial estabelecidas pela língua inglesa, até então criadora da expressão mundialmente utilizada.   

De forma geral, se trata penas de uma questão de pronúncia e sotaque. É importante salientar que tanto em Portugal como em vários países europeus entre outros ao redor do planeta, algumas pessoas não se referem ao povo americano da mesma forma como falamos no Brasil ao definir a civilização de "americana" e ponto final.  Para eles o povo americano é chamado de “estadunidense”. Muitos sociólogos acreditam que um dos motivos para essa interpretação ocorre porque algumas pessoas pensam que a “América” é uma só e não dividida em partes distintas (América do norte,  América central e América do sul). Portanto, se parte dos gringos faltaram as aulas de geografia ou se é por conveniência própria, entendemos que é uma escolha deles. Enfim, seja o que for,  “D´dijei” ou Di-diei” não importa, o que o povo quer é se divertir!

Encarte 1

Aliás, falando em diversão, hoje apresentamos aos leitores a coletânea de remixes do DJ Zé Pedro. A compilação se chama “Quero dizer a que vim – Música eletrônica brasileira”. Trata-se de 14 canções remixadas pelo DJ Zé Pedro com colaborações dos produtores Gui Boratto, Deep Lick e Max Blum. O conteúdo deste trabalho não representa a oitava maravilha da música eletrônica e muitos remixes não irão funcionar na pista de dança. Porém, o resultado final não desmerece a iniciativa de fazer alguma coisa em meio ao atrasado, simplório e previsível mercado musical brasileiro.

 Encarte 2

Nesta compilação lançada em 2005, com repertório escolhido pelo próprio DJ Zé Pedro, encontramos novas interpretações e remixagens de alguns clássicos de vários artistas da Mpb como:

1- Marina Lima / Nem 8 Nem 80 - 2´48
Análise: Temos aqui uma bela versão Electro rock nervosa ideal para servir de trilha sonora naqueles jogos de vídeo game repletos de perseguição e malandragem. Entretanto, o que era para ser bom acabou deixando muitos ouvintes a ver navios diante uma versão com pífios dois minutos e meio de duração! Com esse tempo - ridiculamente pequeno - não dá nem para dar dez passos na pista de dança! Francamente!!!

2 - Fernanda Porto / Alguma Coisa - 4´04
Análise: Apesar de ser interpretada pela cantora Fernanda Porto com o sabor de uma suave melodia eletrônica e pitadas de Drum n´ bass, infelizmente, o resultado não convenceu e a canção se tornou enfadonha. Quem sabe um novo remix. Vale pelo registro.

3 - Gal Costa / Chora Tua Tristeza - 3´19
Análise: Ótima repaginada musical com a vibração do Drum´n´bass. Recomendamos! Ideal para ser tocada em programas de rádio.

4 - Leila Pinheiro / Coisas do Brasil - 4´39
Análise: O remix é interessante, mas a tonalidade da voz da cantora não combinou com a versão. Vale pelo registro.

5 - Ana Carolina / Linha de Passe - 3´22
Análise: Bom remix para ser tocado em programas de rádio e bem longe das pistas de dança. Quem sabe na próxima.

6 - Baiano & Os Novos Caetanos / Vô Batê Pá Tu - 3´26
Análise: Ótima levada de Drum´n bass combinando com a boa performance do grupo. Recomendamos!

7 - Rita Ribeiro / Cavaleiro de Aruanda - 3´57
Análise: Temos aqui um legítimo remix representante do saravá eletrônico dos ritmos do sertão nordestino brasileiro, com direito a várias combinações rítmicas e folclóricas.

8 - Djavan / Fato Consumado - 3´34
Análise: Mais um remix bacana com levada do Drum´n bass para ser tocado em programas de rádio e em festas comportadas para fazer a alegria do povo pós 40.

9 - Chico Buarque / Cotidiano - 3´49
Análise: O cantor Chico Buarque possui dois extremos. Ou você ama ou você odeia. Respeitamos o trabalho do artista que é muito valorizado por uma parte da MPB brasileira que adora blá-blá-blá e discurso de palanque. Entretanto, no que se refere a melodia dançante, Chico Buarque não convence.  A proposta de remix em Drum n´ bass comportado até ficou bem interessante, mas nada mais que isso! Próxima por favor.....

 Dj Zé Pedro / imagem reprodução

10 - Jorge Ben Jor / Menina Mulher da Pele Preta - 4´34
Análise: Aqui temos uma versão que tenta ser alguma coisa dançante, apenas. A letra dessa canção não convence e não cativa o povo do festerê. Quem sabe outro remix.

11 - Jair Rodrigues / Deixa Isso Pra Lá - 2´57
Análise: Esse remix é indicado para ilustrar programas de rádio com repertório voltado para a música brasileira. A repaginada musical não convence o povo do dance floor que está acostumado com uma vibração musical - tecnologicamente - mais vibrante. 

12 - Wally Salomão / Câmera de Eco - 3´35
Análise: Ótima versão com influências da House-music. Entretanto, sim prezado leitor, sempre tem um “entretanto” no meio do remix brasileiro!!!!! A versão ficou muito boa, mas é muito curta e não permite que a pista de dança pegue o embalo da canção. Quando o público entende que se trata de uma música eletrônica brasileira e corre pra dançar, a canção já terminou. Lamentável.

13 - Zé Ramalho / Admirável Gado Novo - 5´16
Análise: Boa remixagem de um clássico da MPB com pegada em Drum n´bass comportado. Recomendamos!

14 - Banda Black Rio / Maria Fumaça - 4´18
Análise: Mais um remix com influências eletrônicas do Drum n´bass muito bem combinado com os ritmos tropicais e a elegância do samba. Uma pérola musical obrigatória para ser contemplada.  Se joga!

 Contracapa 

CD

* Para outras informações ou fazer downloading gratuitamente deste álbum,  você pode acessar a página do DJ Zé Pedro clicando aqui!

** Ainda é possível adquirir o Cd em lojas que vendem discos novos ou usados, bem como em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

*** Até o momento não há informação referente a distribuição promocional de singles e remixes ou que este trabalho tenha sido editado em vinil.

domingo, 28 de julho de 2013

Inimigos do rei - Uma barata chamada Kafka remix ( single promocional - item de colecionador )

Capa

Ai meu Deus! Uma mosca na tela do meu computador??? Não prezado internauta, não é uma mosca, trata-se de uma barata!!!!! 

Brincadeiras à parte, em 1989 a extinta gravadora CBS/EPIC atual Sony distribuiu para algumas rádios e djs o single 12’ remix da banda Inimigos do Rei com a música Uma barata chamada Kafka”.  Já informamos em outra oportunidade que o grupo Inimigos do Rei utilizava em suas canções um tom humorístico e fazia um estilo voltado, digamos, para o pop-rock-mpb. Naquela época, o blog lembrou o remix de sucesso da canção chamada “Adelaide” e você pode rever clicando aqui!

Porém, hoje destacamos outro single promocional da banda com a música “Uma barata chamada Kafka”, que apresenta remixes produzidos pelo dj Memê. Naquela época, o dj já despontava no mercado musical brasileiro como uma das grandes promessas na área de produção e edição de remixes comerciais. É importante lembrar que neste período o dj Memê já produzia remixes para as bandas Capital Inicial, Biquini Cavadão, Titãs e artistas como Marina Lima, Leo Jaime, kiko Zambianchi.

 Contracapa

Neste single vinil não há muitas novidades em relação a versão original da canção. Dj Memê preservou as bases da melodia, adicionando apenas riffs de percussão e algumas passagens instrumentais (dubs) no desenvolvimento do remix.  As versões “Dancin Roach mix” e “Radio mix” possuem a mesma estrutura e se diferem apenas no tempo de duração. “The Memê dub” é apenas uma versão instrumental do remix e “Baratapella” é a versão acapella (cantada sem qualquer instrumento musical). A foto da capa deste disco foi produzida por Mircea Dordea.

Este single apresenta as seguintes faixas:

LADO A



A1  Uma Barata Chamada Kafka (Dancin' Roach Mix)  5:23  
A2  Uma Barata Chamada Kafka (Radio Mix)  4:02  

LADO B



B1  Uma Barata Chamada Kafka (The Memê Dub)  3:45  
B2  Uma Barata Chamada Kafka (Baratapella)  3:00  


* Mesmo com poucos exemplares disponíveis  no mercado, ainda é possível comprar este disco em lojas que comercializam discos antigos ou através de colecionadores pelo Brasil.

** Ainda não há registro que os remixes  tenham sido lançados em CD.

*** Com sorte é possível encontrar disponível na internet os remixes deste single em sites piratas; visto que, o produto já está fora de catálogo da gravadora e fora de linha de fabricação. Aliás, ou os artistas e as gravadoras mantém um catálogo musical atualizado, completo e disponível por um período mínimo de 50 anos, ou as suas musicas serão pirateadas para suprir a curiosidade, o conhecimento e a contemplação de suas obras ao longo dos anos. Lembramos que parte da pirataria musical ocorre por falta de oferta no mercado e não somente pelo alto preço do produto, como muitas pessoas confusas afirmavam e continuam afirmando pela mídia afora.  As musicas e os remixes devem estar disponíveis "perpetuamente" para todas as gerações!

**** Agradecimentos ao DJ Alex Pereira por ter fornecido gentilmente as imagens deste disco e ao designer Benno pela digitalização e remontagem da capa original.


domingo, 21 de julho de 2013

Ed Motta - Vendaval remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa
O cantor Ed Motta anda meio sumido dos holofotes no cenário musical nos últimos anos. Aliás, mesmo que seu novo disco chamado “AOR” - que você pode ver a explicação do próprio cantor clicando aqui - tenha sido lançado em 2013, por vários motivos, ainda não emplacou um novo “hit” nas rádios pelo país. Mas enquanto os fãs de Ed Motta esperam por novidades, nossa equipe também aguarda passar a onda musical sertaneja que domina uma parte das paradas de sucesso nas rádios pelo Brasil.

Nesse sentido, especialistas explicam que a exemplo do que ocorreu na década de 80 - com a dominação musical roqueira -  atualmente, grande parte do mercado nacional está voltada para consumir os produtos do sertanejo universitário. Isto é, consumir um estilo de música produzido por filhos de fazendeiros nascidos, criados e educados em regiões do interior que migraram para a cidade grande e desejam difundir nas metrópoles o gosto musical vivenciado em uma realidade diferente.

Neste dilema surgem alguns questionamentos como:

1º Se o interior é melhor, porque não ficaram ao lado de suas origens??

2º Se as metrópoles são ruins, porque se mudaram para a cidade grande??

3º Se o interior for igual ao sistema cultural das grandes cidades, com seus bairros, favelas e periferias, porque o interior tem a necessidade de provar que é musicalmente tão importante ou tão qualificado quanto se subentende que as metrópoles sejam?

Enfim, neste caldeirão de tentativas e sob a influência de artistas que tiveram projeção internacional como Gustavo Lima, Luan Santana e Michel Teló, se encontra um sem número de duplas e pseudo cantores deslumbrados pelo sucesso fácil ao lado de belas mulheres. Porém, não satisfeitos em escravizar e saturar o mercado ao redor de uma única cultura, acabam celebrando melodias com refrões musicais que beiram a infantilidade na tentativa ilusória de ser alguma coisa no emblemático, cruel e oportunista mercado musical brasileiro.

Como resultado dessa situação, vários artistas de outros estilos musicais passam despercebidos ou tem seu trabalho desvalorizado para dar lugar a modismos passageiros e musicas superficiais, que representam apenas uma vaidade cultural de uma região, num determinado período da história de um povo. E assim caminha a sociedade brasileira...

Enquanto temos que nos sujeitar a essa situação e esperar o período de alienação musical passar, relembramos aos leitores do blog que nosso objetivo neste momento, está voltado para divulgar os singles, álbuns e coletâneas promocionais ou oficiais, que trabalham com a música eletrônica brasileira. Dessa forma, dando sequência ao resgate de remixes perdidos ou esquecidos, hoje postamos o single remix promocional da canção “Vendaval”, feita por Nado Leal e Paulo Jeveaux. A música foi incluída no álbum “Remixes e aperitivos” editado pelo cantor Ed Motta em 1998, ao qual você pode rever clicando aqui! 

Este single destaca quatro versões da mesma canção. Ou seja :

Vendaval – Original 4´02
Vendaval – Extended version  4´47
Vendaval – Edit version  4´12
Vendaval – Radio version  3´15

 Contracapa
 
 CD

* Com sorte é possível adquirir este single promocional junto a colecionadores ou em lojas pelo Brasil que vendem produtos musicais. 

domingo, 14 de julho de 2013

DJAVAN - Na pista, etc... (álbum remixes)


Capa 

O cantor e compositor Djavan possui muito prestígio junto aos fãs da MPB (musica popular brasileira) não apenas no país como também em várias partes do mundo. Com o objetivo de atualizar seu trabalho, Djavan surpreendeu muitas pessoas ao lançar um álbum remixado com algumas canções que fizeram sucesso em sua carreira. O álbum com remixes se chama  “Na pista, etc.” e foi editado pela Luanda records em 2005, com distribuição da Sony music. Ao contrário da maioria dos artistas que escolhem DJs para remixar as canções, Djavan optou por fazer um trabalho moderado seguindo uma linha pop comportada com a participação do consagrado produtor Liminha.
Interno 01

Para algumas pessoas a repaginada musical ficou bem interessante ao trazer melodias para serem tocadas em programas de rádio, em bares, lounges ou em festas comportadas. Entretanto, para o povo da balada que esperava algum remix mais forte ou mais empolgante, o resultado final acabou decepcionando.  
Contracapa

Mas para a alegria dos baladeiros de plantão, no mercado de remixes tudo é possível e quem sabe em breve teremos novos remixes para agitar a galera do dance floor ou até mesmo regravações e novas interpretações feitas por outros artistas. Afinal, nada é definitivo!

Este álbum apresenta as seguintes canções:

1.Tanta Saudade
2.Asa
3.Azul
4.Miragem
5.Sina
6.Capim
7.Fato Consumado
8.Acelerou
9.Se...
 Faixa Bônus
10.Tanta Saudade (Versão 2)
 CD

* As versões remixadas não receberam um nome especial.

** Ainda é possível comprar o Cd novo ou usado em lojas que vendem artigos musicais ou em sites que comercializam canções no formato digital.

*** A equipe do blog observa que o baixo nível de interesse do público e a falta de promoção foram dois fatores que acabaram contribuindo para que este trabalho tenha passado despercebido pelo mercado musical brasileiro, infelizmente.

**** Não há registro que o álbum ou que algum single promocional tenham sido editados em vinil 12”.

domingo, 7 de julho de 2013

E - COLCCI tronic Vol. 02 - The Brazilian Electronic Music (compilação vários)

Capa

A capa trazendo o desenho de uma imagem feminina ilustra a segunda edição da série de CDs promocionais apresentada pela Smartbiz que leva o nome de Colcci E. Tronic – The Brazilian Electronic Music. Trata-se de uma coletânea musical lançada em 2005 para divulgar a marca “Colcci” no mercado brasileiro. A compilação registra canções produzidas por vários djs e artistas nacionais envolvidos com os beats eletrônicos.

Contracapa

Após o sucesso alcançado com a primeira edição, neste novo trabalho dirigido pelo Dj Renato Lopes, temos doze canções que exploram de forma bem interessante as batidas musicais com sobreposição de samples e sintetizadores misturados com grooves cósmicos e uma acentuada linha de baixo que transita entre o House, Tech-house, Minimal e o Drum n´bass. Mesmo que a compilação tenha sido lançada em 2005, ainda pode ser utilizada como trilha sonora para aquecer o warm up nas baladas pelo país. A coletânea foi masterizada por Mad Zoo, no Zoo International Studios Brazil.

O play list completo desta coletânea apresenta as seguintes canções: 

02 Júlio Torres - Dama
02 Jonas Rocha - Temptations Radio
03 Mimi - Space Cookie
04 Filipe Forattini - Zuada
05 Mr.Gil e Ricardo Motta - Underground
06 Coringa a.k.a. Luiz Pareto - Arrepio
07 Neo Geo (aka George Actv) - Imaginary Friend
08 Morcerf e Gabo - Barraco
09 Waterfront House feat. Vera Medina - Rainy Day
10 DJ Andy e MikRob - Shared a Tears
11 Suntrax - We Got Soul
12 Superpitcher - Happiness (Michael Mayer Remix)


CD

* Nesta edição, apenas as duas últimas faixas do CD não foram produzidas por artistas brasileiros.

** O Volume 1 da série Colcci e. tronic já foi postado pelo Blog e você pode rever clicando aqui!

*** Agradecimento especial ao DJ MRSOM por ter fornecido gentilmente as imagens utilizadas na postagem de hoje.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

D´BLACK - 1 minuto remixes (single promocional)


 
Capa
O cantor D´black despontou no mercado musical brasileiro em 2005, porém somente em 2008 alcançou notoriedade com as musicas “Sem ar” e “1 minuto” que tiveram muito destaque em algumas rádios no país.

D´black nasceu no Rio de Janeiro e possui um trabalho musical voltado para  a Mpb com influências da Soul Music temperada pelos ritmos contemporâneos da  música pop. A canção “1 minuto” foi gravada com a participação da cantora Negra Li e ilustra o tópico desta semana com um single que apresenta nove remixes com referências que vão da House music ao Hip hop. Os remixes foram produzidos pelos djs Tom Hopkins, Jason Bralli, Akeen e Luciano.  

Contracapa

A equipe do blog ficou bastante feliz com a concepção e a qualidade musical das remixagens produzidas por djs diferentes dos quais estamos acostumados. Também é importante agradecer a gravadora Universal por ter investido neste mercado e valorizado o trabalho dos djs e produtores. Porém, mesmo que os remixes tenham sido bem produzidos, essa qualificação não é garantia de sucesso. Até porque, um grande número de canções internacionais remixadas também não alcançaram o sucesso merecido pelo fato de não ter rolado uma conectividade musical junto ao público consumidor diante de tantas ofertas. 

Lembre-se! A  concorrência pelo remix mais dançante e mais festivo é forte! Aliás, nos remixes incluídos neste single é importante fazer duas observações:

1º  Excesso de tempo no “fade out na bateria”.
Explicação: 
Na pista de dança o dj tem que manter o pique da balada do inicio ao fim. O que funciona no dancefloor é o ritmo contundente apoiado pela bateria constante, como se fosse uma locomotiva guiando o povo no festerê. Logo, pequenas paradas na bateria (breaks) durante o andamento musical até podem fazer parte da remixagem. Entretanto, as paradas não podem ser maiores que 10 segundos. Existem alguns remixes neste single que chegam somar mais de um minuto nos breaks. Isso não é bom acontecer, pois dispersa a galera na balada e pode fazer com que o remix fique chato.

2º Falta de melodia “chiclete”.
Explicação:
Melodia “chiclete” é aquela melodia grudenta que não sai da cabeça do público. A letra da canção está certa e a proposta do remix também. No entanto, as melodias dançantes dos remixes deste single não foram tão "pegajosas" o suficiente para cairem na graça do público a ponto de tornar a canção um "hino" nas pistas de dança tanto quanto foi o megahit “Ai,ai,ai” da cantora Vanessa da Mata, por exemplo.

Este single apresenta as seguintes versões:

1-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix  7´18
2-Dj Tom Hopkins & Pscode  remix edited  3´41
3-Jason Bralli radio edit  3´42
4-Jason Bralli remix  7´22
5-Jason Bralli dub mix  7´22
6-Dj Akeen Rhythm radio extended remix  5´25
7-Dj Akeen Rhythm radio remix  3´29
8-Dj Luciano mix extended version  5´00
9-Dj Luciano mix radio Edit  3´33

* Até o momento não há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”. 

** Os remixes apresentados neste single são oficiais, porém é possível encontrar outras versões interessantes da música em diversos sites pela internet.  

CD

O passado, o interior, a metrópole e o conservadorismo musical brasileiro.

A versão original da canção apresentada no tópico de hoje acabou não alcançando um grande sucesso no Brasil tanto quanto merecia. Entre alguns motivos, estudiosos  entendem que nem  todos os estados brasileiros estão conectados com a pluralidade melódica e também não estão suficientemente desenvolvidos para dar abertura aos novos estilos e conceitos musicais que fazem parte da realidade mundial em pleno século XXI.

"Lembre-se que o tempo em que vivemos é o tempo presente em direção ao futuro. Não há sentido em viver no tempo presente e continuar cultuando modelos musicais produzidos no passado para repetir as mesmas fórmulas enfadonhas no futuro!!!" 

O público brasileiro é receptivo, mas o "conservadorismo e as vaidades culturais" atrapalham o desenvolvimento da sociedade e permanecem incrustadas na mente de algumas pessoas que se colocam no poder de policiar e ditar as regras no cenário cultural do país. Essa situação, perpetua inconscientemente nas pessoas, uma ideia musical continuísta voltada para satisfazer e sustentar o passado com um baixo nível de renovação e liberdade.

O resultado é assustador  porque o tempo passa e ao invés da sociedade evoluir de forma constante e padronizada, parte do Brasil acaba permanecendo musicalmente estático e engessado ao sapatear ao redor da mesmice na sua "luta" imaginária contra o futuro inevitável. Agindo dessa forma, temos um cenário de guerra cultural injustificada que é protagonizado por pessoas  da mesma classe ou de classes sociais diferentes. 

Esse contexto social repleto de desigualdades  alimenta a confusão cultural brasileira que se acentua diante de um pensamento dividido entre pessoas com desenvolvimento contemporâneo e pessoas agarradas ao passado tradicional por comodismo com o objetivo de  justificar as ações de seus seguidores no tempo futuro.