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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Que fim levou Robin? - Aqui vende chanel 2014 remixes (single digital)

Capa 

Até Que (en) Fim Levou Robin!!!

A frase poderia ser lida como se fosse um trocadilho com o nome da banda, mas dessa vez o objetivo é chamar a atenção do leitor e mostrar que depois de muito tempo - finalmente – acabam de ser lançados, novos remixes para uma das canções mais legais da banda Que fim levou Robin?

Formado em 1989, pelo DJ Mauro Borges (voz), DJ Renato Lopes (Dj), Claudia (look) e Bebete Indarte (backing vocals) o grupo alcançou o sucesso em várias rádios pelo Brasil em 1990. O projeto Que fim levou Robin?, com ponto de interrogação no final, é considerado a primeira banda brasileira de dance music comercial. Seus principais sucessos foram: “Aqui não tem Chanel” e a canção “Que fim levou Robin?”, que levava o mesmo nome da banda.

Após duas décadas desde o lançamento original,  a música Aqui não tem chanel”  teve sua composição rejuvenescida e recebeu uma nova interpretação ao se chamar Aqui “vende” Chanel 2014. Essa metamorfose musical pode sinalizar um novo caminho para a comportada vida noturna brasileira.

Os novos remixes de Aqui vende chanel 2014 são ótimos e foram produzidos por uma galera que não está preocupada em repetir o passado, mas sim, permanecer alerta para construir o futuro! Tem remix para quase todos os tipos de público e de festas. House, Deep house, Euro house, Tribal house e Techno são as principais referências utilizadas pela equipe de djs, que teve a responsabilidade de turbinar o antigo sucesso da banda! Os remixes servem para agitar programas de rádio voltados ao público dance e também para fazer as pistas de dança ferverem muito além do amanhecer! Altamente recomendado!

Este single apresenta as seguintes versões:

1- Aqui Vende Chanel 2014 (Mauro Borges + Alex Hunt Radio Mix) 3´28
2- Aqui Vende Chanel 2014 (Mauro Borges + Alex Hunt Original Extended Mix) 5´50
3- Aqui Vende Chanel 2014 (Cesar Machia Mix) 8´43
4- Aqui Vende Chanel 2014 (Edinei Oliveira Mix) 5´58
5- Aqui Vende Chanel 2014 (Robert Belli + Junior Loppez Mix) 5´00
6- Aqui Vende Chanel 2014 (Lacozta Mix) 7´11
7- Aqui Vende Chanel 2014 (DJ Mau Mau Mix) 6´10
8- Aqui Vende Chanel 2014 (Ramilson Maia Mix) 5´16
9- Aqui Vende Chanel 2014 (Ricardo Motta Mix) 6´08
10- Aqui Vende Chanel 2014 (Ronald Pacheco Mix) 6´50
11- Aqui Vende Chanel 2014 (Acapella) 5´48

* Não há informação referente a comercialização dos remixes. Porém, os leitores do blog podem ouvir todas as versões acessando a página Soundcloud, do DJ Mauro Borges, clicando aqui

domingo, 30 de março de 2014

House & Techno (coletânea vários) DJ Mau Mau e Renato Lopes

Capa

Sabemos que não é fácil para o público acompanhar a diversidade musical brasileira. Entre vários estilos melódicos, tem a questão educacional gigantesca e o entendimento filosófico do tempo (passado-presente-futuro). As concepções musicais se transformam e se renovam diariamente, de acordo com os sentidos sociais predominantes e de acordo com o interesse de cada geração. Entretanto, tem muita gente presa no passado ou que defende conceitos musicais de um tempo que se foi.
Contracapa

Na tentativa de contribuir e mostrar ao Brasil uma proposta musical contemporânea, que já fazia parte do cotidiano musical de civilizações mais desenvolvidas, a gravadora Smatbiz lançou em meados de 2000 (a data é imprecisa), uma compilação chamada House & Techno mixado pelos djs Mau Mau e Renato Lopes. Neste trabalho, os ouvintes podem apreciar diversas canções eletrônicas produzidas por vários artistas brasileiros na época, com influências musicais voltadas ao House e ao Techno. Passados 14 anos desde o lançamento, de forma geral a coletânea é bem interessante ao apresentar alguma coisa no meio da nada. Principalmente, numa área em que o Brasil ainda está engatinhando. Pode ser uma argumentação enfadonha e repetitiva. Mas seria injusto comparar a produção de música eletrônica nacional, com toda a produção de música eletrônica internacional – anos luz na frente dos artistas brasileiros! 

Mas por que o Brasil tem que copiar tudo?

A equipe do Blog entende, que o Brasil surgiu depois que o mundo já estava na metade! Se parte do mundo está tecnologicamente avançado, porque o Brasil deveria esperar e reviver todas as experiências que as civilizações mais evoluídas já tiveram, até chegar no nível em que elas estão?  Se somos iguais, não seria mais prático acompanhar aquilo que já foi feito? Ao invés de voltar ao passado, por que os brasileiros não podem – simplesmente – acompanhar e participar do desenvolvimento atual? Se o resultado matemático é igual em qualquer parte do mundo, por que devemos fazer diferente? A língua portuguesa é diferente, mas a água potável é a mesma! O feijão é o mesmo, o modo de preparar o feijão muda, mas o grão de feijão é igual em qualquer parte do mundo! A chuva que cai em território brasileiro vem da mesma formação climática, que percorre o mundo e que também cai sobre outros países! Não está escrito na certidão de nascimento do povo brasileiro, que ele deve ser uma sociedade atrasada! Muitas perguntas e poucas respostas. Alguns brasileiros devem refletir e entender, que o desenvolvimento é livre, porém o tempo da ditadura musical já passou!

Este álbum apresenta as seguintes canções:

1 Pink Freund –  Hall.5   
2 Acacio Moura –  Energize   
4 Waterfront House –  Burning The House  feat. Vera Medina   
5 Andre Juliani –  Black Dub   
6 Waterfront House vs. Daniel U.M. –  Department   
7 Lunatics –  Genipabu II (Mau Mau Technova Mix)  feat.  João Parahyba
8 Mr. Gil –  Na Selva   
10 M4J –  Stage Piano (Mau Mau Mix)
11 Lunatics –  Folklore Dub   
12 Mau Mau – Love
CD

* Até o momento não há informação que este álbum tenha sido comercializado em vinil. 

sábado, 11 de janeiro de 2014

Roberto Carlos - Remixed

Capa  

Finalmente o mercado recebeu o tão aguardado e controverso Cd de remixes do cantor Roberto Carlos. Aguardado, pois se trata de uma promessa feita há mais de um ano e controverso, devido ao visual do trabalho se mostrar confuso e deslocado de seu objetivo. Isto é, agradar ao público jovem consumidor que frequenta o festerê na madrugada.

Verdade seja dita, fãs e admiradores da obra de Roberto Carlos já possuem mais de 50 anos. Dizem os estudiosos que pessoas que já passaram dessa idade, não conseguem mais aguentar o pique numa danceteria. Principalmente, com a pegada forte nos clubes aos quais os remixes se propõem a agitar. Dessa forma, sabendo que o público velho já está satisfeito com o feijão e arroz musical do cantor, não concordamos com a proposta visual “apática” deste trabalho, fazendo com que a capa do disco seja comparada a capa de um Cd religioso! Convenhamos!??
Contracapa

Porém, mesmo que a produção visual tenha se confundido, os remixes acabaram ficando ótimos! Foram bem produzidos e tecnicamente bem masterizados, evitando aquela sonoridade fajuta e superficial que já estragou vários remixes brasileiros no passado, por falta de técnico de mixagem competente!   O trabalho teve a produção assinada por diversos Djs, entre eles estão Memê, Mau Mau, Erick Morillo, Harry Romero, Jose Nunez, Felipe Venâncio e Dexterz. A maior parte das versões possuem bases da house music. Exceto o remix produzido pelo pessoal do Dexterz que apresenta uma linha de baixo mais pesada e influências do techno. Sem dúvida uma boa surpresa para agitar as pistas de dança do Brasil inteiro. Resta apenas os djs tocarem e o público dançar! Recomendamos!

Este trabalho apresenta os seguintes remixes:

1 - Fera Ferida - (DJ Meme Club Mix) 6´50
2 - Se Você Pensa - (Erick Morillo, Harry Romero & Jose Nunez Radio Remix) 4´41
3 - O Portão - (Felipe Venancio House Mix) 7´41
4 - É Proibido Fumar - (DJ Mau Mau Remix) 3´58 
5 - É Preciso Saber Viver - (Dexterz Remix) 2´52

CD 

*Até o momento não há informação que estes remixes tenham sido editados em vinil.

** O Cd está à venda nas melhores lojas de discos por apenas R$ 9,99.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

AMP MTV BRASIL 02 - Coletânea Vários

Capa

Relembrando parte da história musical eletrônica brasileira, trouxemos hoje a ótima compilação chamada AMP MTV 2. Este projeto segue a linha musical apresentada anteriormente na coletânea AMP MTV 1, (que já foi postado pelo blog e você pode rever clicando aqui!). Nesta edição, lançada em 2002 pela Muquifo Records/Sony, foram incluídas 14 canções produzidas por vários Djs e produtores musicais. São eles, DJ Marky, DJ Mau Mau, Anderson Noise, Cosmonautics (Mad Zoo & DJ Patife), DJ Murphy, XRS, Dj Andy, Philip Braunstein, Nego Moçambique entre outros. 

Encarte 

Melodicamente falando, o Cd possui uma pegada forte na batida sintetizada trazendo influências musicais que vão do Techno, Drum n´bass, Breakbeats, Trance, Tech-House até chegar aos beats moderados do Downtempo.  Independente do programa “AMP” - apresentado pela MTV - ser considerado uma droga por muitos telespectadores, a coletânea possui uma trilha musical muito boa. É um belo registro de canções eletrônicas produzidas por artistas nacionais que possuem um nível de desenvolvimento tão próximo aos artistas internacionais que trabalham no mesmo gênero.  “....Vâmo pro agito galera!” 

Este Cd apresenta as seguintes canções:


1- 1974 – Superágua  3´42
2 - I Need You – Cosmonautics (Patife + Mad Zoo)  4´41    
3 - Dia de Sol – XRS (participação especial: Gilberto Gil)  3´20  
4 - LK (instrumental version) - DJ Marky + XRS  4´28        
5 - Gil para B-Boys – Nego Moçambique  7´10        
6 - Nonsensi - Jonas Rocha  4´55       
7 - Kamasutra – Gabo & Denise  6´59
8 - Space Funk – DJ Mau Mau  3`14    
9 - Você Mesmo – Anderson Noise  6´10      
10 – Anairda – Philip Braunstein          3´57   
11 - Afinidade – DJ Murphy   4´37        
12 - 1 Ghz – Ney + Thiago M  3´01       
13 - Shock Mind – DJ Andy (participação especial Mikrob) 5´04           
14 – Tsunami – Superágua  4´17 

  
Contracapa

CD

*Para ouvir as faixas desta compilação clique aqui!

**Não há registro que esta compilação tenha sido editada em vinil.

MTV e o modelo musical vazio

Já mencionamos em outras postagens, a nossa indignação sobre o posicionamento adotado pela MTV brasileira, pelo fato da emissora não cumprir seu papel de valorização musical de forma ampla. De um lado a emissora afirmava que dava oportunidade para todos os estilos musicais, mas do outro, a prática, não correspondia ao seu discurso de palanque. Isto é, uma emissora de televisão musical direcionada apenas pra valorizar e prestigiar o rock. 
Em dado momento, a MTV se posicionou como vítima afirmando que não podia competir com o formato de visualização de vídeos apresentado por sites como Youtube.  Ora,  como assim!? A MTV não pode, mas o You tube pode? Então por esse e por inúmeros outros motivos, a equipe do blog considera a MTV como a maior decepção musical midiática brasileira. Tá certo que a MTV não era tudo, mas tanto seus comerciais, como seus apresentadores atuavam da mesma forma como os tradicionalistas no sul do país fazem. Isto é, posam que são os melhores do Brasil, mas na prática, representam um grande saco furado. Lamentável!

Dinheiro x música

Não tem dinheiro para pagar os vídeos de música eletrônica, mas tem dinheiro para patrocinar o rock n´roll! Certo! E quando acabar o dinheiro patrocinado para tocar rock n´ roll ou quando as pessoas enjoarem de rock, você vai fazer o quê? Programa humorístico? Ficar de braços cruzados vendo o tempo passar? Você pensa que o mundo gira em torno de um único estilo musical? Tudo acontecendo na música no Brasil e no planeta inteiro, e a MTV posando de Deusa musical do saco vazio!!?  Fora meu! Tá fora de noção sobre passado-presente-futuro!!! A sociedade está cheia de coxinhas e oportunistas querendo manipular a educação musical das pessoas! Hoje, em vários setores midiáticos é preciso ter duas atitudes. Ou você assume uma proposta musical democrática com sentido amplo ou você se caracteriza num determinado segmento, com todas as alegrias e tristezas que sua escolha possibilitou. A MTV escolheu ficar em cima do muro, desejando agradar a todos e no final acabou não agradando a ninguém! Fechou as portas e teve que abandonar o modelo musical ultrapassado! Já vai tarde!

domingo, 9 de junho de 2013

Dj Mau Mau - Music is my life (álbum)

Capa

Ao falar sobre o trabalho do dj Mau Mau existem duas opções. A primeira é ouvir o Cd “Music is my life” sem comparar com álbuns produzidos por outros artistas na  mesma linha musical. A segunda é ouvir o Cd “Music is my life” isoladamente, sem comparar com outros trabalhos musicais já apresentados pelo artista. Nós escolhemos a resenha isolada. Ou seja, Music is my life é o título do primeiro álbum do dj Mau Mau com produções próprias. Ele foi lançado em 2003 pelo selo Segundo Mundo/Smartbiz traxx e distribuído pela gravadora Sony.  

Encarte 01
 Encarte 2
 
 Encarte 3

A concepção do álbum apresenta o resultado de uma pesquisa melódica com diversas referências musicais adquiridas pelo dj ao longo de vários anos de carreira. A base eletrônica das canções gira em torno da house music e uma forte pegada Techno com nuances de Broken beats chegando até ao subgênero da Tech house. Este trabalho também conta com a participação da cantora Laura Finocchiaro e do cantor Edson Cordeiro.

O álbum apresenta as seguintes faixas:

01  Intro   
02  Music Is My Life   
03  Test 3   
04  Kiss Me  (Feat. Laura Finocchiaro)
05  The Breakers Of Space   
06  JMRB   
07  The Time   
08  Space Funk   
09  Hell´s Club   
10  D+   
11  Deep Funk   
12  Up & Down (Feat. Edson Cordeiro)

 CD

Contracapa

OBS: A sonoridade do álbum cai bem para agitar o warm up de festas eletrônicas espalhadas pelos clubes no Brasil inteiro. Porém é inevitável diagnosticar que devido à concorrência internacional e ao baixo índice de cultura musical tecnológica no país, para algumas pessoas o resultado do Cd poderá não ser tão cativante aos ouvidos doutrinados há muito tempo pelos bits elétricos das  produções gringas.

* Ainda é possível adquirir o Cd em lojas que vendem discos novos ou usados, bem como em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

** Até o momento não há informação referente a distribuição promocional de singles e remixes ou que este trabalho tenha sido editado em vinil.

sábado, 9 de março de 2013

E - COLCCI tronic Vol. 01 - The Brazilian Electronic Music (compilação vários)

Capa

Hoje mostramos o primeiro CD da série E-Colcci Tronic – The Brazilian Electronic Music   lançado em 2005 pela agência de DJs Smartbiz.  Este trabalho que teve a direção artística do Dj Renato Lopes e a masterização de Mad Zoo, reúne diversas canções eletrônicas produzidas por vários produtores e DJs brasileiros que atuavam na época. Neste CD distribuído inicialmente para clientes da grife de roupas Colcci, é possível encontrar alguns conceitos melódicos que passam pelo Techno, House, Trance, Minimal e seus subgêneros musicais com sabor internacional. Afinal, a música eletrônica nada mais é do que a digitalização dos instrumentos musicais estruturados harmoniosamente para compor de uma melodia. Porém, tanto quanto o rock n´roll, não foi o Brasil que teve a capacidade de proporcionar a concepção musical tecnológica eletrônica para o mundo, mas foi o mundo desenvolvido que trilhou os novos caminhos musicais. Portanto, é óbvio que esta compilação contém mais o sotaque melódico dos gringos do que referências musicais brasileiras. Simples!
Contracapa

Muitas canções que aparecem nesta coletânea são exclusivas e não foram lançadas em nenhuma outra compilação apresentada por outras gravadoras. Por esse motivo até o momento, o CD é tratado por muitos colecionadores como raridade. Os outros CDs da série E-Colcci Tronic – The Brazilian Electronic Music possuem outras melodias, mas é uma história para ser escrita nos próximos capítulos. Aguardem...

O play list completo desta coletânea apresenta as seguintes canções: 

2- Mimi – On Mondays
3- Pil Marques – Free me
4- Renatos Lopes – Bleep
5- André Juliani – Wireless
6- Waterfront aka Eraldo Palmeiro – Shift of the future
7- Ales S. – Illusion
8- Turning Point (Mauricio Lopes & Bernardo Brik) – Yoko
9- Freakplasma – Pop car space mobile
10- Benzina Aka Scandurra – Eu estava lá


CD

* Não há registro que esta compilação tenha sido lançada em vinil.

domingo, 5 de junho de 2011

DJ Mau Mau – Arts, Plugs and soul (CD álbum)

Capa principal























Este álbum foi produzido pelo DJ Mau Mau, também conhecido por Maurício Souza. Não se trata de um cd de remixes, mas de um álbum com musicas eletrônicas produzido por um brasileiro.
Porém, mesmo estando em  2010, (por enquanto no Brasil) ainda não há um grande público consumidor da estética musical eletrônica. Isso ocorre por vários motivos: Interesse, tecnologia, conhecimento, confusão musical, consciência, reflexão, medo, escravidão a estilos musicais do passado, falta de noção, entre outros.
Encarte 1









Encarte  2












Encarte 3















Arts, plugs and soul   registra a existência de uma concepção musical "electro-tupiniquim" no meio de quase nada. Digo, no meio de quase nada de forma provocativa. Até porque do jeito que as coisas andam no Brasil, até a Amazônia corre sério risco de ser toda destruída! Restando quase nada para as futuras gerações!  Dúvida??? Cuidado! Não coloque a mão no fogo em nome de outras pessoas pensando que todo mundo é querido e honesto. Milhares de árvores desmatadas na floresta amazônica não servem apenas para gerar emprego e sustentar as famílias. Mas grande parte da riqueza adquirida pela destruição da mata, vai parar no bolso de meia dúzia de medalhões para sustentar uma vida repleta de vaidades e libertinagens. E nem vou entrar em maiores detalhes porque algumas pessoas são tão ingênuas que nem acreditariam na própria sombra!  Imagine se eu continuasse a falar sobre esse assunto! Enfim.
Outra parte do encarte do C
Arts, plugs and soul é um álbum de música eletrônica bem interessante e possui doze faixas normais, acompanhadas de quatro músicas exclusivas (remixes) em MP3 para rodarem no computador. Lançado em 2006 pela gravadora Trama, todas as melodias não seguem um conceito obrigatoriamente dançante, mesmo que tenham sido feitas sob a estética eletrônica. O álbum apresenta influências musicais variadas entre o ambient, o dub, o future jazz e o techno. Para ouvidos mais exigentes é possível observar uma linguagem musical com referências ao Future Sound of London, Underworld, Aphex Twin, 808 State e até do alemão Sven Vath. Não se trata de um Cd para ser escutado de repente. É preciso ter conhecimento de música eletrônica básica, ao menos. Esse é outro grave problema no Brasil. Quando muitas pessoas falam em música eletrônica elas pensam em Village People, mas Village People não é música eletrônica!! Village People é disco music!! Enfim, existem pessoas preconceituosas porque é bastante cômodo para elas permanecerem assim. Mas é preciso ter cuidado para não se tornar uma pessoa velha dentro de conhecimentos bizarros e ultrapassados!

Este Cd possui as seguintes músicas:

1- Um Novo

2- Perfect Blur

3- Hipjazz

4- That´s It  

5- See me

6- Choro Ritual

7- 9997

8 – Another Time

9- Globalization

10- Destruição

11- How to Find

12- Exotika 

Bonus tracks em MP3 (remixes) para computador

13 - Sebastian

14- Future Attrations

15- Dance Floor

16- 3 Lovers

contra-capa do CD















CD









* Até o momento não há informações de que este álbum tenha sido editado em vinil. 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

M4J - BRAZIL - Electronic experience (cd álbum)

Este não é um álbum de remixes. É um álbum de música eletrônica. O projeto brasileiro M4j era composto pelo dj Mau Mau, Manoel Vanni, Marcel Sk e Franco Junior. Foi lançado pela gravadora Trama em 1998.
Até o momento não foram localizadas informações sobre a existência de singles promocionais ou remixes tanto em cd quanto em vinil das musicas desse álbum que recebeu o nome de BRAZIL - Electronic experience.
O trabalho musical possui fortes influências do techno e do hard house. Na época, a concepçâo do cd foi o máximo para a cultura rave tupininquim que vivia sua primeira fase do boom eletrônico*  musical.

*** Para entender:

A primeira fase do boom eletrônico em parte do mundo ocorreu em 1989/1990 com o famoso verão do amor europeu regado a muita música dançante e eletrônica. Mas na época o Brasil ainda estava suspirando rock n´ roll tipo Rock in Rio, Guns n´ roses e fantasias roqueiras daquilo que os próprios roqueiros almejavam que acontecesse de acordo com  seu interesse. Visto que, o rock n´ roll era postado por parte da mídia como um estilo musical perpétuo, jovem e saudável. Porém a maioria da população não sabia e não tem consciência de saber que parte da mídia postava rock com o objetivo de lucratividade, apenas.

A segunda fase do boom eletrônico ocorreu em parte do mundo no final da década de 90. Nesse período parte do Brasil, para não ficar para trás, já estava familiarizado com as novas tecnologias musicais. Logo, aproveitou o momento e não tratou empíricamente a música eletrônica como um modismo musical. Até porque,  há vários anos já existia e ainda existe uma poderosa cena musical eletrônica mundial e a galera moderna e antenada no Brasil sabia disso! Porém parte da famigerada mídia brasileira se deparou com três situações descritas a seguir:

1) Uma parte da mídia doutrinada e ignorante se calou e ignorou outros estilos musicais mesmo ao perceber que o próprio poprock, tão amado e querido, já não estava com tanto fôlego de sucessos musicais pois já havia dado tudo o que podia.

2) A outra parte da mídia teve que engolir à seco a música eletrônica, até então marginalizada, menosprezada e mal compreendida pelos correligionários envelhecidos do rock infiltrados na mídia que durante vários anos havia acreditado e vendido para o público consumidor a ideia absoluta de um estilo musical roqueiro inabalável e imortal.

3)  A outra parte da mídia conseguia assimilar a evolução musical das pessoas, o avanço das tecnologias e da musicalidade eletrônica, porém, ás vezes fingia que entendia para não fazer feio ou ser rotulada de veículo midiático atrasado em relação a cena cultural no mundo. Enfim ...coisas do Brasil. Momentos trágicos de nossa história onde uma civilização é musicalmente  tratada por modismos. Lamentável.


Capa + encarte











Encarte 2












Encarte 3

CD

Contracapa

O álbum contém as seguintes canções:

1 - Intro 16 A
2 - Stage Piano
3 - Capoeira
4 - Pedro Bahiano
5 - Brasil Menu
6 - Camisa Verde
7 - D. Smoke
8 - 16B Swing
9 - She
10 - É isso aí

Em 1998 foi lançado no mercado internacional o álbum no formato de vinil EP (extended Play) com apenas quatro musicas. São elas

Lado A: 1- Stage Piano e 2 - É isso aí
Lado B: 1 - Capoeira e 2 - 16B swing

Abaixo o detalhe do sleeve impresso no vinil.  Gravadora Joss House.