domingo, 16 de junho de 2013

Sandra de Sá - Vamos viver (single remix promocional - item de colecionador)

Capa 
Na década de noventa a cantora Sandra de Sá resolveu dar uma turbinada pop em sua carreira lançando o ótimo álbum chamado A lua sabe quem sou eu. Este trabalho rendeu quatro singles para as musicas “Vamos Viver’, “Soul de verão / fame”, “Sozinha” e “Não adiantou saber”.  

Encarte
Hoje destacamos o Cd single da canção “Vamos viver” que foi lançado comercialmente em 1997 pela gravadora WEA. A música foi escrita pelo cantor e compositor Herbert Vianna da banda Paralamas do sucesso. Este single raro e que já virou item de colecionador apresenta a versão álbum que é igual a gravação original, uma versão com participação especial do coral gospel Mounth Moriah, um remix dançante com bases da house music produzido pelo dj Memê e um remix com referências do Hip hop, Soul e Black music produzido pelo dj Corello.
 
Imagem divulgação

O single que teve a produção gráfica de Cristina Portella e a direção artística de Paulo Junqueiro, apresenta as seguintes faixas:

1- Vamos viver – Com a participação especial do coral gospel Mount Moriah 3´42
2- Vamos viver – Charm Corello Dj 3´42
3- Vamos viver – Memê Club Edit 4´52
4- Vamos viver – Versão álbum 3´44

 CD
 Na imagem seguinte você pode ver a capa do single com selo de preço sugerido na época de comercialização.

 * Até o momento não há registro que este trabalho tenha sido lançado em vinil 12" promocional.

** Apenas os singles para as músicas "Vamos viver" e  Soul de verão / fame” foram lançados comercialmente no mercado musical em uma tentativa de aumentar as vendas. Porém:
-  Como Brasil estava atrasado em relação ao controle da pirataria, 
-  Como a música é tratada por bem supérfluo, 
-  Como o preço do Cd era caro, 
-  Como a patota musical era sempre a mesma sem permitir a ascensão de novos artistas,
-  Como a música havia se tornando um produto de alta descartabilidade,
-  E como as gravadoras tinham uma péssima logística de distribuição de Cds para atender a demanda das emissoras de rádio e ao mercado de vendas de norte a sul do país em pouco espaço de tempo; logo, todos esses fatores contribuíram para que a galera se jogasse no MP3 como alternativa de sobrevivência para se manter atualizada. Simples! 

... E nem vamos mencionar o fato que a maioria dos remixes brasileiros foram e são trocados entre djs e colecionadores graças ao MP3. Porque se dependesse da comercialização, promoção e distribuição das gravadoras, ninguém tinha nada sobre nada! 

...E também nem vamos comentar sobre o sistema educacional brasileiro, o qual, também necessita ter acesso a troca de arquivos via MP3 para estar conectado com o desenvolvimento educacional em todos os cantos do país... Lamentável! 

Cadê o remix Club?

A equipe do blog Brasilremixes alerta sobre a possível existência de um remix produzido pelo Dj Memê que ainda não foi localizado oficialmente. Não sabemos se o remix foi lançado separadamente em vinil ou em Cd single promocional. Ou ainda se o remix foi incluído de forma escondida em alguma coletânea promocional de rádio lançada pela gravadora. Lembramos que às vezes isso acontece!!!

A desconfiança possui fundamento por causa do nome “Memê Club Edit”. Ou seja, a palavra “Edit” significa “editado” ou “reduzido”. Na prática seria algo como “versão editada” ou “versão curta” para tocar no rádio. Logo, se existe a versão “Club Edit”, perguntamos: - Cadê a versão “Club” (completa) para ser tocada nas festas??? 

Essa situação já ocorreu em outras ocasiões com musicas dos artistas Fausto Fawcet e o remix da canção “Cicciolina – o cio eterno”, que foi lançada em dois singles promocionais diferentes, um com a versão “editada” e outro com a versão longa (completa), ambos distribuídos pela gravadora WEA. Como também no caso da cantora Deborah Blando com o remix da música “La vem o sol” que apareceu em single promocional único e também foi incluído sem referências numa coletânea promocional de sucessos divulgada pela gravadora EMI/Virgin. Portanto, no mercado musical nacional que algumas vezes age com amadorismo, tudo é possível. Inclusive o fato da versão “Club Edit” não ter sido divulgada em lugar nenhum ou até mesmo que a versão “Club Edit’ tenha sido escrita incorretamente! Vai saber....

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domingo, 9 de junho de 2013

Dj Mau Mau - Music is my life (álbum)

Capa

Ao falar sobre o trabalho do dj Mau Mau existem duas opções. A primeira é ouvir o Cd “Music is my life” sem comparar com álbuns produzidos por outros artistas na  mesma linha musical. A segunda é ouvir o Cd “Music is my life” isoladamente, sem comparar com outros trabalhos musicais já apresentados pelo artista. Nós escolhemos a resenha isolada. Ou seja, Music is my life é o título do primeiro álbum do dj Mau Mau com produções próprias. Ele foi lançado em 2003 pelo selo Segundo Mundo/Smartbiz traxx e distribuído pela gravadora Sony.  

Encarte 01
 Encarte 2
 
 Encarte 3

A concepção do álbum apresenta o resultado de uma pesquisa melódica com diversas referências musicais adquiridas pelo dj ao longo de vários anos de carreira. A base eletrônica das canções gira em torno da house music e uma forte pegada Techno com nuances de Broken beats chegando até ao subgênero da Tech house. Este trabalho também conta com a participação da cantora Laura Finocchiaro e do cantor Edson Cordeiro.

O álbum apresenta as seguintes faixas:

01  Intro   
02  Music Is My Life   
03  Test 3   
04  Kiss Me  (Feat. Laura Finocchiaro)
05  The Breakers Of Space   
06  JMRB   
07  The Time   
08  Space Funk   
09  Hell´s Club   
10  D+   
11  Deep Funk   
12  Up & Down (Feat. Edson Cordeiro)

 CD

Contracapa

OBS: A sonoridade do álbum cai bem para agitar o warm up de festas eletrônicas espalhadas pelos clubes no Brasil inteiro. Porém é inevitável diagnosticar que devido à concorrência internacional e ao baixo índice de cultura musical tecnológica no país, para algumas pessoas o resultado do Cd poderá não ser tão cativante aos ouvidos doutrinados há muito tempo pelos bits elétricos das  produções gringas.

* Ainda é possível adquirir o Cd em lojas que vendem discos novos ou usados, bem como em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

** Até o momento não há informação referente a distribuição promocional de singles e remixes ou que este trabalho tenha sido editado em vinil.

domingo, 2 de junho de 2013

Adriana Calcanhotto - Vambora (single remix promocional - item de colecionador)


CD

Hoje destacamos o single promocional da música Vambora” da cantora Adriana Calcanhoto. Este trabalho não possui encarte e foi distribuído pela gravadora Sony/Columbia em 1998, com dois remixes produzidos pelos djs Cuca e Paulo Jeveaux .

Adriana Calcanhotto (Imagem divulgação) 

Conhecendo a “vibe” dos clubes, qualquer pessoa consegue perceber que os remixes deste single são indicados para programas de rádio FM bem longe das pistas de dança, infelizmente. Mas, além de deixar o povo do festerê na mão, podemos constatar que a versão remodelada nada mais é do que uma canção pop básica.

Imagine a melodia de uma música simples como se fosse uma pintura mal acabada. Logo, depois de remixar a canção, imagine uma pintura com uma camada de verniz! Pronto! Os remixes da música “Vambora” nada mais representam do que uma camada de verniz para deixar a canção um pouco mais pop. 

Este single apresenta as seguintes versões:

1-Vambora Cuca´s pop – 4´00

2-Vambora G-vô remix – 3´39

3-Vambora versão original – 4´13 

Cansados de remixes meia-boca!

A equipe do blog lembra que os remixes devem ser a “oitava maravilha da música dançante” e não apenas uma melodia bonitinha. Não temos nada contra a música pop. Apenas nos preocupamos que o tempo passa e ainda não existe no país uma “atitude musical dançante contemporânea”! Afinal, muitas gravadoras, alguns produtores, remixers e DJs nacionais insistem em perpetuar uma fórmula musical simplória na produção de remixes - tecnologicamente fracos - para tocar numa pista de dança “bombada” e repleta de canções  internacionais festivamente remixadas e super dançantes que satisfazem a todos os gostos.

Repetindo: - Se de um lado temos um remix brasileiro “simplório”, do outro vemos um público freqüentador de danceterias, clubes, raves e festas agitadas por remixes maravilhosos de artistas internacionais! Então seria importante que muitos produtores brasileiros estivessem mais atualizados com a "vibe" que agita os clubes e que faz o público se acabar de felicidade nas pistas!

O remix da música brasileira não pode ser inferior aos remixes festivos dos artistas internacionais!!!

A equipe do blog respeita a proposta da gravadora, o trabalho dos DJs, dos produtores, como também, agradecemos a cantora por possibilitar que a canção fosse remixada (nem todos os artistas permitem). Contudo não podemos deixar de registrar nossa frustração ao perceber que o resultado final do remix, como outros tantos remixes de vários artistas brasileiros, ficou na promessa e na tentativa de fazer alguma coisa dançante “só para ver no que iria dar. Não há mais tempo para tentativas e experiências. É preciso seguir a linha de qualidade dançante internacional para garantir sucesso e destaque no meio da multidão artística. Só então depois de garantir o pão de cada dia e cativar a galera é possível fazer uma tentativa dançante diferente. Afinal, a música não vive apenas de arte! 
O remix não pode ser tratado como se fosse uma “tentativa de fazer alguma coisa dançante, só para ver no que vai dar”.

Tanto o dj, quanto produtor e o cantor precisam ter atitude. É necessário convencer e ter uma posição artística com expressividade, conteúdo e comprometimento. Essa história de fazer um remix fraco para tapar buraco e preencher formalidades do mercado não convence mais ninguém!

Se for um remix voltado para contemplar a proposta do conceito de lounge e chill out, esqueça tudo o que você acabou de ler. Mas lembre-se: 

 - Até quando os artistas, produtores e djs brasileiros irão permanecer em “banho maria” quando possuem talento suficiente para agitar um caldeirão”???!!!

O tempo passa, a idade avança e  muitos consumidores do Brasil ainda esperam pelo festerê de remixes brasileiros que na grande maioria são inexpressivos e ficam apenas na tentativa de alguma coisa!!!!!!!!!!!!!!!!!

Para ouvir a versão original da música clique aqui! 

Para ouvir o remix da canção e ter suas próprias conclusões, clique aqui! O nome correto do remix é (Cuca´s pop).

Nas imagens abaixo você pode ver o single promocional simples editado com apenas a versão original da canção que também aparece no álbum "Marítimo" lançado em 1998.




* Não há registro que este single tenha sido editado em vinil. 

*** Agradecimento especial ao colecionador Andrei de Souza por ter fornecido gentilmente as imagens para ilustrar o tópico musical de hoje. 

 

domingo, 26 de maio de 2013

Ram Science Project - Pará (single remix)

Capa

Hoje o blog está postando o EP da música “Pará” do produtor, remixer e Dj Ram Science aka Ramilson Maia. Relembramos aos leitores do blog, que o Dj Ramílson Maia se tornou conhecido no Brasil inteiro ao produzir a música de sucesso “Tem que valer” do Kaleidoscópio que ultrapassou fronteiras e chegou até  agitar uma parte da Europa em 2004. Durante esse período, o dj também esteve envolvido com diversos trabalhos musicais na cena eletrônica tanto no Brasil quanto em outros países.

O EP (extended play) - que mais parece um single - foi lançado e distribuído promocionalmente pela PUTZ RECORDS em 2011 e apresenta três versões da canção "Pará" que utiliza samples da música “Bicho papão” do artista Pinduca que faz parte da cultura regional e folclórica do estado do Pará com o ritmo Carimbó.

- Mas o que é isso afinal?

    "Ram Science utilizou uma base melódica eletrônica para mixar com ritmos folclóricos. É que grande parte do Brasil não está acostumada a evoluir e fazer diferente. Afinal, grande parte do Brasil está escravizada musicalmente a fazer "igual" ao passado. Como se fosse uma "honra" repetir e sapatear ao redor das raízes para agradar aos fantasmas que se foram. 
        
       A equipe do blog Brasilremixes não está desmerecendo a proposta do passado. Nós alertamos que as pessoas estão esquecendo que vivem num tempo presente e caminham em direção ao futuro. Portanto, quando muitas pessoas ouvem as mudanças musicais do nosso tempo, elas acham estranho. São pessoas queridas que se mantém presas ao passado e não perceberam que o mundo atual gira no tempo presente-futuro!"  É como diz aquela música do cantor Lulu Santos: 

      "...Nada do que foi será
         De novo do jeito que já foi um dia
         Tudo passa
         Tudo sempre passará...
."

De acordo com as informações postadas na página do produtor na internet, Ram Science Project é uma  performance audiovisual inédita em que Ramilson Maia interage com outros elementos no palco, apresentando novas músicas e remixes, trazidos de sua última turnê pela Europa.

Contracapa

Tanto a canção original quanto os remixes produzidos por Mad Zoo e pela dupla Deeplick e Rick Dub que também assinam o projeto Dub2Deep,  possuem uma boa pegada musical para a pista de dança ao utilizar timbres eletrônicos bem definidos com claras influências da House music  e do Techhouse,  digamos, quase progressivo. Sem dúvida, um dos pontos fortes deste single EP é a masterização e mixagem das melodias que seguem o mesmo nível de qualidade apresentada pelas canções e remixes dançantes internacionais.

Este trabalho apresenta as seguintes versões:

01 - Pará - RAM SCIENCE (Ramilson Maia Original MIX) 6´45

02 - Para - RAM SCIENCE (Madzoo BadNoise RMX) 4´04

03 - Para - RAM SCIENCE (Dub2Deep RMX) 4´38

* Para ouvir a canção original não incluída neste single clique aqui!

** As musicas deste EP podem ser adquiridas em sites que comercializam canções no formato digital.

*** Para assistir a uma entrevista muito interessante feita com o produtor Ramilson Maia sobre o seu trabalho,  clique aqui! 

****  Informações adicionais, dúvidas e contatos  podem ser feitos  através do site: http://www.putzrecords.com/emusic/events/11-ram-science-aka-ramilson-maia-para-ep-no-geracao-eletronica.html


 
Imagem divulgação

OBS: Atenção produtores de remixes no Brasil! Falta de qualidade prejudica a melodia!

"Ao ouvir a música deste single utilizando um bom equipamento de áudio, os leitores do blog Brasilremixes poderão observar que a canção é simples e a “vibração melódica” do remix no dancefloor ficou perfeita!

Porém, nem sempre isso acontece com os remixes brasileiros! É justamente a falta dessa “vibração” que muitas vezes criticamos alguns trabalhos de produtores brasileiros, que mesmo fazendo um bom remix o resultado acaba ficando péssimo. Logo, com a falta de qualidade e peso na masterização, um remix que era para ser tudo, acaba se transformando num remix fajuta e sem tempero." Cuidado!

domingo, 19 de maio de 2013

Sambaloco Brazilian Drum 'N' Bass Classics (Cd álbum compilação)


 Capa

Sem dúvida alguma a gravadora TRAMA foi a única empresa nacional de grande porte, que no início do novo milênio, tratou os artistas brasileiros da cena musical eletrônica, com a mesma importância dos artistas envolvidos em estilos musicais diferentes. Outras gravadoras também fizeram investimentos na área, mas sempre deram preferência para trabalhos musicais de bandas e cantores consagrados e com passaporte já carimbado no mercado tupiniquim.
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Encarte 02

Na coletânea musical lançada em 2002 e que leva o nome de Sambaloco Brazilian Drum 'N' Bass Classics é óbvio que os fãs irão encontrar música eletrônica sob o ponto de vista do gênero Drum n´ bass - também conhecido no Brasil pela gíria de "Drumba! Mas além das vibrações melódicas possibilitadas pelo estilo, as pessoas tem a oportunidade de ouvir um trabalho musical desenvolvido por artistas, Djs  e produtores brasileiros como Technozoide, Drumagick, Claudio Zoli, Max de castro, Silvera, Patrícia Marx, Rosy aragão  entre outros. Algumas das canções incluídas nesta compilação foram distribuídas em singles promocionais individuais tanto no Brasil quanto no mercado internacional.

A coletânea possui as seguintes canções:

1- Drumagick –  Easy Boom
2- Technozoide – Esfera (comonautics remix) apresentando Rosy Aragão
3- The silence of wolves (dj mystical & dave rivavel classic sessions) – O discurso
4- Max de Castro - Mais uma vez um amor
5- Patricia Marx –  Demais Pra Esquecer (Mad Zoo D&B Sessions) Remix
6- Claudio Zoli –  Noite Do Prazer (Mad Zoo's Massive Sessions) Remix
7- Silvera –  Quando O Vento Sopra (Mad Zoo's 37th Century Remix) Remix
8- Technozoide –  Tinta (Mad Zoo D&B Mix) Featuring – Rosy Aragão Remix
10- Drumagick –  Cambraia

Contracapa    
CD

* Ainda é possível adquirir este produto em lojas ou sebos que vendem discos novos e usados ou em lojas virtuais que comercializam musicas no formato digital.

** Alguns remixes foram editados em vinil 12” promocional, mas não há confirmação que todas as versões remixadas nesta compilação tenham sido distribuídas neste formato. 

domingo, 12 de maio de 2013

Fernanda Abreu - Kamikazes do amor / Você pra mim remix (single promocional - Item de colecionador)

 

Muitos fãs e admiradores sentem saudades do tempo em que a cantora Fernanda Abreu despontava como um dos grandes ícones da música pop brasileira que marcou a década de noventa no século passado.


Imagem divulgação

Sucessos como “A noite”, “Babilônia rock”, “Kátia Flávia”, “Rio 40 graus”, “Jorge de capadócia”, “Garota sangue bom”, “Veneno da lata” entre outras canções eram presença constante em várias festas e no set list de djs e programas de rádio voltados para a música pop brasileira. Naquele período a versatilidade artística da cantora também contemplava os ritmos românticos e para lembrar essa fase, hoje mostramos o single 12” remix da canção kamikazes do amor” que também traz um remix para a canção “Você pra mim”. Este trabalho foi distribuído promocionalmente em 1990 pela gravadora Emi Odeon e de acordo com as informações impressas no vinil, os remixes foram produzidos pelo DJ Irai Campos.



Este single apresenta as seguintes versões:

LADO A

A1  Kamikazes Do Amor (radio Mix Nº 1)  4:00
Análise: A construção desse remix é interessante, pois não ficou com “cara de música velha” ou de “flash back”. A melodia possui alguns efeitos eletrônicos e sobreposição de vozes utilizando samples de refrões de outras músicas de sucesso internacional. O DJ Iraí Campos manteve as bases da versão original com influências do Hip Hop, Soul, Funk e Black music.
  
A2  Kamikazes Do Amor (radio Mix Nº 2)  4:58  
Análise: A construção desse remix também segue a mesma linha apresentada na versão anterior, mas com maior tempo de duração.

LADO B

B1  Kamikazes Do Amor (club Mix)  5:55
Análise: Essa é a versão principal dos remixes apresentados pelo single. Porém foi editada no lado “B” do vinil. O certo seria que a versão principal fosse colocada em ordem no lado “A” e as versões adicionais apresentadas no lado B. Pelo menos é assim que ocorre nos remixes internacionais. Na prática, esse remix é basicamente igual as outras versões da mesma canção!

B2  Você pra mim (versão Remix)  4:44
Análise: O remix possui cadência e referências musicais muito próximas da canção “Justify my Love” de Madonna. Aliás, o próprio sample do refrão da música “Justify my Love” aparece nos primeiros acordes da melodia. O clima romântico predomina e o remix acaba sendo perfeito para ser tocado nos bailes charm ou para embalar aquele momento nostálgico de corações solitários voltando pra casa ao final da balada....

* Com sorte ainda é possível comprar este single em lojas ou sebos que comercializam discos novos ou usados.

** O remix deste single para a música “Você pra mim” é diferente do remix apresentado na coletânea de sucessos “Raio X” que foi lançado pela cantora  em 1997.

*** Não há informação que este single tenha sido editado em Cd.

**** As versões originais das músicas foram incluídas no primeiro álbum solo da cantora chamado “Sla radical dance disco club”, também comercializado em 1990.

Fernanda Abreu e o Funk carioca

Atualmente a cantora Fernanda Abreu está envolvida com o estilo musical voltado ao Funk carioca e a um público mais - restrito - ligado aos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Até porque, os críticos musicais afirmam que por enquanto, o Funk e suas variações estão mais voltados à realidade musical carioca do que brasileira. Alguns estudiosos chegam até a classificar o Funk carioca como um fenômeno musical folclórico moderno do Rio de Janeiro.

De forma geral, houve várias tentativas de espalhar o estilo no país inteiro com a ajuda da mídia, mas a atitude de alguns artistas “funkeiros”, bem como o posicionamento de alguns de seus seguidores somado com a falta de informação das pessoas + letras apelativas e de baixo nível estão fazendo com que o estilo ainda não seja visto com bons olhos no mercado musical tupiniquim. 

Uma coisa é dizer: - Quero "fazer amor" com você!

Outra coisa é dizer: - Quero "foder" com você!

As duas frases possuem  o mesmo sentido sexual. Porém, a primeira é mais sutil e representa a linha educacional formal brasileira que segue a linha educacional mundial. A segunda é mais direta-agressiva e permeia uma parte das gírias e da linguagem existente nas classes mais carentes Os "funkeiros" não estão errados, pois simplesmente utilizam expressões corriqueiras do meio em que sobrevivem  nas canções que cantam e se divertem. Contudo, a maior parte do Brasil não está interessada em utilizar a palavra "foder" porque a expressão "foder" é vista como uma linguagem vulgar, de baixo calão e com uma tonalidade quase ofensiva. Tanto no país como também em diversas regiões do planeta de acordo a linguagem oficial de cada nação!

Para piorar, existe outra dificuldade enfrentada pelo Funk carioca que se refere à classe social. Como o Funk carioca nasceu nos bailes, nas favelas, nos morros e nas comunidades pobres do Rio de Janeiro, grande parte do Brasil não se identifica com o lugar e com seus criadores. Até porque, as favelas existentes em outras regiões do país possuem costumes e realidades musicais bem diferentes das praticadas no Rio de Janeiro. Dessa forma, muitas pessoas não conseguem separar o estilo musical da origem rotulada como  “vileira” e “favela”.

Segundo o entendimento de alguns pesquisadores, essa realidade pode transparecer que se a dança, a atitude e a origem do Funk carioca estivessem relacionadas a uma classe social mais rica e intelectualmente mais educada, as chances de ter emplacado em todo o Brasil seria maior e já teria acontecido. Para polemizar, estudiosos colocam mais lenha na fogueira das vaidades musicais, comentando que não é a classe social rica que imita os pobres, mas é a maioria dos pobres que desejam imitar o estilo musical das pessoas ricas e desenvolvidas.....

A equipe do blog Brasilremixes entende que este texto pode ser interpretado por muitos leitores de forma provocativa. Entretanto, o objetivo principal é fazer uma reflexão sobre o universo musical brasileiro e os motivos que fazem com que determinado gênero musical ou determinada música tenha sucesso ou não. Aliás, é importante observar que se a música é um produto, até que ponto a riqueza e a pobreza financeira e melódica que rodeia os artistas, podem influenciar nas escolhas do produto musical feito pelos consumidores no Brasil?  

domingo, 5 de maio de 2013

Kid Abelha - Single (remixes)

Capa 

Voltando para a época de ouro dos remixes nacionais produzidos na década de noventa, apresentamos o Cd single da banda Kid Abelha que foi lançado comercialmente em 1997 pela gravadora WEA Brasil.

Os remixes das canções “Como é que eu vou embora”, “Te amo pra sempre”  e “Pintura Íntima” foram escolhidas para divulgar este trabalho da banda que por motivos desconhecidos recebeu o nome de “Single”.
  
- Ora, se já é um single, para quê chamá-lo de “single”? Seria o mesmo que chamar um automóvel novo de automóvel! Se o produto já é um automóvel, para quê dar o nome próprio de automóvel! Enfim, vai saber o que se passa no pensamento confuso da galera de produção e marketing da gravadora!

As versões originais de cada música aparecem nos álbuns “Meu mundo gira em torno de você e Seu espião
Contracapa

Neste single, os remixes produzidos pelo Dj Cuca  tinham um forte apelo comercial, que proporcionou um grande sucesso das canções em todo o país e ótima visibilidade para a banda.  Porém o resultado também causou decepção para algumas pessoas que esperavam uma repaginada musical com outro conceito melódico.  A equipe do blog Brasilremixes sabe que a maior parte do povo brasileiro ainda não tem paciência para curtir um remix de longa duração com seis, oito ou dez minutos. Mas é importante lembrar a todos que:

“- A origem dos remixes foi para atender ao público que frequentava as danceterias e durante a festa queria ouvir e dançar por mais tempo a música de sua preferência, para que os DJs não tivessem que repetir a canção por muitas vezes durante a noite.”

Desta forma, no caso das canções apresentadas neste “single” lançado pelo Kid Abelha, os remixes mais parecem versões destinadas aos programas de rádio FM que para a pista de dança propriamente dito.

Este trabalho possui as seguintes canções:

1-Como É Que Eu Vou Embora (Crossover Extended Mix)  4´54

2-Como É Que Eu Vou Embora (Pop Dreams Radio Edit)  3´54

3-Te Amo Prá Sempre (Crossover Pop Mix Edit)  3´51

4-Te Amo Prá Sempre (Crossover Club Edit)  3´30

5-Pintura Íntima (Cuca's Return At Pop Hits Edit)  4´34

6-Pintura Íntima (Crossover Club Mix)  5´24

CD

Na sequência você pode ver a capa e contracapa do Cd álbum "Meu mundo gira em torno de você", que foi comercializado em edição especial de platina, com todas as faixas remixadas iguais ao single apresentado no post de hoje. 



*Até o momento não há informação que este trabalho tenha sido editado em single vinil 12”.

** Ainda é possível comprar este single de remixes nas melhores lojas de venda de Cds novos ou usados.