terça-feira, 7 de junho de 2016

TRASHMIX - Parte 2

Nem todos os remixes brasileiros que foram lançados ou distribuídos ao longo dos últimos 30 anos no país, serão postados pelo blog de forma individual. Entretanto, realizamos um mutirão para reunir imagens, que marcam o registro desses trabalhos. Para evitar especulações, a equipe do blog fez uma lista de razões, justificando a não postagem individual dos remixes:

- Remixagem fraca e de qualidade simplória,
ou
- A proposta musical não convenceu,
ou
- Artistas desconhecidos do grande público,
ou
- Conceito melódico confuso, cafona e brega,
ou
- Falta de comprometimento do artista e da gravadora,
ou
- Canções religiosas na pista de dança não vale,
ou
- Remix excessivamente interiorano/bairrista,
ou
- Boybands ou cantores passageiros/modismos e oportunistas
ou
- Público consumidor apático.

A lista é variada e será dividida em diversas partes. Na postagem de hoje trouxemos mais alguns projetos de remixes ou quase isso:

Tiazinha – Faz a festa (Cd álbum)
Sony music
Ano 1999
Capa
Contracapa

Elba Ramalho – Boca do balão remix (single promocional)
Polygram
Ano 1986
Capa
Contracapa
Boca do balão remixado por DJ Grego

Luiz Caldas – Tieta remix (single promocional)
Polygram
Ano 1989
Capa
Contracapa

Tieta remixada pelo Dj Memê

Sidney Magal remixes (Cd compilação)
Paradoxx music
Ano 1998
Capa
Contracapa

Grupo remix samba – Em busca do prazer (Álbum)
BMG Ariola
Ano 1995
Capa

Aqui o problema foi que alguém se apropriou do termo “remix” para juntar a palavra ao nome do grupo. Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra! Fuja! (risos)

Flippinho  – Tilt “A banda eletrônica” (single promocional)
Polygram
Ano 1983
Capa

Nesse caso, alguém utilizou a frase “A banda eletrônica” para ilustrar a capa de um disco de uma banda de rock. Não se engane, aqui não tem nada de dance ou eletrônico. Pode abandonar!  

Angélica – Vou de taxi remix (single promocional)
CBS/SONY
1988
Remixado pelo produtor Mazzola

sábado, 28 de maio de 2016

Titãs - AA UU remix / O que (single promocional - Item de colecionador)

Capa 

Revolvendo alguns hits do passado, conseguimos localizar o single remix da canção “AAUU”, da banda Titãs. Trata-se do disco promocional de número 28 editado em vinil 12”, pela gravadora WEA. O single foi distribuído em 1986 junto com a música “O que”. Nessa época, pós megassucesso do grupo RPM, a banda Titãs estava se transformando na sensação do pop rock nacional ao representar uma galera que não queria apenas comida, bebida e fazer amor. Mas, trazer um pouco de irreverência e questionamentos sociais para a nova geração. A qual, segundo pesquisadores daquele período, tinha uma estrutura educacional um pouco mais esclarecida, que o famigerado jeito brasileiro de ser e depender de coronéis, padrinhos e outros favores advindos da herança política ditatorial do passado.
Contracapa

As duas canções fazem parte do álbum Cabeça de dinossauro, que foi produzido por Liminha e lançado em 1986. O trabalho rendeu ao grupo seu primeiro disco de ouro. O single apresenta o remix da canção “AA UU” e foi remixada pelos Djs Grego e Dinamyc Duo. Independente do remix ter sido editado por djs, a remixagem da canção não apresenta surpresas e segue a típica estética dos remixes que tinham o “olhar” rígido do produtor Liminha. Aliás, dizem as más línguas, que o produtor parecia nem saber o que se passava na pista de dança. Fato semelhante também ocorria com diversos produtores da cena musical brasileira na década de oitenta, que pouco conheciam o que era dance music ou qualquer outro estilo musical relacionado às danceterias e a música eletrônica.
Imagem da banda

Apesar das limitações técnicas da produção e do conhecimento superficial do público, é claro que o remix fez sucesso nas principais rádios do Brasil e em muitas festas que tinham um play list de poprock nacional. Vale lembrar que em terra de cego, quem tem olho é considerado rei! Ou seja, no meio do quase nada, qualquer migalha musical era considerada o máximo! 

O single remix possui as seguintes faixas:

LADO A

1- O que - 5´38

LADO B

1- AA UU - versão remix - 5´30

Não queremos desmerecer os remixes brasileiros produzidos na década de oitenta. Existem trabalhos muitos bons. Entretanto, não vamos tapar o sol com a peneira e criar uma sensação de maravilha para as futuras gerações, ao afirmar que a década de oitenta era esplendorosa, porque não foi bem assim. É preciso respirar, pensar, comparar e ouvir. Existiram ótimos momentos musicais, tanto quanto tentativas e decepções como em qualquer outra década. Ponto! Sem choro, por favor! Pesquisadores entendem que parte da atitude comportamental do brasileiro - que se acostumou com migalhas, acabou criando um problema social muito sério ao longo dos anos. Para eles, não basta colocar farofa no feijão com o arroz musical - é preciso colocar um pouco mais de desenvolvimento, educação e tecnologia nesse prato!

* Na sequência podemos ver a imagem do single vinil promocional simples de número 19, com a versão original da canção AA UU, em 33 e 45 rotações.
Capa e música igual em ambos os lados

1- AA UU - versão original 3´01

* A versão remix da canção "O que" foi lançada em outro single promocional e já foi postado pelo blog. Para rever basta clicar aqui!

** Agradecimento especial ao Dj Cassius por ter fornecido as imagens para ilustrar o post de hoje.

domingo, 22 de maio de 2016

Brazil Attacks - É o Tchan remixes

Capa

Não caro leitor, você não leu errado! Antes de gritar desesperadamente contra a postagem de hoje, a equipe do blog afirma que o mundo musical não acabou. Haverá dores de consciência coletiva e até sintomas de depressão. Mas a vida é cheia de desafios e quando está ruim não há nada que não possa ficar pior. Porém, no final de tudo, os cachorros latem e a caravana passa. Depois o pessoal esquece. Portanto, hoje lembramos de uma música, que foi megassucesso popular nos anos 90. Estamos falando da libidinosa e provocante canção homônima do grupo É o Tchan.

Pra começar, temos o nome “Brazil Attacks”, que foi utilizado como alternativa para substituir o nome do grupo no mercado internacional. Acontece que para os gringos não habituados com a língua portuguesa, ficava complicado falar a música “É o Tchan” do grupo “É o Tchan”. “....Ninguém entendia direito a pronúncia. O que causava uma certa irritabilidade. Muitos chegavam a considerar o nome como “untranslatable” (intraduzível)”. Era o que diziam alguns funcionários da gravadora Polygram, na época do lançamento do single.

* Vale lembrar que esse desconforto também ocorre aqui no Brasil diante de nomes de músicas e de bandas internacionais, que são quase impronunciáveis.
Imagem do grupo 

Pegando carona no ritmo do pagode, a canção É o Tchan do grupo É o Tchan infernizou, quer dizer, invadiu (risos) as rádios brasileiras de 1995 a 1998. Devido ao sucesso comercial do grupo, a gravadora Polygram distribuiu um Cd single com remixes bem interessantes da música É o Tchan, pra galera se jogar na pista. Dessa forma, a edição brasileira do Cd single foi oficialmente lançada em 1997, trazendo quatro remixes produzidos pelo pessoal do “Dream Team” (T. Peret, J. M. Castells & Q. Tejada) - os quais também assinaram os megamixes maravilhosos da coletânea Máquina Total, lembra? Quem é dj lembra!!! Enfim...... O single também registra os remixes bem safadinhos e dançantes do Bayside Boys, do Hitmakers e de Fábio Tabashi.
Contracapa

Para a felicidade dos fãs e colecionadores, a versão remix produzida pelo pessoal do Hitmakers, foi incluída na coletânea Joven Pan - Radio Hits Dance remix nacional lançada em 1996, também pela gravadora Polygram. Para revolta de parte da galera tupiniquim, o grupo É o Tchan vendeu milhões de cópias usando como pano de fundo, a sexualidade brasileira. Porém, nem vamos entrar no contexto da exploração sexual ou do apelo erótico escancarado das composições musicais. Afinal, os dois assuntos revelam a confusão e a indiferença educacional de parte da população no país, que naquela época, já ultrapassava os limites do bom senso.

O Cd single comercial brasileiro registra as seguintes versões:
CD 

1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Edit) 3´55
2-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
3-Brazil attacks – É o Tchan (Olodance mix) 4´57
4-Brazil attacks – É o Tchan (Hitmakers) 4´56

O Cd single promocional simples foi lançado em 1996 pela Polygram e registra apenas duas faixas:
1- A dança do bumbum 3´11
2- É o Tchan versão remix - Hitmakers mix 4´57

Na sequência temos a imagem do Cd single editado em 1995 na Suíça com cinco versões:
1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Edit) 3´55
2-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Long version) 4´15
3-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
4-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Out Rap) 5´38
5-Brazil attacks – É o Tchan (Original version)

Na Bélgica o single promocional lançado em 1995 pela gravadora Polydor, foi editado em vinil 12” com seis remixes:
LADO A

1-Brazil attacks – É o Tchan (Dream Team Long version) 4´15
2-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Lead) 4´59
3-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys W/Out Rap) 5´38

LADO B

1-Brazil attacks – É o Tchan (Bayside boys Club mix) 4´59
2-Brazil attacks – É o Tchan (Olodance) 4´57
3-Brazil attacks – É o Tchan (Hitmakers) 4´56

O Cd single/card com encarte foi distribuído na França apresentando as faixas: Álbum version e Dream Team remix edit. 
Frente
Verso 

E aqui, a imagem da mesma versão do single anterior (com duas canções) que foi editado na América latina, também utiliza o formato de single/card sem o encarte. 
Por fim, uma picaretagem.....

A equipe do blog estava finalizando a resenha e acabou encontrando outras informações um tanto constrangedoras. Como já mencionamos, se algo está ruim, não há nada que não possa ficar pior. Nessa linha de pensamento, apareceu misteriosamente um single vinil italiano de um grupo chamado “Los Tchans”, que apresenta “Sonia San (???) cantando a música É o Tchan”! Trata-se de quatro versões da canção que foram lançadas em 1995/1996 pela gravadora “Intense”. Não sabemos qual é a associação existente entre a música original e versão "cover". Mistérios......

O single editado em vinil 12” apresenta as seguintes faixas:
LADO A

1- É o Tchan – Extended mix 5´50
2- É o Tchan – Radio mix 4´18

LADO B

1- É o Tchan – Batuka mix 6´19
2- É o Tchan – Tribal mix 6´40

* Lembramos que o Cd single com remixes editado no resto da Europa em 1998, destaca as mesmas versões que a edição do single brasileira.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Dj Zé Pedro – Essa moça tá diferente remixes (compilação)

Capa

Utilizando o trocadilho da palavra, não há dúvida que o Dj Zé Pedro é uma moça de muita coragem. Afinal, produzir melodias dançantes cantadas em português, sem cair no batuque geral alimentado por ritmos tropicais, que inevitavelmente acabam transformando a estética da dance music num grande carnaval, é tarefa complicada! Enquanto os puristas torcem o nariz, a galera do festerê cai na gandaia. Aliás, tem muita gente que adora o tempero latino misturado ao conceito Hi-tech. Diferente do Brasil, a combinação “Latino Dance” faz sucesso em clubes da região sul dos Estados Unidos, passando pelo México, países da América central, até chegar aos nossos vizinhos do continente sul americano.
Dj Zé Pedro

Ao longo dos anos acompanhando de perto a música popular brasileira (MPB), o Dj Zé Pedro também foi corajoso ao repaginar melodicamente artistas esquecidos e explorar diversas canções desconhecidas do grande público. Exemplos não faltam. Quem com menos de trinta anos conhece a cantora Célia? Quem se lembra de Maysa, Nara leão e Ângela Ro Rô? O repertório escolhido pelo Dj provoca até mesmo os fãs da MPB, ao transformar a compilação num exercício musical interessante.
Encarte 01
Encarte 02
Encarte 03

No que se refere aos remixes, comparando com trabalhos anteriores, a equipe do blog ficou empolgada com a evolução da qualidade técnica musical do Dj. A terceira compilação que leva o título “Essa moça tá diferente”, também contou com a habilidade dos produtores Andre Torquato e Ignácio Sodré, para dar uma equilibrada nos arranjos, na masterização e na transformação de canções brasileiras em músicas eletrônicas para dançar. O projeto foi lançado em 2009 pela gravadora Lua Music.
Contracapa

Entretanto, apesar da seleção musical ser um tanto audaciosa, lembramos que nem todas as canções irão funcionar na pista de dança. Afinal, é preciso reunir o público certo para a festa decolar. A estética musical dos remixes flerta entre o House, Euro house, Latin house, Tribal house e outros retalhos da colcha musical eletrônica made in Brasil. De forma geral, o resultado agradou aos fãs do estilo e também a galera que não estava apegada a rótulos. Principalmente, as moças que em tempos de repetição, procuravam combinações musicais diferenciadas. Se joga!

A compilação registra os seguintes remixes:

01 Infinito Particular (Infinito mix) - Marisa Monte
02 Trem Azul (Solar mix) - Elis Regina
03 Sufoco (Samba house mix) - Alcione
04 Compasso  (Pulsar mix) - Angela Ro Rô
05 Canto de Ossanha (Afro mix) - Maysa
06 Eu Quero Botar Meu Bloco na Rua (Bloco funk mix) - Maria Alcina
07 Na Cadência do Samba  (Batucada mix) - Cássia Eller
08 Todo Amor que Houver Nessa Vida (Electro rock mix)  - Zélia Duncan
09 Mal-me-quer (Nova bossa mix) - Nara Leão
10 Raça (Tribal mix) - Fafá de Belém
11 Ta-hi (South american mix)  - Fernanda Takai
12 Muito Romântico (Pianomix) - Célia
13 Cabide (Nêga mix) - Martinália
14 Vou Festejar (Alegria mix) - Beth Carvalho
CD

* Até o momento a coletânea não foi lançada em vinil. 

terça-feira, 3 de maio de 2016

Carlinhos Brown & Dj Dero - Candyall Beat (álbum + remixes)

Capa

Quando o trabalho musical é importante e divertido, a equipe faz questão de aplaudir e recomendar. Mas quando o resultado é enfadonho ou ruim é preciso refletir e alertar a galera, para que ela não caia em armadilhas.

“Ainda bem que existe o blog do Brasilremixes para fazer a análise e a comparação musical de remixes e trabalhos eletrônicos brasileiros de forma independente.....”

Esse foi um dos melhores elogios que o blog do Brasilremixes recebeu desde a sua criação. Afinal, não tem graça copiar a midiona que puxa o saco dos artistas “queridinhos”, apenas para não ofender a turma de fãs desmiolados, que pouco entendem de música e desejam ler e ouvir palavras bonitas a respeito de seus ídolos – como se fossem deuses. 
Detalhe do encarte

O cantor e compositor Carlinhos Browm é um dos poucos artistas brasileiros que está ligado na diversidade dos beats musicais mundiais. Por esse motivo, imagina-se que ele e sua produção saibam onde estão se metendo e do que estão falando. Entretanto, para a equipe do blog, o álbum duplo Candyall Beat não teve boa aceitação para quem já estava acostumado com o batuque tecnológico. Ou seja, a ideia era promissora, mas o resultado caiu na obviedade. Um álbum que tinha incentivos para ser tudo, pecou pelo exagero.
Encarte 02
Encarte 03
Encarte 04

Fazendo um comparativo simples dentro da proposta voltada para os clubes, poderíamos mencionar que a concepção musical da dupla chamada Safri Duo, foi mais esperta e hábil ao mesclar a musicalidade eletrônica com o batuque orgânico, de forma sutil e equilibrada. Além de apresentar uma composição melódica definida, as canções do Safri Duo trouxeram de certa forma, um pouco de variedade melódica para o público clubber, até então, o principal consumidor de música dançante.
Detalhe do encarte 

No que se refere ao conceito musical assinado por Carlinhos Brown e o respeitado Dj Deró (rei do latino dance eletrônico), o vocal de algumas canções ficou enfadonho e diversas músicas acabaram prejudicadas pela repetição de palavras misturadas ao batuque orgânico e sintetizado. Aliás, o excesso de informação musical fez com que as canções se tornassem cansativas. Em vários momentos se tem a impressão de estar ouvindo a sonoridade do grupo Timbalada, ressuscitado. O trabalho voltado para o entretenimento musical do público, acabou ficando mais próximo de uma celebração afro-religiosa com repetição do baticum tupiniquim, do que para agitar a pista de dança. O álbum duplo foi lançado em 2004, pela gravadora Universal.
Contracapa

Dizem que alguns artistas brasileiros teimam em se justificar afirmando que o disco é seu e que fazem o que quiserem. É verdade! Mas é importante saber que essa atitude não os livra de serem criticados.

O álbum duplo registra os seguintes batuques, op´s, quer dizer,  as seguintes faixas:

CD 1 - Eletrônica Artesanal
1- Boccariba (Intro) 2:07
2- Sambadream 6:40
3- Nabika 5:04
4- Risada 4:19
5- O Gado e a Jangada 5:05
6- Africabahia 6:00
7- Cabuleria 4:28
8- Mariacaipirinha 4:10
9- Favelatecno 3:47
10- Bocarriba 3:42
11- Guethosquare 4:12
12-Tagalagachin 3:02

CD 2 - Candyall Beat Club (remixes)
1- Cachoeira (Intro) 0:58
2- Pracatum (Trioeléctrico Mix) 5:17
3- Getthosquare (Electrolatino Remix) 7:06
4- Nabika (Mamabeat Mix) 7:38
5- Bocarriba (Tribtech Remix) 7:26
6- Mariacaipirinha (Hi Tech Mix)   7:27
7- Tribu (Funky Electro Mix) 6:38
8- Malambo (Pampa Mix)    4:15
9- Trioeléctrico (Southamerican Techno Mix) 5:27
10- Favelatecno (Breabeat Mix) 3:51
11- Bocarriba (Southamerican Mix)          7:20
12- Pracatum (Salvador Techno Mix) 6:43

Em seguida podemos ver o single promocional editado no Brasil para a canção Maria caipirinha com as versões Original e Hi tech mix
Capa
Contracapa

E também temos aqui a imagem do single europeu, em vinil 12" remix com a música Pracatum nas versões Salvador Techno mix e Camarote Andante mix
Frente 
Verso  

* Até o momento não há registro que o álbum duplo tenha sido lançado em vinil.

** Pra quem gosta de batuque vá direto pra escola de samba. Existem álbuns excelentes.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Kid Abelha - De quem é o poder remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa do single remix

Anos 80 chegando na área com o disco promo da banda Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. Dessa vez, o single escolhido apresenta a música De quem é o poder?, que faz uma reflexão provocativa sobre algumas coisas na vida das pessoas. A canção foi lançada originalmente no álbum “KID“, editado pela gravadora Warner/WEA em 1989. Ambos foram lançados em vinil e em CD.
Contracapa do single remix

Este single promocional de número 58, destaca três versões remixadas e editadas pelos Djs Ippocratis (grego) Burnellis e Silvio Muller, com a participação de Nilo Romero, George Israel e a direção artística do produtor Liminha. O remix principal segue o conceito típico de alguns remixes produzidos no país na década de oitenta. Tudo feito de acordo com o interesse da banda, de acordo com a possibilidade tecnológica disponível e de acordo com o desenvolvimento musical do público tupiniquim, que ainda estava longe da consciência dos remixes dançantes internacionais, que sacudiam o povo nos clubes.
Capa do álbum “KID”

Apesar do trabalho musical da banda ser direcionado ao poprock - tanto quanto outros grupos brasileiros - o Kid Abelha merece respeito não somente pelo conjunto da obra, em seus trinta anos de sucesso. Mas também, pela ousadia de proporcionar que suas canções alcançassem novos horizontes muito além dos riffs de guitarra. Mesmo diante do sucesso da versão original nas principais rádios do país, o remix - por sua vez,  não funcionou em todas as festas. A proposta valeu pela tentativa e ficou no gosto da galera de uma época em que éramos todos jovens.
Contracapa do álbum “KID”

O single vinil 12” apresenta as seguintes versões:

LADO A
1- De quem é o poder (Radio version) 3´59
2- De quem é o poder (This is a jouney version 2´16)

LADO B

1- De quem é o poder (Club version) 6´21

Na sequência podemos ver a imagem do single promocional simples, editado em vinil 12”,  sem os remixes.
Capa
Contracapa

* Em seguida, podemos ver também as imagens oficiais do álbum “KID”, no formato de CD com todos os remixes da canção “De quem é o poder”.
Capa
Contracapa


* A versão Club version também foi incluída na compilação House & Remix Nacional Vol. 2, já postada pelo blog. Para rever clique aqui

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Jorge Vercillo - Que nem maré remix (single promocional - item de colecionador)

Capa

Que nem maré foi a primeira canção divulgada em single promocional do álbum “Elo”, lançado pelo cantor Jorge Vercillo, em 2002. O trabalho foi distribuído pela gravadora EMI e apresenta um belo remix produzido pelo Dj Memê.

Apesar da composição ser ótima, o sucesso radiofônico da canção foi limitado no Brasil, pelo fato de que nem todas as rádios possuem uma programação eclética e justa. Ou seja, com música boa ou sem música boa, muitas emissoras de rádio com seus programadores inconsequentes, estão sectarizando a programação radiofônica no país. Sempre utilizando a desculpa da audiência e do mercado, algumas rádios só tocam Rock´n´roll, outras rádios só tocam música brega, outras ficam apenas no estilo regionalista, outras valorizam o Axé music, há rádios que só tocam MPB, outras só tocam pop internacional, música Gospel, música Funk e assim sucessivamente. Um verdadeiro gueto musical de uma única vertente, apenas. 
Contracapa

São poucas as emissoras de rádio pelo Brasil que proporcionam “todo” tipo de sucesso musical, independente de estilo. O próprio público brasileiro ao agir de forma limitada e inflexível - sem perceber - também acaba alimentando a sua própria alienação musical. O resultado além de ser um desastre para o desenvolvimento dos conceitos musicais da população, também prejudica o aprimoramento dos artistas e produtores, que veem seu trabalho ser mal valorizado e diluído. 

O remix da canção Que nem maré utiliza arranjos musicais elegantes e foi produzido pelo Dj Memê, que utilizou influências da House music. A versão (Memê Mix) foi editada para tocar em programas de rádio e a versão (Extended Memê Mix) ficou mais longa para ser tocada nos clubes. O single também registra a versão original e uma versão (InstruMemêntal) instrumental.

Em ordem o single apresenta as seguintes faixas:

1- Que nem maré (Versão original) 3´52
2- Que nem maré (Memê mix) 4´13
3- Que nem maré (Extended Memê Mix) 6´23
4- Que nem maré (IntruMemêntal) 4´11
CD

* Para a felicidade parcial dos fãs, apenas a versão (Memê mix) foi lançada como faixa bônus no álbum "ELO", pela gravadora EMI. 

** Não  há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”.