segunda-feira, 25 de abril de 2016

Kid Abelha - De quem é o poder remix (single promocional - Item de colecionador)

Capa do single remix

Anos 80 chegando na área com o disco promo da banda Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. Dessa vez, o single escolhido apresenta a música De quem é o poder?, que faz uma reflexão provocativa sobre algumas coisas na vida das pessoas. A canção foi lançada originalmente no álbum “KID“, editado pela gravadora Warner/WEA em 1989. Ambos foram lançados em vinil e em CD.
Contracapa do single remix

Este single promocional de número 58, destaca três versões remixadas e editadas pelos Djs Ippocratis (grego) Burnellis e Silvio Muller, com a participação de Nilo Romero, George Israel e a direção artística do produtor Liminha. O remix principal segue o conceito típico de alguns remixes produzidos no país na década de oitenta. Tudo feito de acordo com o interesse da banda, de acordo com a possibilidade tecnológica disponível e de acordo com o desenvolvimento musical do público tupiniquim, que ainda estava longe da consciência dos remixes dançantes internacionais, que sacudiam o povo nos clubes.
Capa do álbum “KID”

Apesar do trabalho musical da banda ser direcionado ao poprock - tanto quanto outros grupos brasileiros - o Kid Abelha merece respeito não somente pelo conjunto da obra, em seus trinta anos de sucesso. Mas também, pela ousadia de proporcionar que suas canções alcançassem novos horizontes muito além dos riffs de guitarra. Mesmo diante do sucesso da versão original nas principais rádios do país, o remix - por sua vez,  não funcionou em todas as festas. A proposta valeu pela tentativa e ficou no gosto da galera de uma época em que éramos todos jovens.
Contracapa do álbum “KID”

O single vinil 12” apresenta as seguintes versões:

LADO A
1- De quem é o poder (Radio version) 3´59
2- De quem é o poder (This is a jouney version 2´16)

LADO B

1- De quem é o poder (Club version) 6´21

Na sequência podemos ver a imagem do single promocional simples, editado em vinil 12”,  sem os remixes.
Capa
Contracapa

* Em seguida, podemos ver também as imagens oficiais do álbum “KID”, no formato de CD com todos os remixes da canção “De quem é o poder”.
Capa
Contracapa


* A versão Club version também foi incluída na compilação House & Remix Nacional Vol. 2, já postada pelo blog. Para rever clique aqui

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Jorge Vercillo - Que nem maré remix (single promocional - item de colecionador)

Capa

Que nem maré foi a primeira canção divulgada em single promocional do álbum “Elo”, lançado pelo cantor Jorge Vercillo, em 2002. O trabalho foi distribuído pela gravadora EMI e apresenta um belo remix produzido pelo Dj Memê.

Apesar da composição ser ótima, o sucesso radiofônico da canção foi limitado no Brasil, pelo fato de que nem todas as rádios possuem uma programação eclética e justa. Ou seja, com música boa ou sem música boa, muitas emissoras de rádio com seus programadores inconsequentes, estão sectarizando a programação radiofônica no país. Sempre utilizando a desculpa da audiência e do mercado, algumas rádios só tocam Rock´n´roll, outras rádios só tocam música brega, outras ficam apenas no estilo regionalista, outras valorizam o Axé music, há rádios que só tocam MPB, outras só tocam pop internacional, música Gospel, música Funk e assim sucessivamente. Um verdadeiro gueto musical de uma única vertente, apenas. 
Contracapa

São poucas as emissoras de rádio pelo Brasil que proporcionam “todo” tipo de sucesso musical, independente de estilo. O próprio público brasileiro ao agir de forma limitada e inflexível - sem perceber - também acaba alimentando a sua própria alienação musical. O resultado além de ser um desastre para o desenvolvimento dos conceitos musicais da população, também prejudica o aprimoramento dos artistas e produtores, que veem seu trabalho ser mal valorizado e diluído. 

O remix da canção Que nem maré utiliza arranjos musicais elegantes e foi produzido pelo Dj Memê, que utilizou influências da House music. A versão (Memê Mix) foi editada para tocar em programas de rádio e a versão (Extended Memê Mix) ficou mais longa para ser tocada nos clubes. O single também registra a versão original e uma versão (InstruMemêntal) instrumental.

Em ordem o single apresenta as seguintes faixas:

1- Que nem maré (Versão original) 3´52
2- Que nem maré (Memê mix) 4´13
3- Que nem maré (Extended Memê Mix) 6´23
4- Que nem maré (IntruMemêntal) 4´11
CD

* Para a felicidade parcial dos fãs, apenas a versão (Memê mix) foi lançada como faixa bônus no álbum "ELO", pela gravadora EMI. 

** Não  há registro que o single tenha sido editado em vinil 12”.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Sambaloco Espiritual Drum´n´bass vol. 1 (compilação vários)

Capa

Chegar ao consenso para fazer a resenha crítica dessa compilação não foi tarefa fácil. Como em outras ocasiões, houve muito bate-boca e imposição de argumentos românticos em defesa da coletânea, dos artistas, da proposta musical, enfim. Mas não teve jeito. Parte da equipe do blog ficou revoltada com o resultado final das canções que fazem parte da compilação Sambaloco Spiritual Drum´n´bass vol 1.

O trabalho registra uma seleção musical que provoca amor e ódio ao mesmo tempo. Amor porque apresenta melodias para quem adora Drum´n´bass e ódio porque o título da coletânea não corresponde ao conceito das canções e o resultado não chega a ser tão espiritual quanto deveria. Ou seja, você cria uma interpretação e expectativa junto ao público, mas na prática, acaba frustrado.
Encarte 01

Ao ler Spiritual Drum´n´bass”, a equipe do blog imaginava um conceito melódico mais elaborado. Com mais criatividade e harmonia, com timbres musicais mais contemplativos entre outras qualidades. Porém, o que tinha tudo para ser sucesso, acabou se tornando apenas um punhado de canções repetitivas de Drum´n´bass, que representam uma grande batucada eletrônica. Aliás, já falamos em outras ocasiões que a música brasileira tem excesso de batuque e pouca melodia.
Encarte 02 

Quando os excessos prejudicam.....

Ué? Não somos um país tropical com influências africanas?

- Sim, sim, sim! Uma parte do Brasil é! Mas existe lugar para todos e não significa que as pessoas irão ficar a vida inteira batucando. Cuidado! Todos os excessos enjoam. Não significa que a vida seja uma pista de dança e que o mundo gire em torno do batuque. Lembre-se! É preciso fazer música para milhares de pessoas (consumidores) nos mais diversos estilos e preferências musicais. Tem gente que gosta de Drum´n´bass furioso e distorcido, tem gente que gosta de Drum´n´bass moderado e há pessoas que gostam de Drum´n´bass suave.  Se todo mundo copiar o mesmo conceito musical, a mesma velocidade, os mesmos timbres, etc...o ritmo logo cairá na mesmice.
Encarte 03 

Na década de 60/70 a música eletrônica sozinha não era nada. Nos anos 80, visionários já previam que o rock não iria se sustentar por muito tempo, então colocaram o conceito musical eletrônico para andar de carona com o rock. A mistura deu certo e alavancou a carreira de várias bandas roqueiras até hoje. Nos anos 90, a música eletrônica já era conhecida e capaz de cuidar de si mesma. Entretanto, ela também deveria ser variável dentro de seu próprio estilo. Mas, com a falta de visão no futuro musical, por parte de muitos produtores nacionais e artistas de conhecimento limitado, o sucesso do Drum´n´bass no Brasil, perdeu uma grande oportunidade de explorar o estilo em sua variedade e velocidade. Isto é, ao invés de explorar novos caminhos, a galera preferiu ficar na mesma estrada. Deu no que deu. Apesar do mercado internacional continuar produzindo todas as combinações melódicas possíveis que o Drum´n´bass pode proporcionar, o gênero no país, se tornou moda e atualmente são raros os djs brasileiros e programas de rádio, que ainda continuam tocando musicas nesse estilo.
Encarte 04

A equipe do blog esperava uma compilação com um ambiente musical mais elaborado e contemplativo, cujo o resultado se aproximasse de canções como: Something Always Happens (Doc Scott remix) do Art of Noise ou numa composição arrojada como em Horizons do LTJ Buken ou até algo mais sofisticado como Before Today (Adam F remix) do Everything but the Girl. Mas infelizmente, a compilação não mostrou nada semelhante. Bem ao contrário, parece uma competição de melodias iguais que disputavam entre si o mesmo público. 

Os protagonistas poderão argumentar que o objetivo não era fazer uma seleção sofisticada. Certo! Então o blog pergunta, quando vai existir uma compilação brasileira sofisticada e quando o músico brasileiro vai parar de fazer tudo igual aquilo que todo mundo faz? Enfim, não é por nada que na maioria dos balaios que vendem cds usados pelo Brasil, quando você fala em compilação de Drum´n´bass encalhada, é fácil encontrar a coletânea Sambaloco Spiritual Drum´n´bass vol 1.

A compilação apresenta as seguintes canções:

CD 1

1- XRSLand - TV Aquarium (Alpha Omega Remix) Remix 7´36
2- Drumagick – Tiquinho 6´17
3- Ramilson Maia - Pé De Pano 5´22
4- DJ Marky – Tudo 6´10
5- Mystical Works - Vanne's Work 7´53
6- XRSLand - Caionagandaia Featuring – Caio Bernardes, Fernanda Porto 6´54
7- Makako Project - Na Favela 6´53
8- Mikrob - Blue Note 4´23
9- Ramgui - Espírito De Amor 5´26
10- Cosmonautics - Karen (Heaven) Featuring – Junior  6´43
11- Prespeus - Conversa De Família Featuring – Fábio V 10´42
CD 2

1- DJ Will - A Cidade Parou 7´08
2- DJ Patife - The Vibes 6´14
3- O Discurso - Mr Pharmacist (Cosmonautics Samba Jazz Mix) 6´37
4- Loop B - Quatro Nuvens 4´37
5- Friendtronik - Red Pill 6´54
6- DJ Andy - A Mudança  6´47
7- O Discurso - Sertão (DJ Strech's Mix) 6´41
8- Anvil Fx - A Augusta Me Ama, Eu Também Não  5´13
9- Sinister - Cactus 4´53
11- Telefunqen - Genoma 6´53
11- DJ Koloral - Um Trampo 6´53
12- DJ Marnel- Yllek 6´37

* Não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil.  

sábado, 2 de abril de 2016

Jota Quest - Blecaute remixes (single digital)

Capa (Imagem do single digital)

Pra quem procura diversão, chegaram os novos remixes da música Blecaute do Jota Quest, que sem dúvida, irão satisfazer a galera festeira. Lançado originalmente em 2015 no álbum Pancadélico, a canção Blecaute, possui a participação da cantora Anitta e do guitarrista Nile Rogers (ex- banda CHIC). Para a felicidade dos fãs e colecionadores, a notícia dos novos remixes da canção tem agitado o mercado musical dançante brasileiro. Por enquanto, as versões não serão lançadas em CD single ou single vinil 12”, mas apenas disponibilizadas  no formato digital, nos melhores sites de vendas de música pela internet.
O single digital de remixes - não vamos chamar de EP (Extended play), porque o termo foge do conceito de single utilizado há mais de 35 anos! Seria como se de uma hora para outra resolvêssemos escrever a palavra TEKHNO com K. Somente os russos e alguns modistas europeus escrevem Techno com K! Uma vez remix apresentado como single, sempre será tratado como single. Basta conhecer a história mundial relacionada aos singles, para observar que desde os primórdios uma canção remixada é tratada como tal.
Jota Quest imagem reprodução  

A blog lembra que a estética dos remixes no Brasil é uma loteria. Há versões do nada que foram tudo e a há versões de tudo que não deram em nada. De forma geral, avaliamos que os remixes da canção Blecaute, cumprem seu objetivo de forma equilibrada para atender a diversidade musical brasileira. Recomendamos! 

O single digital apresenta as seguintes versões:

1- Blecaute - Versão acústico Feat. Wilson Sideral 3´42
Análise: Ótima versão acústica, mas não é remix.

2- Blecaute - Brabo remix featuring Rico Dalasam 2´57
Análise: Remix Hip Hop pra galera ficar cantando, estalando os dedos e curtindo a vibração. Não serve pra pista de dança! 

3- Blecaute - Clubbers e Joy Corporation Remix 4´33 
Análise: Agora sim um remix interessante de acordo com um dos vários conceitos estéticos que a música eletrônica proporciona no momento. Poderá não servir para todos os tipos de festas, porém o remix ficou bem legal! Ótima versão para ser tocada em programas de rádio. 

4- Blecaute - DeepLick Remix 4´52
Análise: Nessa remixagem o produtor e Dj DeepLick apostou numa versão moderada ao unir o suingue brasileiro e a musicalidade eletrônica. Boa pedida para dar aquela segurada na festa, para que a galera clubber tome fôlego e possa retornar para um segundo tempo de delírio.....

5- Blecaute - Mister Jam Rádio Remix 4´01
Análise: Belo remix pop comercial que tem tudo para conquistar a audiência e fazer a felicidade dos fãs. Produzido por Mr Jam, a versão apresenta timbres musicais característicos da EDM. Se joga! 

6- Blecaute - Dj Hum Remix 4´10
Análise: Tanto quanto as outras versões, Dj Hum também acabou produzindo um remix moderado e quase bem próximo a versão original. O resultado é interessante e faz parte da estética musical utilizada pelo artista. 

* Até o momento, os remixes não foram disponibilizados em vinil. 

segunda-feira, 21 de março de 2016

Marina Lima - Pierrot / Deixa estar remix (single promocional - item de colecionador)

Imagem do CD

Deixa estar e Pierrot são as musicas da cantora Marina Lima que ganham destaque nessa semana no Blog Brasilremixes. Pra início de conversa, em 1998 a cantora lançou o álbum chamado Pierrot do Brasil. No mesmo ano, um Cd single promocional foi distribuído pela gravadora Polygram (atual Universal), com alguns remixes das canções, somando um total de sete faixas.
Imagem do encarte

As duas canções do single foram concebidas por Marina e pelo saudoso produtor SUBA (morto em 1999). Ambos exploravam o ambiente melódico da MPB e ao mesmo tempo trabalhavam num conceito popular mais contemporâneo. Ou seja, de acordo com as vibrações musicais existentes numa parte do Brasil, que tinha interesse em acompanhar o desenvolvimento musical no mundo, na virada do milênio.

(Início do comentário silencioso)

......... Ahhhhhhhh então, quer dizer que naquela época não se tratava apenas de fazer uma música bonitinha que tava tudo certo. Havia pessoas que não estavam preocupadas com nada, enquanto outras se preocupavam apenas com o sucesso superficial e passageiro.  E no meio disso tudo restava uma pequena parte da sociedade que se preocupava com o desenvolvimento musical.....hmmmmmm interessante.......
(pausa para pensar)
....... Mas a mídia não fala isso de forma explícita?! Será que ela não tem interesse de esclarecer e questionar? Será que a mídia é conivente ao ver a sociedade andar em círculos?
(pausa para pensar)
....... Então quer dizer, que se não houvesse pessoas na sociedade que estivessem preocupadas com o desenvolvimento musical, o Brasil ainda estaria no tempo da viola e da Carmem Miranda no século passado, apenas por ser bonitinho?

- Exato! Não há lugar pra todo mundo, quando todo mundo valoriza o Jeca tatu! Nesse caso, já estaríamos entrando na esfera da escravidão musical sustentada pela conveniência, preguiça, inércia, pobreza educacional, indiferença, pieguice etc)

(Fim do comentário silencioso)

O Cd single promocional registra as seguintes versões:

1 – Pierrot (Love, Love, Love Vocal Edit mix) 4´07
Análise: Esse remix em versão House serve como transição de uma música pra outra no meio do festerê. Não se trata de um remix com início, meio e fim. A impressão que se tem é que o remix está pela metade. Imagine um remix do tamanho de um trilho de trem e você pegasse um pedaço de quatro minutos desse trilho. Pronto! Esse é o remix, ou seja um pedaço. A ideia pode ser interessante, mas o resultado não convenceu. Os arranjos iniciais e a costura melódica feita entre a canção original de Fulgas iniciando em “fade in” e posteriormente costurando a melodia com o remix de “Pierrot” não surtiu o efeito esperado na pista e serve apenas para ouvir o remix sentado na sala de estar. Quem sabe um novo remix mais completo já que a versão editada não teve muita graça. 

2 – Pierrot (Love, Love, Love Acapella) 1´44
Análise: Não é remix, mas apenas a versão Acapella

3 – Pierrot (Álbum version) 5´47
Análise: Versão original

4 – Pierrot (Radio edit) 4´23
Análise: Versão original editada para tocar no radio

5 – Deixa estar (Nude Trip Short mix) 3´48
Análise: O melhor remix do single, numa inspiração genial da galera do Nude com referências cósmicas e quase trancedentais da ambient music. Mas essa versão é para tocar no rádio.

6 – Deixa estar (Nude Trip remix) 4´52
Análise: Ótima versão igual ao remix anterior com mais tempo de duração. Boa pedida pra Lounges e Chill outs! O cantor Moby agradece..........  

7 – Deixa estar (Álbum version) 3´11
Análise: Versão pop igual a versão original.

* Não há registro até o momento, se outro “Cd” single promocional foi lançado com remixes do Dj Marky, Dj Mau Mau e Dj Felipe Venâncio. A informação oficial destaca apenas que os remixes mencionados foram editados em vinil 12”, os quais serão postados em breve pelo Brasilremixes.

** As canções Deixa estar (Nude Trip Short mix) e Pierrot (Love, Love, Love Vocal Edit mix) foram oficialmente lançadas na coletânea "1 Noite e 1/2 remixes", que registra diversos sucessos remixados da cantora Marina Lima. 

*** Existe um outro "suposto" remix produzido pelo Dj Cuca que se chama Deixa estar (Cuca´s mix). Mas até o momento não há confirmação oficial, porém deixamos o link com a versão para que os internautas possam apreciar. Para ouvir basta clicar aqui

quarta-feira, 16 de março de 2016

Smartbiz for Djs volume 1 (Vários - Compilação)

Capa

No Brasil......dos anos 80 haviam alguns remixes perdidos. Nos anos 90 as pessoas acordaram do estado de inércia musical. Na primeira década do novo milênio, as melodias eletrônicas tomaram fôlego e ganharam propulsão para se estabelecerem a pleno vapor no tempo presente. Ao lembrar de uma época em que o poprock se distanciou dos sintetizadores, fazendo com que ambos seguissem seu próprio caminho, destacamos a compilação Smartbiz for Djs volume 1.

É importante esclarecer que a proposta musical das canções apresentadas neste trabalho, abraça um público restrito e acostumado com uma trilha sonora mais tecnológica do que necessariamente o dance comercial. Editado em 2001 pela agência Smartbiz Traxx (atual Smartbiz), o CD duplo contempla artistas consagrados da cena brasileira e uma penca de novos projetos e tentativas de canções eletrônicas, dentro de uma linha melódica pela qual a música contemporânea transitava na virada do novo milênio.
Capa verso 
Encarte 
Contracapa

Quem foi destaque no elenco de artistas apresentados pela coletânea?

Depende do gosto e do desenvolvimento musical do público. A ideia de organizar uma compilação com artistas brasileiros é válida, mas não se trata de uma seleção festiva, pois as canções não são direcionadas para qualquer tipo de festa. O trabalho apresenta texturas musicais interessantes, que giram em torno do House e do Techno. Mas é preciso que o ouvinte tenha personalidade e que esteja acostumado com o ambiente sonoro eletrônico. 

O play list completo registra as seguintes faixas:
CD1

1– Garga / Malim - Snooker       
2– Homohetero - AZ2K   
3– Mimi – Sensibilidade (Smart rmx)
4– Acáci - Energize          
5– Mr. Gil - Grude De Panela     
6– Jac Junio - Radio        
7– Droors - Confused     
8– Erik Caramelo - Rats  
9– Waterfront House - Duelo No Asfalto       
10– Lunatics - Parahyba's Groove (Mau Mau remix)
11– Dev909  - Overdub    
CD 2

1– Waterfront / U.M. - Department       
2– Jeremy - Quazy
3– André Juliani - Jazz Pirata    
4– D-Julio - Borda Isso   
5– Spiceee   Gamb - Loops 04  
6– Renato Cohen -  Freezer      
7– Andréa Gram - Radiografia  
8– Iron Nipples - Mecano           
9– Forma Noise - Donna Sampler       
10– 2Freakz Moogie - Nights

* Não há registro que a compilação tenha sido editada em vinil. 

quinta-feira, 10 de março de 2016

Daniela Mercury - Ilê perola negra (O canto do negro) remix - (single promocional)

Capa

Ninguém pode acusar a cantora Daniela Mercury de ter uma carreira musical enfadonha e rasa. Muito pelo contrário, o problema está relacionado ao público confuso e limitado, que não consegue acompanhar a diversidade musical que o mercado exige e que vários artistas se propõem a fazer, em qualquer estilo.
Contracapa

Em 2000 a cantora lançou o álbum Sol da Liberdade pela gravadora BMG. No mesmo ano foi distribuído um single promocional com dois remixes da canção Ilê perola negra (O canto do negro / Pérola negra). O mesmo single também registra a versão original editada para tocar em programas de rádio e uma versão da música cantada em espanhol para o mercado latino e europeu. 

A melodia é ótima, mas o sucesso acabou ficando restrito em parte do Brasil que estava acostumado com axé music. Portanto, a versão original e o remix da canção não foram um supersucesso nacional. Talvez por ser latina demais, nordestina demais, festiva demais, baiana demais, enfim. O remix produzido pelo Dj Pablo Flores possui diversas referências melódicas, que não deixa ninguém ficar parado ao longo de seus dez minutos de duração. Entretanto, a proposta do remix talvez tenha apresentado muitas informações, o que tornou a versão um tanto confusa para o paladar musical brasileiro limitado. Mas como já dissemos, o conceito de remixes é uma loteria. Existem canções de tudo que não deram em nada e canções do nada que se tornaram tudo! Na música, vence o trabalho que conseguir convencer o maior número de pessoas a seu favor – como se fosse um político.

O Cd single oficial editado no Brasil e no mercado latino possui as seguintes faixas:

1- Ilê perola negra - Edit version 4´33
2- Ilê perola negra - Spanish version 4´02
3- Ilê perola negra - Pablo Flores Club radio edit 4´28
4- Ilê perola negra - Pablo Flores Club mix 10´37

Um outro Cd single promocional foi distribuído na Europa (sem encarte) e possui as seguintes versões:
1- Ilê perla negra - Edit version (versão espanhol)  4´33
2- Ilê perola negra - Pablo Flores Club radio edit 4´28
3- Ilê perola negra - Original version (versão português) 5´51

E aqui podemos ver o Cd single promocional simples lançado no Brasil trazendo apenas duas versões:
Capa
Contracapa
CD

1- Ilê Pérola Negra – Versão original 5´54
2- Ilê Pérola Negra – Versão editada 4´33

* Para a felicidade dos fãs e colecionadores de remixes, a versão “Pablo Flores club mix” foi lançada oficialmente no álbum Sol da liberdade.

** De acordo com administradores da carreira da cantora, até o momento o álbum vendeu mais 800 mil cópias no país.

*** Uma re-edição do trabalho foi especialmente produzida para os países da América Latina, com algumas faixas cantadas em espanhol.