quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Dj Memê - Patolada (Single 12")
Capa
A situação dos profissionais em vários setores de trabalho na esfera empresarial, tecnológica, cultural, artística, pesquisa e desenvolvimento, entre outros no Brasil pode ser considerada uma experiência emblemática. Ou seja, a pessoa dispõe dos mecanismos e habilidades necessárias, mas não tem um público consumidor que esteja preparado para lhe acompanhar. Com certeza, diversos artistas nos mais diferentes estilos musicais já passaram por essa situação. Isto é, ter um produto musical incompreendido no Brasil, mas bem visto no mercado Internacional. Ou ao contrário, um produto excelente para o Brasil, mas insuficiente (fraco) para o mercado exterior.
A situação dos profissionais em vários setores de trabalho na esfera empresarial, tecnológica, cultural, artística, pesquisa e desenvolvimento, entre outros no Brasil pode ser considerada uma experiência emblemática. Ou seja, a pessoa dispõe dos mecanismos e habilidades necessárias, mas não tem um público consumidor que esteja preparado para lhe acompanhar. Com certeza, diversos artistas nos mais diferentes estilos musicais já passaram por essa situação. Isto é, ter um produto musical incompreendido no Brasil, mas bem visto no mercado Internacional. Ou ao contrário, um produto excelente para o Brasil, mas insuficiente (fraco) para o mercado exterior.
Já
comentamos em outras postagens, que a virada do século marcou para o Brasil um
ajuste de contas no cenário musical. A mídia percebeu sua própria falta de
conhecimento sobre o assunto e começou a evitar as generalidades musicais, que antes
dominavam o ambiente de trabalho jornalístico e blogueiro, em quase toda a sociedade, de norte a sul do país.
Antigamente,
dadas as proporções, para a velharia de conhecimento limitado tudo que tinha um
“tum tis tum” era considerado eletrônico ou dance. Não importava se fosse Rock,
Poprock, Sambarock ou se James Brown cantasse “I feel Good sem a bateria
eletrônica”! Pode ter certeza, tudo que era próximo ao “tum tis tum” era futilmente
classificado e chamado de dance.
Devido a confusão intelectual das pessoas, diversos trabalhos musicais de artistas brasileiros foram prejudicados, desmerecidos ou ignorados pelo público, pela mídia e até pelos próprios colegas de profissão. Num período aproximado de dez anos (1996 - 2006)* a nova geração, conseguiu assimilar melhor as “diferenças” musicais e compreender a importância da evolução. É claro, que o advento da internet ajudou em muito nesse processo de conhecimento, pois libertou as pessoas da influência assustadora dos profissionais de interesse limitado, ligados as grandes empresas midiáticas, donos de jornais, gravadoras e de emissoras de rádio e TV, que dominavam o gosto e controlavam até então o conhecimento superficial do público.
Nessa
fase, a diferença entre musicas para serem tocadas nos clubes e musicas para
serem tocadas na raves ficou explícita. Bem como, nem tudo que possuía uma
batida “dançante” significava, necessariamente, que poderia ser dançada em
qualquer lugar. A divisão de estilos musicais ficou mais definida. Vários djs
deixaram de ser generalistas para se tornarem especializados em determinados
estilos como Techno, Drum n´ bass, Trance, House, Psytrance, Deep House, Electro,
Hard Techno, Hard Trance, Hip Hop, Techouse, Downtempo, etc... O entendimento do remix se
transformou em remix comercial, remix conceitual, remix sofisticado, remix
alternativo entre outras variações. Os grandes produtores musicais não
frequentavam os clubes e as festas dançantes. Então, foi necessário que os djs arregaçassem
as mangas e invadissem os estúdios profissionais ou até mesmo os estúdios
caseiros, para produzir novos e reconfigurar velhos artistas, para o novo
ambiente sonoro, que potencializou um grande crescimento nos últimos 20 anos. A melodia eletrônica
entrava definitivamente no cotidiano musical da sociedade.
É evidente que existem vários detalhes de toda essa situação e inúmeros aspectos históricos para serem analisados. Foi nesse caldeirão de tentativas, que em 2006 o Dj Memê lançou o single oficial da música “Patolada”. O single no formato digital, em Cd e em vinil 12” foram lançados apenas no mercado internacional, pela gravadora Fluential ligada a Defected records. Dizem que a canção possuía o título original de “Vitrola”, mas posteriormente acabou sendo chamada de “Patolada”. O single apresenta duas versões produzidas pelo próprio Dj Memê: Original mix e Memê beatzzzz. Patolada não é uma música cantada, mas essa característica não é motivo para defeito. Apesar da batida da House music ter contagiado os fãs do estilo, a canção não se encaixa em todos os tipos de festas e nem em programas de rádio exageradamente comerciais.
A parte importante nesse contexto, foi o fato do Dj Memê mostrar um novo trabalho, independente do interesse das gravadoras nacionais e de parte do público brasileiro de conhecimento restrito. Ou seja, outros djs no Brasil também já estavam lançando suas produções artísticas, numa forma de marcar presença no território musical mundial e não apenas depender do mercado tupiniquim, muitas vezes fechado e egoísta - como se o Brasil tivesse a obrigação - de girar em torno de um único estilo musical, definido por meia dúzia de pessoas. Por isso que trabalhos independentes, são superimportantes para que o desenvolvimento musical brasileiro, não caia na mesmice.
Toda essa questão musical que envolve evolução, desenvolvimento, produto, cultura e conceito é gigantesca e precisa ser discutida, analisada, questionada, comparada e estar sempre presente no cenário musical, em todas as classes sociais do país. Caso contrário, voltaremos a viver uma vida doutrinada, pelo bel prazer e entendimento particular de pessoas preguiçosas, que se contentam com um desenvolvimento de vida limitado.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Fernanda Porto - Sambassim remix / Só tinha de ser com você remix (Single promo e comercial - Item de colecionador)
Capa
A
cantora Fernanda Porto é considerada
por muitos como uma verdadeira heroína no estilo musical de Drum´n´bass no Brasil. Não foi a
primeira artista brasileira a se envolver diretamente com os beats eletrônicos.
Porém, sem dúvida, foi uma das precursoras mais bem sucedidas no mercado
nacional/internacional, ao misturar MPB com o Drum ´n´bass, fazendo a linha
musical “tipo exportação” da música brasileira moderna para o mundo ver e
ouvir, em pleno século XXI.
Contracapa
Fernanda
Porto nasceu em São Paulo, em 1965. Trabalhando com música há algum tempo, a
cantora aproveitou muito bem o sucesso que a melodia eletrônica fazia no país, na virada do milênio 1999/2000. Ao ser lançada no mercado, sua vibração
inovadora contagiou uma parte do público,
marcando forte presença no cenário musical tupiniquim. O single em vinil
12” remix contendo as canções “Sambassim” e “Só tinha de ser com você”, foi distribuído promocionalmente no Brasil,
para alguns djs e algumas emissoras de rádio no ano de 2000, pela gravadora
TRAMA. Entretanto, ele também foi lançado de forma comercial em alguns países
europeus em 2003, pelo selo Sambaloco Records.
As versões originais foram incluídas no primeiro álbum homônimo da
artista lançado oficialmente em 2002.
Fernanda Porto / Imagem reprodução
Os
remixes deste single foram produzidos por Mad Zoo e como já foi explicado, possuem
referências do Drum ´n´bass ou Drumba, como queira chamar. O público leigo
poderá dizer que Drum´n´bass é tudo igual. Porém, para ouvintes mais atentos
não é bem assim. Aliás, o sucesso internacional da canção, também ocorreu pela
qualidade do produto e pela qualidade musical do estilo, que era carinhosamente chamado
pelos gringos de “Brazilian Drum´n´Bass”. Recomendamos.....
O
single vinil 12” apresenta as seguintes canções:
LADO
A
1-Sambassim
/ Mad Zoo Holographic mix – 6´29
LADO
B
1-Só
tinha de ser com você / Mad Zoo Back to mine mix – 7´29
Capa
do álbum da artista
* Não
há registro que o single tenha sido editado em CD, mas ele ainda pode ser
importado ou as tracks podem ser adquiridas em sites que vendem canções no
formato digital.
** Os
remixes foram incluídos como faixa bônus, no Cd álbum "Fernanda Porto" lançado pela cantora
no mercado europeu e asiático, em 2003 pela Toy´s factory.
sábado, 12 de dezembro de 2015
Claudio Zoli - Clube remixes (Compilação promocional - Item de colecionador)
Capa
Mesmo
com a limitada divulgação de seu mais recente álbum “Amar amanhecer’, lançado em
2014, o cantor Claudio Zoli anda meio sumido das paradas musicais. Para
celebrar uma época bem interessante na carreira do artista, apresentamos a
compilação Claudio Zoli Club Remixes
vol. 1.
A
seleção musical do cantor foi registrada num daqueles Cds escondidos e pouco
divulgados, que aparece sem explicação, para a equipe do blog Brasilremixes
postar. Quer dizer, nossa equipe de colaboradores sabia da existência da
coletânea e das dificuldades de obter um exemplar do mesmo. Entretanto, a
exemplo de outros discos perdidos pelo Brasil - que por obra do destino,
acabaram chegando às mãos do Brasilremixes, com muita satisfação mostramos aqui um
exemplar raro da coletânea Claudio Zoli
Club Remixes vol. 1.
Contracapa
Distribuído
de forma promocional pela gravadora Trama em 2005, a compilação é filha do
álbum Zoli Clube Vol. 1. A coleção apresenta seis canções do artista em
versões originais e remixes, somando um total de 15 faixas. Tem remix do Dj e
produtor Gui Boratto, Eddie Valdez, Bruno E entre outros.
A
trilha musical da compilação apresenta as seguintes canções:
01 - Acenda O Farol
(Versão Original) 4:13
02 - Acenda O Farol
(Overdrive Mix) 8:23
Análise: O remix produzido pelo Dj Gui Boratto e Alexandre Medeiros foi abastecido com riffs de guitarra, o que tornou a versão dançante e levemente roqueira. O remix é indicado pra que não gosta de canções
muito comerciais e sebosas. Se joga!
03 - Estou Livre
(Versão Original) 3:03
04 - Estou Livre
(Grand & Shark Remix) 3:55
Análise:
A questão aqui não foi o remix, mas música original que não caiu nas graças do
público. Faz parte do trabalho tanto quanto outros artistas. Nem tudo que os
cantores lançam significa que irá fazer sucesso - independente de remix.
05 - Lábios De Mel
(Versão Original) 3:55
06 - Lábios De Mel (Honey
Lips Mix) 5:38
Análise:
Remixado
por Eddie Valdez e Fernandinho Dj, essa versão possui uma atmosfera musical com
referências da Black Music. É ótima para tocar no rádio e seduzir corações
apaixonados em bailes Charm.
07 - Lábios De Mel
(Eddie Valdez Club Mix) 8:14
Análise:
Agora sim, a pista de dança esquenta ao som de um belo remix com levada House de muito bom gosto, que é marca registrada do Dj Eddie Valdez. Recomendamos.
08 - Pensando Nela
(Versão Original) 4:08
09 - Pensando Nela
(KRS Remix) 4:06
Análise:
A versão remix produzida por Silvinho Dj e Rick Dub também possui características da Black e Soul music. Boa para
tocar no rádio, no bar, no restaurante e até em lounges para fazer aquele
clima romântico.
10 - Pensando Nela
(Bruno E São Paulo Def Mix) 4:56
Análise:
Um pouco mais balançado que a versão anterior, o remix feito por Bruno E,
vai direto para pista do bailes Charm.
11 - Eva (Versão
Original) 5:06
12 - Eva (No Paraíso
Mix) 5:45
Análise:
Essa canção dispensa comentários, pois qualquer artista que gravar, será um sucesso muito bem-vindo. Temos aqui uma melodia originalmente produzida pela dupla Robson Jorge e Lincoln Olivetti. Entretanto, esse remix editado em 2005 foi produzido, programado e arranjado pelo Dj Luciano. Recomendamos!
13 - Festa Funk
(Versão Original) 4:52
14 - Festa Funk
(Bounce Remix) 3:52
Análise:
DJ Puff e Dj Milk foram os responsáveis por mais um remix direcionado as pistas
de baile Charm.
15 - Acenda O Farol
(Overdrive Radio) 3:42
Análise:
Esse remix é igual a versão Overdrive Mix, já comentada. Porém, com tempo de
duração menor para tocar em programas de rádio.
CD
*
Aqui você pode ver as imagens do álbum Claudio
Zoli Clube Vol. 1 editado em Cd, sem o remixes, mas com faixa bônus.
Capa
Contracapa
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
Skank - Baixada News remixes (Single promocional – Item de colecionador)
Capa
Já
era tempo do Skank aparecer por aqui com remixes oficiais. Para a alegria
dos fãs e colecionadores, voltamos ao início de careira da banda. Estávamos
em 1993 e naquela época foi distribuído para emissoras de rádio e alguns Djs,
um single vinil 12” especial, com remixes da canção “Baixada News”.
Contracapa
A
música foi originalmente lançada pela gravadora Sony, no primeiro álbum homônimo do grupo, também em
1993. A canção Baixada News é meio reggae, meio
pop, meio rock, enfim uma mistura de ritmos temperados com a ginga
brasileira. Este single promocional apresenta seis remixes, mas não há versões super dançantes ou um remix
pista cheia. Diríamos que foi uma tentativa musical de uma banda, que procurava marcar
território no competitivo mercado brasileiro, lá no início dos anos 90.
A
letra da música seguia o estilo que o brasileiro gostava de se identificar e
adorava cantar pra todo mundo, lembrando o quanto sua vida era difícil.
A exemplo da canção “O homem que
sabia demais”, a melodia é perfeita para quem curte Dub-reggae e
Raggamuffin!!!!!!
O
single possui as seguintes versões:
LADO A
1 Baixada News (Junka
Mix) 4´16
2 Baixada News
(Guanabara Mix) 4´24
3 Baixada News (Skank's Jungle Techno Trip) 3´30
LADO B
1 Baixada News (Grego's Mix - Short Version) 4´02
2 Baixada News (Grego's Mix - Extended Version) 5´23
3 Baixada News (Rasta
Groove Edit) 3´46
* Até
o momento o single não foi editado no formato de Cd.
** Agradecimento
especial ao Dj Paulo de Castro, por ter fornecido gentilmente as imagens
para ilustrar a postagem de hoje.
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Barão Vermelho - Ao vivo + remixes compilação
Capa
A
equipe do Brasilremixes gosta quando os internautas discordam das resenhas
apresentadas pelo blog. Isso significa que a ferida foi mexida e o ego pessoal
dos artistas e de seus admiradores foi cutucado. Uma coisa é um trabalho muito
bom, outra coisa é um trabalho musical fraco e as pessoas acreditam que está
bom. Acorda Brasil! Cadê a capacidade de fazer melhor?
Aliás,
uma das partes mais importantes na concepção musical é quando os remixes são
questionados. Se não houvesse comparação ou questionamento, a sociedade estaria
vivendo em um conto de fadas com a impressão que tudo é lindo e está sendo
conduzido dentro da normalidade. Entretanto, nem tudo é tão natural quanto às
pessoas imaginam. É preciso fazer um bom trabalho e ao mesmo tempo destruir
tudo, para refazer outro trabalho musical melhor. São os desafios artísticos. Ou
seja, manter a capacidade de fazer melhor de forma contínua, para não ser
vítima da preguiça e conveniência.
Não
existe mais lugar para migalhas musicais. A melodia simplória que faz o tipo
“pão com ovo”, serve apenas para uma parte da população deslumbrada e
onipresente com o desenvolvimento musical.
A produção brasileira merece avançar na qualidade, para proporcionar um
pouco mais de desenvolvimento intelectual para população.
Mas
o assunto de hoje relembra a experiência melódica dos djs que remixaram duas
canções da banda Barão Vermelho. Em
1996, a banda lançou o álbum de sucesso chamado “Álbum”, (tantos nomes para
colocar e escolherem justamente, álbum? enfim....) que posteriormente em 1997,
acabou recebendo uma edição especial dupla, com alguns remixes e versões ao
vivo. Para completar, no mesmo ano, também foi lançada uma versão compacta trazendo apenas
os remixes e as canções ao vivo.
Entendendo:
São três Cds com
formato diferentes.
A 1ª edição se chama “Álbum”
com canções originais.
Capa
Contracapa
A 2ª edição se chama “Álbum”
em versão dupla especial de platina, com canções originais + versões ao
vivo + remixes
Capa
Contracapa
E a 3ª edição se chama apenas
“Ao vivo + remixes”.
Capa
Contracapa
Feita
a explicação - indo direto ao que interessa, a equipe do blog esperava um resultado um pouco
mais satisfatório dos remixes. Porém, respeitamos a ocasião e a estética
musical utilizada pelos produtores, sabendo que a qualquer momento, novos
remixes poderão ser criados.
Encarte interno
A
seleção musical possui as seguintes canções:
01.
Malandragem dá um Tempo (ao vivo)
02.
Jardins da Babilônia (ao vivo)
03.
Quando (ao vivo)
04.
Perdidos na selva (ao vivo)
05.
Amor, meu grande amor (ao vivo)
06.
Eclipse oculto (ao vivo)
07.
Vem quente que eu estou fervendo (ao vivo)
08. Perdidos na Selva
(Club Mix - DJ Desperado) 5´49
Análise:
A canção é ótima. Trata-se de uma regravação de um dos sucessos da banda Gang
90, porém o remix não convenceu. Dentro da estética comercial, a versão possui
muitas colagens e sobreposições com referências da música pop variada. Não é super dançante, mas também não é ruim, diria
que depende da interpretação de cada um. O remix não faz falta para
colecionadores.
09. Perdidos Na Selva
(Cuca's Pop Hit Radio - DJ Cuca) 3´47
Análise:
Essa versão é a cara do Dj Cuca com sua malevolência funk + miami bass
tupiniquim. Excelente versão para festas direcionadas ao público funkeiro anos
90.
10. Perdidos Na Selva
(Cuca's 70's Radio Mix) 3´46
Análise:
Com uma levada bem Disco Dance, Dj Cuca apresentou o melhor remix do Cd. O lado
negativo - é claro, a versão ficou muito curta. Quando você pensa em dançar, o
remix já acabou. Cadê a versão mais longa?
11. Amor Meu Grande
Amor (Radio Version - DJ Corello)
Análise:
Esse remix não serve para a pista de dança, mas faz o estilo “mamãe eu quero
colo”, ao explorar as referências melódicas do pop romântico. É ótima para
tocar em programas de rádio e embalar corações apaixonados. Pra quem gosta de
fazer charme, a canção dá um belo caldo! Uia!
12. Amor Meu Grande
Amor (Miamix Cyberclub Edit - DJ Grego)
Análise: Provavelmente
um dos últimos remixes oficiais produzidos pelo saudoso Dj Grego. A melodia
possui referências da House Music mais íntima e pessoal. Uma bela versão que
pode ser mixada junto com o remix da música Fullgás da cantora Marina Lima.
CD
* Os remixes não foram lançados em vinil.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Smartbiz for Djs vol. 2 mixado por Dj Camilo Rocha - Vários compilação
Capa
Hoje relembramos mais um álbum desconhecido dos brasileiros. Aliás, diga-se de passagem, quase todos os álbuns de música eletrônica produzidos no país, são desconhecidos pela maioria dos
brasileiros......enfim. Nosso destaque vai para a ótima compilação Smartbiz for Djs volume
2.
Encarte
Lançada
oficialmente em 2004, mas foi distribuída de forma promocional na edição de nº 12
da revista OUTRACOISA, em 2005. A seleção reúne grandes nomes do cenário musical eletrônico brazuca, como Dj Mau Mau, Bitches From Hell,
Alex S, Renato Lopes, Waterfront House entre outros. A compilação
registra 15 faixas mixadas pelo Dj, produtor e jornalista Camilo Rocha. Porém
sabemos que Renato Lopes também participou da curadoria musical.
Imagem
da capa da revista Outracoisa
Detalhe
da matéria divulgada pela revista Outracoisa
sobre a compilação Smartbiz vol. 2
Contracapa
A coletânea é ótima! Porém, tanto quanto as compilações internacionais lançadas
em 2005, o ouvinte deve compreender que as diversas canções eletrônicas apresentadas na seleção, estão voltadas para a estética musical da época. Ou seja, o House, o Techno, o Electro e os demais ritmos que sacudiam o patchwork sonoro eletrônico do país, naquele período. Não é uma
compilação que vai mudar a vida das pessoas, mas é um trabalho importante para a cena eletrônica brasileira, que foi produzido por uma galera com muita coragem e
criatividade, para livrar o país do marasmo e abandono musical contemporâneo. Recomendamos!
A
compilação apresenta as seguintes músicas:
1- Mimi - Mr. Freeze
2– Moom - Pedala!
3– Renato Lopes - Walk
4– Waterfront House -
It's Not Normal
5– DJ Mau Mau - Plugs
And Soul
6– André Juliani - Inspiration
7– Jerome Hill /
D.A.V.E. The Drummer - Jaws
8– Spetto - Pornofunk
9– Camilo Rocha /
Julian Liberator - Get Around Town
10– Iron Nipples - Party
Crasher
11– Benzina a.k.a. Scadurra - Orgânico Electro
Rock
12– Alex S - Ilumina
13– Bitches From Hell
- House Of Fire
14– Marcelo K2 Leo Breanza- Reflex
15– Kammy /
Nitrosound - Voyager
CD
* Não
há informações de singles promocionais individuais lançados para promover a
compilação.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Pris Elias - Pris Elias EP
Pra
galera não ficar reclamando da mesmice e da falta de novidades musicais
dançantes e eletrônicas no Brasil, hoje apresentamos o ótimo trabalho musical da
cantora Pris Elias.
Pris Elias imagem divulgação
Pris Elias é ex-integrante da
banda underground Mixtape e natural do estado do Paraná. A cantora e
compositora lançou recentemente um EP homônimo contendo cinco faixas, que
seguem a linha musical pop dançante cantada em português do Brasil.
Até
aqui tudo normal, mas é bom ficar ligado na proposta dessa cantora, porque o
trabalho é altamente recomendado e já virou sucesso em diversas rádios pelo
país! A equipe do blog Brasilremixes gostou muito da
desenvoltura melódica e das canções da artista. Aliás, Pris Elias, coloca a
música pop brasileira no seu devido lugar, ao fazer uma bela performance, muito
bem estruturada num conceito musical contemporâneo, sem cair no pastelão.
Capa do EP
A
música pop não será mais a mesma, depois ouvir as canções “Vírus”, “Grito”, “De qualquer jeito”, “Mente que mente” e “Se está aqui
esteja”. O novo trabalho da cantora que promete fazer as pessoas serem felizes e dançarem de qualquer jeito, foi produzido pelo brasileiro
Michellyah, com uma parte gravada no estúdio Mosh, em São Paulo e a outra parte
no Larrabee Studios, em Los Angeles. O resultado final também passou pelas mãos
dos produtores Drew K, Jaycen Joshua e foi masterizado por Chris Geringer em
Nova York. Para outras informações acesse: http://priselias.com/.br
Vamos
ficar aguardando pelos remixes!
O
EP apresenta as seguintes faixas:
1- Grito
3- Mente que mente
5- Vírus
* O
EP Pris Elias está disponível nas plataformas digitais iTunes, Deezer, Spotify,
Google Play, Apple Music...etc
** Atenção Djs, até
o momento não há informação que o EP tenha sido editado em vinil.
domingo, 1 de novembro de 2015
Fat Family - Fat Family remix (Single promocional - Item de colecionador)
Imagem do single lançado sem encarte
Hoje postamos mais um trabalho interessante do grupo Fat Family, de
uma época que ainda reunia a participação de todos os integrantes da banda.
Distribuído pela gravadora EMI music, em 1999/2000, o Cd single promo (sem encarte) apresenta um total de quatro faixas, mas apenas três são remixes.
A música Fat Family, foi originalmente lançada pelo grupo no álbum “Fat
festa”, em 1999.
Fat
Family em 2000/ imagem reprodução
Podemos observar um remix com uma proposta musical bem empolgante para a pista de dança. O que
de certa forma, sempre foi uma marca registrada do grupo, em proporcionar
canções com uma estética mais festiva e comercialmente equilibrada. Os remixes
foram produzidos pelo pessoal do Hitmakers, que de forma previsível e correta,
utilizou o sample da canção “We are
family", do trio Syster Sledge - uma das sensações da Disco music, em 1979. Mesmo que a escolha do sample, tenha proporcionado um remix dançante bem
especial, há quem diga que os remixes não são para todos os tipos de festas. É verdade! Mas as pessoas são livres para escolher o que mais satisfaz. Apesar
dos nomes do remixes fazerem referências ao “Funky”, lembramos que não se trata
do estilo “Funk” pancadão, tipicamente brasileiro.
O
single possui as seguintes versões:
1- Fat Family – Original version 4´05
2- Fat Family – Hitmakers funky edit (com intro) 3´46
3- Fat Family – Hitmakers funky edit 3´31
4- Fat Family – Hitmakers funky mix 5´34
*Não
há informação que o single tenha sido lançado em vinil 12”
*Agradecimento
especial ao Dj Paulo Martins, por ter fornecido a imagem do single.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Jorge Vercillo - Monalisa remix (Single promocional - Item de colecionador)
Capa
Parte
do Brasil em sintonia com o desenvolvimento musical, adora um trabalho melódico
bem elaborado, com boa composição, bons cantores e um ótimo elenco de apoio na
produção de uma canção. Em 2003, foi distribuído pela gravadora EMI, o Cd
single remix promocional do cantor Jorge
Vercillo, para a música “Monalisa”.
Jorge Vercillo / reprodução
Contracapa
O
single valoriza um trabalho de grande sucesso na carreira do cantor, ao
apresentar remixes produzidos pelo Dj
Memê. Aliás, o remix principal (Memê´s Disco mix), aparece em meio a
mudanças no mercado, com um melhor entendimento sobre as características da Dance
music e os demais ritmos e subgêneros da música eletrônica - no mundo inteiro.
Tudo isso, ilustrado na virada do século e a chegada do novo milênio. A
canção original, possui referências da música pop contemporânea adulta.
Os remixes destacam influências do House e da Disco music. Recomendamos!
O
single remix registra as seguintes versões:
1- Monalisa – Versão
álbum 3´40
Análise:
Versão álbum é igual a versão original.
2- Monalisa – Memê´s Disco radio 4´01
Análise:
Para a felicidade do público, fãs e colecionadores de remixes, essa versão também
aparece como faixa bônus no álbum “Livre”, que foi lançado oficialmente pelo cantor em 2003.
O remix é bem dançante – do jeito que a galera gosta! A versão foi editada para tocar no rádio e como já mencionamos, o remix assinado pelo Dj Memê, está repleto referências da House music.
3- Monalisa – Memê´s
Disco mix 6´33
Análise:
Temos aqui o remix principal, que é igual a versão anterior, mas com mais tempo de duração - o que é muito bom para a pista de dança! Contudo, por diversos motivos + a péssima distribuição do single, acabaram prejudicando o acesso dos
Djs ao remix. Dessa forma, a versão foi pouco executada nos clubes,
infelizmente.
4- Monalisa – Disco
Beatz 8´25
Análise:
Essa faixa não é cantada e praticamente reproduz a base instrumental utilizada
para formatar o remix principal.
5- Monalisa –
Instrumental mix 4´01
Análise:
Outra remixagem igual a versão (Memê´s Disco radio), mas totalmente instrumental.
Ótima pra curtir!
CD
* Não há informação
que o single tenha sido editado em vinil 12”.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
TRASHMIX - parte 01
Nem todos os remixes brasileiros, que foram lançados ou distribuídos ao longo dos últimos 30 anos no país, serão postados pelo blog de forma individual. Entretanto, realizamos um mutirão para reunir imagens, que marcam o registro desses trabalhos. Para evitar especulações, a equipe do blog fez uma lista de razões, justificando a não postagem individual dos remixes:
- Remixagem fraca e de qualidade simplória,
ou
- Conceito musical não convenceu,
ou
- Artistas desconhecidos do grande público,
ou
- Proposta melódica confusa, cafona e brega,
ou
- Falta de comprometimento do artista e da
gravadora,
ou
- Canções religiosas na pista de dança não vale,
ou
- Remix excessivamente interiorano/bairrista,
ou
- Boybands/cantores passageiros/modismos e oportunistas,
ou
- Público consumidor apático.
A lista é variada e será dividida em diversas
partes. Na postagem de hoje temos alguns remixes:
- Copacabana Beat – Embala Ê remix (Cd promo)
Sony music
Ano ?
Capa
Contracapa
Embala E (remix) remixado por Humberto Melo
- Rodrigo Sha – Remixes Vol.
1 (Cd promo)
Warner music / i Records
Ano ?
Capa
Contracapa
1- Só dá vontade de viver
(Sambete mix) remixado por Marcelinho da Lua
2- Multidão (Classic mix) remixado por Nado Leal e Fabio Santana
3- Trem (Sunset mix) remixado
por Erick Paredes
4- Sol na vida (Chakras
mix) remixado pelo
Dj Jonas Rocha
5- Se você jurar (Versão
álbum) não é remix
6- Só dá vontade de viver
(Cru mix) produzido por
Rodrigo Sha
- Rosana (Cd álbum)
Movieplay do Brasil
Ano 2003
Capa
Contracapa
O Amor e o poder (remix) remix não creditado
- Sandy & Júnior - Words are not enough remix (Cd promo)
Universal music
Ano 2002
Capa
Contracapa
1- Words are not enough – Spanish Fly remix
2- Words are not enough - Full
Phatt remix
- Leandro Lehart - Valeu Demais remix (Cd promo) (participação especial da cantora Alcione)
Universal music
Ano ?
Capa
Contracapa
1- Valeu Demais remix
2- Valeu Demais Black remix
3- Valeu Demais European
remix
KLB – Ela não está aqui
(baby) remix (Cd promo) remixado
por Rodrigo Kustler e Fábio Tabach
Sony - Columbia
Ano 2000
1- Ela não está aqui (baby) Hitmakers radio edit
2- Versão ao vivo (não é
remix)
3- Ela não está aqui (baby)
Extended mix
* Em breve será divulgada a lista de remixes Trash volume 2.
* Em breve será divulgada a lista de remixes Trash volume 2.
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