sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Skank - Tão seu (single remixes) Item de colecionador


capa/interno
Não há muito que falar desses remixes. A versão original ficou do jeito que o povo gosta. Ao menos é o que dizem! 
Meio namoradeira, meio cafuné, popezinho embalado pelas ondas do mar acompanhado pela fumaça de um Skank, quer dizer, de um baseado básico! (deixa pra lá, faz parte do show!) A música “Tão seu” foi laçada em 1996 no álbum O Samba Pocomé. As faixas 2,3,4,5 e 6 do single foram remixadas por  Michael Fossenkemper e as faixas 7 e 8 foram remixadas por Dudu Marote. Gravadora Sony Music.

1 – Álbum (versão álbum é igual a mesma versão original lançada no álbum e não é um remix)

2 – Late night mix
Análise: Neste mix destinado ao estilo musical conhecido como downtempo não há compasso de bateria e os sintetizadores se encarregam de sobrepor camadas melódicas viajantes (landscapes) para criar uma atmosfera relaxante e contemplativa. Esse remix também pode ser enquadrado no conceito de dub jamaicano.

3-The horny european
Analise: Outro remix com atmosfera viajante bem parecido com a versão anterior, mas com um compasso de bateria para dar andamento a viagem cósmica e profunda. O próprio nome do remix já diz tudo: “The horny european”, ou seja, o tesão europeu!

4-A stroll trough the park
Análise: Essa versão é puro Reggae com influências marcantes de Bob Marley. É um legitimo passeio pelo parque, pela praia, pela praça .....

5- I´m horny
Análise: Estou com tesão??? Não senti nada até agora!!! Enfim! Esse remix é praticamente igual ao remix anterior com muito reggae, paz, amor, fumaça e sussurros femininos dizendo ieeeeeeeeee ieeeeeeee ieeeeeeeeee.

6- Alternate horny
Análise: Que culpa a gente  tem se quase todos os remixes são iguais? Aliás, não vejo nada de tesão alternativo como se refere o nome deste remix. Reggae, dub, fumaça, dub, reggae e mais vocais femininos dizendo agora aaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh!

7- The not so late ragga Voyage
Análise: E a viagem cósmica do Skank continua. Este remix produzido por Dudu Marote segue seu destino interestelar com tecladinho romântico tipo “Rebel in me” da canção do Jimi Cliff, mas dá uma parada e requebra com a levada sutil de drum n´ bass! E só!

8 - The not so late jungle Voyage
Análise: Nos primórdios o Drum n´ bass era chamado de “Jungle”, mas esse remix também segue a mesma fórmula da versão anterior. Isto é, Me sinto só, me sinto só, me sinto tão....chapado, quer dizer, (desculpa) me sinto tão seu!  

CD















* Até o momento não existem informações referentes ao lançamanto deste single no formato de vinil 12”.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ed Motta - Tem espaço na van (single remixes) promocional

single remixes
Alerta!!!! 
Muitas vezes é injusto fazer comparação da qualidade dos remixes brasileiros frente aos remixes internacionais. Aliás, com algumas exceções, os remixes produzidos pelos gringos estão vários anos luz na frente dos remixes produzidos no Brasil, por enquanto. Porém, é fundamental a galera saber que ser brasileiro não significa que todo mundo esteja condenado ao atraso musical!!! Tem muita gente preguiçosa que veste a carapuça de brasileiro pobre e utiliza essa “pobreza de espírito” como desculpa para fazer um péssimo trabalho! 

É importante ter consciência desse fato, porque se você pegar o single promocional de remixes da música Tem espaço na van do Ed Motta, você poderá torcer o nariz para algumas das versões remixadas pelos brasileiros, pela falta de entusiasmo e vibração.
A letra é interessante, porém dizem que a concepção melódica original não se enquadrou muito bem na história da música. Mas, o cd de remixes vale pela experiência. A edição deste single não consta capa e contém apenas as informações impressas no cd. Foi editado em 2003 pela gravadora Trama e a versão original da música pertence ao álbum Poptical lançado pelo cantor no mesmo ano. 

1 – Original Version
Análise: Você já sabe que “original version” não é um remix, mas a versão original igual a lançada no álbum.

2 – Linn Remix

Análise: Esse remix foi creditado por alguém cujo nome de identificação é “O time”. Não me perguntem porquê ou o quê isso significa! Não tenho culpa! Tá impresso nos créditos oficiais do cd!
A versão desse remix deveria ter sido a versão original, porém sabe-se que alguns artistas nacionais não gravam suas músicas de forma turbinada porque não possuem recursos financeiros suficientes para reproduzir essas canções ao vivo com toda a qualidade tecnológica que tenha sido gravada em estúdio.  E, também porque parte do povo brasileiro, pré-doutrinado a se contentar com migalhas, não gosta e não está acostumado com todo o aparato tecnológico que por exemplo,  os gringos da nova geração, utilizam nos shows internacionais! Então parte da galera brasileira se contenta com uma musiquinha e não com um musicão!  Talvez por esses dois motivos apresentados, a produção de Ed Motta tenha optado por gravar a versão original da música de forma simplezinha sem todo o aparato tecnológico que ela merece. Por isso que se entende que esse remix deveria ter sido, na verdade a versão original. Porque a melodia foi apenas incremetada e não remixada.

3 – Max Remix

Análise: Esse remix produzido por Max de Castro segue o estilo do próprio cantor. Utilizando conceitos musicais de suas influencias que vão desde o funk, soul e a  black music, o remix cai muito bem para ser ouvido naquele barzinho descolado que a galera se encontra antes ou depois do festerê! Essa versão se encaixa no conceito musical popularizado pelos lounges.

4 -  Memê Mix

Análise: É muito complicado avaliar uma remixagem porque existem remixes maravilhosos de musicas que não deram em nada. Mas em contrapartida, também existem remixes pobres que levaram a carreira do artista nas alturas. Vai entender!!! Essa versão produzida pelo Dj Memê tem nove minutos de duração. O arranjo inicial tem uma linha de baixo progressivo que se funde com uma levada dançante ao estilo “House”. Sem dúvida, é a versão destinada para a pista.

5 – Memê Club Mix

Análise: Engraçado, essa versão dançante mais parece o remix editado da versão anterior sem a levada de baixo inicial progressiva, sem os loops com o refrão principal da canção dizendo “Tem espaço na van” e com a metade do tempo. Isto é, 4:45min. As diferenças são poucas, mas o gênero da House music permanece.

6 – Silver remix

Análise: Essa versão segue o estilo funk-soul-black music com acompanhamento de loop eletrônico. Boa pedida para lounges e chill outs. Produzido por Silvera.

7 – Tiburceland remix

Análise: Respeito a criatividade e ousadia, mas o remix se chamar de “Tiburceland” ninguém merece! Imagine o locutor de radio dizendo: vamos ouvir agora o remix do Tibúr sei lá o quê! Qual é!? Enfim, tem gente que não aprende!
Lembre-se que é mais fácil mudar de nome do que a sociedade se acostumar ou evoluir! Se você não sabe, então preste atenção na regra da vida que nem a família e nem as escolas nos ensinam:
" É proibido utilizar em nomes próprios de pessoas, lugares, objetos ou coisas, palavras que possam ter um entendimento ambíguo, jocoso e engraçado. Isso se deve ao fato para não desviar a atenção das pessoas para o real sentido do objeto." 
- Mas no passado as pessoas faziam assim e ninguém dizia nada! 
O passado era parcialmente burro! Eram pessoas que não sabiam onde começava o inicio e terminava o fim! Eram pessoas carentes que dependiam do Estado, clamavam por justiça e rezavam pra Deus ajudar! Não havia discernimento no povo das palavras certas para serem utilizadas.  Era quase tudo aos trancos e barrancos!!! A Europa tem 2000 mil anos de história e desenvolvimento. O Brasil é um nenê de 510 anos!
Muitos querem fazer diferente e acabam estragando tudo! A filha de uma amiga minha se chama Morgara! Isso mesmo! Morgara! É uma menina linda que vai ficar a vida toda explicando que seu nome verdadeiro não é Morgana, mas sim, Morgara! Isso sem falar que Morgara lembra moranga que é uma espécie de abóbora. Imagine essa criança na escola! O bullying que o diga!
 A versão produzida por Carlos Carlomagno é muito boa. A começar pelo teclado fazendo linha de baixo seguindo a melodia musical. (ainda bem que alguém pensou nisso, para não deixar a canção crua e perdida no meio do batuque). Esse remix tem clima sofisticado, fazendo o estilo downtempo com ares de Black music e muito soul. Vale a pena ouvir em qualquer momento.

8 – Jair Oliveira Remix

Os riffs de guitarra wah wah abrem caminho para esse remix que traz influências do estilo musical chamado de 2 Step, também conhecido como UK garage. Produzido por Jair Oliveira, a melodia tem um ótimo balanço e uma batida quebrada que faz toda a diferença num set musical elegante. Sem dúvida é uma versão para um público mais exigente, visto que o gênero UK Garage não pegou muito no Brasil. 

9 – House mix

Produzido por Mad Zoo esse remix ao estilo house não tem muitas novidades ou sintetizadores adicionais. Também é direcionado para a pista de dança. Aliás, como é interessante ouvir remixes na versão house que não tenham sido produzidos pelo Dj Meme. Assim, o consumidor pode apreciar remixes feitos por outros produtores dentro do mesmo estilo, sem que fique aquela escravidão musical em torno de apenas um.

10 – M.P.C Remix

Até que enfim alguém fez alguma coisa diferente! Sim, caro leitor. Porque alguns remixes já são tão manjados pelo público que se limitam em um “tum-tis-tum”, apenas. Produzido por Dj Marcelinho, essa versão mantém o andamento melódico original, mas adicionou riffs de bateria de escola de samba. Também é possível perceber o sample de um timbre de teclado electro mixado junto com barulhos musicais que lembram o scratch de um DJ.  Pode não ser um remix dançante, mas é bem criativo.

11 – House Edit

Cadê a versão Club? Sim, caro leitor. Toda a vez que aparece a palavra “edit” na música, significa que se trata de uma versão editada ou uma versão menor para ser tocada no rádio. Então, a pergunta se faz necessária. Cadê a versão Club? Será que não teve mais espaço no CD? Enfim. Coisas do Brasil. Se não tem mais espaço no single, acho que a versão Club deve estar perdida na van. (risos) Quem sabe?! Talvez o dj e produtor Deep Lick saiba. Aliás, foi ele mesmo que produziu essa bela versão direcionada para aquecer o dancefloor.

12 – Parteum remix

Esta versão musical “um tanto discreta” conta com a produção e a participação de Fabio Luis também conhecido pelo nome artístico de rapper Parteum. O qual, poderia ter ousado um pouco mais na levada de rap e hip hop que acompanha a melodia. Porém, a gente entende.

13 – Franco Junior remix

Utilizando como base a música eletrônica, Franco Junior produziu esse remix bem ao estilo techno que o consagrou nas produções para o projeto “M4J” e para o projeto chamado “Lunatics”. Não se trata de um remix dançante porque nem toda a música techno possui empolgação para ser dançada.

Na imagem abaixo está a outra capa da versão promocional de rádio, também em cd single, que traz apenas duas faixas para a mesma música. Isto é a versão original e versão editada.

capa single promocional













contra capa













CD single simples














* Não foram localizadas informações a respeito da música ter sido lançada no formato de single vinil.  
** Existe uma versão remix não autorizada chamada de "Johnny remix " e está disponível  para downloading em alguns sites na internet. Esse remix segue o estilo funk carioca e não foi editado em nenhum dos cds oficiais. 
*** Ed Motta é um dos poucos artistas brasileiros que explica direitinho para o público e para os fãs sobre todos os singles e discos lançados em sua carreira. Veja discografia no site: www2.uol.com.br/edmotta

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Paralamas do Sucesso - Dos Margaritas (single remix) Item de colecionador

capa interna
capa externa

“Pero nada me hará tan feliz como dos Margaritas” é o refrão da música “Dos Margaritas” que a banda Paralamas do Sucesso lançou em cd single remix promocional digipack em 1994. Este single apresenta 3 remixes e foram produzidos pelo Dj Memê. O qual, na época já chamava  atenção do mercado brasileiro com suas misturas e montagens musicais. 

É importante recordar que naquele período, o Brasil ainda estava assimilando a construção melódica feita por Madonna ao lançar o álbum Erótica em 1992. Na área roqueira...., bem vamos pular essa parte porque novidade no rock não havia nada comercial além da continuidade da mesma coisa.  E na música brasileira, o axé já começava a agitar o povão bem antes de se tornar uma festividade nacional. 

Aliás, jornalistas, fofoqueiros de plantão e paparazzis em busca de novidades, tiravam férias na Bahia e voltavam para São Paulo e Rio de Janeiro contagiados pelos ritmos nordestinos. Isso não é uma crítica, mas apenas uma constatação de como aconteceram as coisas. Se não foi dessa forma, por favor, que provem ao contrário! A mídia não é a culpada, mas foi ela quem deu um “empurranzinho” para a consagração do axé em terras tropicais, entre outros tantos ritmos e estilos! 

Ninguém esta dizendo que o axé é bom ou ruim. Apenas lembramos ao leitor como as coisas aconteceram e ainda movimentam a música no Brasil. Logo, é preciso tomar cuidado para não misturar música de comércio com música de talento! O remix da canção "Dos margaritas" também foi compilado no álbum de remixes “Só Dance” , que foi lançado em 1994 com remixes de canções de vários artistas brasileiros e que em breve será postado pelo blog.

 1- Dos Margaritas – Technotribal Mix

Análise: Se você pensou em uma batida forte como o estrondo de um tambor, infelizmente, terá que se contentar com um batuquezito meia boca. Sabe aquela bateria de escola de samba? Sabe aquele som produzido pelos tambores japoneses? Pois é, infelizmente, em todas as versões deste single você vai encontrar uma bateria chupada à la Kraftwerk. Nada contra as influências musicais kraftwerkianas, as quais o Dj Memê buscou inspiração para produzir os remixes,  mas a batida da música merecia ganhar mais peso e mais empolgação!
Outro detalhe importante é que se você tirar a voz do vocalista, mudar um pouco a velocidade da canção e adicionar os vocais Hip hop de um MC, com certeza a música se transformaria num belo funk carioca. O remix é interessante, mas se comparado com as possibilidades tecnológicas atuais, a vibração da melodia seria bem diferente. De qualquer forma, vale pelo registro.

2 - Dos Margaritas –  Original version
Análise: Versão original é igual a versão apresentada pelo álbum. Não é um remix 

3 - Dos Margaritas – Memê´s Technological 12"
Análise:  Esse  remix é o mais longo de todos e segue a mesma linha da versão Technotribal, porém com arranjos iniciais diferentes. Direcionado para as festas e para os clubs, se fosse hoje, iria sugerir para o dj memê sobrepor  ou duplicar as camadas melódicas (landscapes) que garantem a sustentabilidade na canção, para marcar melhor o andamento melódico da música. 

4- Dos Margaritas – Technological radio mix
Análise: Esse remix tem a mesma estrutura da versão anterior, porém com menor tempo e produzido para tocar no rádio.

* Caso tivesse postado o single há quinze anos, diversos fãs iriam se descabelar para comprar esse cd raro que virou item de colecionador. 

** Essa música foi lançada originalmente no álbum Severino em 1994, Gravadora Emi-Odeon.
CD





















**** Seis meses após essa postagem ter sido divulgada, recebemos a informação de que este single também foi editado em vinil 12" promocional junto com a música "Eu ví o Rei" da cantora Marina Lima. As músicas dos Paralamas do Sucesso que aparecem no lado A do vinil são: 

1- Dos Margaritas – Memê´s Technological 12" 
2- Dos Margaritas – Technotribal Mix
3 - Dos Margaritas – Technological radio mix 

* Sem dúvida um item raro de colecionador! Veja imagem abaixo:
Foto do single editado em vinil










sábado, 22 de janeiro de 2011

Rita Lee remix da música "TITITI"

rita lle remix


















Quer fazer um remix para a música da cantora Rita Lee? 

e baixe gratuitamente as bases da música "TITITI" e crie o seu próprio remix!

Isto é indepedência e criatividade! Bacana essa iniciativa da cantora. Tomara que outros artistas também disponibilizem essa oportunidade para os fãs! 


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Suba - São Paulo Confessions

Este não é um álbum de remixes mas um cd de música brasileira moderna feita, “pasmem”, por um gringo! Isso mesmo, como parte do Brasil está de mãos atadas em relação a falta de entendimento e criatividade tecnológica, um sérvio, radicado no Brasil, teve que por nova ordem no sentido musical brasileiro rumo a evolução de sua própria musicalidade. Tem muita gente que faz cara feia, desdem e torce o nariz para a evolução dizendo:
Mas, é música eletrônica! Enfim.

Vou dar um aviso para esse tipo de pessoa com pensamento retrógrado: Você quer música de raízes? Então faça sua malas e se mude para o continente africano ou para o centro da amazônia. Com certeza você irá encontrar dezenas de raízes de árvores, de pedras, de terra, etc. Lá você vai poder brincar com chocalho, pega vareta, joga pedrinha, pula-pula, chi-chic e reco-reco! Simples!

Milhares de pessoas gastam suas vidas inteiras para evoluir e nos proporcionar uma qualidade de vida mais contemporânea. Porém existe um tipo de pessoa retrógrada, que simplesmente, ignora tudo isso em nome das raízes. 

Por favor! Quem tem direito de falar em raiz no Brasil são apenas os índios! Porque esse papo de raiz que muitas pessoas têm parece mais uma vaidade regional do que música propriamente dita! Evoluir e sofisticar a vida faz bem!

encarte interno / CD
O álbum produzido Mitar Subotic, também conhecido como Suba, é muito respeitado pela crítica e por diversos músicos no exterior.   A obra mistura a musicalidade eletrônica e vozes sensuais, com a percussão e o gingado brasileiro de forma elegante e criativa. Ainda conta com participações especias de vários artistas da  música brasileira como: Taciana, Kátia B. Arnaldo Antunes, Cibelle, Mestre Ambrósio, Trio Mocotó e Edgar Scandurra. Mesmo que tenha sido lançado em 1999, São Paulo Confessions  mantém sua musicalidade contemporânea e serve de parâmetros melódicos e técnicos para muita gente.   Sem dúvida, um álbum precioso para pessoas e ouvintes que já conseguiram se libertar da escravidão e das amarras musicais impostas pelo passado! Pena que o produtor Suba tenha falecido por intoxicação pulmonar devido a um incêndio em seu estúdio de trabalho. São Paulo Confessions foi lançado pela gravadora MCD.
capa frente / verso versão digipack





quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ed Motta - Minha vida toda com você (single remix)

O blog chamado Bloptical Ed Motta fan clube, que na prática não define bem se é um blog do próprio cantor ou do seus fãs,  esta disponibilizando para downloading a música Minha vida toda com você (samba funk wise) na versão Ultra Deep remix.. 
A música faz parte de seu novo álbum chamado Piquenique lançado em 2010. Até o momento não foram localizadas informações sobre o single como remix oficial ou que ele esteja sendo comercializado. Há quem afirme que se trata de um presente do cantor Ed Motta para seus fãs por tempo limitado. A capa do single, a música para downloading e os detalhes desta nova  produção musical de Ed Motta você encontra no blog: http://ed-motta.blogspot.com
Ed Motta : Programação de bateria, baixo de Multivox Duosonic, Crumar, wurlitzer, violão de aço, vozes e vocais.Gravado e mixado por Fernando Fishgold.

Aproveite! 

Correção:

Cedrik, 
O Bloptical Ed Motta Fan Club, é blog oficial do site do Ed Motta.
Está veiculado ao site e a todas redes sociais do momento.
O Bloptical conseguiu a chancela de produzir e gerenciar o conteúdo de mídia do Ed Motta oficialmente. Abraço e obrigado pelos créditos.
Magnum Freire

Após a dúvida ser esclarecida os leitores agradecem e esperam por outros remixes também. Aliás em breve iremos postar no blog a análise de dois singles de remixes e mais o álbum remixado do Ed Motta! Aguarde!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Rita Lee Remixes - Single promocional (item de colecionador)

Capa

Aqui está a imagem do Cd single promocional de rádio e Djs, para promover a coletânea de remixes da cantora Rita Lee chamado de "Rita Reelida". 

O single foi distribuído em 2000 pela gravadora EMI Odeon, e possui apenas três músicas escolhidas pela própria equipe da gravadora, que detém os direitos autorais de exploração comercial das músicas feitas por Rita Lee, mediante contrato preestabelecido.Esse trabalho teve a direção artística de Torcuato Mariano. 
CD

O single em Cd contém apenas 3 faixas iguais as do álbum de remixes Rita Reelida. 

1 - Mania de você - Mania de Memê mix
2 - Saúde - Tausz Disco Mix
3 - Tatibitati - Sensual Tausz Mix

Um tempo depois da  postagem ter sido divulgada pelo blog Brasilremixes, recebemos a contribuição do Dj André que este single também foi editado em vinil 12", como você pode visualizar nas imagens seguintes.
Capa

LADO A

1 - On The rocks- Mission on The rock #9
2 - Tatibitati - Sensual Tausz Mix
3 - Saúde - Tausz Disco Mix

LADO  B

1 - Nem Luxo, Nem Lixo - BossaCucaNovaSambaHouseMix
2 - Lança Perfume - Memê´s Classic House Mix´95

* Note que a edição do single em vinil possui duas faixas extras e uma canção diferente que não foi incluída no Cd single. Para a felicidade do fãs, todas as musicas estão na coletânea de remixes da cantora que já foi postado pelo blog e pode ser visualizado clicando aqui.
** Não há informações sobre a comercialização deste single ou sobre o lançamento de outros singles para promover o álbum de remixes Rita Reelida

*** Agradecimento especial ao  Dj André por ter fornecido as imagens do single editado em vinil para serem postados pelo blog. Para entrar em contato com o Dj André basta acessar seu  blog pessoal clicando no link http://deejayandrezinho.blogspot.com/

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

M4J - BRAZIL - Electronic experience (cd álbum)

Este não é um álbum de remixes. É um álbum de música eletrônica. O projeto brasileiro M4j era composto pelo dj Mau Mau, Manoel Vanni, Marcel Sk e Franco Junior. Foi lançado pela gravadora Trama em 1998.
Até o momento não foram localizadas informações sobre a existência de singles promocionais ou remixes tanto em cd quanto em vinil das musicas desse álbum que recebeu o nome de BRAZIL - Electronic experience.
O trabalho musical possui fortes influências do techno e do hard house. Na época, a concepçâo do cd foi o máximo para a cultura rave tupininquim que vivia sua primeira fase do boom eletrônico*  musical.

*** Para entender:

A primeira fase do boom eletrônico em parte do mundo ocorreu em 1989/1990 com o famoso verão do amor europeu regado a muita música dançante e eletrônica. Mas na época o Brasil ainda estava suspirando rock n´ roll tipo Rock in Rio, Guns n´ roses e fantasias roqueiras daquilo que os próprios roqueiros almejavam que acontecesse de acordo com  seu interesse. Visto que, o rock n´ roll era postado por parte da mídia como um estilo musical perpétuo, jovem e saudável. Porém a maioria da população não sabia e não tem consciência de saber que parte da mídia postava rock com o objetivo de lucratividade, apenas.

A segunda fase do boom eletrônico ocorreu em parte do mundo no final da década de 90. Nesse período parte do Brasil, para não ficar para trás, já estava familiarizado com as novas tecnologias musicais. Logo, aproveitou o momento e não tratou empíricamente a música eletrônica como um modismo musical. Até porque,  há vários anos já existia e ainda existe uma poderosa cena musical eletrônica mundial e a galera moderna e antenada no Brasil sabia disso! Porém parte da famigerada mídia brasileira se deparou com três situações descritas a seguir:

1) Uma parte da mídia doutrinada e ignorante se calou e ignorou outros estilos musicais mesmo ao perceber que o próprio poprock, tão amado e querido, já não estava com tanto fôlego de sucessos musicais pois já havia dado tudo o que podia.

2) A outra parte da mídia teve que engolir à seco a música eletrônica, até então marginalizada, menosprezada e mal compreendida pelos correligionários envelhecidos do rock infiltrados na mídia que durante vários anos havia acreditado e vendido para o público consumidor a ideia absoluta de um estilo musical roqueiro inabalável e imortal.

3)  A outra parte da mídia conseguia assimilar a evolução musical das pessoas, o avanço das tecnologias e da musicalidade eletrônica, porém, ás vezes fingia que entendia para não fazer feio ou ser rotulada de veículo midiático atrasado em relação a cena cultural no mundo. Enfim ...coisas do Brasil. Momentos trágicos de nossa história onde uma civilização é musicalmente  tratada por modismos. Lamentável.


Capa + encarte











Encarte 2












Encarte 3

CD

Contracapa

O álbum contém as seguintes canções:

1 - Intro 16 A
2 - Stage Piano
3 - Capoeira
4 - Pedro Bahiano
5 - Brasil Menu
6 - Camisa Verde
7 - D. Smoke
8 - 16B Swing
9 - She
10 - É isso aí

Em 1998 foi lançado no mercado internacional o álbum no formato de vinil EP (extended Play) com apenas quatro musicas. São elas

Lado A: 1- Stage Piano e 2 - É isso aí
Lado B: 1 - Capoeira e 2 - 16B swing

Abaixo o detalhe do sleeve impresso no vinil.  Gravadora Joss House.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Kid Abelha - Eu não esqueço nada (single remix)

Capa frente/verso
Como é bom estar informado sobre as coisas. Aliás, o que ocorreu nesse single do Kid Abelha vem em bom momento. Ao contrário do que a propaganda impressa na capa do single nos diz “ 4 versões remix”, na prática existe apenas uma. Isso mesmo caro leitor. Apenas 1 (uma) versão que possa ser considerada remix.

- Mas o que ocorreu afinal?

A resposta é bem simples.
Existem duas correntes de entendimento sobre a função do remix:
A primeira é: O remix se caracteriza quando a melodia da música é remexida para dançar ou não.
A segunda é: O remix “pode” ser caracterizado também, quando a melodia fica mais longa ou quando a melodia alterna sua característica com os chamados “DUBS”. Isto é, uma parte cantada e a outra não. Ou ainda, o remix pode ser caracterizado se a melodia manter apenas a estrofe principal cantada e o decorrer da canção ficar em instrumental. Combinado! Agora que você já sabe como se caracteriza o remix então a primeira coisa a fazer é tomar cuidado para não comprar gato por lebre ou sair por ai dizendo que tudo virou remix. Afinal, a verdade tarda mas não falha!

Mas e as gravadoras nesse processo, como ficam?

Não ficam. Aliás,   nem vou perder o meu tempo falando sobre o tipo de pessoa que trabalha em algumas gravadoras do Brasil. Sim! Caro leitor, essa falta de entendimento só acontece no Brasil, porque lá fora, quem trabalha nas grandes gravadoras sabe tudo sobre o remix, até mesmo os roqueiros! Porém no Brasil nós temos futebol, jabuticaba, carnaval, água-de-coco e pensar cansa. Desculpe! Só estou falando sobre parte da realidade musical brasileira. Sinto muito. O Brasil tem um longo caminho pela frente, até mesmo os músicos e seus pseudo-acessores precisam ler mais. Depois dizem que a culpa é do Bill Gates.  Fazer o quê. Tem gente que fica o tempo todo transando, bebendo e se drogando. O que esperar dessas pessoas?
Eu quero é música! Psicodelia! Remix! O resto é tudo igual e sem graça!!!

Seguindo adiante, o single possui apenas um remix feito pelo dj Memê na versão curta (rádio) e na versão longa (clube). As outras melodias “chamadas de remix” nada mais são do que versões iguais a original. Uma delas é  versão acústica (poprock) e outra é na versão chamada de pop rock´n´roll. (mais poprock semelhante a original). Logo, não há nada de remix nisso!

1 – Versão álbum (é igual a versão original do ábum)

2 – Meme´s radio hit mix
Análise: Trata-se de um remix editado para programas de rádio ao estilo Drum n´bass. Tem uma boa pegada, tem uma levada 100% Brazilian Drum n´bass.

3 – Memê pop rock´n´roll mix
Análise: Isso não é um remix, mas apenas uma versão com base poprock igual a versão original.

4 – Memê TV acústico
Análise: Isso também não é um remix, mas apenas a versão acústica poprock da mesma versão original.

5 – Meme´s D&B X-perience mix
Análise: Quem conhece o trabalho do DJ meme sabe que a área dele não é o estilo Drum n´bass. Porém os artistas, djs, músicos e produtores são livres para testar ou experimentar diversos gêneros musicais. Logo, o remix nada mais é do que uma experiência do Dj meme na área de Drum n´bass. O resultado final não fica a desejar, porém poderia ter tido mais impacto.

6 – Faixa interativa com videoclip em versão CD


CD


sábado, 15 de janeiro de 2011

Jota Quest - oxigênio (single remix)

Capa/verso 

Gosto do Jota Quest porque ele tem uma proposta conceitual com mais envolvimento junto a contemporaneidade musical. Já tive oportunidade de entrevistá-lo para uma empresa de comunicação na Serra gaúcha-RS e é clara a evidência de um comprometimento com a modernidade no mundo musical que está ao nosso redor. Aliás, o texto impresso no encarte do cd single já diz tudo!

“Reclicar, recriar. Transformar conceitos. Samplear o presente. Construir o futuro. Salve o remix! Oxigênio para as pistas. Adrenalina, afetamina. A contramão, a alternativa. O pop, o rock, o samba, o funk.A música eletrônica. Partículas de ilusão. Formando o novo som. Salve o DJ! ”

O single da  música Oxigênio não dispõe de remixes com nomes, mas apenas destaca quem remixou a música. Essa escolha foi bem interessante pois apresenta expoentes musicais diferentes para um mesmo produto. Quem ganha é o público ao escolher a versão que mais satisfaz seu entendimento.  O single foi produzido por Marcelo Sussenkind e tem direção artística de Ronaldo Viana. A música conta com a participação especial do cantor Zé Ramalho. Sony music. 


1 - Versão álbum

Análise: é igual a versão do álbum, com muito pop-rock para contentar os fãs domesticados pelo estilo.
- Como assim???? 
Ora, como assim!!!?  Roqueiro de verdade não gosta de Jota Quest. Pode perguntar a qualquer um! Mas parte da multidão brasileira que topa tudo por dinheiro para aparecer em reality shows, vai esperar o quê?! Acho que  grande parte da população precisa ver e ouvir as musicas que estão além do horizonte da caixa de balaio dos supermercados. Pense nisso! Não fique revoltado. Analise os fatos e verá que existe verdade nessa afirmação! Aliás, o cantor Cazuza já disse isso! Inclusive no filme sobre sua vida aparece uma cena genial de Cazuza quebrando o prêmio de disco de ouro na gravadora e dizendo:  100 mil pessoas ouvindo a mesma coisa!!!! 100 mil fãs fazendo a mesma coisa! " 
É engraçado ver todo mundo robozinho de mãos dadas e sapatinho lustro ouvindo a mesma musiquinha que toca trocentas vezes no rádio comercial! Eca" Que falta de independência! 

Essa escravidão na música brasileira faz com que esse blog seja algo no meio do nada!!! 

2- Remix by DJ Marky

Análise: Nessa versão a melodia original nem é reconhecida, a não ser pelos arranjos iniciais com o vocal sintetizado do cantor Zé Ramalho dizendo a frase “Somos todos os deuses somos todos um só”. No restante a melodia é um prazer total para fãs do gênero. 
Quem conhece o DJ Marky sabe que sua linha musical está voltada para o Drum n´ bass (ao menos por enquanto). Logo, se trata de uma versão direcionada ao estilo. Para ser mais esclarecedor, poderíamos enquadrar esse remix na área do Brazilian drum n´bass, porque a galera internacional chama os remixes em drum n´ bass produzidos no Brasil de Brazilian Drun n´bass! Entendeu! (esse blog já comentou sobre isso no tópico da música Eu vou torcer da cantora Fernanda Abreu).

- Então porque os gringos chamam de Brazilian drum n´ bass os brasileiros também tem que copiar? 

GOSTO DE RESPONDER ESSAS PERGUNTAS PROVOCATIVAS! A RESPOSTA É SIM, CARO LEITOR! E BEM FEITO PRA NÓS! LEMBRE-SE O BRASIL É UM PAÍS COLONIZADO! Pode falar com qualquer político, historiador, antropólogo, cientista e o escambau, todos irão confirmar que o Brasil não dita as regras em vários conceitos internacionais. O Brasil não é um país colonizador ou um país que manda!  o Brasil segue a evolução sobre os aspectos que já fazem parte do entendimento de outros humanos em países civilizados. 

E além de tudo não inventamos a música, nem o rock, nem o techno, nem a valsa, nem o piano, nem a concepção de dance. Não inventamos a guitarra,  o saxofone, a televisão, o rádio e outras centenas de sistemas e objetos que utilizamos para sobreviver em nossa organização mundial.

O sistema jurídico é copiado dos ingleses e franceses, nossa língua oficial é portuguesa. A medicina veio de fora como também as universidades, o sistema educacional e vários outros conceitos filosóficos, sociais, econômicos, etc, etc, etc e tal. Por esses fatores eu respeito a galera da Bossa nova, da Tropicália e do Funk carioca (mesmo não gostando) porque são coisas nossas! Bem brasileiras! Não se trata de nacionalismo barato! Estamos falando de sobrevivência diante da história que a nossa geração comprou pela metade. Estamos falando de independência diante da escravidão artística. Você acha que eu não gostaria que o Brasil detivesse toda essa tecnologia musical? Mas não fomos nós que inventamos, pois chegamos atrasados nessa história, tanto quanto outras centenas de coisas!

Logo, o que nos resta é aproveitar algumas coisas boas que dispomos, aprender com a educação que ainda não alcançamos e tentar viver na evolução e contemporaneidade mundial.

3 – Remix by DJ Anderson Noise

Tive a oportunidade de almoçar com o DJ Anderson Noise na sua passagem,  a trabalho,  pela cidade de Caxias do Sul – RS, em 2010. Durante a conversa, que contou com a participação da dupla de músicos do projeto CCOMA (um projeto gaúcho bem interessante que mistura musica eletrônica e influências jazzísticas) ficou claro, na voz de Anderson Noise, a necessidade de muita dedicação e muito trabalho na vida de um DJ acostumado a tocar em várias gigs mundo afora.  Aliás, em breve um dos seus trabalhos também será postado aqui no blog. A proposta de Anderson Noise para o remix da música Oxigênio segue a linha techno. No decorrer da melodia é possível ouvir diversas vezes a palavra “oxigênio” sintetizada e misturada ao teclado e a bateria parecendo um alarme sobreposto as camadas lineares com momentos de progressão como se fosse uma grande onda musical. Essa versão não é cantada. Foi produzida para um público que adora techno e suas variações.


4 - Remix by DJ FonC (Mad Oxl)

O remix segue a linha eletrônica próxima ao hard techno e é bem interessante. Porém, percebe-se que a masterização dessa música ficou prejudicada. Cadê a bateria?? Cadê os outros instrumentos? Quando se ouve a versão sem tem a impressão que tudo está em segundo plano. A bateria não soa forte e contundente, mas apenas uma bateria para dar andamento a melodia. O Sintetizador não e um “sintetizador” empolgante, mas apenas um tecladinho qualquer. Testei a versão utilizando a aparelhagem de um clube antes de iniciar a festa. A constatação é que essa versão perde em potência e qualidade se mixada com outras melodias. Em resumo, não adianta aumentar o volume. Se não foi proposital, estamos diante daquele velho problema técnico brasileiro. Ou seja, muita gente fazendo música, mas a qualidade da masterização deixa a desejar!

5 – Remix by Memê (radio hit)

Para quem gosta de dance music fique tranquilo, como a própria musica nos diz que ainda é possível voar, o remix atende ao gosto comercial da galera. O timbre de piano utilizado nesse remix lembra do timbre usado por Crystal Waters  em um dos remixes da canção Gypsy Woman de 1991. Os arranjos iniciais parecem voar ou emergir das profundezas culminando com a voz do cantor Zé Ramalho que diz: “Povo da terra olhem para o céu e vejam que límpido cristal tem a vossa alma. O abraço das criaturas no templo do amor, a paixão da natureza, o delírio de viver. Somos todos os deuses, somos todos um só! Nesse momento os tambores batem oito vezes (como se estivesse batendo em uma porta) ouve-se um grito forte e a música toma o seu rumo dançante, Tum,tis,Tum, Tum,tis,Tum. (risos) E viva a diversão galera! O resto é só felicidade e oxigênio, mesmo com a fumaça!

OBS: Por enquanto não foram localizadas outras versões para essa música. Não consta no encarte ou no cd a grafia do ano de lançamento do single. Deve ter sido simultâneo ao álbum, em 2000.
CD



Marina Lima - Eu vi o rei remix (Single promocional - Item de colecionador)

Capa

A cantora Marina Lima sempre flertou com a modernidade no seu trabalho musical junto a MPB.  Aliás, lí em algum lugar que provavelmente a primeira bateria eletrônica utilizada na composição de uma música brasileira apareceu na canção "Fulgaz" gravada pela própria Marina lá no início da década de 80. Enfim, na década seguinte, estava garimpando cds em uma lojinha num edifício comercial no centro de Porto Alegre e para minha grande surpresa encontrei dois cds singles nacionais raros no formato digipack. Um era single remix da música "Dos Margaritas" do Paralamas do sucesso, que posteriormente será postado no blog e o outro era o single remix da música "Eu ví o rei" da Marina. Gravadora EMI Odeon.

Encarte
CD

Este single possui as seguintes faixas: 

1 - Radio house mix 
2 - Meme´s in the house 12"
3 - Original version (igual a versão do álbum)

Análise:
Os remixes dessa música foram produzidos pelo Dj Memê em 1994, um ano antes de estourar com o álbum de sucessos  do cantor Lulu Santos Eu e memê, Memê e eu. ( já postado pelo blog). Dj Memê se saiu muito bem na produção deste single ao unir a prática, a experiencia e o bom gosto na produção de seus remixes. A música Eu vi o rei apresenta uma fusão de house americano com direito a  piano, tempero latino e percussão brasileira de acordo com a proposta dançante que agitava a galera na metade da década de 90. 

** Os dois remixes deste single também apareceram na coletânea de remixes chamada "Só Dance" lançada em 1994 pela gravadora EMI Odeon e que em breve será postada pela equipe do blog Brasilremixes...

**** Sete meses após essa postagem ter sido divulgada, recebemos a informação de que este single também foi editado em vinil 12" promocional junto com a música "Dos margaritas" dos Paralamas do sucesso. Portanto, as músicas da cantora Marina Lima que estão no lado B do vinil são:  

1 - Eu vi o rei / Meme´s in the house 12" - 5´55
2 - Eu ví o rei / Radio house mix - 4´22

Sem dúvida um item raro de colecionador! Veja imagem abaixo: