domingo, 10 de maio de 2015

Dance-Mix Vol 2 remixes (compilação vários - item de colecionador)

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A festa continua..., há exatos 30 anos, djs, rádios, clubes e o público em geral de todas as classes sociais de norte a sul do país, agitavam ao som dos remixes da coletânea DANCE MIX Vol 2

Seguindo a mesma estética musical da compilação anterior (Dance Mix Vol.I), o disco (Dance Mix Vol 2)  também foi lançado em 1985 e apresentava vários hits de sucesso de diversos artistas da gravadora CBS/Epic, atual Sony. Os remixes da coletânea tinham um conceito musical voltado para o poprock e foram produzidos por uma equipe que seguia os padrões musicais com a tecnologia popular existente naquela época. A base melódica das canções dava ênfase nas partes instrumentais (Dubs) e na sobreposição vocal. Porém, nem todas as musicas chegaram ao sucesso, mas valem pela tentativa.
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Para a felicidade dos fãs e colecionadores, DANCE MIX foi uma série de três discos editados em vinil e Fita K7, com remixes produzidos por vários Djs do centro do país. É claro que o ouvinte - pós década de 80 - poderá torcer o nariz, dar rizada ou até menosprezar  as musicas que fizeram sucesso no passado.

A coletânea (DANCE MIX vol. 2) registra as seguintes canções:

LADO A

1-RPM - Olhar 43 (Remix) 5´18
Análise: A banda RPM parecia ter saído de uma fábrica de sucessos, pois quase todas as canções lançadas no primeiro disco do grupo chegaram ao topo das paradas. Aliás, vender mais de um milhão de cópias, não é pra qualquer artista. Remixada pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller, para a alegria dos fãs, a canção Olhar 43 possui uma vibração sonora voltada mais para o synthpop do que para o rock.  A melodia fez um grande sucesso nas festas colegiais....

2-Pepeu Gomes - Ela É Demais (Remix) 5´49
Análise: A canção é bacana, mas Pepeu Gomes não estava na pauta musical da juventude, que naquele ano festejava a primeira edição do Rock in Rio. Com remix editado por Ippocratis (grego) Bounellis e DJ Greguinho a melodia dançante ficou na tentativa e vale pelo registro.

3-Tokyo - Humanos (Remix) 4´17
Análise: A letra provocativa da canção Humanos - da banda Tokyo, liderada pelo vocalista Supla,  mandava seu recado para os hipócritas que faziam parte da sociedade brasileira. Mesmo com uma levada poprock rebelde, a melodia alcançou as paradas de sucesso com o remix produzido por Dynamic Duo e pelo Dj Ippocratis (grego) Bounellis. Apesar do tempo que passou, a letra da canção continua muito bem contextualizada na sociedade mundial. "Esses humanos querem obrigar a sociedade a ser do jeito que eles são"!!!!!!

4-Dr. Silvana & Cia - Serão Extra (Remix) 5´39
Análise: A música registra uma típica “história popular safadinha”, que explora o relacionamento libidinoso entre patrão e secretária. Para a surpresa da banda, a canção caiu nas graças do público ávido por uma fofoca sexual e se tornou um grande sucesso nacional. O remix poprock ficou por conta do DJ Careca, mas nada além do óbvio.

LADO B

1-Simone - Água Na Boca (Remix) 4´59
Análise: A canção é simples e possui uma ótima levada dançante bem ao estilo da MPB. Entretanto, a cantora Simone não fazia parte da lista de desejos musicais, da juventude poprock brasileira nos anos 80. Foi uma tentativa da gravadora que não convenceu. A versão remix foi assinada pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis e Julinho Mazzei. Vale pelo registro.

2-Leo Jaime - Rock Estrela (Remix) 4´46
Análise: O cantor Leo Jaime foi muito feliz ao compor a música Rock Estrela, que além de fazer parte da trilha sonora de um filme que leva o mesmo nome da canção, também ganhou um remix muito interessante, que foi produzido pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis e Ricardo Guedes.

3-Eletrodomésticos - Choveu No Meu Chip (Remix) 5´08
Análise: Enfim uma canção 100% synthpop com ênfase nos acordes de teclado/sintetizador, que deixaram os riffs guitarra em segundo plano. Apesar da música original apresentar um conteúdo futurista, que não fazia parte da vida dos brasileiros, bem como uma sonoridade “ligeiramente lúdica”, o remix editado pelo Dj Careca foi bem aceito pelo público, que se esbaldava nos clubes ao som de Eletrodomésticos!

4-Metrô - Johnny Love 4´40
Análise: Bela melodia romântica do grupo Metrô, mas totalmente fora de foco da proposta musical apresentada pela compilação.  Além de não ser um remix, ninguém sabe e nem quer saber por que diabos uma melodia suave foi parar aqui.


* Não há diferença entre Re-mix e remix. É apenas uma forma de escrever.

** Na época, quase todas as canções foram disponibilizadas em singles promocionais individuais editados em vinil 12”. Inclusive, algumas musicas já foram postadas pelos blog, enquanto outras poderão ser mostradas em breve.

***Até o momento, a coletânea nunca foi lançada em CD.

****Algumas das canções remixadas que estão nesta compilação, foram incluídas em coletâneas de sucessos individuais de cada artista. Mesmo fora de catalogo, alguns remixes podem ser baixados gratuitamente na internet, em sites de compartilhamento musical.  

***** Agradecimento especial ao Dj Flávio Mix por ter gentilmente disponibilizado as imagens dos disco, limpas de sujeiras, manchas, riscos, aranhões e marcas do tempo, para que fossem postadas pelo blog Brasilremixes!

****** Na próxima semana iremos postar a resenha para o disco Dance mix Vol 3. Aguarde! 

sábado, 2 de maio de 2015

Dance-Mix Vol I remixes (compilação vários - item de colecionador)

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Enquanto a galera vai ao delírio na primeira edição do festival Tomorrowland Brasil 2015 no estado de São Paulo, com a participação de milhares de ravers, clubbers e baladeiros...a equipe do blog assiste o evento transmitido ao vivo pela internet e ao mesmo tempo prepara a resenha para ilustrar a postagem de uma das compilações mais aclamadas pelos fãs de remixes brasileiros. Há exatos 30 anos, djs, rádios, clubes e o público em geral de todas as classes sociais de norte a sul do país, faziam a festa com os remixes da coletânea DANCE-MIX.

Originalmente lançado em 1985 pela extinta gravadora CBS/Epic – atual Sony, a compilação DANCE-MIX Vol. I representa um marco na história de remixes de grandes artistas da música pop brasileira, na década de 80. Lembre-se, em terra de cegos, quem tem um olho só é tratado como rei.
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DANCE MIX foi uma série de três discos editados em vinil com remixes produzidos por vários Djs do centro do país, que deram um pouco de brilho as canções que mais se destacavam na época.

Os artistas escolhidos faziam parte do elenco musical da gravadora CBS. A qual apostou em um novo conceito artístico, que acabou revolucionando o mercado e se tornou um grande sucesso comercial em todo o Brasil.

É claro que o ouvinte - pós década de 80 - poderá torcer o nariz, dar rizada ou até menosprezar  as musicas que fizeram sucesso há 30 anos. Mas lembre-se que os remixes foram produzidos para o público daquela época!! A estética musical existente no novo milênio é outra história!

A primeira coletânea (DANCE-MIX vol. 1) registra as seguintes canções:

LADO A

Guilherme Arantes - Cheia De Charme (Re-Mix) 5´03
Análise: A seleção musical de remixes do disco começa muito bem ao som da música “Cheia de Charme” remixada pelos Djs Irai Campos e Ippocratis (grego) Bounellis.  A versão original pop eletrônica já era bonita e o remix – embora simples - ficou bem interessante, ao dar ênfase na composição melódica da música e provar que para fazer um grande sucesso não era necessário utilizar batuque (percussão) e guitarra!

Metrô - Ti Ti Ti (Re-Mix) 4´28
Análise: Ótimo remix produzido pelo Dj Ippocratis (grego) Bounellis,  para uma canção dividida entre o poprock  e o synthpop, numa época em que as pessoas não sabiam onde começava o pop e terminava o rock. A música foi tema da novela Ti Ti Ti editada pela Rede Globo de televisão, em 1985. A canção, é claro, também fez um grande sucesso!

Ritchie - Telenotícias (Re-Mix) 4´57
nálise: Mesmo que o cantor Ritchie tenha sofrido algum tipo de boicote por parte de algumas rádios, que receberam dinheiro para que as músicas do cantor não fossem tocadas no dial, o remix da canção Telenotícias, editado pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller foi um dos melhores remixes do disco com um enorme sucesso comercial.

RPM - Loiras Geladas (Re-Mix) 5´25
Análise: Para fechar com chave de ouro a primeira parte da coletânea, ninguém mais, ninguém menos do que a galera do RPM e a canção fenômeno Louras Geladas que tocava no rádio de hora em hora sem parar, com remix assinado pelos Djs Irai Campos, Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis. Saudades!!


LADO B

Fagner - Deixa Viver (Re-Mix) 4´24
Análise: O segundo lado do disco abre com uma música do artista Fagner, que na prática parece ter caído de paraquedas na compilação. O cantor tem um estilo musical popular e deveria ser incluído numa coletânea musical popular. A série de remixes da compilação Dance Mix não era popular, mas destinada a um público específico. Isso significa que nem toda a melodia dançante ou festiva tenha que ser tocada na pista de dança. Existem canções de Axé, Funk, Rock e Techno que são ótimas. Mas não significa que todo mundo vai tocar em todos os lugares. Por isso que afirmamos que essa canção caiu de paraquedas  no disco. A música não foi um grande sucesso e o remix produzido por Julinho Mazzei  e Ippocratis (grego) Bounellis ficou forçado, pois a melodia não combinou com a proposta do disco.

RPM - Radio Pirata (Re-Mix) 4´39
Análise: Ótima canção produzida pela banda de poprock RPM com remix editado por Julinho Mazzei e Ippocratis (grego) Bounellis. Tanto a letra da canção quanto a melodia em si, foram um dos grandes hits da banda RPM (em início de carreira) e representava a energia e o interesse musical de parte público brasileiro que viveu naquela época.

Leo Jaime - As Sete Vampiras (Re-mix) 5´08
Análise: Boa melodia ao estilo poprock (rockabilly), porém também destoava da coletânea. Percebe-se que foi uma canção para preencher espaço no disco. O remix, ou a tentativa de remix, foi assinado pelos Djs Greguinho e Ippocratis (grego) Bounellis, mas a diferença entre a versão original e o remix é mínima!

Dominó- Ela Não Gosta De Mim (Re-mix) 4´40
Análise: Desejado pelas garotas, mas odiado pela cena musical brasileira, o grupo Dominó – uma espécie de Menudo tupiniquim – também foi a sensação popular na metade dos anos 80. O remix produzido pelos Djs Ippocratis (grego) Bounellis, Cabello e Silvio Müller é simples e segue a proposta comercial do grupo. Muita gente esqueceu, mas a melodia foi trilha sonora para muitos adolescentes e suas respectivas garotas, digamos... passearem no parque nas tardes de domingo.... Gudi-gudi-yé-yé-yé...


* Não há diferença entre Re-mix e remix. É apenas uma forma de escrever.

** Na época, quase todas as canções foram disponibilizadas em singles promocionais individuais editados em vinil 12”. Inclusive, algumas musicas já foram postadas pelos blog, enquanto outras poderão ser mostradas em breve.

*** Até o momento, a coletânea nunca foi editada em CD. Sendo apenas lançada em Vinil e fita K7. Porém, alguns sites na internet, disponibilizam o disco inteiro para fazer downloading em MP3. Pirata, é claro! 

**** Algumas das canções remixadas que estão nesta compilação, foram incluídas em coletâneas de sucessos individuais de cada artista.  

***** Agradecimento especial ao Dj Flávio Mix por ter gentilmente disponibilizado as imagens do disco, limpas de sujeiras, manchas, riscos, aranhões e marcas do tempo, para que fossem postadas pelo blog Brasilremixes!

****** Na próxima semana iremos divulgar a resenha para o disco Dance-mix Vol II. Aguarde!   

domingo, 26 de abril de 2015

Fernanda Abreu - Baile da pesada remixes (single promocional - item de colecionador)

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Antes de qualquer conversa, este single é indicado pra quem gosta de funk carioca. Mas, apesar de conter uma produção musical competente, a melodia não se tornou um sucesso nacional por própria culpa dos funkeiros e da hipocrisia social cultivada no Brasil.
Fernanda abreu / reprodução

Este single lançado promocionalmente em 2000 pela gravadora Sony, apresenta a canção “Baile da pesada”, que registra a proposta da cantora Fernanda Abreu em trazer ao grande público, um pouco da vibração musical existente nas festas dos subúrbios e nas comunidades cariocas em que o funk predomina. A letra da música é ótima, porém-entretanto-contudo, para colocar o dedo na ferida, a equipe do blog faz as seguintes reflexões:

1º Apesar da força cultural existente no Rio de Janeiro, não significa que o Brasil inteiro vai aceitar a cultura dos outros. Ainda mais, diante da democracia!

2º Desde a década de 90, um pedaço do gosto musical brasileiro foi seduzido pelos acordes melódicos do axé music baiano. Seja pelo clima tropical ou pela festividade das canções, a situação também foi influenciada pelo sucesso de cantoras como Ivete Sangalo, Claudia Leite e Daniela Mercury, que possuem uma vibração musical, digamos, mais família.

3º Sociólogos advertem que uma grande parte da sociedade brasileira age com hipocrisia.

4º O Funk carioca é visto em parte do meio musical brasileiro, como uma adaptação mal feita, pobre e favelada do funk americano. Dizem alguns pesquisadores, que o estilo sobreviveu no Rio de Janeiro, em meio a confusão social de sentidos e diante da insistência dos próprios divulgadores do estilo, que venceram o público "no cansaço" ao projetaram na sociedade que o funk era importante e que para ser feliz era preciso abrasileirar o estilo. Diga-se de passagem, tanto quanto outros ritmos musicais, também assim o fizeram no Brasil.

5º Algumas letras de diversas canções de funk carioca que caíram nas graças de um pequeno grupo de ouvintes, possuem um teor sexual explícito com excesso de sacanagem. A situação acabou azedando outras composições musicais funkeiras, que apresentavam um conteúdo musical considerado mais politicamente correto e feliz.

Enfim....

Os remixes

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Diante do conceito original da canção, os remixes produzidos pelo pessoal do Hitmakers + Dj Alessandro Tausz + Dj Marllboro e Batutinha, são óbvios e atendem aos frequentadores de bailes funk com muita propriedade. As versões possuem tudo o que os fãs do estilo gostam. Uma levada Freestyle, com muito gingado, scratches de rap, gritos de ordem, um pedaço de sample da canção “Music” de Madonna e até a voz de Big Boy foram incluídas na melodia. Uma legítima canção para ser ouvida sem preconceitos....

Este single possui as seguintes versões:

2 Baile Da Pesada (Tausz Mix) 3:16
3 Baile Da Pesada (Extended Tausz Mix) 4:26
4 Baile Da Pesada (Hitmakers Real Funk Mix) 4:43
5 Baile Da Pesada (Hitmakers Real Funk Radio Edit) 3:14
6 Baile Da Pesada (Hitmakers Real Funk Mix - House Mix) 4:53
7 Baile Da Pesada (Hitmakers Real Funk Radio Edit - House Mix) 3:23
8 Baile Da Pesada (Remix New Funk) 3:02
9 Baile Da Pesada (Remix New Funk Radio Edit) 3:18

CD

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12’.

Na imagem seguinte o internauta poder ver a capa do single da canção Baile da pesada, editado em single promocional simples, sem os remixes.
Capa simples 

Também podemos ver na sequência, a imagem da capa do Cd single promocional da canção Baile da pesada, editado na Espanha, contendo apenas a versão original. 
Capa
Contracapa

segunda-feira, 20 de abril de 2015

M4J - Folklore nuts (Brazilian electronic experience) - CD álbum

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É importantíssimo lembrar ao leitor que a proposta do M4J é fazer música eletrônica com influências da musicalidade brasileira. Então não adianta reclamar se você sentir falta de instrumentos musicais orgânicos. A graça do projeto M4J é a música eletrônica! Sintética, robótica, tecnológica, etc.. Aqui não existe esse papo de "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos....blá-blá-blá"  que não vai rolar....Se liga! 

Os Djs não foram as pessoas que inventaram a música eletrônica, mas não há dúvidas que o trabalho dos Djs,  auxiliou no desenvolvimento do estilo musical no mundo inteiro. Mesmo com parte de uma população, digamos, um tanto displicente com o que ocorre no planeta, o Brasil não poderia ficar de fora desse movimento. Foi então que começaram a surgir vários núcleos musicais compostos por Djs, produtores independentes e músicos espalhados pelo país, com a proposta de utilizar um conceito musical mais moderno e tecnológico, de acordo com o processo de vida existente no século XXI.
Encarte 1

Independente do conflito de gerações e culturas existentes no Brasil, sociólogos analisam que a música eletrônica nada mais é do que a formatação digital dos instrumentos musicais acústicos e analógicos inventados no passado. O que antes era feito com a participação de várias pessoas, a parafernália eletrônica acabou democratizando o acesso musical e dissipou conflitos e discussões ideológicas, em que cada participante queria fazer do seu jeito. Dessa forma, além de diminuir o tempo para a formatação de um determinado trabalho musical, os beats eletrônicos também contribuíram para redução de custos de produção e possibilitaram ao autor, maior autonomia na elaboração estética de seu trabalho.
Encarte 2
Detalhe

Atento as novas possibilidades e ao desenvolvimento musical no mundo, ao final da década de 90 surge o projeto chamado M4J, que era composto por DJ Mau Mau e pelos produtores Manoel Vanni, Macel SK e Franco Junior. A vibração eletrônica do M4J é inspirada em vários gêneros e subgêneros musicais sintéticos, que passam pelo Techno, Tech house, Tribal House, Downtempo, Minimal, IDM, etc. Tudo é claro, temperado com os ritmos folclóricos inventados pela musicalidade brasileira. Afinal, se a música eletrônica foi inventada, os ritmos folclóricos brasileiros também foram inventados no passado. Ou vai dizer que você nunca tinha percebido isso???!!!
Encarte 3
Contracapa

Diferente do álbum anterior que estava mais voltado para o Techno com influências musicais do samba, os produtores do M4J decidiram utilizar em “Folklore Nuts”, uma textura melódica composta por ritmos folclóricos brazucas, que fazem parte do balaio musical da região norte e nordeste do país. Folklore nuts é um ótimo álbum que registra um momento bem interessante na musicalidade eletrônica Brasileira, que servirá como fonte de pesquisa musical para as futuras gerações. Lançado em 2000 pela gravadora TRAMA. Recomendamos!

Este álbum possui as seguintes canções:

1 Ser Tão (Ambience) 3:14
2 Um Baião  3:48
3 Favela é Fato 5:05
4 Folk'n'Beat 5:31
7 Embolada (RMX)  5:57
8 Paulicéia   6:41
9 Tuning...0:42
10 Paulicéia (RMX) 5:36
11 Tropicália 5:39
12 A Chave do Paraíso 5:36
13 Macumba 6:28

CD

* Não há informação que o álbum inteiro tenha sido lançado em vinil.

Na sequência os internautas podem observar a imagem do single vinil 12” editado pela gravadora TRAMA com as canções “Favela é fato”, “Embolada”, “Macumba” e “Chave do paraíso”.

Também podemos ver a imagem de outro single vinil 12” com a canção “Forró com F” e a inédita “Madalena” remixada pelo próprio M4J.
Um outro single também foi editado em vinil 12” pela Tropic records com as canções “Macumba “, “Tropicália”, “Three Lovers (Mix 2)” e “Stage Piano (Mix 2)”.
Para finalizar, temos mais um single editado em vinil 12”, também pela Tropic Records, com as músicas “Ziriguidum”, “Tereza”, “Paulicéia” e “Tropicália”.


domingo, 12 de abril de 2015

Lilith - Sex Appel + Todo amor é bom remix (single comercial - Item de colecionador)

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Com a proposta musical voltada para a música pop + referências eletrônicas + um pouco de Soul Music, em 1993 chegou ao mercado o Cd single do grupo Lilith. Infelizmente, este trabalho lançado pela gravadora Polygram não apresenta remix. A versão remixada foi lançada num single promo individual exclusivo para a canção "Todo amor é bom". O single de hoje, é apenas um registro de quatro canções, que faziam parte de um projeto musical formado por Valéria Valenssa, Carla Alexandar e Cristina Ribeiro. O trio Lilith ficou conhecido em quase todo o Brasil com a música “Todo Amor e Bom”. A canção foi tema de abertura da minissérie “Sex Appeal”, exibida em 1993 pela rede Globo de televisão.
Encarte

O visual das cantoras que formavam o grupo Lilith, apresentava claras influências de um tipo de figurino, que foi tendência na moda no início da década de 90. O famoso “corpete com sutiã pontudo” desenhado pelo estilista Jean Paul Gaultier, ganhou notoriedade depois que a cantora Madonna, utilizou a peça de roupa em sua turnê Blond Ambilition World Tour, em 1990. Desde então, muitos artistas no mundo inteiro, vestem o modelo de roupa em suas apresentações musicais, para transmitir sensualidade, ousadia e estilo.
Contracapa

Como já foi mencionado, a canção principal “Todo amor é bom” possui referências da música pop americana. A terceira faixa do single que leva o nome de “Neném”, foi produzida com influências do Eurohouse bem ao estilo do hit de sucesso “The Music got me”, do grupo Bass Bumpers. Coincidência ou não, a textura melódica do Lilith era confundida com as canções do trio Sublimes, que também fazia sucesso na época.

Apesar do grupo Lilith ter sido dissolvido, as integrantes (Valéria Valenssa, Carla Alexandar e Cristina Ribeiro) continuam realizando trabalhos individuais no meio artístico. Mesmo que este single não apresente remixes, a equipe do blog lembra que a qualquer momento, as canções poderão ser regravadas ou remixadas por outros artistas. É apenas uma questão de tempo.

Este single apresenta as seguintes canções:

1- Todo amor é bom 3´26
2- Lilith 3´30
3- Neném 3´42
4- Sex Appel 3´20
CD

* Até o fechamento da postagem não havia informações que confirmassem a edição deste single em vinil. Entretanto, graças a ajuda dos internautas, a equipe do Brasilremixes conseguiu localizar as imagens do single vinil 12", para a canção "Todo amor é bom", que foi distribuído de forma promocional em 1993, pela gravadora Polygram. O disco apresenta a versão original e o remix destacando apenas a produção musical, sem fazer o registro do autor da remixagem.

Na sequência podemos ver as imagens do disco:

Capa

Contracapa

LADO A
1- Todo amor é bom - Versão álbum

LADO B
1- Todo amor é bom - Versão remix

* A equipe do blog agradece aos colecionadores Júlio dos Santos e Amanda Borges por terem disponibilizado as imagens complementares do single remix editado em vinil 12".

** Em 2019, a gravadora Hello Sailor Recordings lançou nos Estados Unidos a compilação Street Soul Brasil (1987 - 1995) com vários artistas brasileiros e incluiu a versão remix de Todo amor é bom, de Lilith. A compilação foi editada em vinil.
Capa
Contracapa

domingo, 5 de abril de 2015

Fincabaute - Coisa de maluco remix (single promocional)

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Sim! Sim! Sim! A postagem de hoje pegou muita gente de surpresa!

- O quê???? Baixaram o nível??

Calma leitor! Num passado não muito distante você ou algum amigo(a) seu com mais de 30 anos, se esbaldou na pista de dança com a galera ao som de Fincabaute! Não tenha medo. Não contaremos pra ninguém! HAHAHA!

Nós sabemos que existem remixes e musicas brasileiras que nunca deveriam ter saído do estúdio de gravação. Essas canções não serão postadas pelo blog. Mas a música “Coisa de maluco”, além de ser divertidíssima e falar sobre coisas malucas que as pessoas fazem na vida, obteve um enorme sucesso nas festas em quase todo o Brasil! O que de certa forma, já é um bom motivo para estar aqui. Portanto, crianças não se desesperem! O Brasil não vai acabar por isso!
Contracapa

Lançado em 1997 pela gravadora Spotlight, este Cd single promo apresenta um total de sete versões da música “Coisa de maluco", do grupo Fincabaute, incluindo remixes do Dj Cuca e produção da galera do Hitmakers. A banda Fincaboute surgiu no cenário musical brasileiro de repente e fez um enorme sucesso popular. Da mesma forma que veio, acabou desaparecendo sem explicações. O grupo era formado por Marcelo Ramos (vocal), Celso Rangel (guitarra) e convidados. A banda lançou dois álbuns com boas vendas; entretanto, divergências conceituais e ideológicas entre os participantes do grupo e a gravadora, prejudicaram a continuidade do trabalho musical do Fincabaute.

Entenda-se como “divergências conceituais e ideológicas” aquela velha história de música X dinheiro.  De um lado as pessoas só querem grana e do outro as pessoas querem fazer música e passar uma mensagem positiva. Além disso, também tem outra questão relacionada a fama X sexo. De um lado os artistas querem fazer sucesso como celebridades e do outro só querem aproveitar os prazeres da vida. Realmente, para algumas pessoas viverem de música no Brasil, parece ser uma “Coisa de maluco”!

Os remixes

Quanto aos remixes, os leitores do blog podem ficar tranquilos, pois o single não registra nada de mais que as pessoas já não conheçam. Temos aqui a versão pop produzida e não remixada pelo pessoal do Hitmakers (original radio version e extended version); a versão instrumental (instrumental); e os remixes comerciais que foram produzidos pelo DJ Cuca com influencias do funk carioca (Tekno funk Edit e Tekno funk extended) e os remixes com a vibração melódica da house music (House party extended e House party edit). Só isso!

Este single registra as seguintes faixas:

1- Coisa de maluco – Tekno funk extended 5´20
2- Coisa de maluco – Tekno funk Edit 4´06
3- Coisa de maluco – House party extended 4´58
4- Coisa de maluco – House party edit 4´02
5- Coisa de maluco – Extended version 4´25
6- Coisa de maluco – Original radio version 3´48
7- Coisa de maluco – Instrumental 3´47
 CD

Na sequência você pode lembrar da imagem da capa do álbum  “Coisa de maluco” que foi foi lançado pelo Fincabaute em 1997, com a versão original da canção.
Capa do álbum original

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12’.

** No final de 2014 surgiram rumores sobre o retorno do grupo com a canção “Coisa de maluco 2”. O vídeo que registra a tentativa de retorno da banda, você pode visualizar clicando aqui!

*** O vídeo com a entrevista do cantor relatando os motivos da separação da banda, você pode ver clicando aqui!