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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

POP HITS Remixes (vários)

Capa 
 
A coletânea POP HITS Remixes reúne diversas musicas remixadas do “cast” de artistas que pertenciam a gravadora Polygram em 1998. Neste trabalho tem um pouco de:

- Reggae (Sine Calmon e Morrão Fumegante),
- Axé music (Timbalada, Banda Cheiro de Amor, Jheremias não bate corner),
- Rock n roll (Raul Seixas),
- Soul music (Cabeça de Nego),
- Samba/MPB (Tamba Trio),
- Pop (Marina Lima, Paulo Ricardo e Cris Braun).
 
Independente de gênero musical todas as canções abraçam a proposta do remix e o resultado é 100% pop. É bom lembrar que a compilação foi lançada numa época de ouro para os remixes nacionais, entretanto nem todas as musicas fizeram sucesso no Brasil. Aliás, existem algumas canções que nem tocam mais nas rádios e parte do público nem se lembra quem era.  De forma geral o Cd está voltado mais para programas de rádio e menos para as pistas.

1- Paulo Ricardo – Dois (Hitmakers dance extended) 5´42

single remix promo

Análise: A versão original dessa música possui uma levada romântica, mas o remix produzido por Hitmakers transformou a melodia numa versão dançante com sotaque pop eurohouse. Boa para ser tocada em emissoras de rádio, mas na pista não convencia. É bom lembrar que em 1998 a galera estava dançando God is a DJ” do Faithless! Logo, não existe comparação entre as melodias, mas quem é ou quem foi DJ sabe o que funciona na pista de dança. Com exceção de casos isolados no Brasil onde algumas pessoas vivem num processo musical próximo as melodias da cantora Xuxa! E nada mais!

2 - Cris Braun – Cuidado com pessoas como eu (Cuca 80´s mix) 4´24

Análise: Remix comportado produzido pelo DJ Cuca com influências da house music e inspiração na melodia “Holiday” da Madonna. A versão é simples e gostosa para ser dançada em clubes com festas para casais.

3 - Sine Calmon e Morrão Fumegante – Nayambing blues (Hitmakers Legalize remix) 4´41
single remix promo

Análise: A versão original possui estilo de reggae music e o remix mantém o mesmo direcionamento. Só isso!











4 - Jheremias não bate corner – Garota dourada (Cuca´s Pop radio mix) 3´34

Análise: Sinceramente falando, de remix, a melodia não possui quase nada. Lembra apenas uma versão musical melhorada com timbres que passeiam entre o axé music e o reggae. Sinto muito!

5 - Marina Lima – Fulgás (Memê´s radio mix) 5´10

Análise: Opa! DJ Memê entra na área para salvar a compilação de remixes! Ufa! Ainda bem!!! Já estávamos ficando desesperados com tanta simploriedade! É claro que tem uma grande porcentagem de consumidores brasileiros que não entendem nada. Normal, mas nós entendemos! E esse remix é uma delícia! Melhor que isso só o álbum inteiro de remixes da cantora que brevemente será postado pelo blog. Aguarde! 

6 - Raul seixas – É fim de mês (remix 98) 3´48

Análise: Sugerimos ao leitor que pule esta faixa. Raul Seixas não combina com remix. É preciso muito conhecimento para produzir algo musicalmente interessante do cantor. A combinação de scratch com vocal rap meio dançante meio pop com alterações na velocidade melódica fazendo estilo cantor Gabriel O Pensador não funcionou bem. Passe para a próxima.

7 - Cabeça de nego – Tudo é fantasia (remix) 4´48
single remix promo

 Análise: Bom grupo de soul music na lingua portuguesa, mas não atingiu o sucesso esperado no país. A canção “Tudo é fantasia” é uma adaptação da música “Just my Imagination”  do grupo The Temptations. O remix mantém as bases originais da melodia na versão original dando apenas a impressão de que foi melhorada e não remixada. Mesmo assim, a versão é uma boa alternativa para programas de rádio.







8 - Tamba trio – Mas que nada (remix 98) 3´05

single remix promo

 Análise: Outro remix produzido por Hitmakers que também não teve toda a repercussão que pudesse merecer. A música mantém a malevolência do samba incorporando alguns efeitos eletrônicos. Uma boa canção retrô para fazer sucesso no mercado internacional já que grande parte do Brasil não valoriza seus artistas tanto quanto mereciam.







9 - Banda Cheiro de Amor – Me chama (Cuca pop mix) 4´17

single remix promo

Análise: A canção segue o nome do remix. Isto é, 100% pop com gostinho de axé music. A versão original da canção composta pelo cantor Lobão e regravada pela Banda Cheiro de Amor mantém o clima romântico com boa aceitação em programas de rádio.








10 - Timbalada – A latinha (Cuca´s Drum & bass felling) 3´50

Análise: O Timbalada é o típico caso de banda musical brasileira que se fosse produzida para o mercado internacional o sucesso teria sido grandioso. Alguns especialistas sugerem que a banda teria feito mais sucesso do que o grupo franco-brasileiro KAOMA com a lambada em 1989. Porém, como estamos falando do Brasil, cujo o tamanho do país não corresponde ao tamanho do entendimento musical de seu povo doutrinado por bolas, novelas e chacretes, o projeto musical Timbalada foi mais um grupo que veio e se foi. O remix dessa canção foi produzido pelo DJ Cuca e segue o estilo Drun n´bass. 

Bônus tracks

11 - Paulo Ricardo – Dois (Hitmakers Pac mix) 3´50

Análise: Outra versão para a música “Dois” que mantém o clima romântico ideal para embalar corações em programas de rádio. Longe das pistas.

12 - Jheremias não bate corner – Garota dourada (Cuca´s Soft soul) 3´12

Análise: Nessa versão a proposta do remix é perfeita para aquecer corações apaixonados numa linda tarde de verão. O clima romântico está no ar e foi embora como uma onda do mar. Op´s rimou!!

CD













Contracapa
 

 ** Até o momento não há registro de que essa compilação tenha sido lançada em vinil ou que esteja sendo comercializada digitalmente.

*** O Cd está fora de catálogo. Quem estiver interessado poderá comprá-lo em algumas lojas de discos usados pelo Brasil.

*** Para variar, a existência da maioria das musicas apresentadas nesta compilação não foram mencionadas até o momento nos sites oficiais dos respectivos cantores. Talvez seja por desleixo, descaso, vergonha ou para não "manchar" a "honra musical" do artista. Como se fosse algo sagrado!!! Vai saber?!!

**** Algumas musicas destacadas no Cd foi possível adicionar a imagem do single promo individual distribuido para algumas rádios e djs. Entretanto até o momento não foram localizadas as imagens de todos os singles. As que faltam serão adicionadas gradativamente pelo blog.  Aceitamos doações!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Capital Inicial - Remixes


Capa

Existem alguns remixes brasileiros que a equipe do blog se morde de raiva quando ouve a versão remixada e quando lê seu histórico. Essa coletânea de remixes da banda  Capital Inicial é uma delas. O álbum apresenta os maiores sucessos da primeira fase do grupo, com remixes produzidos por vários djs brasileiros. A maioria das versões foram editadas para tocar no rádio.
Para a equipe do blog, a maior  parte dos remixes dessa coletânea são suspeitos de terem sido produzidos para ver no que iria dar. Sabe aquela história de tapar o buraco com tapete? É mais ou menos assim! Infelizmente os remixes ficaram fracos e não convencem! Como consumidores, entendemos que as canções da banda Capital Inicial mereciam um tratamento melhor. Quem sabe na próxima vez....Vale pelo registro. Essa coletânea de remixes foi lançada em 1998 pela gravadora Polygram. 

Este álbum apresenta as seguintes faixas:

1 - Fátima – Cuca´s 98 mix  4´16
Análise: Remix festivo ao estilo house produzido pelo Dj Cuca.

2 - Independência – Hitmakers “The independence of my Good” mix 3´33
Análise: Outro remix bem comercial ao estilo house festivo com influências do Eurohouse, produzido por Hitmakers. Perfeito para ser tocado em programas dançantes em FMs pelo Brasil.

3 - Pedra na Mão – Tom Tom mix 3´14
Análise: Essa versão foi produzida por Hitmakers e contém uma levada mais pop com direito a efeitos de Scratch e pianinho made anos 70 fazendo estilo “Genius of Love” do Tom Tom Club.

4 - Psicopata – Cuca´s Pop mix 3´54
Análise: Essa remixagem não funcionou muito bem. A letra é interessante, mas a melodia não convence e não empolga. Vale pelo registro.

5 - Música Urbana – The Urban Music mix 3´37
Análise: Aqui se percebe um remix óbvio com riffs de bateria que quase todos os artistas pop da década de 90 utilizaram, por exemplo: Stereo MCs, PM Dawn, Digable Planet, George Michael, Simply Red, Lisa Stansfield, Pet Shop Boys, New Order, Shanice, Suzanne Vega,  New Kids on The Block e outras dezenas de grupos de rap e hip hop! Produzido por Hitmakers. Vale pelo registro, mas bem longe da danceteria.
Encarte

6 - Todos os Lados – Tausz remix 5´35
Análise: Produzido por Alexander Tausz, essa versão possui influências de techno e Eurohouse. A harmonia musical tem conteúdo ao utilizar bons efeitos eletrônicos sem cair no pastelão ou fazer do remix um mero tuque-tuque. Interessante!

7 - Fogo – Hitmakers “The Fire Still Burns” mix 3´49
Análise: Remix pop comportado com levadinha do reggae. Boa pedida para bares e restaurantes, longe das pistas é claro!

8 - Belos e Malditos – Digital tracks djs 3´38
Análise: O sample da risadinha da música “Short Dick Man” do 20 Fingers misturada com a bateria da música “Fire up” do Funk Green Dogs resultou na base desse remix produzido por Digital Tracks DJs. Diferente, mas não chegou a empolgar.

9 - Sob Controle – Under Control Mix 3´27
Análise: A levada funk/soul predominam nas bases melódicas dessa versão. Você já sabe que Funk é uma coisa e funk carioca é outra. Certo! O remix é básico, mas vale pelo registro.

(Bônus track:)

10 - Fogo – Hitmakers Peppers Extended Mix 5´04
Análise: Atenção leitores e ouvintes! Quem disse que as musicas românticas não podem ser remixadas? Hein? Pois é a proposta dessa versão no momento mais meloso de todos os remixes do álbum. Boa sugestão para bares e ambientes mais confortáveis!
Contracapa

(Historic bônus Tracks)

11- Psicopata  (Memê´s original 86 remix)  3´50
Análise: "Eu não matei Joana Dark", mas juro que os riffs de bateria desse remix são a cara da música de sucesso da banda Camisa de Vênus! Coincidências? A faixa foi produzida pelo DJ Memê lá na metade da década de 80 e registra o tipo de remix produzido naquela época. Ou seja, completamente diferente do entendimento atual!

12 - Música Urbana (Memê´s original 86 remix)  5´22
Análise: Quando o remix possui criatividade e conteúdo, geralmente o ouvinte percebe nos primeiros acordes musicais e essa versão não engana. Mantendo a base original roqueira, o DJ Memê soube temperar a melodia na medida certa. É claro que a letra e o ritmo original também ajudam em muito a canção. Como resultado, o ouvinte tem um registro musical interessante de outro remix  produzido no Brasil nos anos 80.

13 - Mickey Mouse em Moscou (Memê´s original 87 remix) 5´34
Análise: Para finalizar a coletânea e satisfazer os fãs também foi incluído o remix da música “Mickey Mouse em Moscou” em versão digitalizada. Essa versão foi produzida pelo DJ Memê em 1987, porém há controvérsias quanto se refere a data verdadeira, bem como quem realmente a produziu! Da mesma forma que as produções anteriores feitas pelo DJ, a base musical original foi mantida e apenas foram adicionados alguns efeitos eletrônicos.
CD

* Zapeando pela internet é possível comprar esta coletânea de remixes em sebos ou lojas de discos e CDs usados pelo Brasil. Mas o preço máximo pagável por este Cd não ultrapassa R$30,00 reais. Tem gente vendendo por R$100,00 reais!!!! Enfim, pessoas sem noção!!!!

** Infelizmente os samples utilizados nos remixes não foram creditados.

*** Não há registro que o Cd tenha sido lançado em vinill.

**** As musicas que fazem parte das faixas do “Historic bônus track” foram originalmente editadas em single vinil 12" e distribuídas de forma promocional para algumas rádios e alguns Djs na década de 80. As imagens dos singles serão postados pelo blog gradativamente.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sandra de Sá - Dou a volta por cima (single remix)

Capa

...Deeper, vai dançar, deeper, vai dançar, deeper, vai dançar …...é o refrão inicial desse remix que segue o estilo house (quase deep house) “comportado” e “classudo” e foi produzido pelo Dj Memê para a música “Dou a volta por cima” da cantora Sandra de Sá, também chamada de Sandra Sá! Falo remix “comportado” para expressar que se trata de uma versão house dançante, porém mais tranquila. Também chamo de remix “classudo” para expressar que se trata de uma versão mais glamurosa para ser tocada em festas ou em pistas de dança com público selecionado e menos eufórico. Este single possui uma versão longa para ser tocada nas pistas e o mesmo remix foi editado (tempo mais curto) para ser tocado no rádio.

Contracapa

"Classic House"  possui o sentido de expressar que se trata de uma versão que segue a linha  da escola musical de house music mais clássica. Com influências dos djs americanos como Frankie Knukcles, Tony Humphries e mais tarde com a participação do dj  David Morales. O número 12" adicionado ao nome da versão que aparece no lado B do disco significa "12 polegadas" que é o tamanho do diâmetro do long play (LP). O qual, na linguagem dos djs também significa entender que se trata de um single no formato de 12" e não de um álbum inteiro. Já o Cd single em si possui o tamanho de "5 polegadas". Dessa forma, ele também é chamado internacionalmente de "CD 5". O qual, também subentende-se que se trata de um single e não um álbum inteiro!  

Por sua vez, este single 12" remix foi distribuído de forma promocional para alguns djs e para algumas rádios brasileiras em 1994 pela gravadora BMG Ariola. O design de capa não possui créditos e a canção original aparece no álbum chamado D´Sá  lançado em 1993.

Lado A
Dou  a volta por cima (Memê´s house radio) 5´02

Lado B
Dou a volta por cima  (Memê´s Classichouse 12”) 7´14

Até o momento não há registro de que este  vinil 12” tenha sido lançado em  Cd single ou como faixa bônus em alguma coletânea de remixes da cantora ou em alguma coletânea de sucessos variados ou comercializado no formato digital.

* O single está fora de catálogo, mas é possível comprá-lo em algumas lojas de discos usados pelo Brasil.

** Infelizmente, até o momento dessa postagem, o site oficial da cantora não faz nenhum comentário sobre a existência dessa versão remix. Da mesma forma como outros cantores e artistas brasileiros também não fazem referência aos remixes de suas musicas.  Deve ser por vergonha, falta de afinidade ou pra não prejudicar a carreira do artista. Como se isso fosse prejudicar???!!! É uma pena, porque são pessoas legais mas de marketing limitado. Afinal, se todo mundo canta, onde está o diferencial dos artistas???

sábado, 8 de outubro de 2011

Jovem Pan REMIXES (coletânea / vários)

Capa

Verdade seja dita! O Brasil sempre foi muito pobre e limitado nos investimentos musicais destinados aos remixes e a música eletrônica. Dizem os pesquisadores que essa situação reflete um pouco do baixo e simplório interesse cultural da população, por acabar se tornando refém de limitações e atrasos musicais que nada mais representam além do óbvio. Nesse sentido, a música  sofre a interferência da falta de desenvolvimento ou acompanhamento melódico do que está ocorrendo em outras civilizações mais avançadas no mundo. Mas não existe um comparativo de melhor ou pior. É preciso refletir sobre onde estamos e para onde queremos chegar. Seguindo esse raciocínio, diversos trabalhos musicais brasileiros são tudo e ao mesmo tempo não modificam nada, diante de uma população musicalmente apática.  No Brasil existem diversos gêneros musicais que giram em torno de sí e representam apenas a continuidade do mesmo. Sejam eles comerciais, regionalistas ou contestadores, no final o resultado é o mesmo. Independente de compositor ou artista quando surge um talento outro similar morre ou opta por outras alternativas em busca de sobrevivência diante da banalidade musical e a repetição da mesma história.

Nesse contexto a rádio Jovem Pan tem se mostrado através do anos, uma grande incentivadora de artistas musicais na linha do poprock comercial ao eletrônico mais sofisticado. Aliás, são várias as compilações lançadas no Brasil com a marca da emissora de rádio, cujo os produtos estão voltados ao público jovem. Por incrível que pareça, nem a MTV possui tantos lançamentos musicais legais quanto a Jovem Pan. Em parceria com a gravadora TRAMA, em 2002 a Jovem Pan lançou uma coletânea de remixes nacionais com artistas de ponta como Fernanda Porto, Jota Quest, Claudio Zoli, Luciana Mello, Technozoide e Max de Castro. A maioria dos remixes apresentados nessa compilação foram editados para tocar em emissoras de rádio. A produção executiva ficou ao cargo de João Marcello Bôscoli.

1- Claudio Zoli – Noite do prazer (A domestic house mix radio edit) 3 ´37

Análise: Remix bem interessante com levada de house comportado produzido, arranjado e mixado pelo DJ Felipe Venâncio e Alex Reis. Na época de lançamento do cd, também foi apresentada uma versão mais longa que posteriormente será postada pelo blog.

2- Jota Quest – Na moral (Memê´s unreleased bootleg mix) 3 ´31

Análise: Belo remix para uma canção de sucesso do Jota Quest. Essa versão não lançada oficialmente pela banda em seus trabalhos comerciais, também está voltada para o estilo house festivo com influências da disco music. Ótima para o dance floor.

3- Fernanda Porto – Só tinha que ser com você  4´16

Análise: Essa música não é um remix, mas uma regravação de uma música escrita por Antonio Carlos Jobim. A nova versão recebeu um tratamento  eletrônico contemporâneo no estilo de drum n´bass. Ela é cantada por Fernanda Porto e rola muito bem em bares e lounges de conceito moderno.


4- Pedro Mariano – Pode ser (P.R. remix) 3 ´23

Análise: Remix interessante e cheio de suingue para uma canção composta por Jorge Vercilo. Na verdade não parece “necessariamente” um remix, mas uma ótima melodia pop turbinada para ser tocada no rádio e em barzinhos. Na pista de dança ficou fraca. 

5- Technozoide (feat. Nanni) – Air loves the Sun (Mad Zoo nu house remix) 5 ´24

Análise: Opa! Essa remixagem tem personalidade!!! A suavidade na voz da cantora Nanni combinou muito bem com a levada house. Essa versão possui bons arranjos iniciais, boa ambiência e harmonia e a mixagem certa com a  sobreposição de camadas musicais dos sintetizadores. Boa pedida para festas em lounges, em terraços ou na beira da piscina. Produzido por Mad Zoo. Recomendo! 
Detalhe do encarte

6- Luciana Mello – Assim que se faz (Memê radio Edit) 4 ´03

Análise: Remixagem super-dançante com forte ritmo percussivo, acompanhado por sons e efeitos especiais. No entanto, o remix não convenceu e apenas algumas danceterias no Brasil tocaram. Produzido pelo DJ Memê, essa versão possui uma levada Tribal House que no Brasil,  também é chamada por algumas pessoas de “Drag house”.
Drag o quê???
Drag house!!!! Na verdade o “Tribal house ou House tribal” é o estilo musical preferido pelas Drag Queens dançarem. No Brasil existe um jargão utilizado pelas Drag Queens que se chama “bate-cabelo”. O qual, significa rodopiar a cabeça por varias vezes durante a dança.
OK, mas ainda não entendi??!!!
É simples:  Drag queens são homens vestidos de mulher. Eles são geralmente homossexuais, mas com algumas excessões. Logo, Drag Queens também se divertem. Onde? Nos clubes GLS ou nos clubes gays que tocam musicas dançantes! Entre essas musicas dançantes as Drag Queens gostam de fazer performance na pista. De que forma? Arrasando no visual ou arrasando na dança! Como? Batendo o cabelo e rodopiando na pista! Que tipo de música as Drag queens preferem dançar? Elas dançam de tudo, mas  “adoooram”  Tribal House, que no Brasil é "maldosamente" rotulado de “drag house” para ser de fácil identificação. Um dos principais DJs do estilo Tribal House é o produtor e DJ Victor Calderone, mas vários artistas no mundo inteiro já trabalharam com esse conceito musical, independente, de Drag Queens!!!!

7- Claudio Zoli – Cada um cada um (a namoradeira) (Deeplick disco radio mix) 4 ´10

Análise: O produtor e DJ Deeplick mandou muito bem nesse remix com referências do French house  e sample de Daft Punk. A versão agitou as pistas de dança onde alguns DJs tinham ou tiveram a oportunidade de tocar musica brasileira dançante. Pena que nem todas as danceterias no Brasil aceitaram ou aceitam musicas dançantes cantadas em português.

8- Fernanda Porto – Tudo de bom (E samba remix)

Análise: Remix com referências de drum n´bass e levada atmosférica perfeita para lounges e chill outs ou para ser ouvido durante a viagem de carro rumo ao litoral. 

9- Pedro Mariano – Tem que ser agora (Memê´s radio hit) 5 ´10

Análise: Remix dançante com timbres musicais festivos e referências da Eurohouse. Mesmo que seja super-dançante, não chegou a convencer. Vale pelo registro. Produzido pelo DJ Memê.
10- Max de Castro – Mais uma vez, um amor (bônus track) 4´34

Análise: essa música também não é um remix, mas apenas uma melodia incluída no Cd como faixa adicional. 
Contracapa
CD

*** Até o momento não informações de que este CD tenha sido editado em vinil.

sábado, 24 de setembro de 2011

Inimigos do Rei - Adelaide (single remix promocional) Item de colecionador


Capa

O final dos anos 80 e o início dos anos 90 foram uma época muito promissora para musicalidade brasileira.  Principalmente, na área de remixes. O que segundo pesquizadores, não vem ocorrendo no Brasil em tempos atuais devido a banalização e a descartabilidade musical.

O grupo Inimigos do Rei foi uma banda irreverente que utilizava em suas canções um tom humorístico e fazia um estilo voltado, digamos,  para o pop-rock-mpb.

Formado originalmente por Luiz Guilherme, Luiz Nicolau, Paulinho Moska, Marcelo Marques, Marcus Lyrio, Marcelo Crelier e o tecladista Lourival Franco. A banda lançou no mercado dois discos chamados: - “Inimigos do Rei” em 1989 e “Amantes da Rainha” em 1990.

Quem conhece a importância do remix para a música, quem viveu uma parte da noite dos anos oitenta e quem conhece a música pop brasileira contemporânea, sem dúvida alguma poderá se emocionar ao curtir o remix da canção Adelaide que é uma versão adaptada da música "You Be Illin" (Simmons, White e Mizell). Exageros a parte, pra quem entende de produção, esse remix pode ser incluído entre os 10 melhores remixes brasileiros lançados na década de 80. A produção foi coordenada por Torcuato Mariano e remixado pelos DJs Memê e Irai Campos.
O lançamento ocorreu no formato de single vinil 12” promocional para rádios e alguns DJs, em 1989, pela extinta gravadora CBS. Nessa época a galera internacional européia ainda vivia o momento Acid House com o famoso verão do amor (88/89). No  Brasil, além do país  estar naturalmente condenado a correr atrás do atraso, os lançamentos que acompanhavam a sonoridade e o desenvolvimento musical internacional eram poucos, senão raros! A produção do remix teve a participação de Fabio Fonseca e Joseph Patterson nos sintetizadores. Quem assina a Ilustração da capa do single é Mario Bag.

LADO A 
1- Adelaide – Serious house mix 7´03

Análise: Essa é uma versão contagiante que difere totalmente da musica original. Possui referências da Italo House e harmonia festiva para agitar qualquer pista de dança que se preze! Esse remix também possui efeitos da acid house e uma linha de baixo contundente com mixagem bem conduzida ao colocar cada camada musical no seu lugar sem o problema da sonoridade ficar “embolada”. A criatividade melódica, os efeitos, os breaks, a sobreposição de vozes, a levada dançante e a masterização equilibrada proporcionaram um resultado bem compatível ou até melhor que muitos remixes internacionais produzidos na época. Recomendo! 
***Atençao produtor Dudu Marote, você poderia se espelhar na mixagem de bateria eletrônica desse remix viu!!! Quem sabe suas produções musicais de alguns artistas brasileiros ficariam melhor masterizadas com uma bateria vibrante e não apagada como nós temos visto por ai! Se liga!!

2- Adelaide – Radio house mix 3´14

Análise: Essa versão segue o mesmo estilo do remix anterior, porém com menos duração para ser tocada no rádio. 

LADO B

1- Adelaide – The Porto Stroessner Dub 3´15

Análise: Esse remix  que recebeu o nome de “Dub” os leitores já sabem que não se trata de “Dub ou Reggae jamaicano”. Mas uma versão instrumental apenas. A graça do remix instrumental é a possibilidade de acompanhar os efeitos utilizados na música e o desenvolvimento melódico das "bass lines" da canção! “The Porto Stroessner” é uma analogia irônica que os produtores fizeram entre a letra da música que conta a história de  “Adelaide, minha anã paraguaia”, com o antigo nome da Cidade Do Leste (Ciudad Del Este) no Paraguai que antes de 1989 era conhecida como "Porto Stroessner"; que por sua vez era uma homenagem ao presidente do Paraguay chamado Alfredo Stroessner. Daí então o nome do remix se chamar “The Porto Stroessner Dub”.

2- Adelaide – Percapella mix  3 ´14

Análise: Essa é uma versão apenas cantada chamada no meio musical de “capella” ou “acapella". 
- Mas qual é a graça de fazer um remix assim?
Lembre-se que o remix não é apenas um “tum-tis-tum”. Já foi mencionado no blog em outras postagens que o remix possibilita a melodia uma criatividade inexistente no álbum. A música comum que aparece no álbum vendido em balaios de supermercado é como se fosse um fusca e o remix seria como um automóvel Mercedes Benz! Entendeu! Logo, nesse tipo de versão a graça é poder contemplar a voz do cantor com um acompanhamento melódico “propositalmente” mais discreto (simples) direcionado para os ouvintes que gostam de acompanhar a “performance vocal” do artista. Esse tipo de remix poderá ser tocado em ambientes como lounge e chill outs.

3- Adelaide – Versão LP

Análise:Essa melodia é igual a versão original do álbum e os leitores do blog já sabem que versão igual do álbum não é um remix.
Contracapa

* Infelizmente este single vinil está fora de catálogo, mas é possível comprá-lo em lojas de discos usados.  

** Até o momento não há informação de que este single ou qualquer versão musical deste trabalho tenha sido lançada oficialmente em Cd ou no formato digital.

*** É importante situar o leitor que estamos falando em musicalidade produzida na década de 80. Hoje a situação e a tecnologia musical é diferente e não existe comparativo!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Rita Lee - Pra você eu digo sim - (single remixes , remix promocional)

Capa

Eis o single da cantora Rita Lee para a música chamada “Pra você eu digo sim”.
Apresentado em 2001 pela gravadora April Music ele traz uma faixa extraída do álbum Aqui, ali, em qualquer lugar, também lançado pela cantora no mesmo ano. A música é uma adaptação da canção original “If I feel” escrita por John Lennon e Paul MacCartney.  Este single possui apenas duas versões que levam a assinatura do DJ e também produtor Memê com a participação de um "timaço" de músicos brasileiros como: João Barone (Paralamas do Sucesso) na bateria, Frejat (Barão Vermelho) na guitarra, George Israel (Kid Abelha) nos violões, Rodrigo Santos (Barão Vermelho) no baixo, Humberto Barros nos teclados e o próprio Dj Memê na percussão. 
Encarte 

A melodia original segue o estilo MPB (música popular brasileira) com levada poprock-romântica, ótima para ser tocada pelas Fms no dia dos namorados. Já os remixes?????!!! Bem, na  prática não são tão remixes assim!!!! Não são dançantes, não são eletrônicos, não são roqueiros, festivos ou qualquer outra coisa parecida. É verdade que, por outro lado, os remixes não tem a obrigatoriedade de serem dançantes! Porém, nesse caso, não existe a necessidade em ser chamado de remix, basta dizer apenas uma “nova versão”. Aliás, como já foi mencionado por esse blog em outras oportunidades, o nome “remixes” deve ser utilizado quando houver mais de 5 versões remixadas para a mesma música e não apenas 2 como foi o caso deste single. Certo!  Os produtores internacionais que inventaram o conceito dos remixes, agradecem!!!!
Há quem afirme que utilizar a palavra “remixes” foi uma estratégia da gravadora em chamar a atenção, mas na prática o público percebeu que o pouco falado remix não era "tudo isso" e o resultado final não surgiu efeito algum. Ambas as versões da música são praticamente iguais. A canção tocou em algumas rádios pelo Brasil, bem longe das pistas de dança! Mas vale pelo registro.

1-     Pra você eu digo sim (Memê rock mix) 
2-     Pra você eu digo sim (Memê pop mix)

*** Até o momento não há registro de que este single tenha sido editado em vinil.
** Imagens cedidas gentilmente por por Airton Carlos Medina.

CD

Pra Você Eu Digo Sim (letra)
Se eu me apaixonar
Vê se não vai debochar
Da minha confusão
Uma vez me apaixonei
E não foi o que pensei
Estou só desde então...(continua)....

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Roberto Carlos - Se você pensa remix´94 (single remix promocional)

Capa 

Uma das coisas interessantes do blog Brasilremixes são os  extremos musicais. No post anterior os leitores acompanharam informações vindas do cantor pernambucano OTTO e o Cd de remixes conceitual chamado Changez Tout – Samba pra burro dissecado. No post de hoje vamos falar do cantor Roberto Carlos e o remix comercial para a música “Se você pensa". Lançado pela gravadora Sony, este single remix foi distribuído de forma promocional em 1994. O resultado ficou bastante interessante nas mãos do Dj e produtor e Memê que remexeu a versão original da canção produzindo duas versões. Uma editada para tocar no rádio e a outra para dançar nos clubes. Porém a gravadora Sony brasileira ainda não pode comemorar que este trabalho seja considerado um  remix inesquecível! Quem sabe o próximo.

1- Se você pensa (Classic radio mix) 4 ´13

Análise: Remix ao estilo house com influências dos mestres da house music David Morales e Frankie Knuckles. Uma versão com pompa e circunstância que segue a linha de remixes "classudos" produzidos pelo DJ Memê na década de 90. Como por exemplo, as músicas “Eu vi o rei” e “Fulgaz” da cantora Marina Lima, “Lança Perfume” da cantora Rita Lee e a canção  “Quero que vá tudo pro inferno” da banda Jota Quest.

2 - Se você pensa (Classic house mix) 6 ´23

Análise: Com a mesma base musical do remix anterior, essa versão prolongada mantém o estilo house característico dos remixes produzidos pelo Dj Memê naquele período.
A graça do remix está na composição melódica eletrônica dançante. A letra da música é a mesma que a versão original gravada em 1968, mas o clima festivo faz a diferença na canção, transportando a sonoridade direto para a pista de dança.

Contracapa 

OBS: Diga-se de passagem, que este single foi mal distribuído pois muitas pessoas e djs tiveram que recorrer a pirataria para conseguir a música tanto para tocar em alguns programas de rádio quanto em algumas danceterias comerciais pelo país.!!!  Muita gente fala, fala e fala em downloads ilegais, mas é bom lembrar que os downloads ilegais também existem pela péssima logística de distribuição promocional das musicas de muitas gravadoras. Então vale a lei da sobrevivência. Quem não tem cão caça como gato! Mundo selvagem! Lamento! Ninguém está reclamando apenas do preço do Cd. Se trata de sobrevivência num mudo selvagem. 

Nem os próprios artistas que são os maiores interessados em divulgar os seus trabalhos, informam aos fãs e consumidores os detalhes sobre a concepção de suas obras musicais. Se não existisse o blog do Brasilremixes nada ou quase nada de informação relacionada ao remix chegaria ao conhecimento de fãs e consumidores do Brasil!!!

CD

A música também foi lançada em  vinil 12" conforme as imagens adicionadas abaixo.  

 Capa

LADO A

 
 
1- Se você pensa (Classic house mix) 4´13

LADO B


1- Se você pensa (Classic radio) 4´13
2- Se você pensa (Classic house mix) 6´23

* Existe um outro remix chamado "DJ Memê Club mix" produzido pelo Dj Memê em 2002. Porém não temos as imagens do cd ou Lp promocional, apenas a um vídeo que circula pela internet trazendo o som (audio) do remix. Para ouvir, basta clicar aqui! Divirta-se!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cidade Negra - Sábado á noite (single remix promocional)

Capa

“Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite, bem no fundo, todo mundo quer zoar.... diz a letra da música Sábado á noite que compõem este single remix promocional da banda Cidade Negra com a participação especial do cantor Lulu Santos. E, prezado leitor, seguindo essa linha de pensamento, eu também esperava muito mais desse remix, entretanto minha ansiedade foi em vão. A música foi lançada no álbum Quanto mais curtido melhor em 1998 pela gravadora Sony. Os remixes deste single promocional, lançado no mesmo ano, beiram a obviedade e a mesmice. Para piorar, infelizmente a péssima distribuição do single fez com que a versão remix, mesmo sendo fraca, permanecesse desconhecida pelo público.

1- Sábado á noite (Original version)
Análise: O leitor já sabe que versão original não é remix, pois se trata da mesma versão apresentada no álbum do grupo.

2- Sábado á noite (Radio Fever)
Análise: A ideia da concepção do remix é interessante, entretanto poderia ser mais turbinado e frenético para a pista de dança. Como resultado os fãs deverão se contentar com um remix bonitinho e moderado ao estilo house. Produzido por Liminha e o DJ Memê.

3- Sábado á noite (Saturday Night Fever Mix)
Análise: Também produzido pelo DJ Memê e pelo produtor Liminha, os efeitos iniciais de sintetizador são ótimos e quando parece que a versão vai estourar na pista a melodia segue uma levada house óbvia como se fosse um balde de água fria que deixa a canção praticamente igual ao remix anterior. House moderado para felicidade do papai e da mamãe abraçando os filhinhos e fazendo passinho na sala de casa depois do jantar bem longe do club! Esse remix está mais para um happy sunday de domingo do que um hit digno de Saturday night fever! Sinto muito! É preciso se reciclar!!!
Encarte

4- Sábado á noite (Live Club Mix)
Análise: O quê que é isso?  Que remix é esse?  Funk? Respeitamos a criatividade do produtor Alex de Souza, mas lembramos que ninguém toca esse tipo de remix nos grandes clubes e danceterias de respeito no Brasil. Pelo amor de Deus! Em 1998 em plena efervescência eletrônica a pegada na pista de dança era outra! Esse remix quer provar o quê???? Não há tempo para ficar testando remixes!  Esse tipo de melodia tocava nos bailes da Black Music lá no início da década de 80. Nem a extinta casa noturna “The frenetic dancing days” no morro da Urca no Rio de Janeiro, tocou esse tipo de música!!!!! Querem fazer uma festa no sábado á noite, mas com esse remix é melhor ficar em casa doremindo! Nem o funk carioca é tão ruim e "xoxo" quanto essa versão. Provavelmente, nem o cantor Ed Motta - que tem o suingue natural da levada funk americana - faria uma versão tão simplória!

5- Sábado á noite (Extended)
Análise: Remix igual ao anterior. Sem comentários! Tinha todos os ingredientes para ser um delírio na pista, mas morreu na praia.  Quem sabe da próxima vez! Porém, o problema é que existe sempre essa história da próxima vez e essa próxima vez parece nunca chegar!!!! Triste fim de parte dos remixes brasileiros. Nadam, nadam e morrem na praia.... 







Até o momento não há informação de que este single tenha sido lançado em vinil. Com paciência  é possível encontrá-lo a venda em algumas lojas de discos e CDs usados pelo país.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ed Motta - Tem espaço na van (single remixes) promocional

single remixes
Alerta!!!! 
Muitas vezes é injusto fazer comparação da qualidade dos remixes brasileiros frente aos remixes internacionais. Aliás, com algumas exceções, os remixes produzidos pelos gringos estão vários anos luz na frente dos remixes produzidos no Brasil, por enquanto. Porém, é fundamental a galera saber que ser brasileiro não significa que todo mundo esteja condenado ao atraso musical!!! Tem muita gente preguiçosa que veste a carapuça de brasileiro pobre e utiliza essa “pobreza de espírito” como desculpa para fazer um péssimo trabalho! 

É importante ter consciência desse fato, porque se você pegar o single promocional de remixes da música Tem espaço na van do Ed Motta, você poderá torcer o nariz para algumas das versões remixadas pelos brasileiros, pela falta de entusiasmo e vibração.
A letra é interessante, porém dizem que a concepção melódica original não se enquadrou muito bem na história da música. Mas, o cd de remixes vale pela experiência. A edição deste single não consta capa e contém apenas as informações impressas no cd. Foi editado em 2003 pela gravadora Trama e a versão original da música pertence ao álbum Poptical lançado pelo cantor no mesmo ano. 

1 – Original Version
Análise: Você já sabe que “original version” não é um remix, mas a versão original igual a lançada no álbum.

2 – Linn Remix

Análise: Esse remix foi creditado por alguém cujo nome de identificação é “O time”. Não me perguntem porquê ou o quê isso significa! Não tenho culpa! Tá impresso nos créditos oficiais do cd!
A versão desse remix deveria ter sido a versão original, porém sabe-se que alguns artistas nacionais não gravam suas músicas de forma turbinada porque não possuem recursos financeiros suficientes para reproduzir essas canções ao vivo com toda a qualidade tecnológica que tenha sido gravada em estúdio.  E, também porque parte do povo brasileiro, pré-doutrinado a se contentar com migalhas, não gosta e não está acostumado com todo o aparato tecnológico que por exemplo,  os gringos da nova geração, utilizam nos shows internacionais! Então parte da galera brasileira se contenta com uma musiquinha e não com um musicão!  Talvez por esses dois motivos apresentados, a produção de Ed Motta tenha optado por gravar a versão original da música de forma simplezinha sem todo o aparato tecnológico que ela merece. Por isso que se entende que esse remix deveria ter sido, na verdade a versão original. Porque a melodia foi apenas incremetada e não remixada.

3 – Max Remix

Análise: Esse remix produzido por Max de Castro segue o estilo do próprio cantor. Utilizando conceitos musicais de suas influencias que vão desde o funk, soul e a  black music, o remix cai muito bem para ser ouvido naquele barzinho descolado que a galera se encontra antes ou depois do festerê! Essa versão se encaixa no conceito musical popularizado pelos lounges.

4 -  Memê Mix

Análise: É muito complicado avaliar uma remixagem porque existem remixes maravilhosos de musicas que não deram em nada. Mas em contrapartida, também existem remixes pobres que levaram a carreira do artista nas alturas. Vai entender!!! Essa versão produzida pelo Dj Memê tem nove minutos de duração. O arranjo inicial tem uma linha de baixo progressivo que se funde com uma levada dançante ao estilo “House”. Sem dúvida, é a versão destinada para a pista.

5 – Memê Club Mix

Análise: Engraçado, essa versão dançante mais parece o remix editado da versão anterior sem a levada de baixo inicial progressiva, sem os loops com o refrão principal da canção dizendo “Tem espaço na van” e com a metade do tempo. Isto é, 4:45min. As diferenças são poucas, mas o gênero da House music permanece.

6 – Silver remix

Análise: Essa versão segue o estilo funk-soul-black music com acompanhamento de loop eletrônico. Boa pedida para lounges e chill outs. Produzido por Silvera.

7 – Tiburceland remix

Análise: Respeito a criatividade e ousadia, mas o remix se chamar de “Tiburceland” ninguém merece! Imagine o locutor de radio dizendo: vamos ouvir agora o remix do Tibúr sei lá o quê! Qual é!? Enfim, tem gente que não aprende!
Lembre-se que é mais fácil mudar de nome do que a sociedade se acostumar ou evoluir! Se você não sabe, então preste atenção na regra da vida que nem a família e nem as escolas nos ensinam:
" É proibido utilizar em nomes próprios de pessoas, lugares, objetos ou coisas, palavras que possam ter um entendimento ambíguo, jocoso e engraçado. Isso se deve ao fato para não desviar a atenção das pessoas para o real sentido do objeto." 
- Mas no passado as pessoas faziam assim e ninguém dizia nada! 
O passado era parcialmente burro! Eram pessoas que não sabiam onde começava o inicio e terminava o fim! Eram pessoas carentes que dependiam do Estado, clamavam por justiça e rezavam pra Deus ajudar! Não havia discernimento no povo das palavras certas para serem utilizadas.  Era quase tudo aos trancos e barrancos!!! A Europa tem 2000 mil anos de história e desenvolvimento. O Brasil é um nenê de 510 anos!
Muitos querem fazer diferente e acabam estragando tudo! A filha de uma amiga minha se chama Morgara! Isso mesmo! Morgara! É uma menina linda que vai ficar a vida toda explicando que seu nome verdadeiro não é Morgana, mas sim, Morgara! Isso sem falar que Morgara lembra moranga que é uma espécie de abóbora. Imagine essa criança na escola! O bullying que o diga!
 A versão produzida por Carlos Carlomagno é muito boa. A começar pelo teclado fazendo linha de baixo seguindo a melodia musical. (ainda bem que alguém pensou nisso, para não deixar a canção crua e perdida no meio do batuque). Esse remix tem clima sofisticado, fazendo o estilo downtempo com ares de Black music e muito soul. Vale a pena ouvir em qualquer momento.

8 – Jair Oliveira Remix

Os riffs de guitarra wah wah abrem caminho para esse remix que traz influências do estilo musical chamado de 2 Step, também conhecido como UK garage. Produzido por Jair Oliveira, a melodia tem um ótimo balanço e uma batida quebrada que faz toda a diferença num set musical elegante. Sem dúvida é uma versão para um público mais exigente, visto que o gênero UK Garage não pegou muito no Brasil. 

9 – House mix

Produzido por Mad Zoo esse remix ao estilo house não tem muitas novidades ou sintetizadores adicionais. Também é direcionado para a pista de dança. Aliás, como é interessante ouvir remixes na versão house que não tenham sido produzidos pelo Dj Meme. Assim, o consumidor pode apreciar remixes feitos por outros produtores dentro do mesmo estilo, sem que fique aquela escravidão musical em torno de apenas um.

10 – M.P.C Remix

Até que enfim alguém fez alguma coisa diferente! Sim, caro leitor. Porque alguns remixes já são tão manjados pelo público que se limitam em um “tum-tis-tum”, apenas. Produzido por Dj Marcelinho, essa versão mantém o andamento melódico original, mas adicionou riffs de bateria de escola de samba. Também é possível perceber o sample de um timbre de teclado electro mixado junto com barulhos musicais que lembram o scratch de um DJ.  Pode não ser um remix dançante, mas é bem criativo.

11 – House Edit

Cadê a versão Club? Sim, caro leitor. Toda a vez que aparece a palavra “edit” na música, significa que se trata de uma versão editada ou uma versão menor para ser tocada no rádio. Então, a pergunta se faz necessária. Cadê a versão Club? Será que não teve mais espaço no CD? Enfim. Coisas do Brasil. Se não tem mais espaço no single, acho que a versão Club deve estar perdida na van. (risos) Quem sabe?! Talvez o dj e produtor Deep Lick saiba. Aliás, foi ele mesmo que produziu essa bela versão direcionada para aquecer o dancefloor.

12 – Parteum remix

Esta versão musical “um tanto discreta” conta com a produção e a participação de Fabio Luis também conhecido pelo nome artístico de rapper Parteum. O qual, poderia ter ousado um pouco mais na levada de rap e hip hop que acompanha a melodia. Porém, a gente entende.

13 – Franco Junior remix

Utilizando como base a música eletrônica, Franco Junior produziu esse remix bem ao estilo techno que o consagrou nas produções para o projeto “M4J” e para o projeto chamado “Lunatics”. Não se trata de um remix dançante porque nem toda a música techno possui empolgação para ser dançada.

Na imagem abaixo está a outra capa da versão promocional de rádio, também em cd single, que traz apenas duas faixas para a mesma música. Isto é a versão original e versão editada.

capa single promocional













contra capa













CD single simples














* Não foram localizadas informações a respeito da música ter sido lançada no formato de single vinil.  
** Existe uma versão remix não autorizada chamada de "Johnny remix " e está disponível  para downloading em alguns sites na internet. Esse remix segue o estilo funk carioca e não foi editado em nenhum dos cds oficiais. 
*** Ed Motta é um dos poucos artistas brasileiros que explica direitinho para o público e para os fãs sobre todos os singles e discos lançados em sua carreira. Veja discografia no site: www2.uol.com.br/edmotta