domingo, 6 de setembro de 2015

Lobão - Canos silenciosos remix + Esse mundo em que eu vivo remix (single promocional - Item de colecionador)

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Dose dupla na postagem de hoje ao apresentar tentativas de remixes, para duas músicas do cantor e compositor Lobão - numa época de ouro do poprock nacional nos anos 80. João Luiz Woerdenbag Filho, conhecido popularmente como Lobão, nasceu no Rio de janeiro em 1957. O artista sempre esteve envolvido com polêmicas ao longo de sua carreira, mas nem se compara com a verborragia  política, as quais o cantor está envolvido no tempo atual.

Em 1986 o artista lançou o disco chamado O rock errou. O álbum trouxe a ótima canção “Canos Silenciosos”, que além de fazer muito sucesso, ganhou um remix editado em single vinil 12” promocional, com remix produzido por Jose Roberto Verta  e o Dj Irai Campos. A canção possui melodia roqueira e o remix simplório manteve a estrutura original, com adição de partes instrumentais ou dubs, como queira chamar. Aliás, esse tipo de efeito musical foi uma característica bem típica, de alguns remixes brasileiros lançados naquela década.
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LADO A
1- canos silenciosos remix 4´36

LADO B
1- Canos silenciosos original 3´22

Mantendo o prestígio musical no cenário poprock brazuca, um outro disco do cantor Lobão foi lançado em 1987, com o nome de Vida Bandida. O álbum trouxe a canção “Esse mundo em que eu vivo”. Porém, mesmo que a música não tenha caído no gosto popular, ela também ganhou um remix editado em single vinil 12” promo. A canção possui melodia roqueira e o remix também manteve a estrutura original, com adição de partes instrumentais ou dubs, como queiram chamar. Só isso!
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LADO A/B iguais

1- Esse mundo em que eu vivo remix 3´37

* Os singles e os álbuns foram lançados pela gravadora BMG Ariola.

** Agradecimento especial ao Dj Jair Rocha, por ter fornecido as imagens dos discos para ilustrar a postagem.

*** Não há informação que os remixes tenham sidos editados em CD ou no formato digital.

sábado, 29 de agosto de 2015

DJ Club 7 - vários (Cd promocional)

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Hoje relembramos mais uma compilação com remixes nacionais escondidos. Trata-se da coletânea DJ CLUB 7, lançada pela gravadora WEA - Warner Music Brasil. A seleção musical foi distribuída promocionalmente em 1998 e apresenta diversos artistas internacionais e dois grupos brasileiros, Barão Vermelho e Titãs.
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Os outros artistas da coletânea não são prioridade do blog Brasilremixes. Por enquanto, não existe o registro oficial que afirme ou prove, que ambos os remixes das bandas brasileiras - que aparecem no Cd, tenham sido editados em singles promocionais individuais de cada artista. Porém, enquanto aguardamos mais informações a respeito do assunto, estamos mostrando o que está disponível no momento.

OS REMIXES

Os remixes são raros e muito cobiçados por colecionadores. A versão da música “Puro êxtase” do Barão Vermelho é bem interessante e foi produzida por Nino Carlo.  Mas, apesar da tecnologia disponível em 1998, o remix não fugiu da versão original e limitou-se a alguns efeitos eletrônicos. Para muitos Djs, a diferença entre a música original e o remix, é que o remix ficou mais longo, apenas. Vale pelo registro.

Quem se saiu melhor foi o remix da canção 
“Os cegos do castelo” da banda Titãs. A faixa foi remixada pelo Dj Cuca e ganhou uma camada de sintetizador bem melódica, que ressuscitou a canção das profundezas do marasmo,  tornando-a  um remix ideal para ser tocado em programas de rádio. Entretanto, na pista de dança a canção ficou limitada e nem se compara ao “delírio” dançante nas festas eletrônicas que agitavam a galera na época. Mas vale pela tentativa. As duas musicas são ótimas e quem sabe no futuro teremos novos remixes! Vamos aguardar....

O play list completo da coletânea registra as seguintes canções:

1 – Barão Vermelho – Puro Extase (Nino extended mix)

2 - Nek – Laura no c´é (Extended vocal version)
3 – Madonna – Frozen (Extended mix)
4 – Cornershop – Brimful of Asha (Norman Cook original Edit)
5 – Mr. President – You can dance (Cuti extended remix)
6 – Jocelyn Enriquez – Even It (JJ Flores mix)
7 – Tamia – Imagination (HH 12 inch vocal mix)
8 – Dive – Boogie (Extended)
9 – C-Block – Time is tickin´away (Extended mix)

10 – Titãs – Os cegos no Castelo (Cuca´s Pop Right Edit)

11 – Busta Rhymes – Dangerous (X-mix urban)
12 – Madanuf Feat. Kurtis Blow – The breaks (X-mix Edit)
13 – Tamia – Imagination
14 – Tamagotchi Music – Tamagotchi dance
CD

* A coletânea não foi lançada em vinil.

** A versão remix da música Os cegos do castelo aparece na compilação de forma “editada”. A equipe do blog  está procurando da versão completa!

domingo, 23 de agosto de 2015

Banda ZERØ – Quimeras remix (single promocional - item de colecionador)

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Produções musicais interessantes e bons ventos ainda sopravam a favor do pop rock brasileiro, no final dos anos 80. Neste período, a banda ZERØ lançou o disco chamado “Carne Humana”, pela gravadora EMI-Odeon. Estávamos em 1987, o álbum do grupo trazia os sucessos “A luta e o prazer” e “Quimeras”.Tanto quanto alguns artistas brasileiros, a banda ZERØ também utilizava referências musicais, que abraçavam o conceito melódico do Synth Pop ao Pop Rock New Wave. Como parte do trabalho promocional da banda, a canção “Quimeras” foi distribuída para algumas rádios e Djs no formato de single vinil 12”, com dois remixes (Wet mix e Dry mix).
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A versão original da música “Quimeras” registra um momento único, ao envolver muito bem os riffs de guitarra e os timbres de sintetizador com a harmonia vocal dos participantes. Ou seja, não existem excessos e toda a estrutura da canção se desenvolve na medida certa. Até o acompanhamento das backing vocals (Neila Cristi e Denise Blue) proporcionam um clima mais etéreo a melodia. É claro, a masterização e a costura musical entre a primeira e a segunda parte da canção se completam e possibilitam aos ouvintes, uma bela composição com inicio, meio e fim.

No que se refere aos remixes, infelizmente não há surpresas e também não há registro que tenham sido produzidos por Djs. As duas versões apresentadas no single vinil 12”, são simples e mantém as bases originais da canção. O remix é interessante para ser executado em programas de rádio, mas não funcionou na pista de dança.  Vale pelo registro. Quem sabe novos remixes no futuro!

LADO A

1 - Quimeras – (Wet mix) 4´35

LADO B

1 - Quimeras – (Dry mix) 4´45

*Até o momento, não há registro que os remixes tenham sido lançados em CD ou relançados no formato digital. 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Electronic Brazil: New Brazilian Bits, Grooves, Loops And Beats (vários – compilação digital)

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Quando a equipe do blog recebe o lançamento de uma música eletrônica nova, a gente se emociona! Ainda mais, quando a melodia é produzida por artistas brasileiros. Porém, entre a realidade e a expectativa, existe um longo caminho. Muitas vezes, esse caminho é tortuoso, amador e cheio de pedras. Se o músico seguir pelo mar, a escolha é pior ainda. Afinal, existem dezenas de artistas boiando em águas musicais que não conhecem tanto quanto deveriam e principalmente, nunca irão chegar a porto algum.  

A compilação chamada “Eletronic Brazil” é interessante, mas está condenada a morrer na praia por ter ficado na tentativa. Distribuído no formato digital pela Tractore, a coletânea foi lançada em 2015 e apresenta o trabalho de vários músicos sob os olhar dos beats eletrônicos – ou nem tanto! A aposta musical é compatível com a demanda do mercado. Porém, o conteúdo ficou bastante sofrível e o resultado decepciona.

É importante destacar, que a equipe do blog analisou a coletânea sob o ponto de vista da pista de dança.

A compilação registra as seguintes faixas:

01. Kaos - Fe Pinatti 4:04 
Análise: A faixa é dançante e bem masterizada. Porém está mais parecendo um pedaço de música do que uma canção inteira propriamente dita. Faltou início, meio e fim. Vale pelo registro.

02. Look (feat. M. Takara & Marcelo Cabral) - DJ Mako 2:54
Análise: Melodia para ser ouvida como trilha musical de filmes, novelas e peças de teatro. Bem longe da pista.
           
03. Metro (Mau Mau pegacao remix) - Rodrigo Pitta & DJ Mau Mau 7:49
Análise: Mesmo que na pista de dança a melodia não funcione, sem dúvida, é a melhor faixa do álbum. Boa canção para ser ouvida em programas de rádio.

04. A Culpa é do Dj! - Oui Madame 4:17
Análise: Conceito musical experimental pra ilustrar cenas de comédia no teatro. Fuja!

05. Teardrops - Stop Play Moon 3:50
Análise: Repetição de conceitos melódicos já vividos na década de 80, no antigo Madame Satã (templo underground paulista). Várias bandas internacionais já utilizaram a mesma estrutura musical.
           
06. Do Chao - Bodes & Elefantes 1:21
Análise: Apenas uma trilha. Passa!  
           
07. Meu Mundo numa Quadra - M. Takara 4:41
Análise: Canção para ser ouvida. A proposta é interessante, mas a criatividade musical ficou limitada. Muitos poderão chamar a melodia de enfadonha.

08. Mamãe Quero Ser Pop - Strobo 2:41
Análise: Boa trilha de comerciais publicitários ou filmes para adolescentes. Só isso!  
                       
09. Meu Bem Bem - Aricia Mess & Lucio K 4:12
Análise: O que é isso? Está mais para um arrasta pé do que música eletrônica!!!!!??
           
10. Só o Esquisitão Dança - Arthur Joly  3:51
Análise: Repetição de conceitos melódicos já vividos na década de 80, no antigo Madame Satã (templo underground paulista). A melodia não mostra nada. Fuja!
           
11. A Arte da Infelicidade Numero 3 - Hilton Raw 5:24
Análise: Parece trilha musical conceitual para teatro.
           
12. Umbabarauma - Jorge Ben Jor & Mano Brown 4:52
Análise: Boa canção para ser tocada em programas de rádio. A música tem a ginga característica do cantor Jorge Bem Jor. Mas está muito longe da pista de dança eletrônica. Não entendemos porque essa faixa foi colocada nessa compilação! Fora de foco.
           
13. Pop Song - Astronauta pinguim 4:00
Análise: Essa melodia cheira trilha musical experimental de teatro.
           
14. Procedimento 1 - Faça com que pareça um acidente - Bojo 6:13
Análise: Faça com que essa melodia desapareça daqui!
           
15. Another Level - Nativel 3:57
Análise: Até que enfim uma canção eletrônica com cara de música pop. Ótima pra ser tocada em programas de rádio, apenas.
           
16. Rizoma - Rebeca Matta e Orquestra Sônica 3:03
Análise: Outra canção com cara de trilha musical experimental de teatro.

Não! Eles não vão lançar essa coletânea em vinil! Nem precisamos comentar....

domingo, 9 de agosto de 2015

Pedro Mariano - Voz no ouvido remix (single promocional - item de colecionador)

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Na virada do milênio (2000) o cantor Pedro Mariano lançou o álbum chamado Voz no ouvido, pela gravadora TRAMA. Este trabalho rendeu ao artista o disco de ouro e originou um single promocional da canção, composta por Jairzinho Oliveira, que leva o mesmo nome do álbum.
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O single Voz no ouvido” foi distribuído de forma limitada e trouxe duas versões e um remix. A estrutura melódica da música original é suave e perfeita para servir de trilha sonora romântica no jantar, no encontro de namorados ou para ilustrar programas de rádio, direcionados ao público de gosto musical sofisticado e contemporâneo.
Pedro Mariano / Imagem reprodução

Pedro Mariano nasceu em São Paulo e é filho da cantora Elis Regina e do pianista Pedro Camargo Mariano. Sua estreia musical ocorreu em 1995, mas o sucesso comercial foi alcançado a partir de 2000. A proposta do remix é simples e não possui autoria. Digamos, que o remix manteve a base original da música, com a adição de pequenos efeitos eletrônicos para proporcionar uma atmosfera melódica mais bonita.
Encarte 

Este single possui as seguintes faixas:

1- Voz no ouvido – Versão rádio 3´08
2- Voz no ouvido – Remix urbano 4´32
3- Voz no ouvido – Versão original 5´41
CD

* Não há informação que o single tenha sido editado em vinil 12”.

** Para mais informações sobre a carreia e o trabalho do cantor acesse: http://www.pedromariano.com/

*** O agradecimento especial vai para Alexandre de Andrade, que gentilmente forneceu as imagens do single para ilustra a postagem

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

E- Colcci tronic Vol. 03 - The Brazilian Electronic Music (compilação vários)

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Em 2006 a loja de roupas e acessórios Colcci, lançou a terceira edição da ótima coletânea Colcci E.Tronic - The Brazilian Electronic Music, que foi produzida pela agência de DJs SmartBiz.

Com seleção musical e mixagem feita pelo Dj Mimi, a compilação apresenta dez faixas de vários artistas brasileiros, que trabalhavam com o estilo eletrônico naquele período. Entre vários conceitos musicais, a produção do Cd investiu na estética dançante do House, Progressive House, Tribal House, Garage entre outras referências, que agitam as pistas de dança e que fazem parte do festerê.
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A equipe do blog não observou características brasileiras na sonoridade eletrônica apresentada pela compilação. Porém, ao ouvir a coletânea, o público poderá ser surpreendido pela qualidade e pela vibração das musicas. Tanto quanto nas edições anteriores, as canções apresentadas no 3º volume Colcci tronic, também garantiram a festa da galera do início ao fim. A proposta trouxe uma combinação sonora com muito groove, muito dance e toda a ginga eletrônica ao qual o povo tem direito. Aperte o play e se jogue na pista pra relembrar! Recomendamos!

A compilação registra as seguintes canções:

01 - Soul 4 Liquid feat. Lady X - Liquid Afair  5´14
02 - Drumbeaters - Bring it Down  6´41
03 - Jonas Rocha & Tata - Vamu Lá  5´42
04 - Jonas Rocha & Felipe Sá - In the Hood  3´57
05 - Waterfront House - Going in a Highway  5´26
06 - Lee Reis Boghos ­ Running  5´26
07 - Mimi e Cris Vilarinho - Dress Undress Remix  5´56
08 - Quadrini - Li Miracoli  3´27
09 - Model - Bem Melhor  5´25
10 - Sandro Double S ­ - Housemaker  5´12

CD

* Até o momento não há registro que a compilação tenha sido lançada em vinil.

** O CD promocional foi distribuído em lojas da grife Colcci em todo o Brasil.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pato Fu - Depois remix (Single promocional)

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A banda Pato Fu, foi criada por Fernanda Takai, John Ulhoa, Ricardo Koctus, Glauco e Lulu Camargo, em 1992 na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A crítica classifica a sonoridade do grupo de rock alternativo, mas não significa que a banda seja escrava de um conceito musical único. Mesmo de forma superficial, nos anos noventa houve diversos trabalhos roqueiros em varias culturas no mundo, que também beberam da fonte musical eletrônica. Entre vários motivos, a nova sonoridade (até então mal explorada e compreendida por artistas brasileiros) tinha o objetivo de proporcionar um pouco de contemporaneidade ao trabalho musical tupiniquim. Naquela época, o rock´n´roll já não era mais tão popular quanto foi na década anterior. Pesquisadores afirmam que tanto as bandas quanto parte do público consumidor, estavam saturados com a repetição de conceitos musicais. Portanto, a década de 90 também foi um momento em que as pessoas procuraram algo novo ou alguma coisa diferente.
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Alguns anos se passaram e em 1999 a banda Pato Fú lançou o álbum chamado “Isopor”, pela gravadora BMG. Para divulgar a proposta grupo, também foi distribuído o Cd single promocional da canção “Depois”. A versão original tinha uma composição poprock e foi bem recebida pelos fãs e até ganhou um remix, para agitar os programas de rádio voltados ao público dance. Porém, a estrutura do remix era muito simples e não teve a mesma graça nos clubes, tanto quanto o sucesso obtido no rádio. A remixagem não possui créditos. Aliás, não é novidade para a equipe do blog. Ou seja, na música brasileira existem bons produtores, mas não significa que eles frequentem os clubes para saber o que a galera esta dançando. Então existem alguns remixes nacionais, que por vergonha ou medo da reação do público, não foram creditados para não “queimar o filme” do produtor.
Pato Fu / Imagem reprodução

Dessa forma, muitos remixes “made in Brazil” valeram pela tentativa, mas não fizeram muita diferença no resultado final. A versão remix da canção “Depois” apresenta a mesma base da música original, com uma pequena passagem melódica, que poderá lembrar os riffs de teclado da canção “Da,Dá,Dá” dos alemães da banda Trio, que foi sucesso lá em 1982.  Só isso!

Este single possui as seguintes versões:

1 – Depois – Versão original – 4´27
2 – Depois – Versão remix – 5´55

CD

* Não há informação que o single promocional tenha sido editado no formato de vinil 12”.

** A canção “Made in Japan” também faz parte do álbum “Isopor”, mas o single remix será postado pelo blog em breve. 

*** Até o momento, não há registro que o remix tenha sido lançado comercialmente.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

@bril music promo dance vários (Compilação promocional - item de colecionador)

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Quando não existem ou quando os singles promocionais individuais não alcançam uma boa distribuição logística, entra em cena as compilações promocionais. Elas são utilizadas como se fossem uma espécie de mostruário musical de canções, que servem para divulgar o trabalho dos artistas que fazem parte do cast da gravadora.

Para ilustrar a postagem de hoje, apresentamos a compilação www.dance.com@bril.music, lançada em 2000 pela Abril Music. Nessa coletânea observamos um total de sete canções de vários artistas nacionais e internacionais. Como o objetivo do blog está voltado para a cena dance brasileira, logo, vamos nos ater aos artistas nacionais.
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Recém-estabelecida no mercado, a gravadora Abrilmusic estava em lua de mel com o Brasil. Tanto quanto a maioria das outras majors, o início das atividades marcou vários investimentos musicais em diversas áreas. A coletânea www.dance.com@bril.music apresentava um nicho musical voltado para a dance music. Entre os artistas brasileiros contemplados na compilação estão canções remixadas do cantor Maurício Manieri, Hannah Lima e Márcia Freire. De forma geral não há surpresas nos remixes, que seguem a linha pop comercial voltada para agitar programas de rádio, apenas. Nos clubes e nas festas a realidade dançante era outra. Porém, os remixes valem pelo registro e quem sabe no futuro novas versões mais empolgantes sejam criadas para agitar a galera no dancefloor.

A coletânea registra as seguintes musicas:

1 - Hanna Limah – Demorô (Remix) 4´00
2 - The Mickey D. Connection – American Pie (dance mix)
3 - U.N.I.T.Y. – I Don´t know
4 - Maurício Manieri– Pensando em você (Mambo Pinda Mix) 4´36
5 - Jennifer Paige – Chush (David Morales radio Alt intro)
6 - Ciuciurillo – Tarantella
7 - Márcia Freire – Esta chovendo homem (Memê´s radio club Mix) 4´29
CD 

* Não há informação se a coletânea tenha sido editada em vinil.

** Agradecimento especial ao Dj André Borges por ter fornecido as imagens do Cd.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Silvia Patricia - Mil pedaços e...crac! remix (single promocional - Item de colecionador)

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Na década de 90 a canção “Mil pedaços e... crac!” da cantora Silvia Patrícia, fez grande sucesso nas rádios AM e FM no Brasil inteiro. A melodia pop, que também possui um refrão da música “Can Take my eyes of you...”,  acabou ganhando um remix, que foi lançado em single vinil promocional pela gravadora Warner/WEA, em 1991. Mesmo que os produtores tenham se preocupado em ampliar as oportunidades musicais da cantora, ao investir no conceito de remix, o resultado final passou quase despercebido.
Silvia Patricia / Reprodução

Na análise feita pela equipe do blog, não houve consenso de opinião na proposta apresentada pelo remix da canção. Enquanto alguns djs ignoraram o trabalho, outros tiveram uma postura mais diplomática e compreenderam, que o conceito utilizado pelo produtor GPA, contemplava uma versão simples e levemente dançante, apenas.
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O remix possui o sample da canção “I like you” do Culture Beat, que havia sido lançada em 1990. Muitos Djs não tocaram a canção Mil pedaços e crac nos clubes e nas festas, pelo fato do remix não ser tão empolgante para o público. Porém, lembramos que não há nada que impeça a realização de um novo remix no futuro. Vale ficar na torcida!

LADO A
1- Mil pedaços e... crac! – Versão original 4´25

LADO B

1- Mil pedaços e... crac! – Versão remix 4´57

* Não há informação que o single tenha sido editado em CD.
** A versão original está no álbum “Curvas e retas” lançado pela cantora em 1991. 

sábado, 11 de julho de 2015

BRASIL eletrônico - vários (single promocional)

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No final de década de 90 e início do século 20, os timbres eletrônicos chamavam a atenção das pessoas envolvidas e antenadas com a cena musical mundial. Em parte do Brasil não foi diferente. Aliás, apenas “em parte”, porque o interior do país permanecia longe dos acontecimentos mundiais e nem sabia exatamente, o que significavam as musicas que tocavam nas emissoras de rádio ou as canções que agitavam o povo nos clubes, enfim...
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Hoje apresentamos o CD single promocional Brasileletrônico, que foi distribuído em 2001, na edição número 4 da revista ÚNICA, em parceria com a gravadora TRAMA.  Neste trabalho foram incluídas quatro canções dos artistas, OTTO, M4J, XRS Land e Drumagick, que faziam parte do elenco musical da gravadora naquela época.  As faixas que compõem o single foram escolhidas pelo jornalista Marcelo Ferla, com projeto gráfico assinado por Walkyria Garotti.

Entre vários conceitos musicais eletrônicos disponíveis no mercado, o single promocional contempla algumas musicas de artistas que desenvolviam uma sonoridade voltada para os beats sintéticos, que estavam em evidência. O estilo melódico do Drum´n´bass tomou conta do gosto popular e acabou se espalhando em vários cantos do Brasil. Mesmo sendo tratado com "certa indiferença" no país, o Techno marcou presença e fez história na cena musical tupiniquim. Aliás, ambos os gêneros (Drum´n´bass e Techno) continuam se misturando e se desenvolvendo junto a musicalidade brasileira. Na MPB também haviam artistas que beberam da fonte musical eletrônica. Como é o caso do cantor e compositor OTTO e o remix da canção “Distraída pra morte”, produzido por Max de Castro. Algumas faixas do single promo, já foram postadas pelo blog, com exceção de XRS Land, que em breve irá aparecer por aqui.

O single possui as seguintes canções:

1- XRS Land - Bom dia (original)
2- M4J -  Paulicéia (original)
3- Drumagick -  Aí maluco (remix)
4- OTTO - Distraída pra morte (remix Max de Castro)

CD

* Este single promocional não foi lançado em vinil.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Jota Quest - Waiting for you remixes (single digital)

Capa do single virtual

Voando para o tempo presente, chegamos em 2014 com o belo single de remixes para a canção Waiting for you da banda Jota Quest. Isso mesmo! A equipe do blog irá chamar de “single” e não de “Extended Play – EP”, como o departamento de marketing da gravadora da banda escolheu para divulgar os remixes da música.

A equipe do blog entende que ninguém no mercado musical utiliza a definição de “Extended play – EP” para condicionar remixes. Extended Play serve para definir “mini-álbum” ou mini-LP de canções. Falou em remix ou pensou em remix, todo mundo chama de “Single” ou “Maxi single”. O objetivo é justamente para não confundir com EP, que apresenta diferentes canções e não “diferentes versões” ou remixes!!

No mercado musical nacional e internacional ninguém diz: “Comprei o novo EP de remixes do fulano de tal”. O mercado, os vendedores, os fãs e os próprios artistas dizem: “Comprei o novo “single” de remixes de fulano de tal.” 

Até o momento, o single com remixes da canção Waiting for you, não foi disponibilizado em CD ou em vinil. As versões remixadas existem apenas no formato digital e estão sendo comercializadas em sites de vendas de arquivos musicais.

OS REMIXES…
Jota Quest / imagem reprodução

Já falamos em outras postagens, que a sonoridade do Jota Quest está entre as bandas mais bem sucedidas no mercado brasileiro no momento atual. Embora o grupo tenha preferência pelo poprock juvenil e adulto, vale lembrar que o mundo não gira exclusivamente ao redor de um único estilo. Por essa razão, dadas às proporções, o Jota Quest consegue se sair muito bem em vários nichos musicais, que passam pelo Pop, Rock, Poprock, MPB, Hip-Hop, Downtempo, Dance, Techno, Disco, Funky, Black, entre outras conexões melódicas, com a ajuda - é claro – de bons produtores e bons Djs.

O single virtual contempla várias opções de remixes, para satisfazer diversos modelos de público, espalhados em diferentes festas pelo Brasil.

Ops! O discurso do remix já mudou!!??

- Exato!

Antes os djs faziam um único remix para o Brasil inteiro. Mas aos poucos as pessoas começaram a perceber, que não existe unidade musical no país. Logo, dependendo do conhecimento e do interesse de cada região, alguns remixes acabam fazendo mais sucesso que outros. Por esse motivo e para valorizar a remixagem feita por vários djs, o single registra uma lista de versões diferentes pra todo mundo ficar feliz!  Ou quase isso!

O single virtual apresenta os seguintes remixes:

1 - Waiting For You (Party On) 2´25
Análise: Versão pop contemporânea igual a versão original do álbum.

2 - Waiting For You (Shine On, Shine On) 3´38
Análise: Versão cremosa cheia de dengos para seduzir namorados numa linda noite de luar. A estrutura melódica embalada por voz e violão é a trilha perfeita para casais românticos.

3 - Waiting For You (Ready2Go, Marc Ruzz & Giovany Ribeiro Remix) 3´12
Análise: Remix bacana pra quem gosta de EDM made in Dj David Ghetta!

4 - Waiting For You (Pic Schmitz Club Remix) 3´01
Análise: Ótimo remix pop para programas de rádio, porém ficou muito curto para a pista de dança. Cadê a versão longa?????

5 - Waiting For You (Morgana & Thascya Remix) 3´23
Análise: Esse remix possui influências eletrônicas Davidghettanas…..(Davi Ghetta), muito bom para programas de rádio e muito curto para as pistas.

6 - Waiting For You (Leo Z & Guz Zanotto Remix) 7´01
Análise: Chegamos ao melhor remix do single. A versão produzida por Léo Z e Guz Zanotto apresenta uma das linhas melódicas da EDM comercial, que mais está fazendo sucesso no momento. Mas atenção, os djs devem ter cuidado para tocar esse remix porque ele não combina com qualquer festa e qualquer tipo de público.

7 - Waiting For You (Babey Drew Dub Club Remix) 4´13
Análise: Produzido pelo Dj americano Babey Drew, a construção melódica do remix deve ser encarada de forma diferente. Por esse motivo sugerimos ouvir a faixa separada das outras. Se o remix for ouvido junto com os outros remixes da canção, haverá comparações e a galera vai torcer o nariz. A versão é interessante porque ela foge do padrão dance comercial tradicional e não funciona em qualquer tipo de festa ou para qualquer tipo de programa de rádio. O remix é ideal pra quem está cansado da mesmice e procura uma sonoridade diferente para causar.

8 - Waiting For You (Bleeping Sauce Hyperpower Remix) 4´45
Análise: Temos aqui um remix nervoso com atmosfera rocker, nuances de Dub Step e uma pegada quase Broken Beats, mas não é indicado para a pista de dança comercial. A versão produzida por Bleeping Sauce utiliza uma linha de baixo perigosa, com tempero ideal para filmes de ação à la James Bond! Vale a pena curtir sem preconceitos musicais!

9 - Waiting For You (Mister Jam & Gabiru Radio Remix) 3´49
Análise: Festa garantida com esse remix bem pop comercial para programas de rádio, mas ficou curto para o dancefloor. 

* A versão original da canção Waiting for you foi lançada pela banda no álbum Funky funky boom boom, em 2013 pela gravadora Sony.

** Lembramos que alguns artistas preferem chamar o "EP" de "mini-álbum" para dar um significado maior ao seu trabalho em vez de ser classificado apenas como mais um complemento em sua discografia. Entretanto, a equipe do blog escolheu chamar de single, por ser uma expressão mais popular e facilmente compreendida por aqueles que trabalham na cena musical. 

*** Todos os remixes podem ser ouvidos clicando aqui!